Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador Estado Islâmico. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Estado Islâmico. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

O atentado em Las Vegas

O atentado em Las Vegas e uma enquete canalha: não deixem de boicotar e denunciar

Você sabe o que é uma pergunta capciosa? É uma pergunta com várias intenções e interpretações, feita com objetivo (explícito ou implícito) de comprometer a resposta e o entrevistado, deixando-o em uma sinuca de bico.

Vejamos um exemplo. Após o atentado recente nos EUA, que possui todas as características de um atentado terrorista (e, segundo o Estado Islâmico, o autor teria se convertido ao islã há alguns meses. O ISIS assumiu a autoria do ataque), em que o americano Stephen Craig Paddock atirou em uma multidão e matou mais de 55 pessoas em Las Vegas, o portal G1, lançou uma enquete em seu site sobre o porte de armas.
A pergunta era “Você é a favor do porte de armas para qualquer pessoa?” As opções de respostas eram “Sim” e “Não”.


Perceba que, se você vota no Sim, os jornalistas irão dizer que você é a favor do porte e comércio irrestrito e deliberado de armas, o que inclui permitir que pessoas como o atirador Stephen adquiram armas livremente. Ou seja, vão te acusar de ser um facilitador de atentados como esse. Um cúmplice de assassinato.

Se você votar no NÃO (o que seria sensato, uma vez que ninguém em sã consciência é a favor do comércio e porte irrestrito e deliberado de armas de fogo), o resultado e feedback do jornal vai ser contabilizado como se você fosse a favor da proibição total. Irão dizer que a maioria da população é a favor do atual sistema de desarmamento.

Mas a maioria das pesquisas diz que o brasileiro é o povo mais burro do planeta — o que comprovamos diariamente. Há uma terceira opção que ignoram sempre: boicotar a enquete e denunciar a estratégia canalha do portal G1.

Mas o que as pessoas me dizem quando proponho essa terceira via?  Que vida de gado, diria Zé Ramalho! Se questionado por um bandido se preferem fazer sexo oral ou anal, o brasileiro prefere o a primeira opção porque, afinal de contas, vai ser chamado de veado do mesmo jeito, não é mesmo? E também irá me responder: “Fazer sexo oral no bandido é melhor do que perder as pregas, não acha?”

Brasileiro não tem um horizonte de consciência desenvolvido o suficiente, muito menos coragem ou inteligência, para entender que quase sempre existe uma outra alternativa, e que ele tem força pra a escolher, para a exigir.  São como o gado preso por um barbante a um pé de cebolinha no pasto.

Já ouviu falar de Hegel? A dialética hegeliana consiste em lidar com duas (ou mais) linhas de raciocínio ao mesmo tempo. Foi criada justamente para absorver e se aproveitar de qualquer resultado (positivo ou negativo) e situação, transformando qualquer cenário num resultado em favor do Movimento Revolucionário. Foi o que fizeram com as manifestações de 2015.

Esse pessoal de esquerda vive em constante conflito interno e externo e aproveita tudo na Guerra de Narrativas. Em uma Guerra Cultural e de Narrativas (que é o que vivemos), a imprensa é inimiga. E é uma Guerra Assimétrica, pois o lado de cá não tem os mesmos meios de ação que o inimigo para se defender ou revidar.

O boicote e a denúncia são as únicas armas eficazes nesse tipo de emboscada.  A opção pelo armamento já ganhou no referendo. Então que se foda se, numa pesquisa de um site de quinta categoria, o NÃO vença porque as pessoas não votaram no SIM. Nenhuma pesquisa isolada pode superar uma votação de escala nacional que já foi feita.
A repercussão de um boicote e de um protesto exigindo que a pergunta seja alterada para uma versão honesta tem muito mais importância do que ver o rosto de decepção dos jornalistas da Globo News que esperavam que o NÃO ganhasse, depois de um ataque terrorista em que armas foram utilizadas.  E não venham me falar que não dá pra organizar esse tipo de ação, porque sempre vemos as pessoas se mobilizando para agir e votar em enquetes. Basta apenas que sejam orientadas na estratégia do boicote e do protesto.

Não podemos esquecer, também, que essas pesquisas podem ser facilmente manipuladas e fraudadas. Olavo de Carvalho já cansou de explicar essas coisas. É muito amadorismo nessa tal de “Direita”.
Se o SIM ganhar (coisa que ocorreu enquanto eu escrevia essas linhas ), a Globo vai associar isto ao projeto do Peninha. Vai dizer que querem armas pra todo mundo. Ou seja, quem votar no sim pode vir a atrapalhar a aprovação do projeto de revogação do Estatuto do Desarmamento. Vão instrumentalizar o resultado de qualquer jeito.
Aguardem e verão.

Pedro Henrique Medeiros é aluno de Olavo de Carvalho no Seminário de Filosofia.
Transcrito do site Mídia Sem Máscara

 

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Estado Islâmico reivindica massacre que matou 50 em Las Vegas

Polícia americana, contudo, ainda não viu vínculos de atirador com grupos terroristas

O Estado Islâmico reivindicou o ataque armado que matou pelo menos 50 pessoas e feriu outras 400 num festival de música country em Las Vegas na madrugada desta segunda-feira. Segundo o grupo terrorista, Stephen Paddock, de 64 anos, há meses teria se convertido ao Islã, uma informação que, por enquanto, não foi oficialmente confirmada por fontes externas. É também difícil saber se o atirador, que se matou após cometer o massacre, efetivamente havia se inspirado nos jihadistas — mais cedo, autoridades disseram que ele agiu sozinho e provavelmente não era filiado a nenhum grupo armado ou terrorista. A família do atirador expressou choque ao saber do massacre provocado pelo americano, que nunca teria dado sinais aos seus parentes de radicalização. "O ataque de Las Vegas foi executado por um soldado do Estado Islâmico, que o levou a cabo em resposta aos chamados de mirar contra os Estados da coalizão", disse a Amaq, agência de notícias do EI, em referência à aliança internacional liderada pelos EUA para combater os terroristas. "O atacante de Las Vegas se converteu ao Islã alguns meses atrás".
 


