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sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

Para o STF de Alexandre de Moraes, vale até punir os filhos pelos atos dos pais - Gazeta do Povo

J.R. Guzzo - Vozes

O ministro Alexandre de Moraes, no exercício de suas funções como chefe do inquérito policial criado há quatro anos para investigar supostas atividades contra o Estado de Direito no Brasil, suspendeu as contas bancárias da filha de um dos investigados, o jornalista Oswaldo Eustáquio – que há um ano buscou asilo no exterior.

A menina tem 15 anos de idade. No momento, está sem dinheiro para pagar o lanche dos irmãos menores na escola. 
As contas de sua mãe, naturalmente, também estão congeladas, de maneira que ela está sem nenhuma fonte de renda – pois a remuneração e os bens do seu pai, é claro, estão bloqueados desde o começo. 
É um momento de pura e simples barbárie – um dos piores na escalada de destruição da lei e dos direitos individuais que o Supremo Tribunal Federal conduz atualmente no Brasil.

    De aberração em aberração, e sem nunca encontrar alguma objeção ao que faz, o STF está criando uma situação de selvageria na Justiça brasileira.

Não se trata, absolutamente, de discutir Eustáquio, ou que ele fez
O escândalo é o que estão fazendo com a sua filha. 
Ela não cometeu infração nenhuma. 
É menor de idade e, por lei, teria de contar com a proteção da autoridade pública – e não estar sendo perseguida pela Suprema Corte de Justiça da República. Mais: um dos princípios mais elementares da lei, no Brasil e em qualquer democracia, é que os efeitos das ações do infrator não podem jamais se estender à sua família
Punir os filhos pelos atos dos pais, ou vice-versa, é coisa que só se faz hoje na Coreia do Norte e em outros infernos da tirania mundial. 
É onde nos levou a conduta policial do STF: nosso sistema de justiça, agora, tem semelhanças com o Judiciário norte-coreano.
 
O motivo apresentado para se fazer o bloqueio da conta é uma agressão à lógica comum. O ministro Moraes diz que a conta da garota está servindo de “escudo” para as atividades “antidemocráticas” do pai. 
Quais são essas atividades? O inquérito não consegue, objetivamente, descrever uma única delas. 
Eustáquio, por sinal, não foi condenado até agora por nada; o próprio Moraes escreve que há apenas “fortes indícios” contra ele. 
Se não há atividade criminal definida, como poderia haver “escudo”?
A conta não é escudo de coisa nenhuma – é apenas um meio para a menina manter-se viva. 
 No entendimento do STF, porém, o dinheirinho do lanche vira uma ameaça à democracia brasileira.
 
De aberração em aberração, e sem nunca encontrar alguma objeção ao que faz, o STF está criando uma situação de selvageria na Justiça brasileira. 
 
Um preso sob custódia da autoridade morre nos cárceres do STF por falta de tratamento médico adequado – apesar de atestados oficiais dizendo que ele corria risco de vida e tinha de ser removido para um hospital. 
Pessoas são condenadas a 17 anos de cadeia por estarem presentes a um quebra-quebra em Brasília. 
A menina de 15 anos é punida por delitos que o seu pai ainda não cometeu – enquanto não for condenado, é inocente, e mesmo que fosse culpado, ela não pode pagar por seus atos.
 
A justificativa para tudo é que os perseguidos são “bolsonaristas” que querem “destruir a democracia”
Se é assim, não têm mais direito à proteção da lei; o que define a culpa no Brasil do STF não é o que o sujeito fez, mas quem ele é. O “campo progressista”, em peso, acha que não há nada de errado com isso.

Conteúdo editado por: Jocelaine Santos



J.R. Guzzo
, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 


sábado, 10 de setembro de 2022

Platitudes em tempo de eleição - Alon Feuerwerker

Era esperado que as diversas alternativas na eleição se apresentassem como a salvação da lavoura e apontassem nos adversários sérias ameaças à segurança, ao bem-estar e ao progresso material e espiritual da sociedade e dos indivíduos.

As disputas políticas sempre correram por aí mesmo, mas há uns quinze anos isso exacerbou-se, também pelas frustrações decorrentes da crise de 2008-09 e pela “redessocialização” do debate político e dos mecanismos tradicionais de formação da opinião pública.

