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quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Começou a resistência - Veja foto; veja também vídeo: O STF nas mãos do General Mourão

A autoridade do novo governo que assume no próximo dia 1º de janeiro terá que ser implacável com a prática criminosa disseminada por indivíduos como o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), João Pedro Stédile.

Terroristas




Nesta segunda-feira (26) a via Dutra em Caçapava, sentido São Paulo, foi fechada

Um grupo de Sem Terra invadiu a pista no início da manhã e só liberou duas horas mais tarde.

Cerca de 80 manifestantes ocuparam a rodovia e atearam fogo em pneus.
Parte da promessa de Stédile, levada a efeito na realidade pela União Nacional Camponesa (UNC), outra facção criminosa vinculada ao PT.

Leia também: 


O STF nas mãos do General Mourão

terça-feira, 23 de outubro de 2018

Erro de Haddad abala tática petista de culpar 'fake news' por desvantagem

Candidato do PT à Presidência repetiu na sabatina do GLOBO afirmação equivocada do músico Geraldo Azevedo, que acusou Mourão de tortura [na época da suposta tortura Mourão tinha apenas 16 anos.

Haddad é burro - os muares que nos perdoem por comparar Haddad a eles - e sem noção ao repetir na sabatina do GLOBO afirmação equivocada do músico Geraldo Azevedo, que acusou Mourão de tortura; 

ao repetir a mentira do músico, o petista põe por terra a estratégia petista de culpar 'fake news' pela desvantagem.]

Ao repetir na sabatina, sem checar, o que se provou ser falso, Haddad cometeu um erro que abala sua principal estratégia na reta final. Nos últimos dias, nos estertores de sua agonia, o PT = perda total = vinha atribuindo sua desvantagem em relação a Bolsonaro a supostas fake news.

Agora toda vez que Haddad  reclamar do massacre de notícias falsas, o PSL já tem pronta a resposta:  quem espalha FAKE NEWS são os petistas, tanto que arranjam um torturado que acusa o general Mourão de ser seu torturador e está provado que na época da suposta tortura Mourão tinha apenas 16 anos. 


quinta-feira, 11 de outubro de 2018

A força da democracia

Haddad e Bolsonaro não vão perder eleitorado e militância, mesmo que se aproximem do centro e da moderação

Calma, pessoal: nem o Brasil vai virar uma Venezuela, nem voltar à ditadura militar. Enquanto petistas denunciam o militarismo de Bolsonaro e os bolsonaristas atacam o bolivarianismo de Haddad [que acabou com a Venezuela] disputa dominante nas redes sociais – os dois candidatos caminham na direção do centro e da moderação.  Nenhum deles, ainda, escreveu carta ao povo brasileiro, mas fizeram clara manifestação na entrevista ao JN. Ambos descartaram a proposta de tentar uma nova constituição – que seria o passo inicial de mudança de regime. Bolsonaro desautorizou seu vice, o general Mourão, que falara na viabilidade de um “autogolpe”. Haddad desclassificou a fala de José Dirceu, para quem o objetivo do PT é tomar o poder, não apenas ganhar a eleição.

Pode-se suspeitar que essas manifestações foram da boca para fora. E de fato, no campo petista, há muita conversa bolivariana. Por exemplo: os ataques à imprensa, que levam às propostas de “controle social da mídia”, uma censura mal disfarçada;
. a defesa de líderes que promoveram o petrolão, um assalto ao Estado para comprar a política, a maior ofensa à democracia praticada desde o fim do regime militar;
. a defesa de ditaduras esquerdistas;
. e, claro, a Globo é a culpada pela disseminação da extrema-direita.

