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quinta-feira, 19 de julho de 2018

MBL atira em Lula no TSE e acerta o próprio pé

Preso e inelegível, Lula é um presidenciável de gogó.  

Sua candidatura só existe nos movimentos de garganta do PT. Ainda assim, Kim Kataguiri e Rubens Nunes, membros do MBL, acharam que seria uma boa ideia pedir ao TSE que sepultasse desde logo a hipotética pretensão de Lula. De plantão na Corte Eleitoral, a ministra Rosa Weber decidiu o óbvio: não há como barrar o que ainda não existe.

Em despacho, Rosa escreveu: “A possibilidade de arguição preventiva e apriorística de inelegibilidade do requerido [Lula], ainda sequer escolhido em convenção partidária, e cujo registro de candidatura presidencial nem mesmo constituiu objeto de pedido deduzido por agremiação partidária […] em absoluto encontra ampara no ordenamento jurídico pátrio.”

Abre parêntese: em outubro de 2015, ainda na condição de presidente, Dilma Rousseff virou piada ao sugerir, em discurso na ONU, que seria de grande utilidade o desenvolvimento de uma tecnologia para “estocar o vento. A cena pode ser revista no vídeo abaixo. Fecha parêntese.

                Dilma e o vento ...

Blog do Josias de Souza
 

terça-feira, 3 de julho de 2018

A volta de quem não foi

O que, afinal, Dilma Rousseff tem a defender na campanha ao Senado pelo PT em Minas?

O anúncio da candidatura de Dilma Rousseff ao Senado por Minas Gerais é duplamente, digamos, curioso. Ela, como Lula, é tecnicamente inelegível. E como vai defender o seu legado na Presidência da República durante a campanha?  Quem esqueceu de como Dilma manteve a possibilidade de disputar eleições, apesar do impeachment? No último segundo do segundo tempo, os então presidentes do Senado, Renan Calheiros, e do Supremo, Ricardo Lewandowski, fizeram um acordão e inventaram a novidade.

Pela letra fria das leis e da Constituição, presidente da República que sofre impeachment se torna automaticamente inelegível durante oito anos, como ocorreu com Fernando Collor de Mello, e ninguém jamais questionou. Ele cumpriu pacientemente sua quarentena, antes voltar à política com mandato de senador.  Collor era Collor, o inimigo número um da Nação, que na reta final não tinha mais aliados, só adversários. Já Dilma tinha por trás o padrinho Lula e o PT, um dos maiores partidos do País, então com 13 anos de Presidência. Por causa de Lula e do partido, Renan e Lewandowski deram um jeitinho e Dilma manteve o direito de se candidatar.

Dilma nasceu em Minas, mas fez carreira política no Rio Grande do Sul e praticamente estabeleceu residência no Rio de Janeiro. Como vai fazer campanha em Minas, um dos três Estados mais importantes e mais politizados? Vai defender o seu próprio legado, desastroso? Ou o do governador Fernando Pimentel, seu amigão, que enfrenta problemas na Justiça e encerra o mandato com uma baita crise econômica, até atraso de salários de funcionários?

Apesar da tese de “golpe”, Dilma caiu por inapetência política, inaptidão administrativa e erros crassos na economia. Afundou o Brasil em dois dolorosos anos de recessão econômica; inflação acima da meta; juros estratosféricos; fundos de pensão depenados; agências desarticuladas; estatais sem prumo; setor elétrico de pernas para o ar; pré-sal condenado a ficar para sempre nas profundezas do oceano.  Foi assim que o País mergulhou no desemprego. Hoje, são 13 milhões de desempregados e precisa-se reconhecer que Michel Temer não conseguiu controlá-lo, mas a culpada número um foi Dilma, sua autossuficiência, suas noções antiquadas de economia, sua incapacidade de entender a importância dos pilares macroeconômicos. “Coisa da direita…”, diria ela.

A eleição em Minas, portanto, parece ir de mal a pior. Dilma disputando o Senado como revanche pelo impeachment e seu contendor no segundo turno de 2014, Aécio Neves, do PSDB, pior ainda: sem ter para onde correr. Presidência de novo? Governo de novo? Senado de novo? Nem perto. Se der sorte, pode até encontrar uma vaga de deputado federal, mas sem ilusões: mandato não é mais garantia de foro privilegiado. Nem de impunidade.

Já confuso desde 2016, o politizado eleitor mineiro acabou levando à prefeitura de Belo Horizonte o verdadeiro outsider daquela eleição, Alexandre Kalil, do inexpressivo PHS. E esse é o maior risco da eleição presidencial no Estado este ano.  Para o governo, o PT aposta na reeleição de Pimentel e o PSDB foi buscar o ex-governador Antonio Anastasia, que encerrou a primeira gestão bem avaliado e passa ao largo das infindáveis descobertas da Lava Jato. Por fora, corre o ex-prefeito de BH Marcio Lacerda (PSB), que aguarda articulações de seu partido com o PDT de Ciro Gomes.

