O presidente Jair Bolsonaro
classificou como “tentativas rasteiras de tumultuar a República” as
interpretações sobre ele ter compartilhado um vídeo de apoio aos atos do
dia 15 de março a favor do governo e contra o Congresso Nacional. De
acordo com Bolsonaro, as mensagens enviadas a seus contatos no WhatsApp
são “de cunho pessoal”. Na postagem, Bolsonaro não admitiu nem negou ter
compartilhado o vídeo.
Na terça-feira 25, o presidente Jair Bolsonaro divulgou dois vídeos convocando seus apoiadores para as manifestações de apoio ao seu governo. Em um deles, ele é classificado como “cristão, patriota, capaz, justo e incorruptível”. “Por que esperar pelo futuro se não tomarmos de volta o nosso Brasil?”, diz a abertura do vídeo.
A atitude do mandatário foi criticada por ex-presidentes, governadores, congressistas e lideranças políticas. “Devemos repudiar com veemência qualquer ato que desrespeite as instituições e os pilares democráticos do país”, escreveu o governador de São Paulo, João Doria (PSDB). “O Brasil lutou muito para resgatar sua democracia”, afirmou o tucano.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou o ato como “mais um gesto autoritário de quem agride a liberdade e os direitos todos os dias”. “É urgente que o Congresso Nacional, as instituições e a sociedade se posicionem diante de mais esse ataque para defender a democracia”, posicionou-se pelo Twitter. O também ex-presidente Fernando Henrique Cardoso seguiu o mesmo tom. “Estamos com uma crise institucional de consequências gravíssimas. Calar seria concordar”, tuitou. [o multicondenado Lula será mais espero se ocupar seu tempo calculando quantos dias equivalem a 1/6 das penas as quais foi, e continuará sendo, condenado;
FHC precisa entender que seu tempo já passou e agora o melhor que faz é nos poupar com seu falatório;
Ciro Gomes precisa providenciar uma carteira de habilitação que permita o estrupício do seu irmão Cid, operar retroescavadeira.]
Já o ex-ministro Ciro Gomes qualificou a disseminação da mensagem de criminosa. “Se o próprio presidente da República convoca manifestações contra o Congresso e o STF, não resta dúvida de que todos aqueles que prezam pela democracia devem reagir”, escreveu ele.
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