Local do ataque
Atirador abriu fogo contra público de festival country

O irmão do atirador, responsável pelo maior ataque armado da História dos EUA, disse à imprensa que ficou perplexo ao saber do ataque e não poderia imaginar os motivos do seu irmão.  — Ele não tinha afiliação política ou religiosa, até onde nós sabíamos — afirmou Eric Paddock, acrescentando que "não havia indicação de que ele faria algo assim". — Nós não tínhamos ideia. Ficamos horrorizados. Estamos perplexos e enviamos nossas condolências às vítimas

A polícia encontrou o corpo do suspeito em um quarto de hotel onde havia dez rifles, segundo o xerife, logo após o ataque. De lá, no 32º andar, ele atirou repetidamente contra a multidão, que assistia aos shows do festival, por volta das 22h (horário local). Morador de Mesquite, no estado de Nevada, ele teria se matado antes da chegada da polícia, que precisou conduzir uma explosão controlada para entrar nas acomodações.
Mais tarde, os investigadores foram à sua casa em Mesquite, uma cidade tranquila de 20 mil habitantes, e já encontraram os seus dois veículos. Ele não tinha passagens anteriores pela polícia. — Não fazemos ideia de quais eram suas crenças — disse Lombardo. — Agora, acreditamos que ele era o único agressor. Já localizamos várias armas dentro do quarto que ele ocupava.

Grande parte da Las Vegas Strip, a avenida onde ficam os principais hotéis-cassinos da cidade, foi fechada após a tragédia por medida de segurança. As autoridades pediram às pessoas que não transmitissem ao vivo ou compartilhassem nas redes sociais a posição dos agentes da investigação. O aeroporto de Las Vegas desviou vários voos após o incidente, mas começou a retomar suas atividades pela manhã.  "É uma noite triste para Las Vegas", escreveu a prefeitura no Twitter. 

'ALÉM DO HORRÍVEL', DIZ CANTOR
O cantor Jason Aldean, que conseguiu escapar, estava no palco quando os espectadores ouviram os primeiros tiros. Em poucos segundos, a música parou de tocar, segundo um vídeo divulgado nas redes sociais. Na gravação, é possível ver a confusão e o pânico tomando conta do festival sob o som de diversos tiros em sequência. Muitas pessoas pensaram, inicialmente, que o barulho era provocado por fogos de artifício.  "Esta noite vai além do horrível. Ainda não sei o que dizer, mas gostaria de informar a todos que minha equipe e eu estamos seguros. Meus pensamentos e orações vão para todos os afetados esta noite. Meu coração está partido que isto tenha acontecido com qualquer pessoa que estava aqui para ter uma noite divertida", escreveu Aldean no Instagram.

Uma mulher identificada apenas como Christie declarou à emissora KLAS que ao ouvir os tiros correu com o marido para o carro. Quando chegaram ao estacionamento, encontraram um homem ferido, que pediu ajuda. O casal levou algumas pessoas para o hospital.


Dentre os feridos, estão dois policiais. Um deles encontra-se em estado crítico, e outro tem ferimentos leves, segundo agentes de segurança. Outro agente de segurança, que estava de folga assistindo ao show, morreu vítima dos disparos. Os hospitais da região estão sobrecarregados, segundo autoridades, após dezenas de ambulâncias terem socorrido as vítimas no festival.

Os ataques armados em massa são um problema há muito conhecidos pelos americanos. Segundo o site Gun Violence, houve 272 grandes ataques armados nos Estados Unidos ao longo deste ano, sem considerar o ataque desta segunda-feira. Esta nova ação acontece sete meses após uma ação similar que deixou um morto e um ferido na mesma avenida, Las Vegas Strip.

Fonte: O Globo
 

quinta-feira, 13 de julho de 2017

Ameaça real! O fim do Estado Islâmico?

Um teste bem-sucedido com míssil de longo alcance mostra que a Coreia do Norte não é só bravata. A ditadura de Kim Jong-un tem mesmo poder de fogo para atacar os EUA, seus aliados e iniciar uma guerra

“Os bastardos americanos devem ter ficado muito infelizes depois de ver o presente que mandamos para eles no Dia da Independência.” 

Com essas palavras, o excêntrico líder norte-coreano, Kim Jong-un, comemorou, às gargalhadas, o teste balístico mais bem-sucedido da história da ditadura comunista. Em pleno 4 de julho, o regime declarou que lançou com sucesso o míssil intercontinental Hwasong-14, capaz de chegar até o território dos Estados Unidos. A informação foi confirmada por Washington, que descreveu o exercício como uma “nova escalada” que ameaça todo o mundo. O armamento é perigoso porque pode ser capaz de levar uma bomba atômica a boa parte do planeta em questão de minutos. Ou seja, as declarações dadas pelo histriônico mandatário deixaram de ser bravata e viraram realidade. “O risco de guerra entre EUA e Coreia do Norte ficou alto”, diz Gunther Rudzit, coordenador do curso de Relações Internacionais das Faculdades Rio Branco. “Para os militares americanos, é inaceitável que os coreanos tenham mísseis intercontinentais e ogivas nucleares.”