Mas é preferível acender uma vela a amaldiçoar a escuridão, então talvez valha a pena substituir o lamento pela busca de alguma ideia construtiva, por mais que possa parecer, ou ser, platitude. Na era da infantilização generalizada, até as platitudes podem cumprir um papel.

E as platitudes também servem de escudo em tempos de guerra política aberta.

A platitude que proponho desenvolver neste texto é meio óbvia:
e se as diversas forças políticas aceitassem que os adversários, ou inimigos, continuarão morando por aqui, trabalhando, ganhando a vida, opinando, candidatando-se, elegendo e sendo eleitos?

Volta e meia, os discursos trazem a necessidade de defender a democracia e a liberdade. Para algumas narrativas, a Nova República e a Constituição de 1988 são as grandes “referências democráticas”. [Constituição moldada pela esquerda, concedendo direitos e mais direitos sem a contrapartida de deveres e constitucionalizando coisas que poderiam ser resolvidas por uma simples Portaria; quanto a Nova República foi nela que se iniciou a maior roubalheira, já que ele foi instalada sem o Governo Militar.] Verdade que a Carta, de tantos enxertos e amputações, acabou desfigurada e anda meio agonizante.

Aliás, ninguém mais parece estar nem aí para o argumento singelo “mas a Constituição não diz o contrário?”.[conforme bem lembra o articulista, entre os que ignoram o
singelo argumento estão os que tem o DEVER, conferido pela Constituição, de guardá-la.]

Principalmente os encarregados de zelar pelo cumprimento dela.

Mas o pilar central da Nova República é (era) outro. Foi-se estabelecendo ao longo das duas décadas de resistência ao regime militar, especialmente no declínio dele, um certo consenso a favor de construir um sistema político em que todas as forças pudessem se organizar pacificamente, disputar eleições e, caso vitoriosas, governar.

Era, e é, até uma obviedade. Há outros modelos disponíveis na prateleira, mas se o consenso continua sendo construir uma democracia constitucional pluralista não há como escapar da alternância no poder.

E, se numa democracia constitucional pluralista a alternância no poder é apresentada como ameaça à democracia, tem-se um problema. Uma contradição em termos.

A tentação costumeira é “dar um jeito” de bloquear o acesso de determinados grupos políticos ao governo. Mas aí vem a complicação: se uma parte, ainda mais se for uma parte grande, da sociedade está “minorizada”, com o tempo a própria democracia constitucional perde sentido.

Será saudável se este processo eleitoral desembocar num resultado aceito por todos e se a oposição feita pelos perdedores voltar seu locus para as mobilizações sociais, a opinião pública e o Parlamento, fazendo o Judiciário retornar para dentro da lâmpada mágica, da caixinha de onde saiu.

Mas não vai acontecer. Não se vê elemento ou vontade capaz de bloquear a reação química desencadeada por aqui em 2013. Nada parece capaz de frear a marcha da insensatez.  

Alon Feuerwerker, jornalista e analista político


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Publicado na revista Veja de 14 de setembro de 2022, edição nº 2.802

quarta-feira, 21 de julho de 2021

"Por minha Pátria eu morro. E também mato e faço coisas que não vou listar aqui", escreveu general que assumiu logística da Saúde

A ascensão do general da reserva Ridauto Fernandes ao comando da diretoria de logística do Ministério da Saúde deu aos militares uma vitória na batalha pelo cargo, que a CPI da Covid mostrou ser alvo de disputa entre os fardados ligados a Eduardo Pazuello e o Centrão. Mas não só. Deu também ao presidente Jair Bolsonaro o conforto de ter num cargo tão sensível um seguidor fiel. 
 

 
 
 
O general, que chegou a defender a decretação de estado de sítio em maio de 2020, no auge da crise entre Bolsonaro e o Supremo Tribunal Federal, faz poucas  postagens em redes sociais. Mas continua manifestando apoio a Pazuello e Bolsonaro em listas fechadas de WhatsApp. 
 
Em novembro passado, no auge da briga pelas vacinas, ele protestou numa dessas listas contra um artigo que o jornalista Fernando Gabeira publicou em O GLOBO, intitulado "O perigoso esporte de humilhar generais"
Indignado com a afirmação de que Bolsonaro rebaixava as Forças Armadas ao desautorizar Pazuello em negociações de vacinas, Ridauto escreveu: "Por alguns valores, um militar passa (facilmente) por cima de muita coisa. Desculpem os que se sentirem ofendidos, mas por minha Pátria em morro. E também mato e faço coisas que não vou listar aqui, para não provocar chiliques."

