Presidente diz que o acerto firmado entre a rede social e o TSE para combater a desinformação "não será cumprido". Ele volta a criticar os ministros da Corte eleitoral e aponta censura nas medidas
Na quinta-feira, o WhatsApp anunciou outra medida para combater fake news. A partir da próxima segunda-feira, o reencaminhamento de mensagens será limitado a um destinatário ou grupo por vez. A providência será implementada em todo o mundo.
A motociata de ontem partiu da capital paulista para a cidade de Americana, onde foi montado um palanque para o presidente discursar — o ato teve transmissão na conta dele no Facebook. O chefe do Executivo estava acompanhado do ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio Freitas, que deixou a pasta para disputar o governo de São Paulo.
No discurso, Bolsonaro disse ser "obrigado" a jogar dentro das "quatro linhas da Constituição" e classificou o acordo firmado pelo TSE de censura. "Cerceamento, censura, discriminação... Isso não existe. Ninguém tira o direito de vocês", enfatizou.
Ele ressaltou que ocupa o cargo de presidente da República por "uma missão de Deus" e direcionou críticas ao PT e às ideologias de esquerda, classificadas por ele como "nefastas". Bolsonaro ainda atacou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seu principal adversário na disputa pelo Planalto. "Imaginem se, em meu lugar, só imaginem, se no meu lugar estivesse ocupando a minha cadeira um ladrão petista. Onde estaria este nosso Brasil?", criticou. Os participantes reagiram com gritos de "Lula, ladrão, seu lugar é na prisão".
Política - Correio Braziliense
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