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segunda-feira, 3 de julho de 2023

A Justiça daltônica - Gazeta do Povo

Vozes - Flavio Quintela

Ação afirmativa

Manifestantes contrários às políticas de cotas raciais diante da Suprema Corte norte-americana, em 29 de junho de 2023.| Foto: Shawn Thew/EFE/EPA

A Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu, na última quinta-feira, que faculdades e universidades não podem mais levar a raça em consideração como critério de admissão, invalidando os programas de admissão de Harvard e de Universidade da Carolina do Norte (UNC) e criando jurisprudência para qualquer caso semelhante no país.

A decisão, que foi aprovada por seis votos a três no caso da UNC e por seis votos a dois no caso de Harvard, reverte precedentes sustentados ao longo dos anos por maiorias estreitas da Suprema Corte, maiorias estas que incluíam juízes nomeados por presidentes republicanos. Ela acaba com a capacidade de faculdades e universidades – públicas e privadas – de considerar a raça como um dos fatores para decidir quais dos candidatos qualificados devem ser admitidos.

O presidente do tribunal, John Roberts, escreveu a opinião da maioria conservadora, dizendo que os programas de admissão de Harvard e da UNC violaram a Cláusula de Proteção da Igualdade porque falharam em oferecer critérios “mensuráveis” para justificar o uso da raça. Ele chegou a usar a expressão “faculdades e universidades do país devem usar critérios daltônicos nas admissões”, e disse que os programas atuais se baseiam em estereótipos raciais e que não têm um objetivo específico.

    Com esse novo desdobramento legal, todo o sistema de cotas dos Estados Unidos passa a ser alvo de processos legais, não somente em escolas e universidades, mas, principalmente, em empresas e órgãos públicos.  “Muitas universidades, por muito tempo, concluíram erroneamente que o fundamento da identidade de um indivíduo não são os desafios superados, as habilidades construídas ou as lições aprendidas, mas a cor de sua pele”, escreveu ele. “Nossa história constitucional não tolera essa escolha.” Por fim, Roberts citou a decisão do tribunal de 2003 que reafirmou a constitucionalidade dos programas de ação afirmativa, mas deu destaque para o voto da juíza Sandra Day O’Connor, que na época escreveu que a decisão deveria ter um fim em algum momento futuro. “Essa hora chegou”, disse Roberts.

O juiz Clarence Thomas, o segundo negro na história nomeado para a Suprema Corte, reiterou sua visão de longa data de que a ação afirmativa impõe um estigma às minorias. “Embora esteja dolorosamente ciente das devastações sociais e econômicas que se abateram sobre minha raça e sobre todos os que sofrem discriminação, mantenho nossa esperança duradoura de que este país viva de acordo com seus princípios de que todos os homens são criados iguais, são cidadãos iguais, e devem ser tratados igualmente perante a lei.

Foram dois os casos judiciais que chegaram à Suprema Corte e terminaram por levar à decisão de quinta-feira.  
Ambos envolveram instituições de elite: 
- a Universidade da Carolina do Norte, universidade pública mais antiga do país, e,
-  Harvard, a universidade privada mais antiga do país. 
Os casos foram iniciados por Edward Blum, um estrategista conservador que vem lutando há muito tempo contra as políticas de ação afirmativa baseadas em raça e etnia. Blum comanda a Students for Fair Admissions, uma organização que trabalha no campo legal contra casos de estudantes que são preteridos por sua cor de pele.
 