No campo bolsonarista, então, encontram-se ideias e condutas autoritárias para qualquer lado que se olhe. Por exemplo: o problema da segurança se resolve com a matança do maior número possível de bandidos, para o que é preciso armar os cidadãos – quando se sabe que as melhores polícias do mundo são também as que menos matam; [proposta que conta com o9 apoio maciço das pessoas de bem.]
. minorias de todos os tipos, na política e nos costumes, devem ficar caladas e seguir as regras ditadas pela maioria – uma violação ao mais simples princípio democrático, que preza o respeito e garante a voz das minorias; [as minorias precisam entender que quando pretendem impor seus costumes, suas práticas - na maioria das vezes verdadeiras aberrações - as ditas minorias querem impor a ditadura das minorias, o que é inaceitável.]
. a desumanidade do imperdoável elogio a torturadores; [chamam de tortura, interrogatórios enérgicos que muitas vezes eram realizados durante o regime militar, exatamente para que as ações de combate ao terrorismo não fossem prejudicadas.]
. e, claro, a Globo é a culpada pela disseminação do esquerdismo.

Há mais barbaridades e mentiras nas redes, mas fiquemos com estas amostras.
A questão é outra. Por que Haddad precisou dizer explicitamente que o PT não quer conquistar o poder? Porque se continuar com esse viés ideológico, não ganha nem a eleição.  E lá se vai ele para o centro, para tentar ganhar a eleição – objetivo, aliás, difícil, dada a enorme diferença de votos do primeiro turno. Reparem: gostando ou não, contrariando ou não os seus radicais sinceros, Haddad nem ganharia a eleição, nem conseguiria governar se ficasse só com sua turma.  Resumindo: o PT foi de Lula para garantir a posse de sua base; agora vai de Haddad para buscar alguma coisa no centro e no anti-establishment dominantes. A chance é remota, mas é a única.

Já Bolsonaro está mais confortável. É favorito, sobretudo pela clara ascensão no final do primeiro turno. Ele precisa de poucos votos para confirmar a vitória e deve contar com parte do eleitorado que escolheu candidatos de direita e centro.  Está tão confortável que nem parece preocupado em obter apoios, por exemplo, dos candidatos a governador que foram ao segundo turno. Tem ocorrido um movimento contrário: candidatos estaduais declarando voto em Bolsonaro, sem qualquer negociação prévia, tentando pegar a onda conservadora.

O risco para Bolsonaro está do lado dele mesmo: uma declaração muito errada, algo de extremo radicalismo, antidemocrático, o abandono das propostas liberais em política econômica, ações violentas de seus seguidores.  Assim como Haddad não vai perder seu eleitorado e a militância mais à esquerda, mesmo que se aproxime do centro, também Bolsonaro não vai perder sua base mais radical no caso de um mesmo movimento.

Mas pode perder os líderes e eleitores que têm visão liberal e democrática, não apreciam a extrema direita, acham que Bolsonaro é um candidato fraco, mas menos ruim que a opção petista. Esse pessoal pode ir, por exemplo, para o voto nulo.  Foi a força da democracia, manifestada na votação de domingo, que levou os candidatos a jurar pela Constituição. Seria bom que não ficassem só nas declarações, mas tratassem de segurar seus radicais.

Carlos Alberto Sardenberg, jornalista - O Globo

 

terça-feira, 2 de outubro de 2018

¿General Mourão, por qué no te callas?

Mourão volta a criticar 13º salário: ‘Todos saímos prejudicados’

Militar reafirma posição uma semana depois de ter sido repreendido por Bolsonaro, mas ressalva que benefício 'não pode acabar' 

O general Hamilton Mourão (PRTB), candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro (PSL) voltou a criticar o 13º salário nesta terça-feira 2, no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Na última semana, o militar foi repreendido pelo presidenciável por tecer comentários negativos sobre o direito trabalhista.

Segundo o jornal Folha de S. Paulo, Mourão disse que o décimo-terceiro “tem que ter planejamento, entendimento de que é um custo”. “Na realidade, se você for olhar, seu empregador te paga 1/12 a menos [por mês]. No final do ano, ele te devolve esse salário. E o governo, o que faz? Aumenta o imposto para pagar o meu”, acrescentou. No entendimento do candidato do PRTB, “no final das contas, todos saímos prejudicados”. 

Para Mourão, se os trabalhadores recebessem seus salários “condignamente”, “você economizaria e teria mais no final do ano”. O candidato a vice-presidente, no entanto, ressalvou que o 13º salário “não pode acabar”. “O que eu mostrei é que tem que haver planejamento. Você vê empresa que fecha porque não tem como pagar. O governo tem que aumentar imposto, e agora já chegou no limite e não pode aumentar mais nem emitir títulos. Uma situação complicada”, explicou.