Egresso das Forças Especiais, assim como vários outros membros do governo, o Ridauto formou-se na turma da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) em 1987. Chegou a general de Brigada em 2017, mas deixou as forças logo depois para trabalhar em consultorias. 
Na mensagem enviada em novembro a uma lista de WhatsApp da qual participam oficiais militares e PMs, o general não explicou que coisas ele faz que não poderia listar. Mas deixou claro que não estava brincando.
"Se eu achar que minha Pátria estiver precisando, aceito de cabeça erguida humilhações e cusparadas. E, se achar que minha Pátria estiver precisando, providenciarei para que aquele que a esteja agredindo seja neutralizado. Adoro essa palavra, neutralizado", completou. 
 
Ao fechar a postagem indignada com Gabeira, dizendo que teria um "grande prazer de estar ao lado do presidente" caso fosse preciso defendê-lo de alguma iniciativa ilegal para derrotá-lo, Ridauto afirmou: "Nem sempre cumprir o dever é algo sacrificante. Acha que o Exército mudou em 50 anos? Adoraria mostrar que não mudou".
 
Consultado por mim sobre a mensagem, o general diz que ela expressa seu pensamento desde sempre e que tem orgulho disso. "Destaco que, na data em que o expressei, não integrava qualquer órgão de governo e, portanto, falava somente por mim, com a liberdade que a lei me garantia".
 
Se o general é bom de logística não se sabe, mas não há dúvidas de que pode ser o escudo de que Bolsonaro e Pazuello precisam para blindar a diretoria mais radioativa do ministério da Saúde contras as investidas da CPI da Covid. 
 
A íntegra mensagem de Ridauto Fernandes à lista de oficiais e PMs:  
Militares de carreira são escravos de seus valores. Isso é o que a sociedade não entende. E, como seres humanos, são diferentes uns dos outros. Inclusive quanto à escala de valores, que varia de um para o outro.
 De um modo geral, varia pouco. O que quero dizer com isso, em relação ao tema abordado pelo ex-MR-8 Gabeira, é que, por alguns valores, um militar passa (facilmente) por cima de muita coisa. Desculpem os que se sentirem ofendidos, mas por minha Pátria em morro. E também mato e faço coisas que não vou listar aqui, para não provocar chiliques. Se eu achar que minha Pátria estiver precisando, aceito de cabeça erguida humilhações e cusparadas. E, se achar que minha Pátria estiver precisando, providenciarei para que aquele que a esteja agredindo seja neutralizado. Adoro essa palavra, neutralizado. Que ideia essa, Gabeira.
 
Pensar que a imagem do Exército e das Forças Armadas será arranhada, triscada sequer, porque o Presidente da República mandou um de seus ministros, que também é militar, fazer algo com que não concorda e o ministro, DISCIPLINADO, aceitou. Que ideia, Gabeira. Essa convivência próxima que vc mesmo diz que teve com certas lideranças militares não lhe ensinou nada? Mas não sou ingênuo de achar que vc apenas se enganou. Ah, não. Cada palavra sua é medida e pensada. E visa colocar integrantes das Forças Armadas, os menos experientes e menos preparados, contra seus Chefes.  
 
Tem coisa bem mais perigosa que humilhar generais, posso te assegurar. Quando vc diz que derrotará Bolsonaro e quantos militares estiverem a seu lado, estou imaginando que será pelo voto e pela via legal. É isso? Porque, se a ideia for outra forma QUALQUER, confesso que teria um grande prazer em estar ao lado do Presidente. Nem sempre cumprir o dever é algo sacrificante. Acha que o Exército mudou em 50 anos? Adoraria mostrar que não mudou. Gen Ridauto.
[BRASIL ACIMA DE TUDO! DEUS ACIMA DE TODOS!
O brado é a forma do Blog Prontidão Total  expressar seu total, amplo e irrestrito apoio ao inteiro teor da mensagem transcrita.
De longa data o ex-MR8 citado, expõe em seus artigos ideias de expressar reações ao governo do presidente Bolsonaro. Ele já conhece,já sentiu, o sabor da derrota.]
Correção as 16h49: O general Ridauto se formou na Aman em 1987 e não em 1981, como o texto informava anteriormente.