A UNC não admitia alunos de graduação negros até 1955, quando foi obrigada a fazê-lo pelos tribunais federais. Harvard, por outro lado, tornou-se o modelo para programas de ação afirmativa em 1978, quando a Suprema Corte citou a consideração de raça como algo semelhante a outras características analisadas pela universidade para garantir um corpo discente diversificado. 
Na época, o tribunal disse que a raça poderia ser um dos muitos fatores que a escola considerava, assim como outras características como ter sido ou não criado em uma fazenda, eventuais conquistas especiais em campos como ciência e atletismo, ou ser filho ou filha de alguém que estudou em Harvard. 
Esse sistema, reafirmado duas vezes pela Suprema Corte, permaneceu em vigor não apenas em Harvard, mas na maioria das instituições de ensino superior nos Estados Unidos. Até quinta-feira. [A Suprema Corte norte-ammericana tem tomado decisões acertadas e procurado mostrar que na prática se TODOS SÃO IGUAIS, qual a razão de uma determinada categoria ser favorecida em detrimentos das demais? 
Outra decisão acertada foi o aumento das restrições ao aborto, que esperamos se tornem mais severas e eficiente impedindo que SERES HUMANOS, INOCENTES e INDEFESOS, sejam COVARDEMENTE ASSASSINADOS na barriga da própria mãe, que tem o DEVER MAIOR de protegê-los.
Em nossa opinião, é uma oportunidade para que o STF mude seu pensar e acabe de vez com as cotas raciais e outras - já que o Congresso Nacional, por covardia, se omite - e assim torne válido na íntegra o principio constitucional de que '... todos são iguais perante a lei... ' e impeça a violação covarde do DIREITO À VIDA e tendo como vítima os totalmente fracos e indefesos, que são vítimas inocentes das que tem o DEVER de protegê-los.]

A maioria do tribunal máximo americano deixou claro que concorda com a Students For Fair Admissions, que processou Harvard e a UNC alegando, entre outras coisas, que as escolas discriminaram estudantes asiático-americanos que tinham desempenho e notas mais altas que qualquer outro grupo racial (incluindo brancos) e que compunham, em Harvard, por exemplo, 29% da turma ingressante no ano passado. A SFFA afirmou que o número deveria ser maior, ainda que os asiáticos representem apenas 7,2% da população dos Estados Unidos.

Com esse novo desdobramento legal, todo o sistema de cotas dos Estados Unidos passa a ser alvo de processos legais, não somente em escolas e universidades, mas, principalmente, em empresas e órgãos públicos. É certamente um golpe duro nas ideologias de esquerda que visam dividir a sociedade e perpetuar o racismo em todas as suas formas.

Conteúdo editado por: Marcio Antonio Campos

Flavio Quintela, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 

quinta-feira, 29 de junho de 2023

Cor da pele e etnia não podem ser critérios para entrada em universidade, decide Suprema Corte dos EUA - O Globo

A Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu, nesta quinta-feira, que os programas de admissão com base na raça e etnia da Universidade de Harvard e da Universidade da Carolina do Norte são inconstitucionais, restringindo a ação afirmativa em faculdades e universidades de todo o país — uma política que há muito é um pilar do ensino superior, e em mais uma decisão histórica um ano após o revés no direito constitucional ao aborto. A decisão pode significar menos estudantes negros e hispânicos nas melhores universidades do país e forçar centenas de escolas a reformular suas políticas de admissão.[perguntar não ofende: se a Constituição da República Federativa do Brasil diz em seu artigo 5º,  com todas as letras,de forma clara e inequívoca  que "Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,..." como pode uma lei, portanto, inferior à  Constituição, estabelecer o contrário?
Portanto, em nossa opinião, no Brasil devem ser seguidos os preceitos constitucionais, que sempre devem prevalecer sobre as leis.]

A Corte — dominada por uma maioria conservadora de 6 a 3, incluindo três juízes nomeados pelo ex-presidente Donald Trump — determinou que os procedimentos de admissão com base na cor da pele, ou na origem étnica dos candidatos, são inconstitucionais, rejeitando os argumentos das universidades de que seus programas foram implementados para garantir a diversidade nos campi.

O presidente da Corte, John Roberts Jr., escreveu a opinião da maioria, dizendo que os programas violavam a cláusula de proteção igualitária da Constituição. "Ambos os programas carecem de objetivos suficientemente focados e mensuráveis ​​que justifiquem o uso da raça", disse, acrescentando que "inevitavelmente empregam a raça de maneira negativa" e envolvem "estereótipos raciais".

