As
Forças Armadas são o braço armado da nação, por ela constituídas com a
missão de protegê-la interna e externamente. A nação nelas confia, pois
crê, piamente, que seus soldados são preparados para guardá-la de
eventuais inimigos externos e, algumas vezes, de grupos internos hostis à
liberdade, à democracia, à coesão e à paz social. A nação nunca se
sentiu ameaçada pelos seus soldados, embora algumas mentes radicais e
ideológicas assim tentem convencê-la.
Ora, a carreira das armas se traduz em serviço ao Estado, cumprindo o
arcabouço legal que rege a profissão. Porém, acima desse nobre serviço,
existe uma intangível servidão do soldado à nação, esta sim detentora
primária de sua lealdade, acima de tudo e de todos, aí incluídas
pessoas, organizações, partidos e grupos de qualquer natureza.
O militar faz um juramento quando ingressa no Exército e eu destaco o trecho que diz: “--- dedicar-me inteiramente ao serviço da Pátria ---". O juramento não tem tempo de duração. Portanto, na reserva ou reformado, o militar continua servindo ao cultuar e propagar os valores que fazem da servidão militar a grandeza da missão do soldado. A ela continuamos vibrantemente algemados, cientes de que o nosso compromisso nunca foi entre nós e pessoas ou entidades de qualquer natureza, mas sim entre nós e a Pátria.
A Verdade Sufocada - Transcrito em 05 janeiro 2020
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