A Coreia do Norte declarou, exageradamente, que o novo foguete pode alcançar qualquer parte do globo. Não restam dúvidas, porém, que o dispositivo pode cobrir uma distância de 6,7 mil quilômetros. O teste feito na terça-feira não chegou tão longe, mas o míssil foi a 2,8 mil quilômetros de altura, subindo mais do que avançando. Caiu a 930 quilômetros do local de lançamento, no mar do Japão. Essa trajetória permite saber que o mesmo foguete, fazendo um caminho mais horizontal, chegaria ao estado do Alasca. Os mísseis servem para carregar bombas atômicas, que Pyongyang já possui. É impossível saber quantas. No entanto, o Instituto dos EUA para Ciência e Segurança Internacional estimou em junho de 2016 que o número está entre 13 e 21. Ainda há incerteza se eles seriam capazes de fabricar armas nucleares compatíveis com os foguetes, mas uma fronteira foi claramente quebrada.

Os EUA possuem poucas opções. Uma delas é manter a política de “paciência estratégica”, que consiste em sanções econômicas e pressões diplomáticas. A tática vinha dando certo porque os norte-coreanos não representavam uma ameaça real. O cenário mudou desde o teste, porém. Até 2020, é provável que eles sejam capazes de atacar a costa oeste americana, que inclui cidades como Los Angeles e São Francisco. A outra possibilidade dos EUA é partir para o ataque, caminho que pode causar pelo menos 1 milhão de mortes. O regime não possui chances de derrotar os americanos, que desfeririam um assalto avassalador. Porém, só a artilharia comunista voltada para a metrópole de Seul, na Coreia do Sul, causaria centenas de milhares de baixas em poucos dias. É improvável que os EUA usem armamento atômico sem que sejam agredidos dessa forma primeiro. “Autocontrole é a única coisa separando o armistício da guerra”, afirmou o comandante das tropas americanas na Coreia do Sul, general Vincent Brooks, na quarta-feira 5.

A reunião do G20, iniciada na sexta-feira 7 na Alemanha, reuniu os líderes dos países mais ricos do mundo, incluindo duas nações diretamente relacionadas ao conflito, Rússia e China. Ambas fazem fronteira com a Coreia do Norte e condenaram os testes, mas possuem uma relação de antagonismo com os EUA. Apesar disso, é pouco provável que tomem medidas concretas. Os chineses possuem forte relação comercial com Pyongyang e não parecem interessados em enfraquecer o regime comunista e deixar a região para ser tomada pela Coreia do Sul, consolidando um aliado americano no quintal de casa.

O MMA de Trump
Do esperado encontro entre o presidente dos EUA, Donald Trump, com o da Rússia, Vladimir Putin, pouco deve sair para aliviar a tensão. Pelo contrário, é muito provável que o estilo boquirroto do republicano coloque mais lenha na fogueira. Na mesma semana da crise, o presidente arranjou uma briga com o canal de notícias CNN após publicar um vídeo com uma montagem em que ele aparece socando um homem com o logotipo da emissora no lugar do rosto. A mensagem foi vista como um ataque a toda a imprensa, além de uma apologia à violência contra jornalistas. “Trump adiciona essas falas intempestivas”, diz Geraldo Zahran, professor de Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP). “No entanto, os principais problemas permaneceriam com qualquer outro presidente.”


Se de um lado há Trump, do outro está Kim Jong-un, dono de uma reputação ainda pior do que a do colega americano. Suas atitudes são baseadas na frágil posição internacional da Coreia do Norte. O país é inimigo da única potência global da atualidade, mesmo sendo paupérrimo e com poucas fontes de influência externa. Parece improcedente, porém a saída encontrada foi ladrar o mais alto possível para garantir a sobrevivência. O plano vem dando certo, e Pyongyang pode ter se tornado um risco muito grande para ser ignorado. “Kim Jong-un não abrirá mão das armas atômicas por causa do exemplo de Muammar Gaddafi”, diz Rudzit. “O líder líbio abriu mão de seu programa nuclear para não ser o próximo Saddam Hussein, mas, quando o Ocidente achou que precisaria removê-lo, assim o fez.” A memória está fresca na mente de Kim. Ainda não se sabe se isso será sua salvação ou seu fim.

O fim do Estado Islâmico?
Reprodução

Enquanto os novos inimigos dos Estados Unidos ganham poder, outros, velhos, dão mostras de que estão chegando perto do fim. É o caso do Estado Islâmico, grupo terrorista que anunciou a instalação de um “califado” no Iraque e na Síria em 2014, mas que no período de pouco mais de dois anos encolheu 80%, de acordo com uma pesquisa feita pela consultoria internacional IHS Markit. O número se refere às perdas financeiras dos radicais, que viram desaparecer suas principais fontes de renda, a venda de petróleo e o contrabando de antiguidades, como consequência de uma perda territorial de 60% no mesmo período. 

O faturamento caiu de US$ 81 milhões em janeiro de 2015 para apenas 16 milhões em junho de 2017. Infelizmente, é provável que os terroristas aumentem o número de atentados na Europa, com integrantes que vivem no continente, para compensar a derrocada. “O Estado Islâmico provavelmente vai quebrar antes do fim do ano, reduzindo seu projeto de governo a uma série de áreas isoladas que serão retomadas no curso de 2018”, diz Columb Strack, analista para o Oriente Médio da IHS Markit.  