"Nunca permitimos que os programas de admissão funcionassem dessa maneira e não o faremos hoje", continuou. Os alunos, escreveu ele, "devem ser tratados com base em suas experiências como indivíduos, não com base na raça".

As juízas Sonia Sotomayor — primeira hispano-americana a compor a Corte —, Ketanji Brown Jackson — primeira mulher afro-americana nomeada ao cargo — e Elena Kagan foram contra a decisão. Sotomayor resumiu a discordância do tribunal, um movimento raro que sinaliza profundo desacordo, afirmando que a Corte está "enraizando ainda mais a desigualdade racial na educação, a própria base de nosso governo democrático e sociedade pluralista".

Os dois casos foram apresentados pelo Students for Fair Admissions (Estudantes por admissões justas, em tradução livre do inglês), um grupo fundado por Edward Blum, um estrategista legal conservador que organizou muitos processos contestando as políticas de admissão com consciência racial e as leis de direito de voto, várias das quais chegaram à Suprema Corte.

No caso da Carolina do Norte, os queixosos defendiam que a universidade discriminou candidatos brancos e asiáticos ao dar preferência aos negros, hispânicos e nativos americanos. 
Já o caso contra Harvard tem um elemento adicional, acusando a universidade de discriminar estudantes asiático-americanos usando um padrão subjetivo para avaliar características como simpatia, coragem e gentileza, e efetivamente criando um teto para eles nas admissões.

As universidades ganharam as ações em tribunais federais, e a decisão a favor de Harvard foi confirmada por um tribunal federal de apelações.

O presidente republicano da Câmara dos Estados Unidos, Kevin McCarthy, aplaudiu a decisão da Suprema Corte, citando "méritos individuais" dos candidatos. "Agora os estudantes poderão competir em igualdade de condições e por méritos individuais. Isso fará com que o processo de admissão na universidade seja mais justo e defenda a igualdade antes da lei", publicou no Twitter.

Decisão pode ter efeitos de longo alcance
Estudos indicam que a maioria das universidades americanas considera a raça nas admissões, embora nove estados, incluindo Califórnia e Flórida, proíbam a prática em instituições públicas. A decisão, contudo, pode ter efeitos de longo alcance, e não apenas nas faculdades e universidades de todo o país, podendo levar empregadores a repensar como consideram a questão nas contratações e potencialmente reduzir o fluxo de candidatos minoritários altamente credenciados que entram na força de trabalho.[quem torna qualquer cidadão 'altamente credenciado' é o MÉRITO.]

Metade dos americanos desaprova que faculdades e universidades levem em consideração raça e etnia nas decisões de admissão, de acordo com um relatório recente do Pew Research Center, enquanto um terço aprova a prática. Mas um olhar mais atento sobre pesquisas recentes mostra que as atitudes sobre ação afirmativa diferem dependendo a quem e como se pergunta sobre o assunto.

A pesquisa mostra uma divisão clara ao longo das linhas raciais e étnicas: a maioria dos adultos brancos e asiáticos desaprova a consideração racial nas admissões, enquanto os negros americanos aprovam amplamente e os hispânicos estão divididos igualmente. [óbvio que a tendência dos favorecidos é apoiar o que lhes favorece - ainda que injusto e ilegal; apesar de haver divisão entre eles.]  

-(Com New York Times, AFP e Bloomberg.)

Mundo - O Globo


sábado, 7 de novembro de 2020

Juiz da Suprema Corte dos EUA manda Pensilvânia separar votos enviados pelo correio

O Globo e AFP

Decisão será apreciada neste sábado pelo plenário e pode beneficiar o presidente Donald Trump 

