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segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Estado Islâmico reivindica massacre que matou 50 em Las Vegas

Polícia americana, contudo, ainda não viu vínculos de atirador com grupos terroristas

O Estado Islâmico reivindicou o ataque armado que matou pelo menos 50 pessoas e feriu outras 400 num festival de música country em Las Vegas na madrugada desta segunda-feira. Segundo o grupo terrorista, Stephen Paddock, de 64 anos, há meses teria se convertido ao Islã, uma informação que, por enquanto, não foi oficialmente confirmada por fontes externas. É também difícil saber se o atirador, que se matou após cometer o massacre, efetivamente havia se inspirado nos jihadistas — mais cedo, autoridades disseram que ele agiu sozinho e provavelmente não era filiado a nenhum grupo armado ou terrorista. A família do atirador expressou choque ao saber do massacre provocado pelo americano, que nunca teria dado sinais aos seus parentes de radicalização. "O ataque de Las Vegas foi executado por um soldado do Estado Islâmico, que o levou a cabo em resposta aos chamados de mirar contra os Estados da coalizão", disse a Amaq, agência de notícias do EI, em referência à aliança internacional liderada pelos EUA para combater os terroristas. "O atacante de Las Vegas se converteu ao Islã alguns meses atrás".
 


Local do ataque
Atirador abriu fogo contra público de festival country

O irmão do atirador, responsável pelo maior ataque armado da História dos EUA, disse à imprensa que ficou perplexo ao saber do ataque e não poderia imaginar os motivos do seu irmão.  — Ele não tinha afiliação política ou religiosa, até onde nós sabíamos — afirmou Eric Paddock, acrescentando que "não havia indicação de que ele faria algo assim". — Nós não tínhamos ideia. Ficamos horrorizados. Estamos perplexos e enviamos nossas condolências às vítimas

A polícia encontrou o corpo do suspeito em um quarto de hotel onde havia dez rifles, segundo o xerife, logo após o ataque. De lá, no 32º andar, ele atirou repetidamente contra a multidão, que assistia aos shows do festival, por volta das 22h (horário local). Morador de Mesquite, no estado de Nevada, ele teria se matado antes da chegada da polícia, que precisou conduzir uma explosão controlada para entrar nas acomodações.
Mais tarde, os investigadores foram à sua casa em Mesquite, uma cidade tranquila de 20 mil habitantes, e já encontraram os seus dois veículos. Ele não tinha passagens anteriores pela polícia. — Não fazemos ideia de quais eram suas crenças — disse Lombardo. — Agora, acreditamos que ele era o único agressor. Já localizamos várias armas dentro do quarto que ele ocupava.

Grande parte da Las Vegas Strip, a avenida onde ficam os principais hotéis-cassinos da cidade, foi fechada após a tragédia por medida de segurança. As autoridades pediram às pessoas que não transmitissem ao vivo ou compartilhassem nas redes sociais a posição dos agentes da investigação. O aeroporto de Las Vegas desviou vários voos após o incidente, mas começou a retomar suas atividades pela manhã.  "É uma noite triste para Las Vegas", escreveu a prefeitura no Twitter. 

'ALÉM DO HORRÍVEL', DIZ CANTOR
O cantor Jason Aldean, que conseguiu escapar, estava no palco quando os espectadores ouviram os primeiros tiros. Em poucos segundos, a música parou de tocar, segundo um vídeo divulgado nas redes sociais. Na gravação, é possível ver a confusão e o pânico tomando conta do festival sob o som de diversos tiros em sequência. Muitas pessoas pensaram, inicialmente, que o barulho era provocado por fogos de artifício.  "Esta noite vai além do horrível. Ainda não sei o que dizer, mas gostaria de informar a todos que minha equipe e eu estamos seguros. Meus pensamentos e orações vão para todos os afetados esta noite. Meu coração está partido que isto tenha acontecido com qualquer pessoa que estava aqui para ter uma noite divertida", escreveu Aldean no Instagram.

Uma mulher identificada apenas como Christie declarou à emissora KLAS que ao ouvir os tiros correu com o marido para o carro. Quando chegaram ao estacionamento, encontraram um homem ferido, que pediu ajuda. O casal levou algumas pessoas para o hospital.


