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quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Urgência da hora

A história fiscal do país foi quebrada em 2014 com a entrada na era dos déficits altos e crescentes. A série do Banco Central, iniciada em 1991, mostra que no período Dilma-Temer o país entrou numa anomalia tão grande que exige o uso de armas mais poderosas do que os pequenos pacotes de ajuste. Houve uma mudança na natureza da crise, é preciso muito mais ousadia para enfrentá-la.

Durante os 23 anos que vão de 1991 a 2013 o país teve superávit primário em 22 deles e um pequeno déficit de 0,25% do PIB em 1997. Nessa longa temporada de mais de duas décadas, o país incorporou na contabilidade parte da dívida que estava fora das estatísticas e assumiu os chamados esqueletos. Por isso a dívida aumentou inicialmente. Os superávits permitiram que ela ficasse estável e, depois, caísse. Nos últimos anos, entrou numa escalada que atingiu níveis perigosos. Este é o quinto ano de déficit. Estão projetados resultados negativos para os próximos dois. Serão, então, sete anos de vermelho nas contas. Descontrole desse tamanho só aparece nas contas dos países atingidos pelas crises bancárias de 2008, como Espanha, Grécia, Islândia, Irlanda, Portugal. Aqui não houve crise bancária, apenas uma calamitosa administração econômica nos anos Dilma, cujos erros o atual governo não conseguiu reverter e, às vezes, repete.

O ano de 2019 é o ponto que não se pode ultrapassar. Há uma barreira no caminho chamada “regra de ouro”. Ela foi pensada exatamente para ser parada obrigatória. Suspendê-la no momento da crise é um erro. Mesmo que o governo queira cercar a decisão com outras propostas. O fato de haver essa pedra no caminho serve para mostrar que o país tem que olhar mais profundamente o que fazer para superar a crise fiscal.

Medidas como contingenciar, cortar investimentos, limitar as viagens, aumentar IOF, elevar a alíquota de alguns produtos, mudar a época da cobrança de impostos, tudo já se esgotou. Foram úteis quando o que se precisava era menor. Agora é preciso uma proposta ampla para reformular completamente o gasto público. Por isso, o governo, em vez de propor a quebra de uma regra disciplinadora, tem que fazer a coisa certa e propor uma radical mudança no Orçamento e na estrutura dos gastos públicos.

Um país que precisa de um ajuste de 2% do PIB, entre R$ 180 bilhões a R$ 200 bilhões, não pode dar 4% do PIB para empresários. O Banco Mundial recentemente mostrou que as transferências para o capital saíram de 3% para 4,5% de 2003 a 2015. O dinheiro vai para empresas na Zona Franca de Manaus, para a indústria automobilística, para setores que foram desonerados, para empresas que entraram na lista ampliada do Simples. Alguns subsídios mais absurdos, como o PSI, foram cortados, mas os que permanecem são gigantes.

A reforma da Previdência é indispensável. Mas a proposta foi sendo modificada para ser aceita pelos mais diversos lobbies, principalmente de setores do funcionalismo. O governo capitulou logo no início diante da pressão dos militares. A Previdência brasileira como está não se aguenta em pé. As despesas com o pagamento de pensões e aposentadorias cresce a cada ano de R$ 40 bilhões a R$ 50 bilhões. Isso é equivalente a tudo o que o governo investiu no ano passado.
Um país cujo governo só tem como mexer em 8% do Orçamento precisa ter a ousadia de mudar leis, alterar a Constituição e mudar radicalmente a forma de distribuir o dinheiro coletivo. Essa não é uma crise fiscal a mais. É a maior.

Coluna da Miriam Leitão 
 

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Aborto = um dos atos mais covardes que uma mulher pode praticar = assassinato de um SER HUMANO INOCENTE e INDEFESO - qual a diferença entre uma mãe que pratica o aborto e um executor do Estado Islâmico?