[Talvez, por enquanto  apenas um provável talvez, a esquerda e seus apoiadores mais uma vez fracassem.
A Suprema Corte mandou separar os votos enviados pelo correio e se decidir que tais votos são inválidos - valendo  apenas os conferidos pelos  eleitores que compareceram às seções eleitorais - ou que sejam considerados apenas os presenciais e os enviados via postal (no caso destes,  valendo que chegaram ao destino até o dia das eleições, 3 nov 2020) abre espaço para que a decisão seja válida para todos os estados = TRUMP VENCE.]
Várias pessoas foram às ruas exigindo que todos os votos fossem contados Foto: Getty Images
Várias pessoas foram às ruas exigindo que todos os votos fossem contados Foto: Getty Images
O juiz Samuel Alito, da Suprema Corte dos Estados Unidos, determinou que votos recebidos na Pensilvânia após 3 de novembro sejam contados separadamente, de acordo com uma ação do Partido Republicano. Uma decisão colegiada dos nove juízes da Corte deverá ser tomada neste sábado. A quantidade de votos nesta situação, no entanto, é pequena e provavelmente não influenciará no resultado final, segundo imprensa americana.

Mesmo que Trump consiga uma improvável virada, ele ainda precisaria ultrapassar Biden na Geórgia, onde haverá uma recontagem devido à pequena margem entre os candidatos, e em ao menos mais um estado um dos estados onde a apuração ainda está pendente — Arizona, Nevada Carolina do Norte, para ter chances de se reeleger. Dos cinco estados, o presidente só lidera neste último.

A Pensilvânia é a mais provável fiel da balança das eleições americanas, cuja apuração se prolonga desde a noite de terça-feira. Com 96% dos votos apurados, Biden lidera com 49,6% dos votos, contra 49,1% de Trump. A vantagem do ex-vice-presidente, que ultrapassou Trump na manhã de sexta-feira, não para de crescer e deve continuar a se expandir, já que parte dos votos restantes são postais ou originários de redutos eleitorais democratas.

O secretário de estado da Pensilvânia já ordenara que todas as cédulas que chegassem entre quarta-feira, 4 de novembro, e sexta-feira, 6 de novembro, fossem separadas daquelas que chegaram até o dia da eleição, enquanto se aguarda um litígio em andamento, a pedido dos republicanos, para decidir a validade desses votos. "Dados os resultados da eleição geral em 3 de novembro de 2020, a votação na Pensilvânia pode muito bem determinar o próximo presidente dos Estados Unidos", disseram os republicanos. "Não está claro se os 67 conselhos eleitorais do condado estão deixando de lado as votações tardias".

Pela lei do estado, votos que chegassem até três dias após a eleição poderiam ser normalmente computados — extensão aprovada para garantir que atrasos no correio não impedissem que votos por correspondência entregues dentro do prazo fossem aferidos. Como os EUA não têm uma Justiça Eleitoral unificada, cada estado define suas próprias regras.[conforme o caso uma decisão da Suprema Corte  tem validade nacional; 

decisões monocráticas de grande repercussão, são proferidas em situações excepcionais e, de imediato,  são submetidas do plenário para decisão final.]

Em razão da pandemia de Covid-19, mais de 65,4 milhões votaram desta maneira em 2020 — em sua maciça maioria, eleitores do Partido Democrata. Diante disso, Trump tenta há meses pôr em xeque a lisura da modalidade, mesmo sem quaisquer evidências de irregularidade.Os ataques se consolidaram após Biden ultrapassar o presidente na disputa em uma série de estados disputados, consolidando-se como favorito para vencer a eleição. Como votos pelo correio levam mais tempo para ser apurados que os presenciais, modalidade mais popular entre os republicanos, já se esperava que as primeiras parciais mostrassem uma ilusória vantagem republicana e que os democratas ganhassem força com o tempo.

Diante da derrota iminente, o presidente Trump reiterou que contestará judicialmente os resultados nos estados em que a vitória de Biden ocorre por pequena margem  —  apesar de ele próprio ter vencido nos estados de Michigan, Wisconsin e Pensilvânia em 2016 por uma margem total de apenas 80 mil votos. Além da Pensilvânia, a campanha republicana entrou com ações judiciais na  quinta para suspender a contagem em Michigan, Geórgia e Nevada, além de recontagem em Wisconsin, e dois de seus pedidos já foram rejeitados pela Justiça.[nada ainda definido, mas os pedidos rejeitados foram por juízes singulares ou de instância inferiores.]