 Fonte: Isto É

quinta-feira, 6 de julho de 2017

Presidente filipino ameaça comer jihadistas que decapitaram reféns

O presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, ameaçou comer vivos os islamitas que sequestraram e decapitaram reféns vietnamitas no sul do país. 

A reação furiosa do presidente aconteceu depois que soldados filipinos encontraram na quarta-feira os corpos decapitados de dois reféns que, ao lado de outros quatro marinheiros vietnamitas, haviam sido sequestrados em novembro na região de Mindanao (sul do país). “Vou comer seu fígado se é isto que vocês desejam. Passem o sal e vinagre e vou comer na frente de vocês”, disse Duterte em um discurso. 

“Eu como de tudo. Não sou difícil. Como até o que não pode ser engolido”.  E, exibindo um telefone celular com uma foto dos marinheiros vietnamitas decapitados, Duterte amaldiçoou os jihadistas: “Por acaso vamos nos deixar escravizar por esta gente? Filhos da p…”. O presidente filipino ordenou no ano passado uma ofensiva contra o grupo Abu Sayyaf e outras organizações islamitas.

As tropas filipinas encontraram os dois reféns decapitados na quarta-feira na ilha de Basilan, reduto do grupo Abu Sayyaf.  Inicialmente um grupo criado nos anos 1990 com recursos fornecidos pela rede Al-Qaeda de Osama Bin Laden, o Abu Sayyaf se dividiu mais tarde em várias facções, algumas delas dedicadas aos crimes e aos sequestros.  Uma facção afirmou lealdade ao grupo Estado Islâmico (EI) e alguns de seus membros controlam setores de Marawi, a maior cidade muçulmana de um país de maioria católica.

Fonte: AFP


 

sábado, 15 de abril de 2017

‘Mãe de todas as bombas’ matou ao menos 90 membros do EI, segundo novo balanço

Contagem anterior era de 36 mortos; Ataque foi capitaneado pelos EUA em redutos afegãos

Conhecida como a 'mãe de todas as bombas, a Massive Ordnance Air Blast (MOAB) foi lançada contra o Afeganistão - STRINGER / REUTERS

Pelo menos 90 combatentes do Estado Islâmico (EI) morreram na última quinta-feira, dia 13, na explosão da mais poderosa bomba não-nuclear do mundo, de acordo com um novo balanço comunicado neste sábado. O saldo anterior da bomba, lançada pelos Estados Unidos no Afeganistão, era de 36 mortos entre os combatentes do EI. O ataque dos EUA tinha o objetivo de destruir uma rede de cavernas e túneis do grupo extremista na província de Nangarhar.


Esmail Shinwar, governador do distrito de Achin, reduto do EI em Nangarhar, assegurou que “pelo menos 92 combatentes do Daesh (sigla em árabe do EI) morreram" no bombardeio. — Três túneis onde os combatentes estavam no momento do ataque foram destruídos — afirmou ele, segundo a agência de notícias France Presse.

A explosão não causou vítimas entre os civis e militares, disse Shinwar. — Os civis na região tinham sido informados com antecedência e conseguiram fugir da área. Neste momento, os comandos afegãos e tropas estrangeiras realizam uma operação de limpeza na zona. — contou ele.

O porta-voz do governo provincial, Attaulah Khogyani, informou, por sua vez, "90 combatentes do Daesh mortos" e confirmou à AFP uma "operação de limpeza concluída com êxito".  Um dia antes, o EI negou ter sofrido baixas no ataque por meio do seu órgão de propaganda, Amaq.

Na sexta-feira, o ministério da Defesa afegão declarou, em um comunicado, que “o bombardeio destruiu redutos estratégicos do Daesh (sigla em árabe do EI) e um complexo de túneis e matou 36 combatentes" no distrito de Achin. A explosão de quinta-feira atingiu um raio de vários quilômetros e envolveu em chamas a zona do impacto, uma região montanhosa e remota, na fronteira com o Paquistão.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

A morte como rotina

O mundo está recebendo notícias de uma realidade alarmante, a de um país que mata como se estivesse em guerra, que comete atrocidades, corta cabeças

A morte tem sido um dos assuntos mais recorrentes do nosso noticiário. Já não falo nem das chamadas mortes naturais, causadas por velhice ou doenças (dengue, chikungunya, zika, febre amarela e até malária), mas das “mortes matadas”, ocorrências criminosas por meio de assaltos, roubos, conflitos e balas perdidas, como a que matou a menina Sofia, de 2 anos e meio, enquanto brincava no parquinho interno de uma lanchonete na Zona Norte do Rio. Essa é uma especialidade carioca, que nos últimos dois anos vitimou 18 menores de 14 anos, além daqueles maiores de idade, que só em 2016 chegaram a três casos por dia.

É a triste face de uma cidade que sempre foi o símbolo do país do hedonismo, terra do homem cordial, “abençoado por Deus e bonito por natureza” — uma imagem de exportação cujas belezas naturais e lindas mulheres seminuas nas praias e no carnaval funcionavam como cartões-postais que excitavam o imaginário dos turistas estrangeiros. Agora, o mundo está recebendo notícias de uma realidade oposta e alarmante, a de um país que mata como se estivesse em guerra, que comete atrocidades, corta cabeças como se fosse o Estado Islâmico, em que o crime organizado detém um poder paralelo cujas facções, depois de lutas sangrentas pelo domínio das penitenciárias, ameaçam estender o terror para as ruas das capitais.