Por fim, o general defendeu um “amplo acordo nacional” para aumentar os salários, como alternativa ao 13º salário. “Tem governos estaduais que pagam atrasado. Não pode mudar (o 13º salário), está enraizado. Só se houvesse um amplo acordo nacional para aumentar os salários. Os salários são muito baixos, né? Você olha a nossa faixa salarial e ela é muito ruim”, afirmou. 

Em palestra na Câmara de Dirigentes Lojistas de Uruguaiana (RS), na última terça-feira 25 Mourão classificou direitos trabalhistas como “jabuticabas”, “uma mochila nas costas de todo empresário”. Após as declarações, Bolsonaro desautorizou o vice por meio de sua conta no Twitter. “O 13° salário do trabalhador está previsto no art. 7° da Constituição em capítulo das cláusulas pétreas (não passível de ser suprimido sequer por proposta de emenda à Constituição). Criticá-lo, além de uma ofensa à [sic] quem trabalha, confessa desconhecer a Constituição”, escreveu o presidenciável.
Na última sexta-feira, 28, em entrevista ao telejornal RedeTV! News, o candidato do PSL revelou que aconselhou o general a não dar mais palestras e “ficar quieto” até as eleições. Recomendou, ainda, que seu companheiro de chapa tivesse “tato com a imprensa” para evitar o que chamou de “fogo amigo”.

Veja
 

 

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

General Mourão é petista - Bolsonaro, demita-o da 'função' de candidato a vice; ele vai te levar a derrota

Após vice defender fim do 13º, Bolsonaro rebate e diz que proposta é 'ofensa a quem trabalha'

General Mourão questionou pagamento do direito e de abono de férias durante palestra

[Bolsonaro, ainda há tempo para demitir o Mourão e colocar qualquer outro no lugar - de ideal um que fale pouco e saiba a exata função de um vice-presidente da República e tenha em conta que o candidato a vice deve falar menos.

Se o general Mourão permanecer candidato, vamos ter no Brasil a mesma situação do DF - o vice-governador do atual governador do DF  são inimigos.

Vice excelente é o que segue o padrão do ex-vice presidente Marco Maciel - possuidor de bom senso, ética, respeito ao presidente e lealdade.]

O candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) rebateu o próprio vice, general Hamilton Mourão (PRTB), que criticou o pagamento de décimo-terceiro salário e o abono de férias durante palestra na Câmara de Dirigentes Lojistas de Uruguaiana (RS). O parceiro de chapa do deputado federal destacou que tais direitos eram "jabuticabas brasileiras" ao criticar os custos do trabalhador no discurso.

Bolsonaro usou as redes sociais para frisar que o décimo-terceiro está previsto na Constituição. O candidato destacou que criticar este direito é uma "ofensa a quem trabalha" e configura uma "confissão de desconhecimento" sobre o texto constitucional. "O 13° salário do trabalhador está previsto no art. 7° da Constituição em capítulo das cláusulas pétreas (não passível de ser suprimido sequer por proposta de emenda à Constituição). Criticá-lo, além de uma ofensa à quem trabalha (sic), confessa desconhecer a Constituição", escreveu Bolsonaro.

A declaração de Mourão foi dada em palestra na última quarta-feira. O general disse que esses benefícios da lei trabalhista são um peso para o empresário.  - Temos algumas jabuticabas que a gente sabe que é uma mochila nas costas de todo empresário. Jabuticabas brasileiras: 13º salário. Se a gente arrecada 12 (meses), como é que nós pagamos 14? É complicado, e é o único lugar em que a pessoa entra em férias e ganha mais, é aqui no Brasil - disse Mourão. - São coisas nossas, a legislação que está aí, é sempre aquela visão dita social, mas com o chapéu dos outros, não é com o chapéu do governo.