Malu Gaspar, colunista  - Blog em O Globo

segunda-feira, 17 de maio de 2021

Como funciona o Iron Dome, poderoso escudo antimíssil israelense - DefesaNet

O fogo cruzado entre forças israelenses e palestinas continua a se intensificar e as Nações Unidas temem uma "guerra em grande escala". [estilingue x caças de última geração?] Desde segunda-feira (10/05), membros palestinos do Hamas lançaram mais de 1.000 mísseis contra Israel, a maioria contra a cidade de Tel Aviv e seus arredores.

Em resposta, as forças israelenses realizaram bombardeios letais em Gaza, deixando dezenas de mortos. Mas Israel conta com um escudo poderoso para se proteger dos foguetes lançados por militantes do Hamas a partir da Faixa de Gaza: o chamado Iron Dome (Domo de Ferro em português). Conforme o exército israelense, dos cerca de 1.050 mísseis e morteiros disparados, 850 foram interceptados por este sistema antimísseis.[só que para Israel não basta sua imensa capacidade defensiva - necessitam assassinar civis palestinos na Faixa de Gaza.]

Diversas imagens e vídeos comprovam a capacidade do sistema, mostrando como ele destrói diversos mísseis no ar simultaneamente e impede que caiam em áreas civis.
No entanto, como qualquer outro sistema de defesa, o Domo de Ferro não é infalível, e especialistas alertam que outras organizações com maior poder de fogo podem botar à prova sua eficácia.

Os ataques balísticos das últimas horas revelaram mais uma vez o poder da Cúpula de Ferro de Israel


Como funciona o Domo de Ferro
Também conhecido como Cúpula de Ferro, o escudo é parte de um amplo sistema de defesa aérea que opera em Israel. Seu objetivo é proteger o país de mísseis balísticos, mísseis de cruzeiro, foguetes e outras ameaças aéreas.


O sistema foi projetado pela companhia Rafael Advanced Defense System LTD, uma empresa privada com laços estreitos com as forças armadas israelenses, que constrói sistemas de defesa aérea, marítima e terrestre. O projeto também contou com financiamento superior a US$ 200 milhões (R$ 1,06 bilhão) dos Estados Unidos.

O fabricante afirma que trata-se do sistema antimíssil mais amplamente utilizado no mundo e que é eficaz em mais de 90% dos casos. As baterias são feitas de mísseis interceptores, radares e sistemas de comando que analisam onde os foguetes inimigos podem pousar. A tecnologia de radar diferencia entre mísseis que podem atingir áreas urbanas e aqueles que devem errar o alvo. O sistema então decide quais devem ser interceptados.
Os interceptores são lançados verticalmente a partir de unidades móveis ou estacionárias. Eles então detonam os mísseis no ar.

 

Com que finalidade o sistema foi instalado?
O Domo de Ferro tem sua origem no conflito de 2006 entre Israel e o Hezbollah, grupo islâmico libanês. À época, o Hezbollah lançou milhares de foguetes contra Israel, matando dezenas de pessoas e causando grandes estragos. No entanto, os esforços israelenses para desenvolver um escudo antimísseis têm mais de três décadas e são parte relevante da colaboração militar entre Israel e os Estados Unidos.

Em 1986, Israel assinou um contrato com os EUA para pesquisar sistemas antibalísticos, como parte de um projeto da Iniciativa de Defesa Estratégica (SDI, na sigla em inglês) do governo Ronald Reagan. Cinco anos depois deste acordo, os líderes israelenses aceleraram os esforços para desenvolver o sistema, quando o então presidente iraquiano Saddam Hussein ordenou o lançamento de mísseis Scud contra Israel durante a Primeira Guerra do Golfo.

Estilingue x caças última geração

[por respeito aos nossos dois leitores - 'ninguém' e 'todo mundo' - entre os quais estão simpatizantes de Israel e dos Países Árabes e também a nossa condição de ser nosso principal objetivo o BRASIL - nações estrangeiras, só entram em nosso radar, em situações excepcionais. 
Nada contra que Israel utilize sua fantástica capacidade de defesa para sua autoproteção. 
Complicado é que mesmo possuindo elevado poder defensivo não se contente e use seu imenso poder ofensivo para atacar civis palestinos desarmados e destruir construções civis na Faixa de Gaza - assim, além de se defender dos estilingues lançados pelo Hamas, o exército israelense mata civis palestinos desarmados e deixa milhares de civis, incluindo crianças e mulheres em situação de desabrigo.
 