Em uma semana, os massacres em dois presídios de Manaus produziram 67 mortes. Quatro dias depois, em Roraima, foram 33 execuções. Na penitenciária de Alcaçuz, em Natal, foram 26 até agora, mas a contagem não terminou. Ver na televisão as cenas apocalípticas de detentos das facções rivais se matando nos pátios dos presídios chocam. Mas acho que pior ainda para a sensibilidade de alguém civilizado, por exemplo, é saber que próximo a uma unidade prisional houve o encontro macabro de “duas cabeças, um antebraço, um braço e uma perna”.

As autoridades, impotentes ou coniventes, certamente incapazes, desistiram do combate. Talvez inspiradas em Trump, resolveram construir muro para separar as facções. Assim, cada lado fica com uma parte do território, e o Estado, bem, o Estado assiste de longe.  Não é preciso ter lido toda a obra de Freud para conhecer um de seus principais ensinamentos — o de que a pulsão, ou instinto, de vida e morte habita o ser humano e está na origem de todos os nossos conflitos psíquicos.  “A luta entre Eros e Tânatos se decide dentro de nós a cada instante”, escreveu, referindo-se a dois entes da mitologia grega: o primeiro, deus do amor, e o outro, a personificação da morte.

No Rio e, por extensão, no Brasil, essa luta parece ganha por Tânatos. Pelo menos até agora.

Fonte: Blog do Noblat - Zuenir Ventura,  jornalista


segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Homem invade igreja no Rio e quebra imagem centenária de Nossa Senhora

O homem quebrou imagens centenárias da igreja de São João Batista, em Niterói. Em depoimento, ele admitiu ser intolerante religioso e simpatizante do grupo radical Estado Islâmico 

Um homem foi preso após entrar em uma igreja católica e quebrar imagens sacras, no município de Niterói, Rio de Janeiro. Yames José Correia, de 37 anos, que é formado em Tecnologia da Informação, entrou na catedral São João Batista, forçou duas portas de acesso restrito e, em seguida, quebrou uma imagem de Nossa Senhora e outra do Senhor dos Passos. A imagem da santa tinha 350 anos.

Segundo funcionários da catedral, o homem admitiu que danificou as imagens por ser intolerante a religiões. Na delegacia, ele ainda disse ser adepto das ideologias do grupo Estado Islâmico e não se mostrou arrependido do ato. “Ele parece ser uma pessoa inteligente, mas tem um desequilibrado mental”, disse  um dos administradores do templo ao Correio

Ele foi autuado por vilipêndio a objeto religioso e lesão corporal, mas foi liberado e responderá em liberdade. A secretária da igreja informou que as obras serão avaliadas por especialistas para depois serem reconstruídas. No entanto, funcionários acreditam que a imagem de Nossa Senhora, a que foi mais danificada, não tem chances de restauração. 

De acordo com a administração da igreja, o valor histórico e sentimental das imagens é inestimável, e o prejuízo material chega aos R$ 30 mil. O pároco responsável pelo templo avalia se medidas de segurança mais rígidas serão tomadas. 

Intolerância religiosa

Este é o segundo caso do tipo em uma semana. Na semana passada, uma pastora de uma igreja evangélica de Botucatu, no interior de São Paulo, foi filmada quebrando uma imagem de Nossa Senhora Aparecida. No vídeo, a mulher aparece martelando a imagem católica enquanto um grupo de pessoas faz orações ao seu redor.

Com a repercussão negativa, a pastora se desculpou após a divulgação de uma nota oficial do Conselho Municipal de Pastores repudiando a atitude. “Peço desculpa pelo vídeo porque eu sou seguidora da palavra. Em nenhum momento eu pensei em ofender o Brasil, mas você sabe como é a internet. Vocês sabem como é o povo", disse a pastora em entrevista à Rádio Municipalista de Botucatu.
[são vermes do tipo da pastora e do Yames, que levam os católicos a lamentarem a falta de disposição para reagirem quando SÍMBOLOS do Catolicismo são vilipendiados;
por isso, muitas vezes, cabe lamentar não serem os Católicos adeptos da reação adotada por muitos dos seguidores do Islamismo e que não aceitam, sem revide,   desrespeito aos SÍMBOLOS muçulmanos.]
 
 Fonte: Correio Braziliense

 

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

O terrorismo é repugnante e deve ser combatido - mas, no país em que é proibido o porte de um canivete, um único homem mata 1/3 do número de vítimas de Istambul

Estado Islâmico reivindica massacre em boate de Istambul

Ataque deixou 39 pessoas mortas e 65 feridas; autor continua foragido 

O Estado Islâmico (EI) reivindicou nesta segunda-feira o ataque contra uma boate de Istambul na madrugada de domingo, na passagem do Ano Novo, no qual 39 pessoas morreram e 65 ficaram feridas. 

Flores são colocadas em frente a uma barreira policial na entrada da boate Reina, alvo de ataque, em Istambul - UMIT BEKTAS / REUTERS

Em um comunicado divulgado nas redes sociais, o grupo extremista afirmou que um dos "soldados do califado" cometeu o massacre na boate Reina, uma exclusiva casa noturna situada às margens do Bósforo.

O autor do massacre, que segue foragido, utilizou granadas e uma arma de fogo para atirar contra os clientes da boate, disse o texto. Dos 39 mortos, mais de 20 eram estrangeiros.  O comunicado acusa a Turquia, um país de maioria muçulmana, de ter se aliado aos cristãos, em alusão à incursão do Exército turco há quatro meses no Norte da Síria para combater o EI e as milícias curdas.