Questionado sobre a declaração de Mourão, o presidente do PSL, Gustavo Bebianno, disse ao GLOBO que a crítica ao 13º e às férias é uma posição "pessoal".- Essa não é uma proposta da campanha, do Jair Bolsonaro ou do Paulo Guedes. Não há nada sobre acabar com o 13 salário. Isso é uma posição pessoal do (General) Mourão - disse Bebbiano.
Mourão já havia criado polêmica ao dizer que lares que só tem mãe e avó são "fábricas de desajustados", e ao se referir a parceiros comerciais do Brasil na África e na Ásia como "mulambada". Repreeendido pela cúpula do PSL pelas falas, o general evitou o contato com a imprensa e passou a adotar um discurso mais contido. Ele dizia ser vítima de frases descontextualizadas, retiradas de suas palestras.

O Globo


terça-feira, 18 de setembro de 2018

Verba pública que bancou candidatura cenográfica de Lula não foi devolvida



Até o momento, o PT já gastou em sua campanha presidencial algo como R$ 26 milhões. Dinheiro majoritariamente público. O grosso serviu para cobrir despesas da candidatura-fantasma de Lula. E o partido trata a verba do contribuinte como pasta de dente que deixou o tubo. Não cogita devolver. Incorporou as cifras à contabilidade da campanha do substituto Fernando Haddad. E espera que tudo fique por isso mesmo.

Todos no PT —do porteiro aos dirigentes— sabiam que Lula seria proibido de disputar o Planalto. O partido estava tão ciente de que a Justiça Eleitoral barraria o seu ficha-suja que enfiou na chapa um candidato-laranja: Fernando Haddad. A insistência de Lula em prolongar a polêmica sobre sua falsa candidatura teve o propósito de ludibriar o eleitor.

Sob instruções de Lula, mobilizou-se uma infantaria de advogados para esticar um processo sabidamente inviável. Por quê? A polêmica dava contornos emocionais ao caso, preparando o ambiente para a transferência de votos de Lula para Haddad. As pesquisas sinalizam que o cambalacho pode ser um sucesso.

Se nada for feito, o PT terá atingido o ápice da malandragem perfeita: retirou do bolso do eleitor o dinheiro usado para ludibriar o mesmo eleitor. É como se a verba pública, nas mãos do petismo, fosse dinheiro gratuito.

Blog do Josias de Souza

LEIA TAMBÉM: General Mourão agora dá preconceito em cachos
 
O general Hamilton Mourão, vice na chapa de Jair Bolsonaro, inovou. Passou a dar preconceitos em cachos. Numa frase, ofendeu simultaneamente três nichos sociais capazes de fazer a glória ou o infortúnio de uma chapa presidencial: mulheres e gays em particular, pobres em geral.
..... 

[...General Mourão, no Brasil atual, falar a verdade não é politicamente correto - temos que concordar com as maiores aberrações...
será que vale a pena fazer isto???
o sonho da maldita esquerda é uma república gay...] 
 

 

domingo, 9 de setembro de 2018

Vice de Bolsonaro admite possibilidade de ‘autogolpe’ do presidente

O candidato a vice-presidente da República na chapa de Jair Bolsonaro (PSL), general Hamilton Mourão, afirmou na sexta-feira 7, em entrevista à GloboNews, que em situação hipotética de anarquia pode haver um “autogolpe” por parte do presidente com apoio das Forças Armadas. As informações são do G1.

Abaixo, o trecho da entrevista:
Merval: Candidato, o senhor no ano passado, estava falando para um grupo de militares, afirmou a seguinte coisa: ‘os poderes terão que buscar solução, se não conseguirem, chegará a hora que nós teremos de impor uma solução’. Depois o senhor explicou que só se houvesse uma situação de caos no país. Mas que solução seria essa que os militares imporiam fora da Constituição? A Constituição já prevê estado de sítio, de emergência, aprovado pelo Congresso. E o senhor acabou de revelar que, ao dizer essa frase, o senhor já tinha sido convidado para entrar na política. Esse convite teve algum peso nessa sua declaração?
Mourão: Julgo que não. Essa declaração, né, Merval, foi respondendo a uma pergunta hipotética numa palestra na loja maçônica lá em Brasília, realizada em setembro do ano passado. O perguntador, até meio que se enrolou, invocou o artigo 142, eu também não estava bem preparado para responder à pergunta naquele momento. Já era o último lance do debate. Mas ficou aquela ideia de que eu estava pregando um golpe militar. Essa foi a ideia que foi passada. E eu, em nenhum momento, preguei golpe militar. É uma questão de, quando você olha a missão constitucional das Forças, tem uma missão que eu considero, que ela é uma coisa, como é que interpretar isso, que é a tal da garantia dos poderes constitucionais. Como é que a gente garante os poderes constitucionais? Mantendo a estabilidade? E, se um Poder não consegue mais cumprir a sua finalidade, o que nós fazemos? Então é uma discussão que nós temos tido ao longo dos tempos, porque está escrito na Constituição.