O pior em Minas é a eleição para a Presidência. Com o Norte e o Nordeste petistas e o Sul e o Centro-Oeste antipetistas, Minas é um Estado-chave para definir o sucessor de Temer. Se mantiver o “espírito do contra” que levou Kalil para a prefeitura, vocês sabem quem vai se dar bem, não é? Ou já está se dando…

Eliane Cantanhêde - O Estado de S. Paulo
 

segunda-feira, 21 de maio de 2018

O sumiço dos grandes tribunos e a farsa da bichinha palanqueira

#ValeAPenaLerDeNovo: Pela primeira vez, um presidente escolheu para sucedê-lo no cargo alguém incapaz de expressar-se de modo inteligível


“A bichinha está palanqueira”, decidiu o presidente Lula, caprichando na pose de professor de eleição, depois de outro discurso indigente de Dilma Rousseff. O padrinho sabe que a afilhada é um desastre. O que não sabe é que ele próprio é um palanqueiro bisonho. Bom animador de auditório, quase sempre em sintonia com o público presente, Lula está para um mestre da oratória como estão os senadores brasileiros para um estadista inglês.

O improviso de comício é o monólogo teatral em sua variação mais intensa, misteriosa e bela. Quem hipnotiza plateias com o monólogo de Hamlet talvez não consiga chegar ao fim do discurso na praça. Quem comove multidões com o monólogo no palanque brilhará em qualquer palco.  O grande ator interpreta cena por cena uma peça teatral que alguém criou. Segue o roteiro que memorizou e a plateia não pode modificar. O grande tribuno vai criando palavra por palavra a peça retórica admirável na forma e sólida no conteúdo. Segue um esboço de roteiro cujo desenvolvimento terá de improvisar e redesenhar com frequência, para ajustá-lo às reações da multidão.

O domínio do palanque, que pode ser montado na boleia de um caminhão ou num estúdio de TV, é uma forma superior de inteligência política. Os que são dela providos se expressam com o mesmo magnetismo na boleia de um caminhão ou num estúdio de TV, que transformam em palanque eletrônico. Carlos Lacerda e Jânio Quadros, por exemplo, já esbanjavam competência na tela no minuto seguinte ao da chegada da televisão ao país.

Faz tempo que o Brasil virou um deserto de tribunos. Não é de hoje que se transformou num viveiro de oradores de botequim. Mas a Era da Mediocridade foi longe demais: pela primeira vez, um presidente da República escolhe para sucedê-lo no cargo alguém incapaz de expressar-se de modo inteligível.

Nas transcrições literais dos falatórios de Dilma Rousseff, não se encontra uma única frase sem incorreções, um único parágrafo sem derrapagens, um único raciocínio consistente, uma só ideia que denuncie um cérebro em atividade. Cada declaração é um espanto. Cada discurso é um naufrágio.  Para Lula, a bichinha já está palanqueira e vai longe. Esse não sabe o que diz. São ainda piores os que que enxergam Dilma como ela é e fazem de conta que estão vendo o que não há. Esses não dizem o que sabem. Esses fizeram a opção preferencial pelo cinismo.


 Publicado em 4 de fevereiro de 2010 - Coluna do Augusto Nunes - Veja


quinta-feira, 3 de maio de 2018

Dilma deve sobrar em Minas, Pimentel seu companheiro dos tempos de guerrilha, entrega sua cabeça na bandeja para o MDB

Pimentel aumenta sua oferta para ter o apoio do PMDB à reeleição
A interrupção do processo de impeachment contra o governador Fernando Pimentel (PT) tem a ver com a renovação de uma oferta feita por ele ao deputado Adalclever Lopes, presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais e maior cacique do MDB.

Por meio de um advogado amigo dos dois, Pimentel prometeu a Lopes que a vaga de vice-governador em sua chapa e as duas de senador serão do MDB se o partido apoiar sua reeleição. E acrescentou mais um mimo: uma vaga para o MDB de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado.

Quanto a Dilma Rousseff, que transferiu para Minas seu título de eleitora e quer ser candidata ao Senado, Pimentel mandou dizer a Lopes que dará um jeito de convencê-la a desistir da ideia. Dilma poderá, se muito, ser candidata a deputada federal, mas isso ela não quer.  Se candidata a deputada, ela ajudaria a eleger deputados do MDB. E Dilma não perdoa o partido por tê-la despejado da presidência da República. É pegar ou largar para Dilma. A não ser que o MDB prefira se aliar ao PSDB e apoiar a candidatura ao governo de Antônio Anastasia.

Nesse caso, a candidatura de Dilma ao Senado seria mantida. Ela até poderia virar candidata ao governo se o impeachment de Pimentel fosse aprovado, o que parece improvável. Lopes tem o controle da convenção do MDB, mas não dos votos dos 13 deputados estaduais e dos 5 federais.  A maioria dos deputados é a favor da aliança com Pimentel.