Dentre os feridos, estão dois policiais. Um deles encontra-se em estado crítico, e outro tem ferimentos leves, segundo agentes de segurança. Outro agente de segurança, que estava de folga assistindo ao show, morreu vítima dos disparos. Os hospitais da região estão sobrecarregados, segundo autoridades, após dezenas de ambulâncias terem socorrido as vítimas no festival.

Os ataques armados em massa são um problema há muito conhecidos pelos americanos. Segundo o site Gun Violence, houve 272 grandes ataques armados nos Estados Unidos ao longo deste ano, sem considerar o ataque desta segunda-feira. Esta nova ação acontece sete meses após uma ação similar que deixou um morto e um ferido na mesma avenida, Las Vegas Strip.

Fonte: O Globo
 

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Saiba o que pensam os três principais líderes da extrema-direita alemã

Desde 1949, a Alemanha não via representantes de um partido de extrema-direita nacionalista chegarem ao Parlamento. Porém, essa realidade mudou: o Alternativa para a Alemanha (AfD, em alemão) agora é a terceira força política após as eleições legislativas de domingo. A chanceler alemã, Angela Merkel, ganhou sua quarta eleição, mas se viu enfraquecida pela dificuldade de formar uma aliança de governo, com o pior resultado dos conservadores em décadas.

O AfD havia definido em um congresso em abril uma posição mais radical para a campanha das eleições legislativas de setembro, rejeitando a proposta de uma guinada ao centro da então líder do partido, Frauke Petry. Petry estava convencida de romper com o discurso de extrema-direita e proibir manifestações racistas, o que foi recusado pelos delegados do partido. Ela já havia surpreendido ao anunciar que não queria encabeçar as listas de formação para as eleições, deixando o AfD em uma situação complicada.

Frauke Petry, co-presidente do AfD, (à dir.) e os principais candidatos do partido Alexander Gauland e Alice Weidel participam de uma entrevista coletiva em Berlim - Michael Sohn / AP

Alexander Gaulan é uma das principais figuras dos radicais do AfD e é muito apreciado pela base. Ele é conhecido por suas declarações polêmicas, como quando lançou ataques, no ano passado, contra um jogador negro da seleção nacional de futebol, Jérôme Boateng. Até o momento, Gauland conseguiu resistir aos ataques de Petry e impediu a expulsão de dirigentes do partido que fizeram declarações polêmicas sobre o nazismo. 
Já Alice Weidel é uma ex-executiva do setor bancário. Faz parte da direção do AfD, partido que insiste na defesa da família e dos casais tradicionais. Weidel foi uma das responsáveis por elaborar o programa econômico liberal e antieuro do AfD, e também se destaca por seu discurso duro sobre a imigração.
O AfD defendeu nas legislativas um programa anti-islã e anti-imigração. Entre os pontos deste programa, estão impedir a reunificação das famílias de refugiados presentes na Alemanha, retirar a nacionalidade alemã dos imigrantes culpados de delitos "importantes" e declarar o Islã incompatível com a cultura alemã. O partido capitalizou o temor vinculado à chegada de mais de um milhão de solicitantes de asilo em 2015-2016.
O partido foi fundado em 2013 como uma opção contra os planos da União Europeia para resgatar a Grécia e salvar o euro, mas passou a adotar posições contrárias a entrada de imigrantes e à disseminação do islamismo em seu programa.

Fonte: O Globo


segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Rejeição aos cristãos perseguidos

O verdadeiro preconceito do Ocidente: rejeição aos cristãos perseguidos


Finalmente depois de anos de apatia e imobilismo, Washington está estendendo a mão amiga, deveras necessária, aos cristãos do Oriente Médio.  

O presidente dos EUA, Donald Trump anunciou recentemente que será dada prioridade aos cristãos perseguidos quando se tratar de aplicar o status de refugiado nos Estados Unidos.  Cristãos e yazidis estão sendo expostos ao genocídio nas mãos do ISIS e de outros grupos islâmicos, que estão empenhados em uma campanha de grandes proporções para escravizar as minorias não muçulmanas remanescentes e destruir o seu patrimônio cultural.


 Representantes da ONG Open Doors, juntamente com outras ONGs concederam uma entrevista coletiva à imprensa para apresentar um relatório intitulado "Ataques Motivados pela Religião Contra Refugiados Cristãos na Alemanha" em 2016.