 O Globo e AFP

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Bancos americanos negam empréstimos para negros e latinos, mesmo contra a lei

Bancos americanos negaram mais empréstimos a negros do que a brancos para a compra da casa própria 

Manifestações violentas de grupos de extrema-direita e de supremacistas brancos em cidades como Charlottesville, na Virgínia, no ano passado, levaram a Organização das Nações Unidas (ONU) a fazer um alerta sobre o recrudescimento de uma onda de racismo nos Estados Unidos. Nas ruas isso pode ser visível. Mas as formas invisíveis são tão danosas quanto. Divulgada na semana passada, uma investigação dos jornalistas Aaron Glantz e Emmanuel Martinez na Reveal, uma publicação do The Center for Investigative Reporting, organização de jornalismo investigativo sem fins lucrativos, expôs o racismo em sua face financeira. Um levantamento feito com dados de 2015 e 2016, ainda durante o governo do presidente Barack Obama, mostra que negros e latinos recebiam mais respostas negativas do que brancos em pedidos de empréstimos feitos a bancos para compra da casa própria pelo sistema de hipoteca. Nessa modalidade, o imóvel é dado como garantia do empréstimo, o que reduz o risco de calote.




NÃO, DESCULPE
Fachada do banco Santander, em Filadélfia. Após meses, o banco negou empréstimo a Rachelle Faroul, negra, por uma conta de luz não paga (Foto: Sarah Blesener Para Reveal From The Center For Investigative Reporting)



Quando tentou novamente, um ano depois, desta vez no Santander Bank, de Boston, o processo de Faroul se arrastou por meses, sempre com pedidos de novas informações do banco. Foi então que apareceu no relatório de análise uma conta de luz não paga de US$ 284. Era de um apartamento em que ela não vivia mais. Faroul pagou a conta imediatamente, mas o banco disse que não poderia avançar.

HUMILHAÇÃO
Rachelle Faroul tem emprego e boa pontuação de crédito. Segundo a investigação, a instituição que negou seu pedido fez 90% de seus empréstimos a brancos (Foto: Sarah Blesener Para Reveal From The Center For Investigative Reporting)


A investigação baseou-se em 31 milhões de registros da The Home Mortgage Disclosure Act, lei federal que obriga os bancos a tornar públicas informações sobre empréstimos imobiliários.  

MATÉRIA COMPLETA, clique aqui



sexta-feira, 27 de maio de 2016

Pouca vergonha que pretendem implantar no Brasil

Transexuais e a ‘batalha dos banheiros’: 11 estados recorrem à Justiça

[você aceita que sua esposa, sua filha, esteja utilizando um banheiro e um elemento doente, com os 'documentos' de homem, entre no banheiro saque os documentos na frente de sua esposa ou filha?

É isso que motiva a batalha nos EUA! Aqui,  na ainda república bananeira, já existe em alguns estados e é questão de tempo suas Excelências  do Supremo liberar os banheiros unissex em todo o Brasil.

Quando falo ELEMENTO DOENTE no primeiro parágrafo não me refiro a anormalidade do indivíduo ter um corpo de homem e se sentir mulher ou vice-versa - isso está acima de minha compreensão; confesso que apesar de possuir alguns milhões de neurônios, não consigo entender - chamo de doença a pouca vergonha dele usar eventual distúrbio para se exibir diante de mulheres e até mesmo de meninas.

Falando em neurônios, Dilma, a Afastada, possui apenas um e mesmo assim foi eleita e reeleita presidente da República e deu a m ... que deu.]

Texas e outros dez estados entraram na “batalha dos banheiros” que agita os Estados Unidos, recorrendo à Justiça contra o governo Barack Obama por suas medidas contra a discriminação das pessoas transexuais. As ações judiciais foram apresentadas pelo procurador-geral do Texas, Ken Paxton, e por outros dez estados, republicanos em sua maioria, segundo documentos consultados pela AFP.