Ricardo Noblat - Veja


domingo, 1 de abril de 2018

Ministros do STF viram [merecidamente, afinal trairam e continuam traindo o povo e o Brasil] principal alvo em dia de 'malhar o Judas'

No Sábado de Aleluia, Gilmar Mendes, Toffoli e Lewandowski são lembrados [faltaram, no mínimo, Barroso, Celso de Mello, Fachin e Marco Aurélio.]

Os ministros do Supremo Tribunal Federal foram algumas das personalidades mais lembradas neste Sábado de Aleluia por quem decidiu "malhar o Judas" Brasil afora. Nas redes sociais, vídeos de bonecos com imagens de Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e outros, além de políticos, foram queimados e espancados pelas ruas. 


Boneco de Gilmar Mendes imita Judas em Sábado de Aleluia - Reprodução
[Fazer JUSTIÇA, votando contra o HC de Lula e pela prisão em segunda instância pode salvar da lista de Judas - caso contrário, serão lançados no rol dos malditos e  seria melhor que não tivessem nascido.]

O já tradicional paralelo entre a crítica política e o feriado Santo da Igreja Católica que o brasileiro faz com um fundo de bom humor também lembrou os membros do Congresso Nacional de modo geral. Dilma Rousseff, Lula, Michel Temer e o juiz Sergio Moro também apareceram pelas redes. 

Correio Braziliense

quinta-feira, 15 de março de 2018

A bandidagem do PT não sabe quem é Cármen Lúcia

A fase de mentiras infamantes faz parte da ofensiva que pretende livrar Lula da cadeia

A ministra Cármen Lúcia, como vem reiterando seu comportamento na presidência do Supremo Tribunal Federal, é o oposto de Dilma Rousseff. Para citar apenas três de suas múltiplas qualidades, Cármen Lúcia conhece como poucos o terreno em que se move, é exemplarmente íntegra e tem coragem de sobra para enfrentar figurões que até pouco tempo atrás se julgavam condenados à impunidade perpétua.
Cármen Lúcia não cederá às pressões dos bandidos
 
Essas virtudes explicam a resistência da ministra à ofensiva do PT destinada a mudar a decisão do Supremo de autorizar o começo do cumprimento da pena depois da condenação em segunda instância, e adiar até o fim dos tempos a temporada de Lula na cadeia. Essa ofensiva acaba de incluir a difusão de mentiras infamantes. A torpeza só servirá para mostrar que os bandidos a serviço da seita não conhecem Cármen Lúcia. Ela não cederá.

[Site oficial do PT, que republicou uma fake news acusando a presidente do Supremo, ministra Cármen Lúcia, de ter comprado a casa onde mora de um doleiro.]

 

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Se quiser, Lula já pode fugir


Sucessivas condenações desmancharão o discurso de vítima de um golpe

A Polícia Federal devolveu o passaporte de Lula que havia sido confiscado pela Justiça. E excluiu o nome dele do sistema de procurados e impedidos. Se quiser, pois, Lula está liberado para viajar o exterior e por lá permanecer até que sua sorte por aqui fique clara. Ou em definitivo caso não goste da sorte que venha a ter. Em entrevista, ontem, a uma emissora de rádio do Recife, Lula desmentiu que pretenda fugir do país. E repetiu que será candidato à sucessão do presidente Michel Temer a não ser que acabe barrado injustamente. Disse não acreditar que será preso e nem temer a prisão. Quando nada porque foi preso na época da ditadura militar. [inclusive durante sua prisão 'furou' uma greve de fome; enquanto a companheirada tentava resistir a pão e água, Lula recebia à escondidas chocolate em barra.]

Há aí uma diferença que Lula jamais admitirá. Ele pode se vangloriar de ter sido preso político quando em 1980 ficou retido por 30 dias em uma cela da Delegacia de Ordem Política e Social, em São Paulo. Foi bem tratado por seu carcereiro, o delegado Romeu Tuma, depois senador e seu aliado político. E até driblou uma greve de fome chupando balinhas. [Lula também foi informante do delegado Romeu Tuma e tinha o codinome de 'boi'.]

Uma vez que seja preso agora, ele ostentará a condição de político preso, acusado de corrupção passiva e de lavagem de dinheiro no processo do tríplex do Guarujá. Nada haverá de glamoroso nisso, pelo contrário. Terá sido apenas mais um, embora o mais ilustre, dos políticos e empresários condenados e presos pela Lava Jato. Poderá encontrar abrigo no estrangeiro – na Bolívia, Venezuela ou Cuba com toda certeza, escapando assim de cumprir pena em Curitiba ou em São Paulo. Mas seu discurso de que foi vítima de perseguição no Brasil e de um golpe que começou com a derrubada da ex-presidente Dilma Rousseff, será corroído por futuras e prováveis novas condenações.