Em 2006 o estudioso Hannibal Travis salientou:  "Lamentavelmente o Ocidente rejeitou a ideia de solidariedade para com os cristãos do Oriente Médio priorizando a diplomacia baseada em interesses petrolíferos e no conflito árabe-israelense. Assim sendo, os Estados Unidos, Grã-Bretanha e França têm ignorado as perseguições aos cristãos do Iraque, Líbano, Egito e Sudão, ao mesmo tempo em que correm para salvar os países muçulmanos ricos em petróleo como a Arábia Saudita e o Kuwait, bem como as minorias sitiadas como curdos, bósnios e kosovares. Até o dia de hoje sabe-se que as tropas americanas acantonadas no Iraque nem sempre intervêm para impedir a perseguição aos cristãos, talvez por não quererem ser vistos como "tomando o partido dos cristãos" e com isso provocar retaliações".

Por esta razão os assim chamados liberais no Ocidente -- e até mesmo cristãos -- começaram a se opor à medida.  Cristãos autóctones no Iraque e na Síria não só estão sendo expostos ao genocídio nas mãos do Estado Islâmico (ISIS) e de outros grupos islamistas, como também tiveram seus pedidos de imigração para os países ocidentais postos em segundo plano pela ONU, vergonhosamente, sem causar nenhuma surpresa.

Um grupo de armênios do Iraque, por exemplo, fugiu de suas casas depois que o ISIS apareceu. Optaram por ir para Yozgat, Turquia. Em 21 de dezembro de 2015 o jornal Agos publicou a seguinte matéria sobre eles: "Eles vivem em condições subumanas. A ONU não pode agendar nenhuma entrevista para pedido de imigração antes de 2022. Eles não sabem como irão sobreviver nestas condições por mais sete anos. A única coisa que eles querem é se reunir com seus parentes".

Yozgat, uma das cidades da Anatólia onde os armênios foram submetidos aos assassinatos mais abomináveis e exílio nas mãos dos muçulmanos durante o genocídio de 1915, é o lugar onde armênios se encontram novamente, desta vez lutando pela sobrevivência em meio ao desemprego, miséria, perseguição, intolerância e doença.
Sant Garabedyan, 23, disse que aos cristãos não são oferecidos empregos.  "Estive em Yozgat por dois meses. Somos em oito morando na mesma casa... Ninguém me contrata porque sou cristão. Minha esposa é caldeia e não usa crucifixo porque tem medo."

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Quem são os investigados por terrorismo presos pela Polícia Federal

Suspeitos têm entre 20 e 50 anos e se comunicavam pela internet

Os investigados pela Polícia Federal por terrorismo, presos nesta quinta-feira formam um grupo heterogêneo. Entre eles, há homens de 20 a 50 anos. Alguns tem filhos e mulher. Outros moram com os pais. Um é atendente de telemarketing, outro foi funcionário da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas por ao menos dois anos. Veja o perfil dos suspeitos.

Antonio Andrade dos Santos Junior (Antônio Ahmed Andrade): 34 anos. Ex-cristão e ex-ateu, ele se radicalizou pela internet. O suspeito teve o primeiro contato com o Islã, em João Pessoa, na Paraíba. Por por suas declarações radicais e de apologia do Estado Islâmico, ele chegou a ser banido da mussala (sala de oração, para muçulmanos). Em fotos na internet, ele está ao lado de outros muçulmanos, segurando a bandeira do Estado Islâmico. 

Antônio é pai de um menino de nove meses, de um casamento arranjado com uma brasileira que também adotou o Islã como ele. Em uma foto feita no Egito, ele aparece ao lado de outro dos presos, Vitor Abdullah, ao lado de uma bandeira negra do Estado Islâmico. Antônio treinou boxe numa academia na periferia de João Pessoa, onde também funciona a mussala.
Após ser banido da mussala, parecendo revoltado, ele foi procurar o Centro Islâmico de João Pessoa, fundado por João (de Deus) Cabral, ex-pastor evangélico que adotou o Islã em 2008. 

Lá, ele chegou a frequentar a mussala por cerca de três anos, mas Cabral também começou a ficar preocupado com suas declarações radicais e sua conduta. Depois de um tempo, Antônio se afastou. Ele fazia bicos em João Pessoa e nunca se fixou em nenhum emprego. Ele chegou a se mudar para São Paulo e a trabalhar com refugiados sírios em uma ONG da comunidade islâmica. 