Os demandantes contestam uma circular distribuída em 13 de maio pelo governo Obama ao sistema educacional. O memorando afirma que o acesso aos banheiros deve ser feito de acordo com o sexo com o qual o aluno se identifica, e não pelo sexo de nascimento.  Eles acusam as autoridades federais de tentarem “transformar os locais de trabalho e de ensino em gigantescos laboratórios de experimentação social, ludibriando a via democrática e depreciando medidas de senso comum que protegem as crianças e os direitos fundamentais”.

Os estados de Alabama, Wisconsin, Virgínia Ocidental, Tennessee, Oklahoma, Louisiana, Utah e Geórgia, assim como as autoridades da área de Educação do Arizona e o governador do Maine, somaram-se à ação movida pelo Texas.  As diretrizes foram publicadas pelo governo federal em resposta a uma lei da Carolina do Norte que obriga as pessoas transgênero a usarem os banheiros de acordo com seu sexo de nascimento.
A legislação da Carolina do Norte foi considerada discriminatória por várias personalidades da sociedade civil e por lideranças do Partido Democrata.

Para a ala mais conservadora da direita americana, a polêmica é uma oportunidade de abrir uma nova frente de batalha contra o governo de Barack Obama, que está em seu último ano de poder.  Antes de apresentarem a ação nesta quarta-feira, outros estados, como Kansas e Mississipi, se uniram à Carolina do Norte e asseguraram que não aplicariam as diretrizes federais sobre as pessoas transexuais.

Os partidários desta posição especificam dois argumentos principais: um religioso e outro sobre a segurança. “Não aos homens nos banheiros das meninas”, insistem nas redes sociais ou nas mobilizações.  Donald Trump, virtual candidato presidencial republicano, considerou que a decisão de aplicar ou não a norma deveria recair sobre cada estado.  A diretriz do governo Obama não é uma lei, mas serve de advertência às instituições educacionais locais que correm o risco de perder seu subsídio federal se não a aplicarem.

Fonte: AFP
 

segunda-feira, 9 de maio de 2016

A esquerda contra os cristãos: 7 exemplos



Existe uma hostilidade crescente para com os valores cristãos e as liberdades religiosas nos Estados Unidos atualmente? Aqui estão sete exemplos representativos, todos das últimas semanas. Julgue por si mesmo.

1. A NCAA (1) anunciou que não irá realizar quaisquer eventos masculinos e femininos do Final Four de basquetebol numa cidade que "discriminar" contra qualquer pessoa com base na orientação sexual ou "identidade de gênero".
Em sua declaração oficial, a NCAA declarou: "A decisão do conselho segue as recentes ações das legislaturas em vários estados, que aprovaram leis permitindo que moradores se recusem a prestar serviços para algumas pessoas com base em sua orientação sexual ou identidade de gênero. Enquanto os proponentes das leis se concentram em como eles protegem as crenças religiosas, os críticos têm expressado preocupações de que eles criam um ambiente de discriminação sancionada".  A NCAA não só descaracterizou grosseiramente essas leis recentes, mas agora é culpada de discriminação contra crenças baseadas na Bíblia e de declarar que nenhum jogo de Final Four será realizado em qualquer cidade que proíba homens de usarem banheiros femininos ou que proteja um fotógrafo cristão de ser forçado a filmar um "casamento" do mesmo sexo.

2. O Supremo Tribunal do Colorado optou por não ouvir o caso de padeiro cristão Jack Phillips que foi previamente obrigado pela Comissão dos Direitos Civis do Colorado "a criar bolos para festas de mesmo sexo, re-educar seu pessoal, e preencher relatórios trimestrais de "conformidade" por dois anos ".
Jeremy Tedesco, advogado sênior da Alliance Defending Freedom (Aliança de Defesa da Liberdade), informa:

"Pedimos à Suprema Corte do Colorado para aceitar este caso para garantir que o governo entenda que é seu dever proteger a liberdade das pessoas de seguirem suas crenças, pessoal e profissionalmente, e não forçá-las a violar essas crenças como o preço para ganhar a vida. Jack, que serviu com satisfação pessoas de todas as origens, durante anos, simplesmente exerceu a liberdade americana há muito acalentada de se recusar a usar seus talentos artísticos para promover uma mensagem e evento dos os qual ele discorda, e que a liberdade não deve ser colocada em risco para ninguém."