Nos constrange é que a ONU, e vários dos comitês de defesa disso e  daquilo, anistia internacional e muitos outras Ong's,   que sobrevivem pendurados em suas tetas, pouco façam - além de pedidos de cessar trégua, etc - para evitar a matança e trazer uma situação  de paz para a Faixa de Gaza. É pacífico que os limites de atuação de Israel estão sempre dentro dos limites acordados com os EUA.
 
Ficamos revoltados é que as mesmas organização citadas,quando se trata de se imiscuir nos assuntos internos do Brasil, fazem exigências, querem impor regras, etc. Felizmente, recebem como resposta o resultado do velho ditado árabe: "enquanto os cães ladram, a caravana passa". 
 
A Polícia Civil do Rio de Janeiro, realizou recentemente operação em área de favela conhecida como 'jacarezinho' - operação lícita, legal, apoiada em ações de inteligência e  destinada principalmente a cumprir mandados de prisão = documentos emitidos pelo Poder Judiciário e cujo cumprimento é obrigação da Polícia Civil.
Os criminosos homiziados naquela região, reagiram à operação policial com a ousadia que lhes é, especialmente os ligados ao tráfico de drogas, e com a certeza de que contariam com o apoio das Ong's, dos direitos dos manos, dos comitês de 'boteco' da ONU, a parcialidade pró bandido da 'defensoria pública', da esquerda maldita que tenta retomar o controle do Brasil, optaram pela reação e efetuaram o primeiro disparo: de forma covarde e traiçoeira, utilizando um FUZIL, o bandido emboscado  em uma laje - excelente ponto de observação e disparo, que certamente ocupou com a conivência do dono do lote - e tendo como alvo um policial herói (policial Civil, André Faria) que desembarcava de um carro blindado e não teve a menor chance tendo em conta a excelente localização do atirador e a situação do policial naquele momento = chegando ao local onde se iniciaria a operação e sem nenhuma ação belicosa até aquele momento. Foi o policial André Faria, a PRIMEIRA VÍTIMA de um confronto que ainda não tinha sido iniciado. 
 
Mas, a turma da ONU, da anistia internacional, da defensoria pública e das Ong's defensoras dos direitos dos manos, logo entrou em ação classificando de chacina um tiroteio iniciado pelos bandidos e que teve como primeira vítima um policial.
Exigiram investigação independente, certamente o francês Macron e o esquerdista Biden, devem ter cogitado de lançar uma bomba atômica na Amazônia para enquadrar o Brasil. 
Uma instituição ligada à uma universidade enviou para o STF um vídeo mostrando uma ação policial realizada em 2018 em Porto Alegre - assegurando serem imagens da 'chacina' do jacarezinho.
Os gritos por Justiça, as ameaças, latidos só cessaram quando a Polícia Civil do Rio de Janeiro, divulgou a folha corrida dos 28 mortos, mostrando que 25 dos mortos eram bandidos - alguns ex-presidiários e outros em liberdade condicional - dois tinham envolvimento com o tráfico = segundo depoimento de familiares, - e 28º morto, era um 'di menor' que estava comprando drogas - o único inocente foi o policial civil ANDRÉ FARIA.
Sem argumentos para sustentar a acusação, colocaram as coleiras nos cães e silenciaram.
 
Qual a razão de entidades internacionais se juntarem a outras , dizendo defender direitos humanos e acusarem policiais em serviço - que, simplesmente, se defenderam,  na luta pelo direito de VOLTAR PARA CASA - e se omitirem quando civis desarmados, incluindo mulheres e crianças, são abatidos na Faixa de Gaza - mortes realizadas por um dos mais poderosos exércitos do mundo?]

No início de 2010, o Domo de Ferro já havia passado com sucesso pelos testes realizados pelo exército israelense. Em abril de 2011, o sistema foi testado em combate pela primeira vez, quando derrubou um míssil lançado contra a cidade de Beer Sheva, no sul do país.