Sim, mesmo no exílio, Lula continuará sendo processado aqui. E os que lá fora o recepcionarão com entusiasmo e pena, por fim o abandonarão ao se convencer que se trata de um preso comum, condenado por crimes comuns como ocultação de patrimônio, enriquecimento ilícito e coisas assim. Um bandido comum como tantos outros.

O que leva as pessoas a se tornarem criminosas, salvo em casos passionais, é a certeza que têm de que escaparão impunes. O que a Lava Jato, pelo menos em Curitiba, Porto Alegre e Rio de Janeiro está mostrando, é que ricos e poderosos perderam o privilégio da impunidade. Claro, eles ainda poderão ser salvos pelo Supremo Tribunal Federal. A ver.



Ricardo Noblat - Veja


quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Lula diz ao PT que irá ao julgamento do dia 24

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva comunicou a dirigentes do PT que vai comparecer ao julgamento que pode torná-lo inelegível, no Tribunal Regional da 4ª Região (TRF-4), dia 24, em Porto Alegre (RS).  A direção do partido já prepara um grande ato de recepção ao ex-presidente no próprio dia 24, na volta a São Paulo. No dia seguinte a Executiva Nacional do PT faz uma reunião ampliada para reafirmar a candidatura do ex-presidente, seja qual for o resultado do julgamento.

Lula na jaula - foto profética, mas, na jaula em que Lula  estará,  no máximo em 30 dias,  as barras estarão mais próximas entre si e haverá barras horizontais

Lula foi condenado, em primeira instância, a 9 anos e 6 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, no caso do triplex do Guarujá (SP). Se a condenação for confirmada, o ex-presidente pode ser impedido de disputar a eleição presidencial.  Oficialmente, a assessoria do Instituto Lula não confirma que o ex-presidente vá acompanhar o julgamento em Porto Alegre. Segundo o instituto, a defesa do petista solicitou ao TRF-4 que o ex-presidente seja ouvido durante o julgamento, mas o pedido ainda não foi apreciado pelos desembargadores do tribunal. [o usual, é que o TRF-4 negue a oitiva de Lula; além de não ser obrigatório ouvir o sentenciado, ouvi-lo, será apenas uma oportunidade para que o condenado faça mais um dos seus comícios idiotas.
Mas, permitir que ele fale, pode ser  uma excelente oportunidade para ele falar alguma m ... (110% do que ele fala está nessa classificação) e ser preso no próprio julgamento, em flagrande, pela prática de mais um crime.
Quanto a eventual baderna promovida por algum militonto,  a Brigada Militar tem os meios e as condições para restabelecer a ordem; se necessário, é só pedir reforço da PM do Pará, desde a operação de Eldorado do Carajás, que a polícia paraense tem sido eficiente na contenção dos famigerados sem terra. ]

A expectativa de Lula é que o pedido seja acatado. Caso contrário o ex-presidente disse a petistas que pretende ir mesmo assim para Porto Alegre. Ele deve chegar à capital gaúcha no dia 22 ou 23 e participar das manifestações preparadas pelo PT.  O ato de recepção em São Paulo deve ser o ponto alto das mobilizações organizadas pelo PT e movimentos sociais que defendem o direito de o ex-presidente ser candidato. Além da recepção, o PT prepara uma onda de eventos que começa no dia 13, com um “dia nacional de mobilização” e vai até o dia seguinte ao julgamento. Lula lidera as pesquisas de intenção de voto para a Presidência da República em 2018. [além de ser uma pesquisa oficiosa, não registrada, fora de época, o índice de rejeição de Lula supera em muito o dos que dizer que votarão nele.]

Dilma
No dia 23, a presidente cassada Dilma Rousseff vai participar da abertura de uma vigília no Parque Harmonia, em frente ao TFR-4. Cerca de duas semanas atrás, a Justiça Federal em Porto Alegre decidiu proibir um acampamento que o Movimento dos Sem Terra (MST) pretendia fazer no parque, mas liberou o local para manifestações, com preferência para os grupos que apoiam o ex-presidente. O MST negocia com as autoridades da capital gaúcha outro local para o acampamento. [as autoridades gaúchas incorrem em grave equívoco quando aceitam negociar com integrantes do mst - movimento social terrorista; 
além de ser uma organização sem registro jurídico, portanto, sem representação legal, é uma organização criminosa.] 

No dia 22, um grupo de advogados brasileiros e estrangeiros vai participar de um debate público sobre o processo. De acordo com o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha, vice-presidente do PT e coordenador das mobilizações em defesa do ex-presidente, o Fórum Social Mundial promete fazer um ato no dia 23, com a presença de líderes e entidades de esquerda de vários países.

Além disso, o PT e suas lideranças têm difundido nas redes sociais o manifesto “Eleição Sem Lula é Fraude”, escrito pelo ex-chanceler Celso Amorim. [segundo é público e notório  o militonto lê o manifesto e o devolve para a direção do PT que envia para Cuba, onde será utilizado em substituição ao papel higiênico - aquela ilha e a Venezuela padecem de crônica falta de papel higiênico.] 