Sobre o aborto
Quem sabe agora, diante do desastre e da gritaria, tomem vergonha e tenência
A epidemia de zika e o aumento explosivo do número de casos de microcefalia puseram na ordem do dia o debate sobre a descriminalização do aborto. Da escuridão, às vezes, nasce a luz: tenho a impressão de que, em menos de um mês, foram publicados mais artigos e entrevistas sobre o assunto do que nos dez anos anteriores.
Amaldiçoado com uma das classes políticas mais cínicas e calhordas do mundo, que foge de qualquer tema que possa desagradar aos religiosos, o Brasil está se devendo essa discussão há tempos — mas a simples menção da palavra “aborto” basta para que os nossos legisladores, salvo raras e heroicas exceções, virem para o lado e façam cara de paisagem. Pouco importam, para eles, as vítimas da sua covardia. Quem sabe agora, diante do desastre e da gritaria, tomem vergonha e tenência. [a alegada covardia dos legisladores, citada neste texto,  é a forma mais eficaz para o combate da mais covarde das covardias, aquela que uma mãe comete quando concorda em assassinar um filho que ainda está no seu ventre, totalmente inocente, indefeso e dependente.]

Interromper uma gravidez, em qualquer situação, é prerrogativa da mulher. A maioria dos países do Primeiro Mundo — aqueles que melhor resolveram as suas desigualdades econômicas e sociais — já reconheceu isso. [quer dizer que um país ao se tornar país do primeiro mundo, também   se torna DONO do direito de assassinar covardemente os que não podem se defender;
Se os países do primeiro mundo assassinam crianças NÃO NASCIDAS e são tomados como exemplo de competência na resolução de suas desigualdades, fica difícil de entender que as barbaridades cometidas pelo Estado Islâmico (repudiamos aquele estado e as barbaridades que pratica)  sejam repudiadas pelos mesmos países.
Ou será que a ilustre articulista considera menos covarde, menos cruel, assassinar uma criança ainda no VENTRE MATERNO do que assassinar um adulto que caiu nas mãos daquele bárbaro estado?
Se não é reprovável aos países do primeiro mundo assassinar crianças – assassinar crianças é reprovável em qualquer circunstância e mais ainda quando se trata de crianças ainda não nascidas -  , não tem sentido considerar reprovável que o Estado Islâmico, quarto ou quinto mundo, assassine adultos.] O aborto é legal, sem restrições, em toda a América do Norte, na Europa (com as significativas exceções da Polônia e da Irlanda), na Austrália e numa boa parte da Ásia, para não falar em países que nem são tão desenvolvidos assim, mas que têm feito um esforço nesse sentido, como nosso vizinho Uruguai ou a África do Sul.

Em outros, como Índia, Japão ou Islândia, foram estabelecidos limites de tempo para a interrupção da gravidez, mas mesmo esses limites podem ser flexibilizados em casos de doença grave da mãe ou do feto, ou circunstâncias socioeconômicas adversas. Eles entendem que a maternidade é um compromisso para a vida inteira, e que um aborto é muito menos traumático, individual e coletivamente, do que uma criança indesejada.

O Brasil, porém, está alinhado com o Afeganistão, a Somália, a Líbia, o Sudão, o Mali, o Burundi, o Iêmen ou o Haiti, países onde a vida humana, caracteristicamente, vale muito pouco. Até Paquistão e Arábia Saudita, que tratam as suas mulheres feito lixo, têm leis melhores do que as nossas, para não falar numa quantidade de países da África subsaariana, como Zâmbia, Namíbia ou Quênia.

Digo que o Brasil precisa discutir o aborto, mas eu mesma, pessoalmente, não tenho mais ânimo para isso. Sei que existem pessoas boas genuinamente angustiadas com a sorte dos fetos alheios, para além de dogmas religiosos e falsos moralismos, mas essas pessoas têm sido minoria nas discussões acaloradas da internet.

Nessas discussões, as pessoas que mais se dizem horrorizadas com as mortes de fetos — chamando-os de “crianças” para maior efeito dramático, fingindo desconhecer o fato de que “crianças”, ao contrário de embriões, conseguem sobreviver fora do corpo da mãe — são estranhamente insensíveis às mortes das mulheres obrigadas a abortar em condições sub-humanas. [obrigadas? Elas abortam por opção, por falta do instinto materno, por crueldade, até mesmo por prazer e por não possuírem qualquer resquício de piedade. Para elas, a vida de uma criança, ainda no ventre materno – que deveria ser um abrigo seguro – não tem o valor de um pedaço de carne. Pode ser descartada.]  Para elas, a vida, tão preciosa dentro do útero, deixa de ter valor do lado de fora. Defendem a inviolabilidade da vida, e sustentam que a legislação brasileira, retrógrada ao extremo, basta para qualquer mulher; não veem contradição nenhuma em defender o aborto em casos de estupro e em gritar que toda vida é sagrada. Mas, se é, que diferença há entre os fetos gerados por estupro e os fetos gerados por amor? As “crianças” não são todas iguais? Hipocrisia é o nome do jogo.

