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sábado, 19 de junho de 2021

Lei de Improbidade - A nova lei do liberou geral - Carlos Alberto Sardenberg

O Globo

Do excesso de denúncias ao liberou geral

O Brasil estava à beira de uma crise fatal no sistema financeiro em 1995. Dito de outra maneira: boa parte dos bancos, públicos e privados, não tinha o dinheiro necessário para honrar os depósitos e aplicações dos clientes. A origem, paradoxal, dessa crise estava no fim da inflação. Bancos viviam do open market. Pegavam dinheiro dos clientes, remunerados a uma fração da inflação, e aplicavam toda noite em títulos do governo, recebendo taxas que cobriam a inflação plena e mais alguma coisa.

Quando a inflação, com o Plano Real, caiu para 1% ao ano, a farra acabou. Muitos bancos não apenas tinham ativos podres, maus empréstimos (a empresas amigas e familiares), como tinham passivos muito superiores. O governo FH ficou diante do dilema: deixar a coisa rolar, quer dizer, deixar que a quebradeira ocorresse, na ideia de que isso seria um saneamento “natural” do mercado; ou fazer uma intervenção generalizada, colocando dinheiro para salvar não os banqueiros, mas os clientes e o sistema.

O Banco Central lançou então, em novembro de 1995, o Proer, Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional. Na ocasião acusado de ser uma farra de dinheiro público para os banqueiros, mostrou-se na verdade uma operação original e eficiente de saneamento — depois internacionalmente elogiada.

O BC decretou intervenção nos bancos praticamente quebrados e dividiu cada instituição em duas — a boa e a ruim. A parte boa (bons ativos) foi vendida a outros bancos. A parte ruim foi liquidada pelo BC, que teve, claro, de colocar dinheiro público para ressarcir, de novo, não os banqueiros, que perderam seus bancos, mas a clientela. De todo, foi o mais barato programa de saneamento financeiro, em comparação com outros países do G20.

Mesmo assim, muitos diretores do BC passaram anos se defendendo em processos por improbidade administrativa. O Ministério Público simplesmente não entendeu o processo ou não quis entender, por razões políticas. E aproveitou brechas da Lei de Improbidade, seus pontos vagos e muito abertos, para processar um monte de gente. Ou seja, precisava, sim, fazer a reforma da Lei de Improbidade de 1992. Do jeito que está, de fato ela afasta muita gente boa do serviço público.

Mas o projeto aprovado a toque de caixa pela Câmara de Deputados, sob a liderança de seu presidente, Arthur Lira, virou a coisa pelo avesso. Aliviou geral e merece o apelido de “lei da impunidade”. Primeiro, reduziu demais o elenco de crimes de improbidade. Depois, estabeleceu que é preciso provar materialmente que houve dolo do agente público para caracterizar a improbidade. O que é muito difícil. Exemplo: ao atrasar a compra de vacinas, rejeitar o uso de máscaras, condenar as regras de isolamento, tentar a imunidade de rebanho e receitar remédios ineficazes, o presidente Bolsonaro é responsável pelo alto número de mortos por Covid-19. [essa interpretação absurda não resistirá ao exame de juristas - que se espera sejam idôneos. Só na cabeça de um Aziz - sem condições de presidir uma CPI destinada a pegar ladrões de verbas da Saúde - e do relator Calheiros - um Aziz piorado é que pode prosperar. 
Quanto ao senador Rodrigues, do Acre,   está embarcando nessa teoria idiota e insustentável devido entender que ser senador da República é atrapalhar o Governo. 
E a  mídia militante, destaque-se militância sempre  contra o Brasil e os brasileiros,  precisa cumprir pauta.
- Como é possível responsabilizar um Governo por não comprar vacinas que na época da oferta ainda estavam em desenvolvimento??? imunizantes que um dos ofertantes, Instituto Butantã, até o inicio deste mês, decorridos mais de doze meses que apresentou a oferta, ainda não conseguiu, considerando toda sua produção da CoronaVac, produzir o total ofertado; 
- rejeição ao uso de máscaras??? quantas centenas de pessoas rejeitaram, comprovadamente, o uso de máscaras por influência do PR???
- desde quando condenar o que não funciona - no caso o ridículo isolamento meia-boca, estilo 'joãozinho' - é crime???
- desde quando divulgar opinião sobre um determinado medicamento é receitar??? especialmente, quando o medicamento exige receita médica, tendo médico - segundo o próprio Conselho Federal de Medicina - autonomia para prescrever o medicamento que entender ser o melhor para o paciente que está aos seus cuidados. !!! 
Medicamento que o próprio infectologista David Uip - então braço direito do 'joãozinho' nas ações de preservação da Saúde no estado governado pelo ex-governador das vacinas - prescreveu para ele mesmo - clique e comprove.