Com versões em português, inglês, espanhol, francês e árabe, o documento já recebeu mais de 80 mil assinaturas, entre elas a do linguista e filósofo norte-americano Noam Chomsky e dos possíveis rivais de Lula na eleição presidencial Guilherme Boulos e Manuela D’Ávila (PC do B). 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Necessidade imediata



 O desemprego, depois de atingir o pico de 13,7%, vem caindo e estava, ao fim de outubro, em 12,2%. A massa de rendimentos no começo do 2016 registrava queda de 4%, agora está em alta de 4,2%. O mercado de trabalho começa a se recuperar da destruição em massa de postos de trabalho iniciada em dezembro de 2014. Mas o Brasil faz o errado de imediato e posterga o certo, e isso enfraquece a recuperação.

É certo incluir mais 18 mil pessoas dentro do inchado serviço público federal? Pois, uma proposta de emenda constitucional acaba de ser aprovada na Câmara para que servidores de Roraima e Amapá, que entraram nos serviços dos ex-territórios entre 1988 e 1993, passem a ser servidores da União. O autor da proposta é o senador por Roraima, Romero Jucá. O mesmo que fala em necessidade de ajuste fiscal em nome do governo Temer. E ele apresentou essa PEC por que? Interesse eleitoral e demagogia. Esse não é o momento de aumentar o número de servidores. Da mesma forma que, em maio de 2016, com o desemprego aumentando em avalanche no setor privado, não era hora de aprovar aumentos salariais para funcionários públicos até 2019. Agora, o governo tenta adiar o reajuste do ano que vem, mas o Congresso não se move para votar.

O mercado de trabalho vai se ajustando aos poucos. A economia dá sinais discretos de recuperação. Talvez o PIB do terceiro trimestre traga a boa notícia de ter sido positivo — calcula-se algo em torno de 0,3% — e com o sinal bom de alta no investimento. É o que se prevê sobre o dado, que sai hoje. Olhando os números do mercado de trabalho, o que se vê é que a máquina de destruir emprego, ligada pela recessão iniciada no governo Dilma Rousseff, começa a reduzir seu apetite.

Há 586 mil desempregados a menos do que no final de julho e 868 mil pessoas a mais com emprego. A maioria aceitou uma ocupação informal ou criou seu próprio trabalho. Os dados comparados com o trimestre anterior (maio-junho-julho) mostraram melhora, mas em relação ao mesmo trimestre do ano passado, houve piora. Ainda assim, o economista José Márcio Camargo acha que o quadro já inspira alguma confiança. Ele acredita que o país está perto de uma virada nessa comparação anual. No começo do ano, a diferença em relação à taxa do início de 2016 era de 3,1 pontos percentuais; agora é de 0,4. Ele acha que o país terminará 2017 melhor do que no fim do ano passado, com o desemprego em 11,5%. Quando a taxa começou a subir no início do segundo mandato de Dilma, José Márcio previu que chegaria a 13%. Parecia exagero. E chegou a 13,7%.

O pior passou no mercado de trabalho, mas o desemprego ainda é muito alto. Portanto, a taxa de criação de emprego tem que ser acelerada para dar algum conforto às famílias. Mas isso não acontecerá com o Congresso se recusando a aprovar medidas de ajuste, fechando os olhos para a urgência de uma reforma no sistema de aposentadorias e pensões. O governo está em contradição sistemática, como nesse episódio da entrada de 18 mil funcionários a mais na folha da União. E o que disse a equipe econômica? Nada. E o que fez o Planalto para impedir a aprovação desse aumento de gastos? Nada. O governo parece dizer: ajuste, ajuste, minha clientela à parte.

O IBGE tem divulgado dados impressionantes da realidade brasileira. O país precisa urgentemente aumentar o esforço para tirar do trabalho infantil quase um milhão de menores em situação irregular, por não serem registrados ou por terem entre 5 e 13 anos. Trinta mil dessas crianças têm entre cinco e nove anos. O Brasil é desigual, extremamente, mais do que as lentes do instituto captam porque o que está sendo medida é a desigualdade na renda do trabalho. A população de 60 anos ou mais cresce em ritmo acelerado, como também mostra o IBGE; de 2012 para 2016 aumentou 16%.

Diante da necessidade urgente de proteger as crianças e preparar a Previdência para a elevação da idade da população, o que é feito? Desidrata-se a proposta de reforma que estabelece a idade mínima para se aposentar em 53 anos e 55 anos agora e que só em vinte anos chegará aos níveis em que já estão México e Chile, de 62 e 65 anos. E a reforma pode nem ser votada. Este governo, com suas contradições e seu labirinto, vai acabar em 12 meses e 30 dias. O Brasil permanecerá com suas urgências imediatas, pedindo que o país seja capaz de tomar as decisões certas. Antes que seja tarde.