Defender a criminalização do aborto é fechar os olhos para o fato de que quase um milhão de abortos são realizados anualmente no Brasil, com cerca de 200 mil internações decorrentes de procedimentos mal feitos; é ignorar as estatísticas mundiais que mostram que o número de abortos se mantém estável quando a legislação muda a favor da mulher; é contribuir para a desigualdade social, porque mulheres ricas continuarão fazendo aborto sempre que necessário. [a tese das malditas abortistas é que as crianças com microcefalia dão trabalho, causam incômodos durante a vida; a se consolidar este raciocínio, se pergunta: E quando vão passar a assassinar crianças com Síndrome de DOWN? Elas também dão trabalho, incomodam.]

Mas defender a criminalização do aborto é, acima de tudo, um ato de inacreditável soberba, que põe todos os “juízes” acima da mulher que optou por interromper a gravidez. Ora, fazer aborto não é uma decisão fácil ou leviana; nenhuma mulher faz aborto por esporte. Qualquer uma que chega a essa decisão já pensou muito, e já pesou, dentro da sua capacidade, os prós e contras da questão — mas os senhores e senhoras que a condenam acham que conhecem melhor as suas condições e os seus sentimentos do que ela mesma, e se acreditam no direito de castigá-la.

Quem pede a legalização do aborto não pede a ninguém que aborte ou seja “a favor do aborto”; pede apenas que seja dado às mulheres o direito de decidirem o seu futuro por si mesmas, sem correr riscos de saúde desnecessários, e sem que Estado ou Igreja se metam onde não são chamados.

Este assunto me tira do sério muito mais do que qualquer outro (ou, vá lá, quase qualquer outro) porque nele vejo, além da hipocrisia, muita maldade, falta de compaixão e todo o tipo de chicana moral e religiosa para continuar mantendo as mulheres na posição de submissão em que foram mantidas ao longo dos séculos.

A verdade é simples: a criminalização do aborto é um crime contra a mulher.
[E o aborto é um crime contra uma criança indefesa, inocente e ainda no ventre materno.]

Fonte: Artigo escrito por Cora Ronai, em sua Coluna mantida em O Globo, em 4/2/16.
Pedimos vênia pela transcrição; quanto a opção por replicar ponto a ponto é devido nossa veemente discordância aos que querem usar uma epidemia – a ZIKA – para defender o aborto.
Notícias mais recentes já deixam espaço para outras formas de atuação do vírus em sua capacidade de causar doenças, inclusive de ordem sexual.
Caso se comprove que o vírus ZIKA causa diversas outras doenças, sem nenhuma relação com a gravidez, as mulheres e homens que o contraírem também serão mortos?  


sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Schengen - fronteiras abertas da Europa - dá boas-vindas ao terror

Fronteiras abertas sem checagem ajudam e encorajam terroristas

O acordo de fronteiras abertas da Europa, que permite viagens através de 26 países sem controle de passaportes ou nas fronteiras, é efetivamente uma zona internacional livre de passaportes para terroristas executarem ataques no continente e fugirem. Esta é uma das lições mais óbvias dos horrendos atentados a Paris. E tem uma das soluções mais simples. O acordo deve ser suspenso, e os países devem começar imediatamente a examinar todos os passaportes, checando o banco de dados de passaportes roubados e perdidos da Interpol, a organização policial internacional.

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Nenhum dos países europeus atacados faz checagens em terra, nos portos ou aeroportos. É um cartaz de boas-vindas para terroristas na Europa. E eles foram aceitando o convite. O terror em Madri e Londres, além do assassinato do premier (Zoran Djindjic, em 2003) da Sérvia, estavam ligados a passaportes falsos ou roubados. Agora temos Paris. 
 Um dos terroristas de Paris pode ter usado um passaporte sírio falso para entrar na Grécia, pedindo asilo. Autoridades sérvias prenderam um homem cujo passaporte continha detalhes idênticos ao encontrado na cena dos ataques na capital francesa, sugerindo que ambos foram produzidos pelo mesmo falsificador.

O tratado europeu de fronteiras abertas foi negociado em 1985, em Schengen, cidade em Luxemburgo. Desde 1995, o Acordo de Schengen tem uma política comum de vistos, eliminando fronteiras e reduzindo custos: 22 países da União Europeia (UE) e quatro outros — Islândia, Noruega, Suíça e Liechtenstein — aderiram.