A emissora NTV noticiou que o atirador havia disparado entre 120 e 180 vezes durante sete minutos semeando pânico, fazendo com que algumas pessoas se jogassem nas geladas águas do Estreito de Bósforo para escapar do massacre.  O primeiro-ministro turco, Binali Yildrim, qualificou como "infundadas" as informações da imprensa de que o autor do massacre estaria fantasiado de Papai Noel. Ele explicou que o atirador havia deixado a arma no local e que havia se aproveitado do caos na boate para fugir.


Entre as vítimas fatais estrangeiras haveria, segundo as autoridades de cada país, pelo menos um cidadão belga-turco, uma israelense, três jordanianos, três libaneses, vários sauditas, um líbio, dois indianos, dois marroquinos, uma franco-tunisiana e um tunisiano. Entre os feridos estariam pelo menos quatro franceses e outros quatro marroquinos.

Em decorrência de uma série de atentados nos últimos meses, cerca de 17 mil policiais estavam de prontidão em Istambul durante o ano novo para prevenir atentados. 

Chacina durante festa de fim de ano deixa 13 mortos em Campinas

Homem invade casa, mata ex-mulher, filho e parentes e se mata em SP

Crime ocorreu na Rua Pompílio Morandi, na Vila Prost de Souza, próximo ao Shopping Unimart - Reprodução EPTV

[o famigerado 'estatuto do desarmamento' possibilita que apenas os assassinos portem armas - excluindo policiais, militares e agentes de segurança;
fosse o porte de armas livre, certamente o louco Sidnei não tentaria o massacre em massa, por saber que não seria o único armado e encontraria reação.]
 
O técnico de laboratório Sidnei Ramis de Araújo, de 46 anos, aproveitou a queima de fogos durante a virada do ano, pulou o muro de uma casa em Campinas (interior de SP) e matou 12 pessoas, entre elas sua ex-mulher Isamara Filier, de 41 anos, e o filho. Ele invadiu a casa disparando uma pistola 9 mm pouco antes da meia-noite, depois atirou contra a própria cabeça. O motivo do crime seria a separação do casal e uma disputa pela guarda do filho, João Victor Filier de Araújo, de 8 anos. 
 Poucos antes de ser morta, Isamara desejou um ano de felicidade. "Para 2017...saúde paz prosperidade e muitas alegrias", postou ela em uma rede social ontem à noite, horas antes do crime.  Com os disparos feitos por Sidnei, uma das vítimas, que festejavam a passagem do ano em família, chegou a pensar que estava ouvindo o barulho de fogos. Ela percebeu o que estava acontecendo ao ver uma das vítimas caindo ao chão. Só sobreviveu porque correu e se escondeu em um banheiro da casa, segundo a polícia.
 Isamara Filier e o filho, João Victor Filier de Araújo - Reprodução do Facebook
 
Sidnei planejou o crime e chegou a gravar um áudio, cujo conteúdo ainda não foi divulgado, pouco antes da chacina. A gravação foi encontrada em seu carro, estacionado perto da casa invadida, no Jardim Aurélia, bairro de classe média de Campinas. Além da pistola usada na chacina, o técnico estava com dois carregadores, munições, um canivete e dez artefatos, aparentemente explosivos, segundo a polícia. O material passará por análise.

Das vítimas, 11 morreram na casa. Uma outra pessoa morreu a caminho do hospital e três estão internadas, segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. De acordo com o boletim de ocorrência, quatro pessoas que estavam na festa não foram atingidas pelos disparos.  As investigações iniciais apontam que pelo menos 30 tiros foram disparados, que vizinhos também chegaram a confundir com fogos de artifício em comemoração ao Ano Novo. A polícia foi chamada após uma das vítimas, baleada na perna, conseguir pedir ajuda a vizinhos.

De acordo com informação dada pela família de Sidnei à Polícia Militar, o atirador sofria problemas psicológicos desde a separação da mulher. Segundo dados de processos judiciais, eles travavam uma disputa sobre as visitas do técnico ao filho pelo menos desde 2013. Sidnei trabalhava desde 1991 no Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais, em Campinas. Ele tinha em seu histórico profissional vários trabalhos publicados, além de participação em congressos e cursos feitos nos Estados Unidos, Holanda e Inglaterra.

Veja a lista de vítimas fatais da tragédia:


Isamara Filier, 41 anos, ex-mulher
João Victor Filier de Araújo, 8 anos,
Liliane Ferreira Donato, 44 anos;
Antonia Dalva Ferreira de Freitas, 62 anos;

Ana Luiza Ferreira, 52 anos;
Rafael Filier, 33 anos;
Abadia das Graças Ferreira, 56 anos;
Paulo de Almeida, 61 anos;

Larissa Ferreira de Almeida, 24 anos;
Carolina de Oliveira Batista, 26 anos;
Alessandra Ferreira de Freitas, 40 anos;
Luzia Maia Ferreira, 85 anos.

Fonte: O Globo



domingo, 16 de outubro de 2016

Estado Islâmico: Homem suspeito de envolvimento com terrorismo é morto na cadeia - Alvo da Hashtag é espancado na cadeia e tem morte cerebral

Ele era simpatizante de um grupo ligado ao Estado Islâmico e que estaria planejando atentados na Olimpíada do Rio

Preso em julho na Operação Hashtag, da Polícia Federal, por suspeita de ligação com terrorismo, Valdir Pereira da Rocha foi agredido e morto por vários detentos na tarde de sexta-feira, 14, na Cadeia Pública de Várzea Grande, imediações de Cuiabá.

A informação, divulgada pelo site Midia News, de Cuiabá, foi confirmada pela Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos do Mato Grosso. Ainda não se sabe os motivos do crime. Valdir chegou a ser levado ao Pronto-Socorro Municipal de Várzea Grande, em estado grave, e não resistiu.