Coluna da Miriam Leitão – Com Marcelo Loureiro


quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Empresa executa dívida do PT de São Paulo, mas Justiça só encontra R$ 6 mil em contas


A Macoste Flag, que também processa Dilma Rousseff, busca receber R$ 270 mil referentes à campanha de Alexandre Padilha 

EXPRESSO  revelou que a Mascote Flag, fornecedora da campanha de Dilma Rousseff em 2014, cobra na Justiça de São Paulo R$ 75 mil da ex-presidente e do PT. Pois há mais petista sendo cobrado. A Mascote processou o Diretório Estadual do partido em São Paulo para tentar receber cerca de R$ 270 mil por serviços prestados para a campanha do candidato derrotado ao governo Alexandre Padilha. 

O processo está em estágio avançado. A dívida foi reconhecida. O que não significou dinheiro no bolso. A 24ª Vara Cível de São Paulo determinou o bloqueio de valores em contas do Diretório Estadual, mas só R$ 6 mil foram encontrados. Registrada em nome da doméstica Ângela Maria do Nascimento, a Mascote foi investigada por suspeitas de irregularidades envolvendo as contas eleitorais de Dilma.

>> Fornecedor de campanha cobra R$ 75 mil de Dilma e do PT

 Fonte: Revista Época

 

domingo, 6 de agosto de 2017

PSDB: Tasso terá de decidir se será um meio-presidente, assim como Trípoli é um meio-líder

Alguns são reféns de Janot. Eu sou refém da lógica. Parece-me, então, que Aécio venceu a parada partidária nesse particular e que o tema “desembarque do PSDB” já tema não é

Vou aqui tentar destrinchar, leitor amigo, um enigma chamado “PSDB”. Por que algumas figuras do partido decidiram, como direi?, privatizar a crise que atingiu o governo com a patuscada da holding moral chamada “J&J” — Janot e Joesley? Não há resposta simples para isso. Nem complexa. Às vezes, a estupefação é o único lugar em que se pode estacionar a racionalidade. Mas essas são questões de fundo. Quero começar pelos dados mais recentes da equação exótica. Leio que o senador Tasso Jereissati (CE) permanece — por enquanto, “sine die”, sem prazo definido — no comando do partido, num entendimento que envolveria lideranças da legenda como o senador Aécio Neves (MG), Geraldo Alckmin, governador de São Paulo, e outros.  Então vamos disparar o mecanismo do pensamento.

Leio ainda que Aécio foi a voz mais clara em favor da manutenção do partido na base de apoio. Acrescento ao arranjo o fato de que, na sua primeira interinidade, Tasso foi um pouco além do que lhe recomendaria a prudência no esforço para o partido desembarcar do governo. Não se viu tamanho engajamento seu (e olhem que procurei) em favor do impeachment de Dilma Rousseff.  Alguns são reféns de Janot. Eu sou refém da lógica. Parece-me, então, que Aécio venceu a parada partidária nesse particular e que o tema “desembarque do PSDB” já tema não é. É bem verdade que a manchete do Globo Online, neste momento (pouco antes da 1h de sexta) é esta: Miriam Leitão: Tasso teria votado a favor da denúncia se fosse deputado”. Foi o que ele disse ao programa da jornalista na GloboNews, que foi ao ar nesta quinta, às 21h30. Dever ser algo inédito na história de um jornal de alcance nacional — ou, mais ampla e universalmente, carioca!!!. Ainda que na versão online, sempre mais rápida. Então um senador teria votado contra Temer se deputado fosse? Uau!

A expectativa de muitos é a de que esta segunda interinidade dure até dezembro. Digam-me cá: Tasso vai ser presidente de um partido inteiro ou de menos de meio? O PSDB tem 47 deputados. Nada menos de 21 votaram contra o relatório de um também tucano, Paulo Abi Ackel (MG), que recomendava o arquivamento da denúncia. Posicionaram-se, portanto, contra Temer. Outros 22 acataram o texto, alinhando-se com o presidente, e quatro não compareceram, o que também era do interesse do governo.

E que se note: o sr. procurador-geral a letra “J” da holding “J&J”não conseguiu apresentar uma miserável evidência da acusação que faz. Ele próprio já admitiu que está denunciando algo impossível de ser provado. E, por alguma razão, ele o diz em tom meio heroico. Há comportamentos estranhos no país ultimamente. Se eu acreditasse em abdução, juraria que certas reputações foram chipadas por ETs que querem nos destruir…

Dos 21 deputados que votaram contra Temer, 11 são de São Paulo, onde o partido tem uma bancada de 12. Um deles é o líder, Ricardo Trípoli, que, suponho, deve renunciar ao comando da bancada, não? Aquele seu encaminhamento contra o relatório de um também tucano foi um dos momentos mais patéticos da patuscada inaugurada pela dupla ”J&J”. E por quê? Ora, ele alegou, sei lá, razões que, pareceu-me, tentaram parecer patrióticas. E veio com a conversa de que deixar o governo não corresponderia a abandonar as reformas…  Como diria Lula antes do banho de gramática que lhe deram Antonio Cândido e Marilena Chaui, “Menas, deputado! Menas…”