Em setembro, o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, chamou o Acordo de Schengen de “símbolo único de integração europeia”. Mas o que antes parecia uma ideia sensata agora é um perigo real. Passaportes roubados, adulterados e falsos da área de Schengen estão entre as formas de identificação mais desejadas pelos terroristas, traficantes de drogas e de seres humanos, dentre outros criminosos. Desde 2014, oito países Schengen estavam na lista das dez nações que mais relataram passaportes roubados ou perdidos, segundo a Interpol.

O Reino Unido, fora de Schengen, começou a triagem de passaportes junto à Interpol após os atentados de 2005, que mataram 52 pessoas e feriram 700. Hoje, checa 150 milhões de passaportes por ano, mais do que todas as outras nações da UE juntas: mais de dez mil são presos, anualmente, por tentar entrar usando documentos inválidos. O que demonstra o valor do banco de dados da Interpol, criado após o 11 de Setembro. Hoje, a base contém informação de 169 países sobre mais de 45 milhões de passaportes e documentos de identidade perdidos ou roubados.

Fronteiras abertas sem checagem ajudam e encorajam terroristas. O fracasso em examinar passaportes nas fronteiras é simplesmente irresponsável em face do terrorismo global. Com base em 14 anos administrando a Interpol, sei que os terroristas terão muito mais possibilidades de êxito enquanto os países não verificarem adequadamente as identidades daqueles que cruzam suas fronteiras.

Após esses últimos ataques, alguns países europeus estão repensando a política de fronteiras abertas. Hoje, a pedido da França, espera-se que ministros do Interior da UE considerem imediatamente reforçar os controles nas fronteiras, para quem entre ou saia da zona de Schengen.

São passos positivos. O Estado Islâmico poderia atacar de novo hoje, amanhã ou semana que vem. Até que os passaportes sejam checados sistematicamente em cada ponto de entrada, os 26 países do espaço Schengen devem suspender, por toda a Europa, o acordo de fronteira aberta.

Só então palavras de pesar e solidariedade dos chefes de Estado terão um significado real. 

Por:  *Secretário-geral da Interpol de 2000 a 2014


quarta-feira, 29 de julho de 2015

Lugares no mundo onde estar preso é melhor que solto no Brasil

Muita gente em liberdade no Brasil vai sentir inveja dos detentos na Noruega, Áustria e até Aranjuez na Espanha, quando ler isso! Parece brincadeira, mas não, é a pura verdade que em alguns países, a maior parte deles os menos violentos do mundo, tratem seus detentos com tanta humanidade…, a humanidade é tanta que, se fosse num passado, não muito distante, confesso, até eu preferia estar presa!

Comida digna de hotel, divertir-se, tomar sol sentado em cadeiras confortáveis nas varandas dos quartos, ter televisores de plasma, sofás nas celas/quarto (na verdade suítes), cozinha para dividir a cada 10 “presos”, esporte e academia de luxo; esses são alguns dos confortos citados por publicações em sites confiáveis da internet (como exame. Abril. Com e Elhombre. Com). Prisões, que mais parecem hoteis de luxo, são os locais onde se reabilitam criminosos e por mais incrível que possa parecer, não se tornam reincidentes! As prisões não estão lotadas, pelo contrário, é uma pessoa em cada cela!

Com prisões assim aqui no Brasil a reincidência, talvez, fosse ainda maior. [com certeza a reincidência seria maior e com uma agravante: muitos que não cometem crimes por temer o desconforto das cadeias brasileiras, se tornariam criminosos. Convenhamos que deixando de lado o aspecto caráter - raro em muitos brasileiros, especialmente políticos e a quase totalidade se forem  membros de um partido político mais conhecido como PERDA TOTAL = PT - é bem mais interessante passar uma temporada na prisão de Bastoy ou na Halden do que em liberdade morando em qualquer bairro de qualquer grande cidade brasileira.]  