Pelo texto aprovado na Câmara, porém, ele só poderia ser responsabilizado se ficasse provado que tinha a intenção de matar — prova obviamente impossível de produzir.  Além disso, o projeto da nova lei reduz os prazos de prescrição. Combinando isso com a lerdeza da Justiça, praticamente todo mundo vai escapar. Vários processos já em andamento na Lava-Jato seriam imediatamente arquivados. O próprio presidente da Câmara se livraria de processos originados em sua atuação como deputado estadual em Alagoas.

O projeto está agora com o Senado. A ver. Mas, do jeito que está, o objetivo é claro: passar do excesso de acusações injustas para o liberou geral. Triste é que esse projeto tenha sido aprovado por quase todos os partidos, dos bolsonaristas aos petistas, o que dá bem um retrato da política brasileira. De comum a esses partidos, só o fato de serem todos apanhados em denúncias sérias e bem provadas. 

Carlos Alberto Sardenberg, jornalista 

Coluna publicada em O Globo - Opinião, em 19 junho 2021

 

sexta-feira, 14 de maio de 2021

CPI do Ódio - Ernesto Caruso


Tem nome, Otto Randolph Aziz Calheiros.
O relator da CPI, senador Calheiros
demonstrou a incoerência entre o que prega e pratica no seu discurso de abertura, a destacar que “não desenha alvos para atirar flechas”. Foi o exatamente o que fez, sem o mínimo pudor, para quem se dispuser a ler o que lá consta. O depoimento do ex-ministro Mandetta foi o que se esperava em consonância com a postura do ódio explícito, mas, que por vezes, tinha que responder em defesa do governo, para se livrar pessoalmente, pois era o ministro da Saúde, também alvo das flechadas.


Duro acreditar, que Randolph, criado na militância socialista, filiado ao PT, eleito para o Senado pelo PSOL e agora na Rede, da Marina Silva, tivesse dúvida entre livrar Mandetta ou se preferisse atingi-lo “mortalmente” junto ao governo Bolsonaro. Mesmo assim, Mandetta foi usado prioritariamente para ajudar a “fritar” o presidente. O pior aconteceu com o ex-ministro Nelson Teich, que foi bastante fustigado e até desconsiderado o pouco tempo que exerceu a função, apenas 29 dias. Como afirmou, saiu por se sentir, “essencialmente sem autonomia”, a cloroquina foi pontual.

Mas, a carga explosiva presente nos questionamentos do ódio se refere à cloroquina e, como se o presidente Bolsonaro fosse o responsável por prescrever algum medicamento que provocasse a morte de qualquer pessoa. As perguntas da inquisição tinham que ser respondidas, sim ou não, cobradas com arrogância. O senador Aziz, diante de uma resposta do ex-ministro sobre a prescrição da cloroquina que Teich considera errada, reforça a questão, “se uma médica que faz a paciente aspirar cloroquina, faz uma coisa errada, complementa de forma no mínimo embaraçosa. “Quer dizer, se um médico prescreve veneno de rato e dizer que aquilo cura, não é crime?”, ao que Teich se defende, não estou dizendo que seja crime, pois eu não tenho conhecimento jurídico a respeito.