Digamos que, de fato, os tucanos continuassem mobilizados em favor das reformas… De que adiantaria isso com um governo desarticulado, atropelado já pelo calendário eleitoral? Entendo que, ao votar, um deputado e um senador estão moralmente obrigados a pensar: “O que aconteceria se todos fizessem como eu?” E se a Câmara tivesse seguido os 21 do PSDB? Em vez da calmaria de hoje, com o dólar pouco acima de R$ 3,10, teríamos a festa dos especuladores. Se há nisso cálculo eleitoral — distanciar-se de um governo impopular —, é errado e precoce. Se há a convicção de que o MPF está certo em relação a Temer, então os valentes tucanos têm de estender a todos os seus implicados a… presunção de culpa.

Trípoli tinha uma saída-limite nesta quarta: “O nosso partido não fechou questão; cada deputado votará de acordo com a sua consciência. Libero a bancada, mas reconheço (A MENOS QUE O DEPUTADO ME CONTRADITE COM EVIDÊNCIAS) que o MPF não apresentou a prova…”

Em vez disso, ele encaminhou o voto contra o relatório que pedia o arquivamento da denúncia e foi seguido por apenas 44,6% dos deputados (21 de 47). No grupo dos 21, há 11 (52,38%) paulistas, o que corresponde a 91,7% da bancada do partido em São Paulo.
Tasso vai ter de decidir se pretende exercer a presidência de menos da metade do partido, sendo, no cargo, o que Trípoli é na liderança: ele, um presidente que não preside; o outro, um líder que não lidera. Caso a entrevista de Tasso a Miriam Leitão não seja o último suspiro dessa pauta aloprada, aí as coisas, que já eram complicadas, vão… se complicar!!! Mais: dado que os tucanos certamente não encontrariam espaço para disputar corações, mentes e clichês com os petistas, a consequência de sua saída seria o aumento da importância relativa do tal “centrão” e a clara perda de influência do PSDB, que não vive seu melhor momento.

Temer e o PSDB; o PSDB e o PSDB
É claro que Temer há de buscar a recomposição com o conjunto do tucanato. É importante para as reformas que estão por vir. Aliás, há que se tentar ganhar, segundo a minha contabilidade, que não inclui o PSB, os 87 deputados que votaram contra o governo. Pode até ser que o presidente consiga restabelecer as pontes necessárias para manter o PSDB na base, com menos defecções. É habilidoso nessa área. Fosse eu tucano, estaria menos preocupado em saber se o partido vai se entender com o governo. A questão relevante é saber se os tucanos conseguirão se entender… com os tucanos.

E, meus caros, não há jeito. Desde São Paulo o de Tarso —, flauta tem de soar como flauta, e cítara, como cítara. Ou o povo de Deus se atrapalha.

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo

 

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Temer não se deixa abater como um cordeiro; os lobos ficam chateados, e os bobos, surpresos

Michel Temer não se deixou abater como um cordeiro. Sobreviveu, e bem!, à primeira porta estreita que lhe impôs uma forma sem dúvida peculiar de golpe. Os lobos estão chateados com o resultado. Há até os bobos que estão surpresos. Como me alinho com aqueles que acham que a política não é matéria nem para santos nem para demônios –o que exclui rituais sacrificiais–, o que vi foi o triunfo do real sobre projeções mentais pautadas ou pela ingenuidade ou pela má-fé. 

A decepção em algumas áreas é compreensível. Afinal, certas vocações morais haviam vendido ou a seus fanáticos ou a seus clientes a lorota de que o presidente não resistiria. No fim de semana em que Temer viajou para a reunião do G20, há um mês, Rodrigo Maia (DEM-RJ) foi, na prática, nomeado presidente por setores da imprensa. Os mais afoitos já anunciavam seu ministério. 

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Uma troca que, se feita, é absolutamente legal e legítima. Ou que se proponha o fim da fatia orçamentária que cabe a parlamentares, não sem antes indagar se isso eleva ou rebaixa o teor de democracia da política brasileira. Eu acho que rebaixa. Com efeito, 39 dos 40 deputados da CCJ que votaram a favor de Temer tiveram empenhados –empenho ainda não é gasto!– R$ 266 milhões em emendas entre junho e as duas primeiras semanas de julho. Ocorre que os 25 que queriam mandar o presidente para o patíbulo foram contemplados com R$ 135 milhões. Ao todo, em junho, o empenho ficou em R$ 1,8 bilhão. A fatia do Orçamento para esse fim é de R$ 6,3 bilhões. 