Parece piada o que digo, mas não é. Com tanta gente querendo vida boa é bem capaz que a delinquência só aumentaria se fossem tratados dessa forma. Digo isso, não por preconceito, mas por constatação. Veja só o caso do bolsa família e dos outros benefícios irrisórios que o governo federal oferece; muitas das vezes isso é motivo bastante para alguns procriarem ainda mais e assim aumentar a renda – como se isso fosse suficiente para viver com dignidade. Há uns dois anos uma senhora me disse que gostaria de ter outros filhos (já eram 3), assim teria mais recursos do governo sem “precisar” trabalhar. São coisas que se ouve, mas custa acreditar que a pessoa esteja falando sério! [e são milhões e milhões de pessoas que pensam assim e estão dispostas a fazer o necessário - até votar em um Lula ou em uma Dilma  - para continuarem sem 'precisar' trabalhar.]

Aqui no Brasil, quando o sistema carcerário oferece qualquer conforto nas prisões é motivo para protestos dos que estão fora, afinal se estão presos tem que sofrer para pagar pelo que fizeram. Não é bem assim! O “Preso” está preso para pagar pelo crime que cometeu mas ainda tem dignidade e direitos humanos que devem ser respeitados – saúde, educação, alimentação de qualidade e a não ser torturado, violado e/ou morto. O único direito que perdeu foi a liberdade! [será que o preso que no entendimento da ilustre advogada  Elane F. De Souza OAB-CE 27.340-B ainda deve ter  dignidade e direitos humanos se preocupou com a dignidade e direitos humanos de suas vítimas?]

Ihhh, lá vem ela falando em Direitos Humanos para bandido, delinquente, meliante. Não gente, Direitos Humanos são para humanos, ou bandido não é gente? [a pergunta refeita: é humano um estuprador? um latrocida? um assassino de crianças? e autores de outros crimes semelhantes? ]Mas se for um animal, trate-o como trata o teu cão de estimação que estará agindo melhor do que age com os “seres humanos” que cometeram crimes. Um criminoso é um humano e portanto tem todos os direitos humanos que são inerentes a mim a qualquer outro.

Para que a leitura não se torne cansativa, citaremos apenas 5 prisões; as que consideramos como mais confortáveis e luxuosas do mundo!

1. Bastoy Prison, na Noruega
Fundada em 1982, está localizada em uma ilha no sul da Noruega e conta com cerca de 115 prisioneiros, inclusive assassinos. Por lá, não existem cercas ou guardas armados. Os detentos têm as chaves de todas as portas e trancas.

Eles têm acesso a praias, cavalos e até uma sauna. Além disso, podem ligar para seus familiares sempre que quiserem. Das 71 pessoas que trabalham na ilha, poucos são guardas. Três ou quatro ficam vigiando os presos durante a noite e não carregam armas.
 

 O Ministério da Justiça, leia-se Eduardo Cardozo, está cuidando de assinar um convênio para que qualquer petista ilustre que venha a ser preso cumpra a sentença na Bastoy Prison - incluindo Lula e demais asseclas

Há uma praia onde os prisioneiros tomar sol no verão e pescam. Para se exercitar, uma quadra de tênis. Muitos vivem em pequenas cabanas de madeira pintadas de vermelho, onde há televisão, computador e livros. Outros vivem em um grande alojamento chamado "The Big House": uma mansão branca, no topo de uma colina, semelhante a um dormitório de faculdade.

No jantar, eles têm um menu vasto: podem escolher entre peixe, salmão, camarões e frango. A ideia é que a ilha funcione como uma pequena vila autossustentável. Há vacas, galinhas, pastos e plantações. Os presos trabalham para ganhar seu próprio sustento.

Todos trabalham das 8h30 às 20h30. Alguns cuidam dos animais, outros cuidam do jardim e do bosque. Eles trabalham sem a vigia de guardas. E, acreditem, eles são pagos. Algo em torno de US$ 10 por dia, segundo uma matéria da CNN de 2012. E eles podem guardar o dinheiro ou gastar ali mesmo, nas lojas que têm no local.  Também há uma escola e uma biblioteca, onde eles podem ter aulas de computação, por exemplo.

A fuga é muito fácil: os barcos não são vigiados e a faixa de água que separa a ilha da costa não é extensa. Contudo, os presos preferem não fugir. Eles sabem que a pena pode ser aumentada e podem ser transferidos para um presídio de segurança máxima.  O resultado: apenas 16% dos presos da ilha voltam a cometer um crime (a média nacional é de 20%; nos Estados Unidos, a reincidência é de mais de 40%). [implantar a  pena de morte para determinados crimes e prisão  com trabalhos forçados - estas a serem cumpridas em campos de trabalho no interior da selva amazônica - teriam menor custo e em alguns casos reincidência ZERO.]