Ele havia sido preso com outros 14 investigados em julho, na Hashtag, operação deflagrada pela Polícia Federal que identificou uma célula terrorista brasileira simpatizante do Estado Islâmico e que estaria planejando atentados na Olimpíada do Rio.

A Procuradoria da República denunciou oito alvos da Hashtag por organização terrorista e associação criminosa. A Justiça Federal no Paraná, base da Hashtag, recebeu a acusação e abriu ação criminal. Os oito acusados estão custodiados em presídios federais de segurança máxima. Segundo o Midia News, embora tenha sido preso na Hashtag, Valdir Rocha não foi denunciado pela Procuradoria da República, mas ficou preso por causa de uma ordem da Justiça de Vila Bela da Santíssima Trindade (MT), em um outro processo criminal. Segundo a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, ele havia chegado à Cadeia de Várzea Grande na quinta, 13. [não deve ser esquecido que NÃO HOUVE nenhum ato terrorista antes, durante e após as Olimpíadas; sendo mais claro, sequer houve tentativa de tentativa de ato terrorista naquele evento. 
Aliás, os últimos atos terroristas havidos no Brasil ocorreram durante o Governo Militar - 64 a 85 - quando maus brasileiros, porcos traidores, entre eles a ex-presidente da República, a 'escarrada' Dilma Rousseff, realizaram atos terroristas contra a SOBERANIA do Brasil  e SEGURANÇA NACIONAL.
Tais criminosos foram vencidos - e sempre serão, caso duvidem, que tentem novamente - mas, em sua maior parte foram premiados: caso da ex-presidente que foi eleita presidente da República, reeleita e só foi deposta por ter descoberto que era mais fácil destruir o Brasil ocupando a cadeira presidencial do que pelo terrorismo.
Já os suspeitos de simpatizarem com o Estado Islâmico, estão presos há meses - mesmo os que não foram denunciados, caso do Valdir.
É preciso que as autoridades se conscientizem de que o Brasil, como objetivo terrorista, é insignificante, não havendo interesse de nenhum grupo terrorista internacional agir no Brasil - a Copa 2014 e as Olimpíadas provam e comprovam o afirmado. 
Exceto se considerarmos ato terrorista a surra de 7 x 1 que o time brasileiro levou da Seleção da Alemanha na Copa 2014
Nos eventos Copa e Olimpíadas as ações violentas que ocorreram tiveram como causa a ação de bandidos comuns que tem controle sobre a SEGURANÇA PÚBLICA no Brasil e agem - na maior parte das vezes impunemente - sempre que desejam.
Para evitar terrorismo no Brasil basta manter sobre vigilância a Dilma, o Pimentel e outros bandidos do mesmo naipe, tipo os do MST, MTST. Até mesmo a Dilma e o Pimentel - ainda governador de Minas - não precisam de grande vigilância já que estão muito ocupados tentando evitar a prisão por falcatruas.]

Um dos alvos da Operação Hashtag, que investiga o envolvimento de brasileiros com o grupo terrorista Estado Islâmico, teve morte cerebral após ser espancado ontem na cadeia onde estava preso, em Várzea Grande, na região metropolitana de Cuiabá (MT). Segundo informações do portal G1, Valdir Pereira da Rocha, de 36 anos, chegou a ser socorrido e levado à UTI da cidade, mas acabou tendo a morte cerebral constatada pelos médicos. Agora, segundo informa o portal, caberá à família de Rocha decidir se desliga os aparelhos que o mantêm vivo.
Publicidade

Acusado de terrorismo tem prisão decretada por esfaquear vizinho
Preso na deflagração da Hashtag, em julho, Rocha havia ganho liberdade condicional em setembro, decretada pelo juiz federal Marcos Josegrei da Silva, o responsável pelos processos da operação que prendeu os brasileiros que se planejavam atentados nos jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Segundo o G1, no entanto, a ordem não pôde ser cumprida porque Rocha já tinha uma condenação por homicídio e roubo, pela qual havia uma ordem e regressão de regime penal determinada pela Justiça de Mato Grosso.

Assim, ao invés de ser solto com monitoramento por tornozeleira eletrônica, segundo o G1, Valdir foi transferido na última quinta-feira da penitenciária federal de Campo Grande (MS), onde estão os presos pela Hashtag, para a Cadeia Pública de Várzea Grande.
Conforme o portal, que credita as informações à Secretaria de Segurança do Mato Grosso,  por volta das 14h de ontem ele foi cercado e espancado por outros presos.

Réus por terrorismo

Valdir Pereira da Rocha não estava entre os oito investigados na Hashtag que viraram réus em setembro, na primeira ação penal no Brasil originada da lei antiterrorismo, sancionada em março deste ano. [detalhe: sem que tenha havido antes ou após a edição da legislação de março passado (exceto os casos abordados em comentário feito acima e que cuida dos terroristas da turma comunista que pretendia transformar o Brasil em uma gigantesca Cuba ) São réus e serão julgados pelos crimes de promoção de organização terrorista, associação criminosa e corrupção de menores Leonid El Kadre de Melo, Levi Ribeiro Fernandes de Jesus, Israel Pedra Mesquita, Alisson Luan de Oliveira, Oziris Lundi, Luis Gustavo de Oliveira e Hortêncio Yoshitake.

Fernando Pinheiro Cabral, é o único que não responderá por corrupção de menores. Considerado um dos líderes do grupo, El Kadre também é acusado de recrutamento para organização terrorista.

