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sábado, 22 de fevereiro de 2020

Drama das baianas sem saia no Império Serrano marca a primeira noite da Série A

O Globo

Críticas políticas também foram destaque na Sapucaí, que teve boneco de palhaço gigante vestido com faixa presidencial

Drama do Império Serrano e críticas políticas marcam defiles do primeiro dia da Série A
Ala das Baianas do Império Serrano não teve a fantasia completa, faltando as tradicionais saias Foto: Diego Martins Mendes / Agência O Globo
Ala das Baianas do Império Serrano não teve a fantasia completa, faltando as tradicionais saias Foto: Diego Martins Mendes / Agência O Globo
A costureira Dalva Reis atravessou a Marquês de Sapucaí na primeira noite dos desfiles da Série A aos prantos. As lágrimas alternavam a emoção de estar por mais um ano no Sambódromo e a revolta por não estar com a fantasia completa. As baianas do Império Serrano desfilaram sem as tradicionais saias, apenas com a parte superior da fantasia. Na bateria, ritmistas estavam sem os cocares que davam acabamento ao figurino.   Estou sentindo uma decepção grande, e uma sensação de impotência. Nós entramos mais como uma forma de protesto, para não deixar a escola na mão. Foi uma falta de planejamento — lamentou Dalva, que há quatro anos desfila na ala das baianas da agremiação.

O drama do Império Serrano, no entanto, não ficou restrito à pista da Sapucaí. Na dispersão, ao descer do carro abre-alas, a presidente, Vera Lúcia Corrêa, foi abordada por uma componente revoltada com os problemas da escola e, após o tumulto, deixou o local às pressas antes de o cronômetro marcar o encerramento da apresentação. Ela não cumprimentou a comunidade, não deu explicações às baianas e também não quis falar com a imprensa.  Não vou falar. Não tem o que dizer — afirmou Vera, que se limitou a confirmar que não permanecerá à frente do Império. — Temos eleições em maio e não vou ser candidata.

Quinta escola a desfilar, a Acadêmicos do Cubango também enfrentou problemas ao atravessar a Sapucaí. Um dos carros alegóricos desacoplou em frente à primeira cabine de jurados, o que fez um buraco se formar na evolução da escola. Em seguida, o carro que vinha logo atrás quebrou.  Antes do início dos desfiles, representantes da Liga das Escolas de Samba do Rio (Lierj) protestaram contra o governador Wilson Witzel por meio de uma faixa, afirmando que a Série A “sofre pela falta de apoio do poder público”. Segundo a direção da liga, as escolas estão “agonizando”. — Quem decidiu fazer esse protesto foram todas as escolas da Série A. Todo mundo tem apoio, menos a Série A. Somos um patinho feio — desabafou o presidente da Lierj, Wallace Palhares.

Em O Globo, MATÉRIA COMPLETA


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