2. Halden Prison, na Noruega
Localizada no sudoeste da Noruega, na cidade de Halden, a Halden Prison foi inaugurada em 2010 e conta com cerca de 250 presos. A prisão tem muros, mas por dentro há muitas áreas verdes e espaços de convivência. Os presos são estimulados a gastar a maior parte do tempo fora de seus quartos.

Apesar de ser a segunda maior prisão da Noruega e ser de segurança máxima, nenhuma das janelas do prédio possui grades. Cada preso tem uma suíte confortável, que inclui frigobar e TV de tela plana. Os presos ainda convivem pacificamente com seus vigias. Almoçam ou jantam juntos e praticam esportes com eles. Metade dos guardas são mulheres. 

O governo acredita que isso encoraja o bom comportamento dos presos. Para cada 10 ou 12 celas, há uma cozinha e uma sala de estar compartilhadas, onde os presos preparam suas próprias refeições e podem relaxar. Há televisão, poltronas e uma biblioteca. Há um ginásio de esportes onde até uma parede de escalada está à disposição dos condenados. Há, também, quadra de basquete, pista de cooper e campo de futebol. Não gosta de nada disso? 

Então você pode tentar a sorte gravando um som no estúdio de música do lugar, que é equipado com aparelhos profissionais. O papel das guardas mulheres é motivar os presos para que eles sejam educados e reabilitados. Além disso, eles conduzem atividades esportivas das 8h às 20h, e jogam e fazem as refeições junto dos presos. São necessários 2 anos de treinamento para se tornar um guarda na Noruega. Os criminosos ainda têm aulas de desenho e gastronomia que os auxiliam a sair de lá mais preparados para a vida social.


3. Aranjuez Espanha:
Essa talvez seja a prisão com a filosofia mais polêmica de uma lista com várias.

A Aranjuez, na Espanha, é a única penitenciária familiar do mundo. A ideia é que os pais não precisem se separar de seus filhos enquanto eles ainda não forem grandes o suficientes para perceber a realidade de uma prisão (até os 3 anos).

As celas vêm com berços, decoração com personagens da Disney e também com um acesso para o playground do lugar. Tanto as famílias como as psicólogas do cárcere entendem não ser essa uma situação ideal para a crianças, mas pensam que o fato da família estar unida é algo positivo para todos. Os casais precisam passar por um período de dois meses de observação para provar que podem viver juntos numa relação saudável com seus filhos.


4. Litla-Hraun (Islândia)
Hosmany Ramos é um ex-cirurgião plástico brasileiro que foi preso na Islândia em 2010 com acusações de roubo de joias e carros, contrabando, tráfico e homicídio. Mas quando a Justiça brasileira estava para determinar a extradição do rapaz, ele logo disse: “Terá que vir com argumentos robustos.”


Isso porque Ramos estava hospedado num hotel de luxo, segundo suas próprias impressões, que na verdade era a prisão de Litla-Hraunim.

Segundo ele, 70% dos guardas são mulheres, a prisão tem apenas 80 detentos, a comida é de restaurante e os presos recebem um salário de R$145 para “comprar chocolates e cigarros”, além de contarem com uma sala de musculação de luxo, pátio para momentos de lazer e escola para estudar computação e até a língua local. Nada mal.


5. Leoben Justice Center (Áustria)
Se o seu negócio for beleza arquitetônica (e crime, claro) certamente o lugar ideal será o Leoben Justice Center, na Áustria. A prisão tem uma arquitetura impressionante, de deixar qualquer um boquiaberto. Mas vale ressaltar que nessa penitenciária só são aceitos aqueles que cometeram crimes não-violentos.

Os quartos ali são individuais com banheiro e cozinha. Muitos espaços não têm sequer barras de segurança. Os presos também podem se divertir numa quadra de basquete e futebol, malhando na sala de musculação ou jogando um ping-pong ao ar livre.

A preservação da humanidade dos presos é observada pela diretoria. É possível ler no Leoben Justice Center: “Todas as pessoas privadas de sua liberdade devem ser tratadas com humanidade e respeito pela inerente dignidade do ser humano.”

A prisão abriga um tribunal em seu interior. Talvez seja esse um dos motivos da palavra “justice” em seu nome.

Fontes: exame. Abril. Com e Elhombre. Com

Autoria/Comentários: Elane F. De Souza OAB-CE 27.340-B
Fotos/Créditos: Elhombre. Com e Exame Abril