Daí, Aziz dá uma resposta incisiva ao senador Eduardo, “tenho direito de falar porque sou o presidente, e, só quero ajudar”. Prossegue com a reprimenda, “o ex-ministro Teich está levando a comissão (balançando os braços...)... nada é objetivo... eu não me lembro... Vou fazer algumas perguntas e ele não se lembrar. Não adianta trazer uma pessoa que não se lembra e diz..., que houve... que saiu... se houve intervenção, que não sabe quem “interviu”, fica difícil pra gente, e ele está sob juramento aqui...”.  (Como a desqualificar o depoente, por dubiedade, hesitação, mas que todas as torcidas sabem que a CPI do ódio deseja respostas que incriminem o ex-ministro Pazuello e o presidente Bolsonaro.)

O Sen Marcos Rogério conclui o seu questionamento com a seguinte expressão, “a narrativa que está sendo buscada aqui, é que há um esforço para criminalizar a cloroquina”.  Perguntado, Teich respondeu que pediu demissão, pois tinha posição diferente do presidente quanto ao emprego da cloroquina, mas que estava amparado por outras opiniões médicas e do Conselho Nacional de Medicina, que naquele momento autorizou a extensão do uso.  Sobre o então secretário-geral, Eduardo Pazuello, o seu depoimento é favorável quando trata da logística em especial aos respiradores e equipamentos de proteção individual (EPI).


Em intervenção do Senador Otto, a destacar algumas observações na sua oração, “... queria prestar solidariedade ao meu colega que entrou numa fria aceitando ser ministro da Saúde e passando um mês sendo demitido (?!) porque não aceitou que fosse receitado uma droga pelo presidente da República para todo o Brasil... quando o Nelson (Teich) entrou aqui... fiquei com pena do meu colega... quando vi o seu rosto na televisão eu ficava com pena do que se passava ali... eu vi que você não aceitava o palavrão e agressão daquela natureza...”  Não ficou com pena do colega diante das palavras dos inquisidores que fizeram de tudo para que o depoente incriminasse Pazuelo e Bolsonaro.

O presidente Bolsonaro assinou alguma receita de qualquer medicamento como cloroquina, para tomar ou aspirar?  Se o fez, transgrediu a lei, que seja processado. Mas, se não o fez, que se investigue qual o médico que prescreveu e trouxe consequências danosas a qualquer pessoa, como a morte de algumas, tão citadas na CPI.[citadas de forma genérica, sem que nunca tenha sido citada uma vítima comprovada.]  Nenhum desses senadores citou nomes de quem prescreveu. Mera divagação, como narrativas para atacar o governo, que se espera não ser alvo desenhado para ser flechado por Calheiros e seu grupo.

Em comentário sobre o depoimento de Nelson Teich, a imprensa adestrada registra que o depoimento foi fraco em relação ao que pretendiam em termos de acusação a Bolsonaro, mas “Tentar inocentar a cloroquina e afins, não parece promissor”.  Interessante. 

Esqueceram ou não consideram emblemática a receita que o médico David Uip, renomado infectologista, que então era o Coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus do Governo do Estado de São Paulo, prescreveu a si próprio, como paciente e, testado positivo para o vírus chinês:Uso interno Difosfato de cloroquina, 250mg.... 30 cápsulas. Tomar pela manhã 1 cápsula por 30 dias. São Paulo, 13/03/2020”.


 
© Governo do Estado de São Paulo - 8.abr.2020 O médico infectologista David Uip, então coordenador do Centro de Contingência contra a covid-19 em São Paulo, discursa no Palácio dos Bandeirantes 

Não é fakenews, pois o médico está processando quem vazou a sua receita. Se o paciente David Uip cumpriu a receita do médico David Uip não se sabe. Mas, ninguém o condenou, criticou, orquestrou. Por que?

Altamente conceituado, onde se lê no portal da clínica que tem o seu nome: “Médico infectologista, professor titular da Faculdade de Medicina do ABC e Professor Livre Docente da Universidade de São Paulo. Foi diretor técnico do Serviço de Saúde do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Foi fundador e diretor da Casa da Aids por oito anos. Assessor especial do Governador Mario Covas, também foi diretor executivo do Incor, diretor presidente da Fundação Zerbini e diretor do Instituto de Infectologia Emílio Ribas. Coordenador do programa de Assessoria Aids e Endemias de Angola.”