Levi Ribeiro Fernandes de Jesus (Muhammad Ali Huraia): 21 anos. Morador da Região Metropolitana de Curitiba. Foi um dos primeiros investigados por suspeita de integrar a suposto organização terrorista. Até o ano passado, Levi trabalhou como atendente de telemarketing. Segundo o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, ele seria um dos mais atuantes. Segundo seu tio, Edson Ribeiro, Levi tocava violino numa igreja evangélica em São Paulo e decidiu se mudar para Curitiba após conhecer a namorada na internet. Em Curitiba, ele teria passado a ter contato com a religião muçulmana. No Facebook, Levi que exaltava ações terroristas realizadas ao redor do mundo e lembrava a proximidade das Olimpíadas no Brasil para atacar delegações de países da coalizão que combate o terror no Oriente Médio.

Marco Mario Duarte (Zaid Duarte): É conhecido por ter fundado uma entidade chamada Sociedade Islâmica do Maranhão e manter no ar a página Islam Maranhão. Ele teria se convertido há cerca de 13 anos à religião e, desde então, passou a usar como nome Zaid Mohammad Abdul-Rahman Duarte. Nascido no Maranhão, ele foi viver em Amparo, em São Paulo. No entanto, continuou a a manter o Islam Maranhão, sempre atualizando a página. Há informações de que Zaid também usaria o site para obter doações para a causa Jihadista. Em Amparo, ele trabalhou para uma indústria que prepara alimentos de acordo os preceitos islâmicos, mas teria deixado a empresa, contra a qual teria ações trabalhistas na Justiça. Na cidade, Zaid passou a frequentar um clube de rúgbi, onde também treinaria paintball. Os investigadores acreditam que ele pudesse usar a brincadeira, em que são empregadas réplicas de armas como fuzis, para treinar tiro.

Mohamad Mounir Zakaria (Zakaria Mounir): 50 anos. É proprietário de uma confecção na Brás, em São Paulo. Ele frequentava a Mesquita de Parí, também na Zona Norte de São Paulo.

Oziris Moris Lundi dos Santos Azevedo (Ali Lundi): 27 anos. Ele é casado há 4 anos e tem um filho. Oziris foi funcionário da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas por ao menos dois anos. Seu nome aparece como auxiliar administrativo da pasta desde o início de 2014 no portal da transparência. Até a folha de pagamento de maio, Oziris permaneceu vinculado ao órgão, recebendo salário mensal entre R$ 800 e R$ 1 mil. No fim de abril, o suspeito foi substituído por outro profissional temporário, nomeado por publicação no Diário Oficial do Amazonas. De acordo com informações fornecidas pela Secretaria de Segurança Pública à imprensa local, Oziris era atendente no Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops). O suspeito abandonou o curso de design da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) após frequentar aulas por cerca de 2 anos.

Daniel Freitas Baltazar (Caio Pereira)

Hortencio Youshitake (Teo Yoshi)

Israel Pedra Mesquita (Israel Pedra)



Fonte: O Globo
 

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Sangue em Paris

Bataclan foi um ataque ao prazer, foi um ataque a tudo que amamos: a alegria, o sexo, a música, a liberdade, a beleza

A maior descoberta dos assassinos do Estado Islâmico foi a mídia. Foram as redes sociais. A Al-Qaeda dependia da decisão do líder Osama. Hoje não há mais um chefe total, mas milhares de jihadistas em rede. Osama era analógico, o EI é digital. Outra grande descoberta dos ratos de Alá foi o “indivíduo ocidental.” Não há mais um atentado puramente político ou religioso, mas a busca do grande horror que só a morte individual desperta. “Já pensou se eu estivesse lá?”

Como dizia o Stálin: “A morte de milhões é uma estatística; a morte de um só é uma tragédia”.

Eles descobriram o uso da tragédia ao vivo, o furo em nossa compaixão, quando começaram a degolar pessoas diante das câmeras. A descoberta também da mise-en-scène: vídeos de alta resolução com os carrascos vestidos com um “terror fashion”, preto e amarelo, botas, capuzes, impecavelmente vestidos, chiquérrimos diante dos pobres diabos ajoelhados. Eles vêm marchando diante de uma bela praia, lindo sol no mar, e vapt! Degolam.