O tribunal recusou-se a ouvir o caso, o que significa que a Comissão de Direitos Civis do Estado não só tem o poder de exigir que uma padaria faça bolos para "casamentos" do mesmo sexo, mas também de exigir que o padeiro "reeduque" sua equipe e apresente relatórios regulares provando que ele está assando aqueles bolos.

O "presidente" Mao Tsé-Tung ficaria orgulhoso de tal "reeducação" obrigada pelo Estado.

3. Dr. Eric Walsh, o altamente qualificado e recém-contratado Diretor Distrital de Saúde do Departamento de Saúde Pública da Geórgia foi demitido por causa do conteúdo de seus sermões como um adventista do sétimo dia. Como foi expressado por Jeremy Dys, advogado do First Liberty Institute (2), que assumiu o caso de Walsh: "Ninguém neste país deve ser demitido de seu trabalho por algo que tenha dito em uma igreja ou de um púlpito durante um sermão."

Conforme observado pelo advogado David French, “trabalhar para o ex-presidente Bush e o presidente Obama para combater a Aids, servindo como um membro do conselho da Latino Health Collaborative (Colaborativa da Saúde dos Latinos), e iniciar a primeira clínica odontológica municipal na Califórnia para famílias de baixa renda que lidam com HIV/AIDS não foi o suficiente para se superar o horror pelos pontos de vista cristãos de Eric Walsh".

Como ele ousa pregar o que a Bíblia diz e tentar servir o seu país, ao mesmo tempo?!
4. Vários senadores apresentaram um projeto de lei que considera "todo o esforço para mudar a orientação sexual ou "identidade de gênero" de alguém como um ato injusto ou enganoso, ou prática "sob a lei federal de comércio (Federal Trade Commission Act)".
Está certo. Seria ilegal – uma forma de "negligência médica" – aconselhar alguém que lute contra a atração pelo mesmo sexo ou confusão de identidade de gênero, mas seria perfeitamente legal incentivar alguém a abraçar essas atrações ou agir com base nessa confusão.

Já em 2009, o jornalista conservador Matthew Cullinan Hoffman ironicamente observou:
Um homem vai a um psicólogo com um problema. "Doutor", ele diz, "eu estou sofrendo terrivelmente. Eu me sinto como uma mulher presa dentro do corpo de um homem. Quero me tornar uma mulher”. O psicólogo responde: "Não tem problema. Podemos discutir esta ideia daqui a dois anos, e se você ainda estiver certo de que quer ser uma mulher, podemos arranjar um cirurgião para remover seu pênis, dar-lhe hormônios para a ampliar os seios e fazer outras alterações em seu corpo. Problema resolvido."
Satisfeito, o primeiro paciente sai, seguido por um segundo. "Doutor", ele diz, "Eu me sinto terrível. Eu sou um homem, mas eu me sinto atraído por outros homens. Quero mudar a minha preferência sexual. Quero me tornar heterossexual." O psicólogo responde: "Ah, não, absolutamente não! Isso seria antiético. A orientação sexual é uma característica imutável!"
O terapeuta familiar Adam Jessel ofereceu uma observação semelhante:

"No clima de hoje, se Bill me diz que ele é atraído pelo filho de seu vizinho Fred, e ele quer reduzir essas atrações, eu, como terapeuta, posso tentar ajudá-lo. Se Bill tem uma atração indesejada pela esposa de Fred, isso também é algo que eu estou autorizado a ajudá-lo. Mas se Bill tem uma atração indesejada para o próprio Fred, então é considerado antiético para mim ajudar".

Se isto se tornar lei, seria não só  considerado antiético ajudar Bill a lidar com a sua atração pelo mesmo sexo, seria ilegal.