Se David Uip prescreveu para si próprio, deve ter sido para a sua recuperação. Ou não?


Ora, o tribunal vermelho, na CPI e fora dela, em todas as argumentações abordadas, criminaliza a cloroquina. O remédio, a caneta, a pistola fazem o bem, se bem empregadas. O médico que comete erro médico, o político/servidor corrupto que usa a caneta desviando recursos públicos em qualquer tempo (na pandemia mais grave), qualquer um que usa a pistola indevidamente, são julgados e condenados, se culpados.

Será que dessa farsa, pretendem moldar “crime de responsabilidade”, como a mídia faz coro com a CPI, à guisa de cobertura.  Todo o cuidado é pouco. O cenário está sendo montado com os vários depoimentos: “alvos desenhados para serem flechados”.  Há que se imaginar que estudos da situação, hipóteses com as variantes admissíveis, elementos essenciais de informação/inteligência, já estejam prontos para o esperado depoimento do ex-ministro Pazuello, que será muito provocado, até para ser preso.

Do STF já se conhece a cor.
O governo não pode deixar de amparar/proteger com todos os meios possíveis para que isso não ocorra.

Alerta Total - Jorge Serrão

Ernesto Caruso é Coronel de Artilharia e Estado-Maior, reformado.

 

sexta-feira, 12 de março de 2021

Gerente de farmácia é condenado por vazar receita de cloroquina de David Uip

O gerente da farmácia que vazou a receita médica do infectologista David Uip terá que pagar R$ 11.000 por crime de violação de sigilo profissional por ter feito a divulgação ilegal do documento. A decisão foi tomada pelo Juizado Especial Criminal do Fórum da Barra Funda, em São Paulo, na tarde dessa 5ª feira (11.mar.2021). A sessão foi presidida pelo juiz Fabrizio Sena Fusari.
 
© Governo do Estado de São Paulo - 8.abr.2020 O médico infectologista David Uip, então coordenador do Centro de Contingência contra a covid-19 em São Paulo, discursa no Palácio dos Bandeirantes  
 
A prescrição médica orientava o uso de difosfato de cloroquina, remédio sem eficácia comprovada contra a covid-19 e defendido pelo presidente Jair Bolsonaro.  Nos primeiros meses da pandemia, Uip coordenou o Comitê de Contingenciamento do governo de São Paulo contra a covid-19, organizado por João Doria (PSDB), adversário político de Bolsonaro. A ordem judicial estabelece o pagamento de R$ 11.000 em 4 parcelas. Durante a audiência, o gerente da farmácia solicitou que o valor fosse dividido em 10 parcelas. O pedido foi negado.
 

O vazamento da receita motivou uma série de ataques contra Uip nas redes sociais. Bolsonaro também chegou a cobrar uma declaração do médico sobre o tema.  Perguntado sobre o uso da cloroquina, Uip disse, à época, que não gostaria de “esconder nada”, mas que “não queria transformar o caso em modelo para coisa alguma”. Ele não confirmou o uso do remédio.

Poder 360 

 

quinta-feira, 9 de abril de 2020

O coronavírus politizou a medicina - Folha de S. Paulo

Roberto Dias 


Posições de médicos e pesquisadores parecem balizadas por critérios que não só os da profissão

Quem acredita que absolutamente tudo é política tem nesta crise de saúde seu Woodstock. Pois nem a medicina, um ramo do conhecimento com mais de dois milênios de história e objetivo muito bem definido, o de curar pessoas, conseguiu agora escapar. Infectados pela Covid-19, dois dos médicos mais famosos do país adotaram posições que parecem balizadas mais pela guerra política do que pela lógica de sua profissão.