E isso impressiona os jovens imbecis que enchem o mundo.

Mais de dois mil ratos malucos foram lutar no EI; 500 já voltaram... Que farão eles? Parece que mataram o filho da p... inglês Jihad John, mas outros virão.

Eles também trazem a morte a lugares do prazer. Onde houver alegria traremos a morte — pensam — como na discoteca de Bali (lembram?) ou sexta-feira 13 no Bataclan de Paris. Escolheram Paris, o orgulho da civilização e da democracia. É lá que atacam. Bataclan foi um ataque ao prazer, foi um ataque a tudo que amamos: a alegria, o sexo, a música, a liberdade, a beleza.

Outra coisa que nos fascina/apavora nesses ratos sujos é que eles querem atingir a plenitude do Mal, por si mesmo. Eles querem superar o demônio, desmoralizar o demônio. É preciso destruir a beleza dos monumentos, queimar vivos prisioneiros, cabeças cortadas, eles querem provocar nosso horror e cuspir na imagem de Bem que ainda professamos. Eles querem o mal absoluto. E o mal absoluto não pode ter motivo.

Há alguns anos eu vi um homem sendo decapitado. Chegou um vídeo completo na TV e vi. Um bando de demônios de preto, gritando “Só Deus é grande!” agarram o pobre americano e lhe cortam o pescoço como o de um porco. Ele grita enquanto a cabeça lhe é arrancada, com o sangue que lhes suja as mãos, enquanto eles gargalham de felicidade, porque se sentem mais perto do céu: a cada cão infiel morto à faca eles sobem de ranking para a salvação.

Na religião islâmica, a morte é um prêmio. Quando havia degola na Argélia, eles chegavam ao detalhe de decapitar os inimigos com uma faca rombuda, porque quanto mais o cara gritava, mais se enobrecia o degolador perante Alá. O terrorista também quer ascensão social: um fugaz poder com bombas no corpo, sucesso post-mortem e subida aos céus, para comer as mil virgens, as huris, dançando de odaliscas, enquanto as desgraçadas sem clitóris vestem burca. A guerra de nações está acabando. Agora é a guerra da teocracia contra a tecnologia. Foram atingidos: o ateísmo, o iluminismo, a arquitetura, a paz burguesa, o turismo, a sensação de invulnerabilidade, o consumo.

A partir daí, todo mundo virou cientista político. Surgiram multidões de analistas de bom senso, tentando fazer a tragédia absurda caber numa narrativa coerente. Mas o terror não cabe na razão. De uma forma repugnante, a verdade do mundo apareceu. A América achava que chegaria a um futuro de paz e progresso. Tudo o que fazemos tem o alvo da finalidade, do progresso. Os islâmicos já estão no futuro. Seu futuro é hoje. Não há passado. Nunca estiveram tão presentes como agora.

O Islã não quer progresso. Quer o imóvel, a verdade incontestável. O Islã transcendeu o político há muito tempo. Suas multidões jazem na miséria, conformadas, perfazendo um ritual obsessivo cotidiano do Corão que as libertou da dúvida e da consciência de si. Nós temos a ilusão da liberdade. Eles nem sabem que porra é essa. Graças a Alá — pois Islã significa “submissão”. O “projeto” agora é procurar bombinhas em aviões, localizar bueiros com bombas e cartas venenosas. O Islã está nos expondo ao ridículo.

Acabaram também com o conceito de “vitória”. Não há mais vitória contra inimigos invisíveis. O homem-bomba não existe — ele se volatiliza em segundos. Sua força está em “não existir”. A grande arma secreta do Islã é o suicídio. Não o suicídio melancólico dos ocidentais, mas o suicídio triunfal, feliz, ativo, o suicídio como esperança.
Quem diria que o novo século, tecnocientífico, sucumbiria a essas sinistras macumbas?