Deficiências
Desde segunda-feira, em várias cidades israelenses - como Tel Aviv, Ashkelon, Modi'in e Beer Sheva — soam os alarmes que alertam sobre mísseis lançados a partir de Gaza. Militantes palestinos têm tentado saturar o poderoso sistema de defesa israelense, avaliam especialistas. Anna Ahronheim, correspondente de defesa e segurança do jornal israelense The Jerusalem Post, disse à BBC que foi "assustador ouvir centenas de interceptações e mísseis" caindo nas proximidades.

O ataque a mísseis se intensificou depois que dois blocos de apartamentos residenciais foram derrubados em Gaza na terça-feira (11/05).[um dos blocos residenciais abrigava a sede da Associated Press] Israel afirma que tem como alvos locais de lançamento de foguetes, edifícios, residências e escritórios usados ??pelo Hamas, que por sua vez diz estar indignado com o "ataque do inimigo a torres residenciais".

O Domo de Ferro teria derrubado entre 85% e 90% dos mísseis lançados pelo Hamas. No entanto, de acordo com Yonah Jeremy Bob, analista de inteligência do Jerusalem Post, o sistema pode ser eficiente contra ataques do Hamas, mas poderia ter mais dificuldades com organizações como o Hezbollah, capaz de lançar mais mísseis em menos tempo.

Críticas
Não há nenhuma dúvida de que o sistema tem protegido os israelenses de diversos ataques letais na última década. No entanto, há críticas quanto à sua utilidade a longo prazo. Especialistas como Yoav Fromer, cientista político da Universidade de Tel Aviv, argumentam que o escudo tecnológico é um recurso de curto prazo, dentro de um conflito muito mais profundo."Muitos anos depois, ainda estamos presos no mesmo ciclo de violência sem fim. O notável sucesso do Domo de Ferro contribuiu, irônica e inadvertidamente, para o fracasso das políticas externas que criaram essa escalada de violência", disse Fromer à BBC News Mundo, o serviço em espanhol da BBC.

"O fato de o governo israelense ter fracassado em desenvolver uma estratégia consistente para neutralizar a ameaça do Hamas pode ser considerado, ao menos indiretamente, como um resultado de o Domo de Ferro nos prover uma proteção considerada 'suficiente'", acrescenta o especialista.  Fromer acredita que a defesa oferecida pelo sistema contribuiu para que o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu nunca sofresse pressão suficiente da opinião pública para criar políticas que resolvessem efetivamente a ameaça a partir da Faixa de Gaza.

 DefesaNet

 

terça-feira, 14 de julho de 2020

Crítica a Bolsonaro, não aos militares - Merval Pereira

O Globo

É inegável que os erros cometidos no combate à pandemia atingem a imagem do Exército

[sendo jurista e conhecendo profundamente o significado do termo GENOCÍDIO, fica óbvio que a intenção do senhor Gilmar Mendes  era a de atingir as Forças Armadas, que são as vítimas do ato ofensivo.
Assim, cabe a elas, notadamente ao Ministério da Defesa, que tem a administração imediata das 'forças singulares', com o aval do presidente da República - que foi conferido - envidar esforços para apuração e, caso cabível, punição do ministro.]
Quem deveria estar processando o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes por tê-lo acusado de genocídio era o presidente Jair Bolsonaro, não as Forças Armadas. Quando disse que o Exército se associou ao genocídio, em crítica à maneira como o governo vem tratamento da pandemia do Covid-19, o ministro alega que estava justamente alertando que os malefícios das decisões governamentais cairiam inevitavelmente na conta dos militares, pois estamos, há meses, na maior crise sanitária já registrada no século, sem ministro da Saúde.

A pasta está sendo comandada por um General de Brigada da ativa, Eduardo Pazuello, e é inegável que os erros cometidos atingem a imagem do Exército. O debate sobre genocídio tem cunho político, apesar de existirem queixas em tribunal internacional acusando o presidente Bolsonaro de genocídio contra os povos indígenas muito antes da pandemia, pela política de fim da demarcação das reservas e permissão para garimpo em terras indígenas.