Um deles, o cardiologista Roberto Kalil Filho, que cuidou da saúde dos três últimos presidentes da República, tratou-se com cloroquina e tratou também de, tão logo possível, defender o uso do medicamento, aproximando-se vertiginosamente da linha defendida pelo atual ocupante do Planalto.
Outro, o infectologista David Uip, recusou-se a dizer se seu tratamento incluiu a cloroquina. Chefe do centro de contingência contra o coronavírus em São Paulo, disse que não queria servir de modelo, mas a explicação para a omissão não foi lá muito convincente. Merecidamente, virou meme - ele estaria tentando agradar a seu superior, o governador João Doria, hoje o inimigo público número um de Jair Bolsonaro.


Bolsonaro tentou faturar com as duas situações, como se o tratamento de duas pessoas fosse assunto da sua conta. [Na condição de presidente da República, preocupado com a saúde de milhões de brasileiro e a vida de outros milhares,  Bolsonaro tem todo o direito de saber e os médicos o dever de informar, qualquer medicamento ou procedimento que poupe vidas e cure doentes.] 
Doria, por sua vez, tem achado por bem faturar politicamente a cada entrevista coletiva para discutir o coronavírus, confundindo púlpito de governador com palanque de candidato presidencial.

Para saber mais, recomendamos os links abaixo, com informações e links de acesso a outros.

A politização da discussão médica retira dela as nuances que naturalmente a compõem.  Pior, cria tal nuvem de confusão que contamina tudo ao redor, inclusive a academia - como o caso do diretor de instituto médico que se sentiu confortável em "desautorizar" um pesquisador de sua equipe por expressar uma opinião, como se a divergência não estivesse no DNA de qualquer universidade séria. Uma mentira também se constrói com muitos donos da verdade.

Roberto Dias, jornalista - Folha de S.Paulo




É preciso despolitizar o coronavírus - Alexandre Garcia

Gazeta do Povo

Em meio a pandemia

Estudiosos dizem que o Brasil está se aproximando do pico do coronavírus. O país ainda não diminuiu a velocidade do contágio, mas pode estar perto de chegar ao ponto de saturação. Sendo assim, a crise epidêmica começa a regredir.

Isso já está acontecendo na Itália e na Espanha, tal como já aconteceu na China. Os Estados Unidos começam a dar sinais de melhora, principalmente em Nova York. São boas notícias, mas temos que tomar cuidado para não relaxar demais e vir aí uma segunda onda.

Ouça este conteúdo


O governador de Santa Catarina, Carlos Moisés (PSL)está afrouxando as regras do isolamento social liberando algumas atividades. O governador de Brasília, Ibaneis Rocha (MDB), está reabrindo os bancos tomando os devidos cuidados.

Wilson Witzel (PSC), governador do Rio de Janeiro, acabou com a quarentena em 30 municípios onde nenhum caso de coronavírus foi notificado. Não há motivos para fazer quarentena nos lugares em que não houve ocorrência.

Entretanto, não podemos descuidar dos grupos de risco. Nesses estão: pessoas com doenças prévias, os idosos ou que tenha qualquer tipo de vulnerabilidade, como fumantes, cardiopatas e diabéticos. É preciso tomar cuidado com quem vem do exterior e evitar aglomerações. [defendemos que seja mantido o bloqueio total para a entrada de estrangeiros e os brasileiros que viajarem para o exterior devem ser impedidos de retornar até que cesse a pandemia.]
Alguns já falam em retomada da economia. Não vai haver os resultados catastróficos que estavam imaginando. Mas, é preciso despolitizar o vírus e acabar com o sensacionalismo que enfraquece a resistência das pessoas transmitindo medo e pânico.

O uso da cloroquina
Eu vi um depoimento de um médico da Amazônia que já teve malária 71 vezes e se tratou com cloroquina. Ele disse que para a malária a cura é 100%. Um médico estadunidense conseguiu curar todos os 699 pacientes com o medicamento. Outro médico de Nova York usou o remédio para algumas centenas de pessoas e houve somente uma morte, mas essa pessoa tinha 86 anos e outras doenças. Há uma grande esperança.