Nesta quarta, diga-se, a estridente deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) vociferava contra Temer da tribuna. Mentiu sobre o passado ao afirmar que membros de seu partido deram a vida em favor da democracia –a mentira: não a "deram"; eles a dedicaram a uma ditadura comunista que não veio. E espancou o presente ao acusar o governo de comprar votos com liberação de verbas. Essa Alice é mesmo uma Rainha de Copas de araque!
Ela é uma das campeãs do "emendismo": R$ 10,5 milhões. Acho pouco provável que o presidente tenha decidido comprar os seus insultos. 

Será que Dilma Rousseff só caiu porque, moralista máxima, se negou a trocar recursos legais por apoio? Querem saber? Essa conversa não faz sentido. A votação desta quarta opôs, sim, dois grupos. De um lado, estão os que, a 14 meses da eleição, resolveram investir no baguncismo institucional, certos de que a confusão e as águas turvas lhes trarão benefícios que, de outro modo, não virão. Do outro, reúnem-se os que entendem que a deposição do presidente conduz à desordem e ameaça as próprias instituições. Na raiz, noto, está uma penca impressionante de ilegalidades cometidas por delator, procurador-geral e relator, o que resultou numa denúncia inepta.

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Há gente que presta e que não presta em ambos os lados. Prefiro o grupo que reúne decentes e vagabundos que não ameacem a ordem democrática.

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Uma sugestão: presidente, não hesite em empregar as emendas, dado o Orçamento impositivo, da Emenda Constitucional 86, em favor da reforma da Previdência. Os santos vão reclamar. São do pau oco. 

Fonte: Folha de S. Paulo - Coluna Reinaldo Azevedo


quinta-feira, 1 de junho de 2017

Defesa da Dilma no processo no TSE, completamente sem noção, pretende defender eleições diretas para o caso da chapa ser cassada

Advogados de Dilma defendem eleições diretas em caso de cassação da chapa

Os advogados da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) defendem que se o julgamento da chapa Dilma-Temer resultar em cassação do presidente Michel Temer (PMDB) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os ministros podem apontar como consequência a realização de eleições diretas. 

Em entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira, 1º, o advogado Flávio Caetano, coordenador da defesa da petista na corte eleitoral, disse que, em caso de saída do presidente Michel Temer do poder em consequência do julgamento no TSE, precisa ser aplicada a regra do Código Eleitoral que determina eleições diretas em caso de vacância do cargo até seis meses antes do fim do mandato. 

O advogado lembrou que o Supremo Tribunal Federal (STF) foi provocado para se manifestar sobre a situação em duas ações que pedem a inconstitucionalidade do artigo do Código Eleitoral sobre eleições diretas porque a Constituição determina eleição indiretas em caso de vacância a partir do terceiro ano de mandato. “As ações não foram julgadas, por enquanto esta mudança do Código Eleitoral é válida, determinando eleições diretas e estabelecendo um prazo de 20 a 40 dias para serem feitas”, afirmou o defensor. 

Ele afirmou acreditar que o relator da ação no TSE, ministro Herman Benjamin, pode apontar a realização de eleições diretas em seu parecer evocando o caso da cassação que foi determinada no mesmo tribunal para os mandatos do governador do Amazonas, José Melo (PROS), e do vice, Henrique Oliveira, (Solidariedade). Os advogados afirmam que o apontamento sobre eleições diretas ou indiretas tende a ser feito durante a discussão do mérito da ação, que acontece no julgamento após o voto dos ministros que vão julgar procedente ou improcedente a denúncia feita pelo PSDB para cassar a chapa eleita em 2014.  [os advogados de Dilma devem ter estudado Direito com ela, só isto explica que não tenham percebido que o artigo 81, especialmente o parágrafo 1º,  da Constituição Federal, cuida especificamente da substituição do presidente e vice-presidente da República, portanto, a norma usada para o caso do Amazonas não pode prevalecer sobre o texto constitucional.]

O advogado de Dilma, ao comentar as influências políticas no processo, em virtude da crise que atinge o presidente Michel Temer, afirmou que o relator não está sendo influenciado pela turbulência política, mas que cometeu equívocos técnicos ao cercear a defesa e extrapolar o conteúdo da denúncia, conforme alegações feitas pela defesa da petista. 

Vista
Caetano disse considerar “normal” que, um dos cinco ministros faça um pedido de vista durante o julgamento. O defensor considera, no entanto, que pela importância e visibilidade do processo o ministro que eventualmente pedir vista não deverá segurar o andamento do julgamento por muito tempo. “É um processo muito grande, o mais importante já julgado na Justiça Eleitoral, portanto é normal que um dos ministros peça vista”, disse Caetano após apresentar os argumentos que a defesa vai sustentar no julgamento que terá início na próxima terça-feira, 6. 

O plenário do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que vai julgar a chapa Dilma-Temer é formada por cinco ministros. A suspeita de pessoas que acompanham de perto o processo é que o pedido de vista pode ser feito por um dos dois ministros que passaram a integrar a Corte em 2017, nomeados pelo presidente Michel Temer.

Fonte: Revista Isto É