Merval: O senhor, então, admite que as Forças Armadas podem intervir se julgarem que um poder está inerte, ou está em perigo?
Mourão: Eu vou colocar aqui para ti, Merval. Eu vejo. O Brasil tem quatro objetivos nacionais permanentes. Integridade do território, integridade do patrimônio, democracia e paz social. Quando você fala em integridade do território, integridade do patrimônio, é defesa da pátria. E quando você fala democracia e paz social, você está dentro das outras duas missões, que é a garantia dos poderes constitucionais e a garantia da lei e da ordem.
Heraldo: Mas, general, sempre a pedido, por solicitação de um dos Poderes. Não é por conta própria…
Mourão: Pois é, mas quando a gente vê que pode ocorrer uma anomia. Nós estamos falando aqui de uma situação hipotética, né, isso é hipotético. Quando você vê que o país está indo para uma anomia, na anarquia generalizada, que não há mais respeito pela autoridade, grupos armados andando pela rua…

Heraldo: Mas não está na Constituição, a letra da Constituição não estabelece essa possibilidade, isso é uma possibilidade fora… [no entendimento do autor da pergunta se não constar do texto constitucional, de forma detalhada, didática (podemos dizer 'desenhado') o que as FF AA devem fazer, deve prevalecer a bagunça, a anarquia, o caos; 
não tem sentido, que a falta de instruções detalhadas, tipo um 'passo a passo, a bagunça impere - fica claro, lógico, que a ORDEM deve ser restabelecida pelas Forças Armadas usando os meios necessários.]
Mourão: Heraldo, toda missão tem que haver uma interpretação. O comandante, o item 1 do estudo de situação do comandante é interpretar a missão. E não é fácil.
HeraldoNão existe interpretação, general, porque a letra, vamos tratar na literalidade da Constituição e o guardião da Constituição é o STF, que interpreta.
 
Mourão: Só que a garantia dos poderes constitucionais não é por iniciativa de qualquer um dos poderes. A da lei e da ordem, sim.
Miriam: O senhor disse ontem em Porto Alegre que a democracia é o nosso bem maior. Eu quero entender melhor exatamente em que situação esse bem maior pode ser sacrificado na opinião do senhor?
Mourão: Exatamente, Miriam, quando há anarquia. Quando o país está em anarquia…
Miriam: Agora há?
Mourão: Agora não. Nós temos tido turbulências, temos tido momentos aí que as coisas ficaram meio complicadas, mas não estamos chegando…
Miriam: Não existe na Constituição a possibilidade de as Forças Armadas agirem por conta própria. Existe apenas. Ela atende a comando de poderes institucionais brasileiros. É esse ponto que a gente não está entendendo muito bem…

Merval: E para reforçar queria lembrar uma frase do senhor, que disse o seguinte: “porque não vamos derrubar esse troço todo? Até chegar o momento em que ou as instituições solucionem o problema político, a relação do Judiciário, retirando da vida pública esses elementos envolvidos em todos os limites ou então nós teremos que impor isso. Sobre isso que o senhor está falando?

[a leitura atenta  do PREÂMBULO do ATO INSTITUCIONAL Nº 1, em muito facilita o entendimento da fala do general Mourão e também permite comprovar o acerto da mesma.]
Mourão: Era exatamente. O que acontece, como eu disse, foi uma pergunta feita ali no final de um debate, uma pergunta malfeita e também mal respondida por mim. Foi mal respondida. Passou uma imagem de que eu estava pregando um golpe militar. E não é isso que eu prego.

