A Federação Única dos Petroleiros (FUP) e as direções
de centrais sindicais aprovaram em reunião na noite de quarta-feira 19 o
indicativo para a suspensão da greve na Petrobras. A decisão busca cumprir a exigência para a abertura de negociações
com a empresa. As conversas serão mediadas pelo Tribunal Superior do
Trabalho (TST) e o primeiro encontro está marcado para sexta-feira 21,
em Brasília.
Em nota, a federação elogiou os grevistas e afirmou que a mobilização “garantiu” a suspensão das demissões em uma subsidiária da Petrobras no Paraná – determinada na terça-feira pela Justiça – e a abertura das negociações. “Conseguimos um canal de negociação que só foi possível por conta da força da greve”, diz Deyvid Bacelar, diretor da FUP.
O comunicado da federação diz ainda que “o momento é de acumular forças para buscar o atendimento da pauta de reivindicações”. A FUP frisa que a interrupção da greve é “provisória” e que a paralisação será retomada caso não haja avanço nas conversas.
A categoria protesta contra demissões, contra a privatização de ativos da Petrobras e contra a política de preços dos combustíveis da estatal. [nenhum dos assuntos diz respeito à FUP - as demissões são de terceirizados, a privatização é conveniente e lucrativa para a Petrobras e a política de preços dos combustíveis não é competência de Sindicato.] Os trabalhadores também afirmam que a companhia descumpre acordo coletivo de trabalho. De acordo com a estatal, todos os compromissos assumidos na negociação do Acordo Coletivo de Trabalho 2019-2020 vêm sendo cumpridos por parte da empresa.
VEJA - Economia
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