Com a Covid-19, justamente devido à falta de proteção durante a pandemia, essas acusações foram reforçadas. Há também acusações de crimes contra a humanidade devido às políticas de combate à Covid-19 contrárias às orientações da Organização Mundial de Saúde. O próprio ministro Gilmar Mendes já teve conversas pessoais com o presidente Bolsonaro advertindo-o de que a política de meio ambiente coloca o Brasil em posição fragilizada na Europa, e alcança ainda a política indigenista brasileira, que é classificada por ONGs e organismos internacionais de genocida.

Em uma dessas conversas, Gilmar Mendes chegou a lembrar que o caminho está aberto para uma denúncia no Tribunal Penal Internacional, em Haia. O ministro Gilmar Mendes preocupa-se com a imagem do Brasil na Europa, onde se encontra no momento. “Brasil se tornou tóxico”, lamenta. Sua crítica ecoou um sentimento que existe nas Forças Armadas, de que militares da ativa não deveriam ocupar postos civis, e por isso o General Luiz Eduardo Ramos, ministro-chefe da Secretaria de Governo, anunciou que foi para a reserva este mês.

A crítica do ministro tem o mesmo sentido das que advertiam os militares palacianos de que não deveriam avalizar as manifestações antidemocráticas que pediam o fechamento do Congresso e do Supremo. Sobrevoar as manifestações de helicóptero junto ao presidente Bolsonaro, como fez o ministro da Defesa Fernando Azevedo e Silva, passa a ideia errônea de que estava ali apoiando uma manifestação política, o que não poderia fazer. Na live em que fez essa crítica que levou as Forças Armadas a uma representação junto à Procuradoria-Geral da República, o ministro Gilmar Mendes ouviu o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta fazer duras acusações ao desmonte do ministério da Saúde, citando que já estão alocados lá mais de 20 militares, que substituíram os quadros técnicos que estavam à frente das ações contra a pandemia.

Os ministros militares e o da Defesa tiveram a anuência do presidente Bolsonaro para fazer a representação contra o ministro do STF, e esta crise representa mais um passo na confrontação do governo Bolsonaro com o Judiciário.  O decano do Supremo, ministro Celso de Mello, já provocara a irritação dos militares, e do próprio Bolsonaro, ao comparar o período que vivemos no governo Bolsonaro, sem citá-lo diretamente, àquele em que Hitler destruiu a ordem democrática da Constituição de Weimar.

Esse confronto teve seu ponto alto quando o STF decidiu que governadores e prefeitos têm autonomia para definir suas políticas contra a Covid-19. Com isso, o presidente Bolsonaro perdeu a capacidade de impor suas ideias de como combater a pandemia, especialmente o uso da cloroquina e seus derivados, e a abertura mais rápida da economia. A presença de um general da ativa à frente do ministério da Saúde seria, na percepção de Gilmar Mendes, uma maneira de Bolsonaro usar as Forças Armadas como um escudo para suas decisões que se tornaram exemplares de como não agir no momento da maior crise de saúde pública que já tivemos. [o que mais desagrada aos ministros do Supremo, governadores e prefeitos é que no futuro sejam movidas ações contra a decisão do Supremo, destacada no inicio do parágrafo, e prevaleça o entendimento do que é fato = a isenta interpretação do articulista sobre o sentido do que o STF decidiu.
Aliás, o último parágrafo do POST é uma magnifica peça para defesa do presidente Bolsonaro caso seja questionada na Justiça - até em Haia.]

Merval Pereira, jornalista - O Globo


sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

A retroescavadeira - Eliane Cantanhêde

O Estado de S. Paulo

Senador faz política, não guerra. E PM não faz greve, faz motim, um crime militar
Policiais militares, armados e encapuzados, fazem greve ilegal, aquartelam-se e usam mulheres e filhos como escudo. Um senador, exibindo-se pateticamente heróico, aboleta-se numa retroescavadeira, ameaça lançá-la contra o quartel, os policiais e suas famílias e leva dois tiros. Tiros para matar. Típica história em que não há mocinhos e ninguém tem razão.

Todo o enredo ganha ainda mais dramaticidade pelo momento e pela simbologia: policial versus político, justamente no mesmo dia em que emergiu a fala do general Augusto Heleno (GSI) atacando os parlamentares como “chantagistas” e dedicando-lhes um sonoro palavrão.  Como tudo, o conflito no Ceará foi para as redes sociais como Fla-Flu, com a torcida vermelha aplaudindo o senador Cid Gomes (PDT-CE), que é oposição ao governo federal e situação no seu Estado e apresentou-se ensandecido, autoritário e ridículo, dando cinco minutos para os policiais, ou jogaria a escavadeira em cima de todos.