Cristiana: Mas se não está na Constituição. Não é intervenção, é golpe…
Mourão: Vamos ver o seguinte: responsabilidade. As Forças Armadas têm responsabilidade de garantir que o país se mantenha em funcionamento. Cruzamos os braços e deixamos que o país afunde?
Cristiana: A política não tem como mediar isso?
Mourão: Se a política não estivesse mediando. Olha a situação que eu estou colocando, Cristiana, é o momento em que a anarquia toma conta do país. Não está acontecendo.
Cristiana: Mas em qualquer hipótese, uma intervenção é..
Merval: Quem é que vai decidir que a situação está de anarquia nesse limite que o senhor está colocando?
Mourão: Para isso que existe comandante, né? O comandante teria que decidir, não seria a iniciativa…

Merval: Mas o comandante quem? O presidente da República?
Mourão: O próprio presidente é o comandante-chefe das Forças Armadas, ele pode decidir isso. Ele pode decidir empregar as Forças Armadas. Aí você pode dizer: “mas isso é um autogolpe”.
Merval: É, é um autogolpe.
Mourão: É um autogolpe, você pode dizer isso.
CristianaMas o congresso que tem que decidir…
Mourão: É um autogolpe também.
Merval: O senhor admite a possibilidade teórica de haver um autogolpe?
Mourão: Já houve em outros países, né? Aqui nunca houve.

Camarotti: Mas aqui o senhor admite na situação do Brasil, no nível de avanço democrático que o Brasil já conquistou?

Mourão: Não acho que vá ocorrer, Camarotti, não acho que vá ocorrer. Eu respondi a uma hipótese, trabalhamos em cima de uma hipótese e eu tenho dito em todas as vezes, já me perguntaram esse assunto várias vezes, que era uma hipótese. E eu não vejo no momento que o Brasil está vivendo, com todas dificuldades que nós temos, com um Congresso com muita gente envolvida em atos de corrupção, com um Executivo sem conseguir realizar suas tarefas. Às vezes, com as reclamações que nós temos em relação à lentidão do Judiciário, à falta de ação do Judiciário. Mas prosseguem funcionando as instituições brasileiras. E o nosso comandante, o Eduardo Villas Bôas, tem deixado isso muito claro todas as vezes. E qual foi o tripé em que ele se manteve nesse tempo todo? Legalidade, estabilidade e nossa legitimidade.

 

sábado, 8 de setembro de 2018

A um mês das eleições, dúvida é se haverá aceno ao centro ou 'guerra santa'




Eleição líquida e voto volante

O ambiente é absolutamente fluído, e as consequências do atentado a Jair Bolsonaro podem ter os mais variados desdobramentos. Um mês antes das eleições, o tempo é líquido no Brasil. A situação do candidato do PSL antes de ir para Juiz de Fora era a de quem liderava a eleição sem Lula, mas havia tido um aumento da rejeição e perdia no segundo turno para Ciro, Marina e Alckmin. Agora, tudo dependerá dos próximos movimentos de cada um dos atores desta campanha. [quanto Bolsonaro for empossado, em 1º de janeiro - e será, DEUS vai permitir - ainda haverá manchetes criando hipotéticas situações e nelas a eleição de Bolsonaro (mesmo com ele já empossado) ainda será objeto de dúvidas.]

Na segunda-feira, o Datafolha poderá mostrar a reação no eleitorado nas primeiras horas do atentado. A pesquisa é preciosa como um instantâneo. Na terça-feira, o PT anunciará sua chapa. O que o candidato oficial a vice, Fernando Haddad, disse na Globonews, respondendo a Merval Pereira, foi que ele pode ser vice do Lula, mas de nenhum outro. O que ficou implícito é que se for vencedora no PT outra corrente que não a que tem sustentado o ex-prefeito de São Paulo, seja consagrando Gleisi Hoffmann, seja Jaques Wagner, a vice será a ex-deputada Manuela Dávila, do PCdoB.


A foto acima foi recebida por e-mail e é postada sob responsabilidade exclusiva do Blog Prontidão Total.