Também seria ilegal ajudar uma pessoa a chegar à raiz de sua confusão de gênero, mas seria perfeitamente legal para um conselheiro recomendar bloqueadores hormonais para uma criança de 10 anos para deter o início da puberdade e, em seguida, preparar essas crianças para a cirurgia de mudança de sexo assim que elas tivessem idade suficiente (ver A Ideologia de Gênero Prejudica as Crianças).

Aqui estão mais alguns exemplos, em forma mais abreviada, também das últimas semanas:
5. A NBA anunciou que não irá realizar jogo All-Star do próximo ano, em Charlotte, Carolina do Norte, a menos que o estado mude a HB2, a Lei de Privacidade em Banheiros. Assim, a menos que a Carolina do Norte concorde em deixar que homens adultos usem vestiários e banheiros femininos, e a menos que remova as proteções para as liberdades religiosas, o estado será punido.

6. O Departamento de Educação decidiu que, "as escolas religiosas que recebem dinheiro federal ainda obtêm isenções federais para [supostamente!] discriminar estudantes e funcionários LGBT terão suas isenções publicadas on-line para visualização pública."
Isto significa que qualquer instituição cristã que recebe dinheiro do governo federal e, ao mesmo tempo defende a moralidade e sexualidade bíblicas poderá sofrer consequências adversas. Liderados pelo senador Ron Wyden, do Oregon, os legisladores disseram em dezembro: "estamos preocupados que essas isenções permitam a discriminação, sob o pretexto da liberdade religiosa".

Oh, essas terríveis liberdades religiosas!
7. Conforme relatado no Breitbart News, “um tribunal federal tomou partido de um estudante transgênero que insistia que a leitura da administração Obama das regras da lei federal Titile IX (3) permitiria a ele escolher o seu próprio banheiro na sua escola de ensino médio da Virginia".
De acordo com a exultante ACLU (4) da Virginia, "com esta decisão, esperamos que as escolas e os legisladores finalmente entendam a mensagem de que a exclusão de crianças transgêneros dos banheiros é discriminação sexual ilegal."

Em outras palavras, não importa que tipo de dificuldade ou inconveniência isso coloca para o resto dos alunos, e sem qualquer tipo de prova científica de que uma criança é realmente "transgênero," as necessidades percebidas de uma ou duas crianças confusas serão impostas às outras mil, e a administração Obama virá depois perseguir sua escola, se você deixar de cumprir a medida.
O que é assustador é que eu poderia ter listado mais alguns exemplos, todos do mês de abril. Aos que acreditam na América: se de alguma forma você ainda está dormindo, é chegada a hora de você acordar.


Notas do tradutor:
(1) National Collegiate Athletic Association ou NCAA (Associação Atlética Universitária Nacional) é a entidade máxima do esporte universitário dos Estados Unidos da América. Organiza e gerencia competições regionais e nacionais entre as universidades do país.

(2) Fundado em 1997, o First Liberty Institute (instituto Primeira Liberdade) é a maior organização jurídica dos EUA dedicada exclusivamente a proteger a liberdade religiosa de todos os americanos.

(3) Emendas Educacionais de 1972 mais conhecidas por Title IX, que proibia discriminação em razão do sexo (sic) nas instituições de ensino que recebem ajuda federal. Ele também modificou os programas governamentais que prestam ajuda financeira aos estudantes, direcionando verbas diretamente para os alunos sem a participação de instituições financeiras intermediárias.

(4) Organização esquerdista União Americana pelas Liberdades Civis (aqui no Brasil são os famigerados Direitos dos Manos)

Dr. Michael Brown, um judeu crente em Jesus Cristo, é um estudioso bíblico, apologista, orador conhecido em todo o mundo, e ativista. Apresenta o nacionalmente reconhecido programa de rádio (entrevistas) "Line of Fire". Também atua como presidente da FIRE Escola de Ministério em Concord, Carolina do Norte. Professor adjunto em uma série de seminários, é o autor de 25 livros, sendo o mais recente "Can You Be Gay and Christian?" (Você pode ser Gay e Cristão?)

Publicado no
GOPUSA.com

Tradução: William Uchoa
Divulgação: Papéis Avulsos - http://heitordepaola.com