Pena que dois médicos que se recuperaram do coronavírus, em São Paulo – provavelmente por razões políticas –, Roberto Kalil e David Uip infelizmente não disseram se haviam usado cloroquina no tratamento.
David Uip disse que o caso dele não pode ser tomado como modelo. Se eu tiver diarréia e me curar com determinado chá, eu vou para todos os meus amigos o poder medicinal do chá.

Infelizmente está uma grande politização, mas há muita esperança de que a recuperação econômica vai vir antes do tempo imaginado aqui no Brasil e que os números de casos de coronavírus sejam menores do que o esperado.

Alexandre Garcia - Vozes - Gazeta do Povo




David Uip: ‘A privacidade da minha clínica foi invadida’ - VEJA - Saúde

O médico ainda ressaltou que o remédio precisa ser usado com critério e cuidado por conta de seus efeitos adversos, que podem levar a problemas cardíacos, hepáticos e visuais.

Saúde - VEJA




terça-feira, 24 de março de 2020

Meia volta, volver - Nas entrelinhas



A estratégia de “mitigaçao”, que servia de modelo, fracassou na Inglaterra. Bolsonaro começa a se dar conta de que aqui também não seria possível”


Não durou 24 horas a medida provisória do governo federal que autorizava os empresários a suspender o pagamento de salários de seus funcionários por quatro meses, sem quaisquer contrapartidas, o que provocou uma avalanche de críticas ao presidente Jair Bolsonaro. A saída foi reconsiderar a questão, cancelar a medida provisória e abrir negociações com os governadores, contra os quais Bolsonaro havia entrado em guerra por causa da adoção da política de distanciamento social. “Determinei a revogação do art.18 da MP 927, que permitia a suspensão do contrato de trabalho por até 4 meses sem salário”, escreveu Bolsonaro em uma rede social. Ficou evidente a falta de sintonia entre a equipe comandada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e a política de combate ao coronavírus adotada pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.
[dois pontos óbvios e que ainda não foram reparados:
- desde o inicio do governo do presidente Bolsonaro que ficou claro a existência de incompetência ou ação de  'quinta coluna' na área de redação do Assessoria Jurídica do presidente da República - um exemplo: no caso de mudanças no 'estatuto do desarmamento' usar decreto para modificar lei, ou é sabotagem ou excesso de falta de conhecimentos jurídicos elementares;
Continua uma displicência na redação e análise  nas normas legais oriundas da PR - saem normas confusas, algumas com erros primários, apesar de ser público e notório que qualquer medida da lavra do governo Bolsonaro é analisada  e reanalisada com lupa - seja para evitar erros inaceitáveis ou para encontrar motivos para malhar o presidente.
- quanto à negociação com os governadores se torna um assunto secundário, o 'stress' da maioria deles se acaba com liberação de verbas.]

Além da suspensão do contrato de trabalho e do salário, a MP estabelecia outras medidas: -  teletrabalho (trabalho a distância, como home office); 
- regime especial de compensação de horas no futuro em caso de eventual interrupção da jornada de trabalho durante calamidade pública; - suspensão de férias para trabalhadores da área de saúde e de serviços considerados essenciais; 
- antecipação de férias individuais, com aviso ao trabalhador pelo menos 48 horas antes da concessão de férias coletivas; 
- aproveitamento e antecipação de feriados; 
- suspensão de exigências administrativas em segurança e saúde no trabalho; 
- adiamento do recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Todas em razão das medidas adotadas para conter a progressão da epidemia e evitar o colapso do sistema de saúde.

A epidemia avança: o total de casos confirmados do coronavírus (Sars-Cov-2), ontem, subiu para 1.891, segundo balanço do Ministério da Saúde, com 34 mortes. O coordenador da campanha em São Paulo, o infectologista David Uip, uma das maiores autoridades médicas do país, no final da tarde confirmou o diagnóstico de que está com a doença. São Paulo concentra 60% dos casos de coronavírus em todo o país. Depois do recuo quanto à suspensão dos salários, Bolsonaro resolveu reduzir o estresse com os governadores, realizando uma teleconferência com todos os mandatários do Nordeste e, depois, do Norte do país. Essas reuniões ajudaram o presidente da República a se reposicionar, conforme ficou patente no final da tarde, ao anunciar as medidas numa entrevista coletiva do comitê de combate ao coronavírus, da qual se retirou antes das perguntas. [conduta que deveria se tornar regra por parte do presidente da República.
Evitando responder perguntas - algumas não tem conhecimento do assunto (não se espera de um presidente da República um conhecimento enciclopédico - nem ele é obrigado a tanto), e tem as provocativas - para essas seu estilo pavio curto, o leva a aceitar provocações.]