A decisão das principais campanhas de suspender as atividades foi importante para evitar qualquer palavra impensada. A um mês das eleições, a dúvida do eleitor é elevada, e foi isso que a pesquisa Ibope mostrou. Num quadro desses, qualquer fator interveniente produz efeitos encadeados e incertos, aumentando ainda mais a imprevisibilidade. Na pesquisa do Ibope, parte dos eleitores de Lula se dispersou de forma fragmentada, indo para Ciro, Haddad e até Bolsonaro. Os eleitores volantes nunca foram tantos e tão determinantes como nesta eleição. Nas simulações de segundo turno, Jair Bolsonaro perderia para Ciro, Marina e Alckmin, mas o percentual dos que votariam em branco ou nulo e dos que não souberam responder ficou em 23%, na hipótese com Ciro e com Marina, e 27%, quando o oponente de Bolsonaro é Alckmin ou Haddad. O representante do PT é o único que aparece empatado com Bolsonaro, mas ele ainda não é oficialmente o candidato e não teve tempo de exposição oficial. Quando a chapa do PT, na terça-feira, for definida, restarão apenas 26 dias para as eleições. O partido terá que correr na sua estratégia de transferência de votos.

Enquanto isso, a campanha de Bolsonaro seguirá sem ele. Por enquanto, os representantes oscilam entre vários tons. Desde o “agora é guerra”, do presidente do PSL, Gustavo Bebianno, até as declarações mais amenas do general Hamilton Mourão, em Porto Alegre, no dia do atentado. Quando falou no vídeo do senador Magno Malta, o candidato Jair Bolsonaro misturou no discurso Deus, pátria e família. Malta repetiu que Bolsonaro está em missão de Deus. Bolsonaro lembrou que era o dia 7 de setembro e que gostaria de estar no desfile militar no Rio de Janeiro. Como os eleitores reagirão a esses apelos é ainda uma incógnita.

O general Mourão define Bolsonaro como vítima de um crime político, de um atentado contra o Estado. A dúvida é se a campanha o apresentará como a vítima vingadora, numa guerra santa contra os “inimigos”, ou se haverá uma mudança no discurso para trazer mais seguidores para o seu grupo. O grande desafio de qualquer candidato, de direita ou de esquerda, é capturar parcelas mais ao centro. Lula conseguiu isso em 2002 e iniciou a sua escalada de popularidade. Na pesquisa Ibope, a rejeição de Bolsonaro havia subido de 37%, em agosto, para 44%, em setembro. Na intenção de votos, ele oscilou na margem de erro, de 20% para 22%, mas o percentual dos que acham que ele vai ganhar subiu de 27% para 38%. [sabemos que a maior parte dos adversários de Bolsonaro são covardes o bastante para tentar se aproveitar da temporária fragilidade do futuro presidente; resta saber se tal covardia dará 'coragem' àqueles adversários para assacarem acusações caluniosas contra o presidenciável, que padece em um leito de hospital, com limitações físicas e sob o efeito de diversos remédios - portanto sem condições de se defender, de esclarecer e desfazer as acusações e de contra-atacar.

O eleitor estará atento para os que forem capazes de acusar vitimas indefesas - não será surpresa que tal covardia ser concretize, afinal entre os adversários de Jair Bolsonaro (que também são adversários de um Brasil melhor e de que os brasileiros tenham melhores condições de vida) muitos são favoráveis ao aborto, que é o assassinato de seres humanos inocentes e indefesos e o candidato do PSL está, no momento, indefeso.]
 
Para o sociólogo Zygmunt Bauman, a era em que vivemos é de incerteza e falta de referências; de relações fluídas, voláteis, que escorrem pelos dedos. Nestes tempos líquidos, a um mês de uma eleição dramática, com um candidato na UTI, depois de um atentado, e outro impugnado dirigindo a campanha da prisão, nunca foi tão verdadeira a frase “tudo pode acontecer”. O voto volante pode ser atraído por qualquer dos candidatos. Até parte dos eleitores que já têm candidato pode migrar, sem obediência aos compartimentos políticos definidos como esquerda, direita e centro. Isso tudo faz com que estejamos definitivamente numa eleição líquida.