Alguém entre os policiais grita uma pergunta pertinente: “Qual a sua autoridade para exigir isso?” E outro alguém dispara uma, duas vezes, mirando o coração. Não foi para dar susto.  Já para a torcida verde, ou verde-oliva, o único culpado, o único alvo, é o senador cearense, irmão do também destemperado Ciro Gomes (PDT), um dos adversários do presidente Jair Bolsonaro em 2018. Quem atirou agiu em “legítima defesa, para salvar vidas”. Um tiro perfurou o pulmão e o outro, a clavícula, mas o time acha pouco. “Tinha de ser no meio da testa”, diz um torcedor.

De cabeça fria, olhando a Constituição, ninguém ali merece torcida nem perdão. Não existe greve de categoria armada. É motim, não greve; questão militar, não sindical. Como, aliás, destacaram as Forças Armadas quando o então presidente Lula insistia em tratar a rebelião dos sargentos controladores de voo como greve de sindicalistas, não como motim que era. Só quando a coisa fugiu totalmente ao controle Lula autorizou e o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, fez o que tinha de ser feito: enquadrou todos eles e botou ordem na bagunça.

Do outro lado, o que dizer de um senador que não tem cargo executivo nem autoridade para gerenciar greve, muito menos motim, e assume uma retroescavadeira para jogar em cima de pessoas, ou melhor, famílias? Seria cômico, não fosse trágico. Seria surpreendente, não fossem os irmãos Gomes, os valentões de Sobral.

Toda essa história vem num contexto de radicalização política, com o presidente da República jogando sua retroescavadeira verbal contra tudo e todos, enaltecendo armas e empoderando as polícias – que, aliás, conquistaram assentos no Congresso e acabam de receber um aumento de 41% em Minas Gerais, um Estado quebrado.  Aguarda-se agora o efeito, tanto do aumento em Minas quanto dos tiros no Ceará, em outras unidades da Federação, como Paraíba, já em crise, e o Espírito Santo, que já passou por isso em 2017, quando PMs jogaram suas mulheres no teatro de operações para exigir aumentos e vantagens. Sem segurança, o Estado viveu o caos, com centenas de mortes.

A expectativa, porém, é de que se repita no Ceará o que ocorre em geral nesses casos, inclusive no Espírito Santo: julga-se daqui, julga-se dali e nunca dá em nada, com as assembleias [e governadores] também dando cobertura aos crimes e aos criminosos.  Em resumo: policiais cometeram crime, um insano ameaçou jogar uma retroescavadeira sobre pessoas, um senador foi atingido por dois tiros. E o que vai acontecer? Nada. A boa notícia é que o governo Bolsonaro e o governo do PT do Ceará acertaram o uso da GLO, mas tem risco: o confronto do Exército e Força Nacional com PMs amotinados, inconsequentes e perigosos. [os PMs sabem que com o Exército Brasileiro a situação é diferente - o Exército, melhor dizendo, as Forças Armadas não entram para perder.Que o digam os terroristas de 64, de 35 e outras datas.
O que o Congresso Nacional tem que resolver urgentemente é a entrada em vigor do 'excludente de ilicitude' - não é justo que jovens, alguns até recrutas, no estrito cumprimento do DEVER LEGAL, executando uma GLO, sejam compelidos ao uso da força e posteriormente sejam responsabilizados criminalmente.]

Eliane Cantanhêde, jornalista - O Estado de S. Paulo


quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Começou a resistência - Veja foto; veja também vídeo: O STF nas mãos do General Mourão

A autoridade do novo governo que assume no próximo dia 1º de janeiro terá que ser implacável com a prática criminosa disseminada por indivíduos como o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), João Pedro Stédile.

Terroristas




Nesta segunda-feira (26) a via Dutra em Caçapava, sentido São Paulo, foi fechada

Um grupo de Sem Terra invadiu a pista no início da manhã e só liberou duas horas mais tarde.

Cerca de 80 manifestantes ocuparam a rodovia e atearam fogo em pneus.
Parte da promessa de Stédile, levada a efeito na realidade pela União Nacional Camponesa (UNC), outra facção criminosa vinculada ao PT.

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