Antes deu uma notícia boa: um plano de R$ 85,8 bilhões para fortalecer os estados e os municípios. Serão editadas duas medidas provisórias para transferir recursos para fundos de saúde estaduais e municipais. Segundo o secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, o montante chega a R$ 88,2 bilhões, cujas principais medidas são: transferência de R$ 8 bilhões para gastos em saúde; recomposição de fundos de participação de estados e municípios, no valor de R$ 16 bilhões (seguro para queda de arrecadação); R$ 2 bilhões para gastos em assistencial social; suspensão das dívidas dos estados com a União (R$ 12,6 bilhões); renegociação de dívidas de estados e municípios com bancos (R$ 9,6 bilhões); operações com facilitação de créditos, no valor de R$ 40 bilhões. A suspensão do vencimento da dívida dos estados com a União reduziu o estresse de Bolsonaro com os governadores, pois os estados vão receber R$ 12,6 bilhões a mais em caixa para enfrentamento da crise.

Impacto social
Ontem, o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, mudou completamente a estratégia adotada pelo governo contra o coronavírus na Inglaterra. Anunciou que os britânicos só poderão se deslocar para ir ao trabalho, caso não possam realizá-lo remotamente, e para comprar itens essenciais ou para atender necessidades médicas próprias ou de pessoas vulneráveis. Serão fechadas todas as lojas que não vendam itens essenciais, assim como bibliotecas, playgrounds e locais de práticas religiosas, e todas as reuniões de mais de duas pessoas estão proibidas. A estratégia de “mitigaçao”, que servia de modelo para o governo brasileiro, fracassou na Inglaterra. Parece que Bolsonaro começa a se dar conta de que aqui também ela não seria possível.


É inevitável. A economia entrará em recessão com a política de isolamento social, em todo o mundo. Um dos efeitos imediatos será a perda de renda dos trabalhadores informais, microempreendedores e profissionais liberais; quem não tem poupança está no sal. Estamos falando de 70 milhões de pessoas. Outro, o impacto nas finanças dos estados e municípios (principalmente os que têm grande arrecadação de ISS e de impostos compartilhados com a União), que estão arcando com uma demanda exponencial no sistema de saúde, que ninguém sabe ainda qual será o tamanho.

Nas Entrelinhas - Luiz Carlos Azedo - Correio Braziliense


domingo, 10 de maio de 2015

Com panelaço e vaias Dilma e Lula são padrinhos de casamento em São Paulo - fingem que não é com eles e também fingem que não se conhecem

Dilma é vaiada ao deixar casamento em São Paulo

A presidente Dilma Rousseff foi alvo de vaias e panelaço na noite deste sábado, quando compareceu ao restaurante Leopolldo, em São Paulo, para o casamento do cardiologista Roberto Kalil. Dilma foi madrinha da união do médico com a endocrinologista Claudia Cozer. No altar, estava acompanhada do secretário da Saúde de São Paulo, David Uip. Também foram padrinhos o ex-presidente Lula, acompanhado de Marisa Letícia, e o senador tucano José Serra. 

 Segundo a reportagem de VEJA São Paulo, que esteve no evento, a presidente foi alvo de panelaço e vaias de alguns manifestantes que esperavam em frente ao Leopolldo e gritavam "Fora Dilma", "Fora PT" e Fora Lula". 

 Clique aqui e Leia mais.................... Grupo protesta no casamento do médico de Lula e Dilma, em São Paulo - Cúpula do poder marcou presença na cerimônia em bairro nobre da capital paulista; Dilma e Alckmin sentaram na mesma mesa