Fonte: Correio Braziliense, VEJA e G 1
 
 

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

O “Daesh” põe o Brasil na berlinda



E chegou a vez do Brasil. Apesar de ser o refúgio preferido de terroristas durante a malfadada era PT, nunca antes tivemos notícia do terrorismo islâmico por nossas plagas. Mas o Daesh, ou Estado Islâmico (EI), liberou seus “soldados” para agirem também aqui, uma vez que entre os dias 5 e 21 de agosto receberemos milhares de europeus de países considerados inimigos, para a realização das Olimpíadas.


Desde o fim do ano passado o EI vem intensificando seus ataques bestiais na Europa, sendo nos últimos meses a França e a Alemanha seus alvos preferidos. O ataque ocorrido em Nice, que deixou um saldo de 84 mortos (a maioria crianças) e mais de 200 feridos, seguido do ataque na Alemanha, vem sendo tratado pela imprensa com um misto de parcimônia, covardia e omissão em relação aos atacantes, uma vez que temos observado um cuidado excessivo em rotular como “doentes mentais” que faziam tratamento psiquiátrico, para encobrir quem eram, na verdade, muçulmanos convictos cumprindo sua missão, terroristas que não agiram sozinhos mas orientado pelas lideranças do bando terrorista.

No dia 26 de julho dois terroristas invadiram uma igreja em Rouen, França, com o objetivo de assassinar os “infiéis” que lá estavam. Um padre de 84 anos que celebrava a Missa, duas freiras e dois fiéis foram feitos de reféns. Sob gritos de “Allahu Akbar!”, os dois renderam os fiéis e enquanto um falava coisas em árabe em volta do altar, o outro mandava o padre Jacques Hamel se ajoelhar e o decapitava. Outra pessoa teve igualmente a garganta cortada e foi levada ao hospital, graças a uma freira que conseguiu fugir e avisou pessoas que passavam na rua. Os terroristas foram abatidos.

Congressistas franceses culpam o presidente socialista François Hollande pela intensificação dos ataques, pois eles apresentaram uma série de medidas preventivas e de proteção ao país antes mesmo do atentado em Nice, mas o presidente e seu primeiro-ministro, Manuel Valls, ignoraram solenemente. Quando era presidente do Uruguai, o terrorista José Mujica cometeu a insensatez de trazer para o país 5 terroristas que estavam detidos da base de Guantánamo, Cuba, o que na época causou muita revolta na população. 

Desses, o sírio nascido na Líbia, Jihad Ahmad Diyab, sempre causou problemas, apesar das mordomias que recebiam do governo uruguaio e, tão-logo chegaram, Mujica disse que eles eram livres para ir a qualquer país, “desde que fossem aceitos”. Três meses depois de chegar ao Uruguai Diyab foi para a Argentina, acompanhado de uma argentina “defensora dos direitos humanos” cujo nome se desconhece, e lá afirmou ser filho de mãe argentina e vinha advogar pela libertação de todos os presos de Guantánamo, embora não falasse nada em espanhol.

Consultando a ficha dele em Guantánamo, verificou-se que era mentira, que sua mãe era líbia, que sua especialidade era “falsificação de documentos”, e que ele pertencia a Al-Qaeda no chamado “Grupo Sírio”. Em junho as autoridades uruguaias informam que Diyab saiu do país, entretanto, não há qualquer registro de passagem dele pelos postos de fronteira, o que leva a crer que saiu com documentos falsos, afinal, essa é sua especialidade. A Polícia Federal (PF) e os ministros da Defesa e da Justiça brasileiros informam que ele nunca pôs os pés aqui, mas ontem (27.07) ele apareceu em Caracas, alegando que viajou até lá de ônibus, tendo passado inclusive pelo Brasil. Lá ele procurou a embaixada do Uruguai para pedir que tragam sua família da Síria mas teve seu pedido recusado, inclusive pela Cruz Vermelha, pois saiu do país ilegalmente.

Há pouco mais de duas semanas de se iniciar as Olimpíadas, a PF deteve 12 “supostos” terroristas brasileiros que se articulavam para cometer atentados durante os jogos. Apesar de detidos e de não se ter informações posteriores aos interrogatórios, as autoridades brasileiras enfatizam que se tratava de elementos “primários”, “sem experiência nem preparo”, mas não é prudente subestimar o que as aparências demonstram. Sabemos que, tanto quanto os comunistas, os chefões do EI já deram a ordem para fazer uso da “combinação de todas as formas de luta”, o que ficou provado com o atentado de Nice cuja “arma” foi um caminhão.

É óbvio que, mesmo utilizando redes privadas como o Telegram ou o Nashir Português, as mensagens são cifradas, passadas em código e os atacantes têm que manter um baixo perfil para não levantar suspeitas. Poucos cumprirão o Ramadan, freqüentarão mesquitas ou demonstrarão comportamento agressivo, como foi o caso dos últimos que atacaram na França e Alemanha.

Nesta quinta-feira, 28, a PF prendeu mais um suspeito, brasileiro descendente de libanês, e um dos refugiados do Uruguai, o iraniano Pouria Paykani, foi visto pela última vez no aeroporto Salgado Filho de Porto Alegre.  Deus permita que nada aconteça no Brasil e que não passemos a entrar nas estatísticas do terror do Daesh, e que as autoridades envolvidas na segurança tenham a clareza e a perspicácia de ver nas entrelinhas e não se fiar apenas em bombas e armas de fogo. O inimigo é astuto como as serpentes e até uma caneta pode se tornar uma arma letal.

Por: Graça Salgueiro - MSM