Eles trouxeram a peste para o Ocidente. Eles nos odeiam, eles têm inveja de nós, porque vivem no lixo do deserto, nós somos civilizados, e eles, uma barbárie da Idade Média. E vamos parar com o papo meio “esquerdofrênico” de que estamos pagando pelo mal que lhes fizemos no passado. Nada disso. Não são mais “consequência” de nada, eles são a vanguarda de uma nova forma de morte, agora que tiveram a ideia de usar as máquinas do Ocidente, aviões e mísseis contra os infiéis. Pode? A morte não estará mais num leito burguês, com extrema-unção e a família chorando. A morte agora será um cachorro pelas ruas, atacando de repente. Que fazer contra esses ratos que infestam o Oriente Médio? Como atacar esta nova forma de crueldade?

Mas, como resolver questiúnculas políticas lidando com gente como o Putin, por exemplo? Deveria haver uma coalizão séria entre os países ocidentais para ataques maciços conta os canalhas... Em suma, o que deveria ter sido feito logo no início, quando ainda dava tempo para derrubar o Assad. Mas, agora, talvez só reste aos países ameaçados a paranoia.

Eles ganharam todas até agora, porque, como disse o mulá Mohammed Omar, com desdém: “Nós amamos a morte. Você sempre gostaram de viver!”. 

Fonte: Arnaldo Jabor - O Globo


 

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Um silêncio repugnante e assustador



Quanto tempo até a Alemanha, a casa de força da Europa, começar a parecer-se com o Egito?

Não se preocupe: só porque você não está prestando atenção não significa que a China esteja dormindo. Mais cedo ou mais tarde, Taiwan será deles.

A maioria de nós sabe porque a “eleição presidencial” a ser realizada em 2016 é corrupta em sua essência e este é o problema crucial. Nenhum candidato sequer, nem mesmo o falastrão Donald Trump, falará de nosso principal problema. O restante de nós pode ver claramente que as exigências que desafiam a todos nós são devidas ao elefante na sala – sim, aquele grande paquiderme cinza cujo dorso está coberto com uma miríade de serpentes venenosas. 

Aqueles de nós que desejam observar são mantidos suficientemente encantados pelos complicados movimentos do Contorcionista (The Writhe) para estarmos quase completamente inconscientes dos danos sendo realizados pelo buliçoso elefante. Encaramos fascinados: as serpentes cairão/saltarão do elefante e virão atrás de nós? Ou nos sentiremos aliviados de que a única coisa que temos que limpar são os escombros e o excremento do elefante?

Murmuramos entre nós, perguntando se a sala de algum modo está encolhendo, tornando mais difícil evitar sermos escornados por aquelas presas. Ou... o elefante está sendo alimentado com esteroides de modo que está ficando maior que o outrora enorme alojamento que construímos para ele? Em ambos os sentidos: sala menor ou elefante maior, podemos, mesmo agora, sentir a respiração do elefante enquanto evitamos ser escornados, esmagados por pés enormes ou submersos no estrume. Dadas aquelas distrações, nosso destino mais provável será sofrer as fatais picadas venenosas das serpentes em seu dorso.

Quem quer que seja incumbido da limpeza do elefante recebe pagamento extra por amontoar como lenha nossos corpos inchados do lado de fora da porta. Eventualmente os carroceiros farão suas rondas, coletando nossos restos mortais e transportando-os para a pira. Esta não é uma bela série de metáforas, não é mesmo? Mas certamente não é pior do que a realidade para aqueles desafortunados fugitivos, ou pior mantidos, pelos “aprendizes” de sádicos do ISIS. Respiramos aliviados: ao menos podemos ter certeza de que eles não estão aqui.

Então, o que está aqui ao invés do ISIS? Bem, dada a força do concreto de nossas muralhas, o que poderia nos derrubar? Saímos balançando contra os fanáticos lobotomizados do ISIS, mas o Islã tem estado trabalhando por muito tempo e sabe quando inchar como um assassino adolescente anabolizado e quando é mais importante vestir paletó e gravata e escavar um túnel através da infraestrutura do Ocidente. Escreveu até mesmo um plano completo com datas, e até agora o comboio do Islã está sendo pontual. Veja a Europa. Veja os territórios isolados semeados da América. Veja o que restou do Oriente Médio.

A Irmandade tem nosso número, escrito em triplicata. Pessoas reconhecidas como Steve Coughlin, Bill Warner e Geert Wilders estão falando, escrevendo e apresentando verdades históricas claras, mas o cordão sanitário erigido em torno da verdade teve um século para desenvolver-se numa barreira impenetrável. O Islã é excelente com barreiras, com túneis, com fantasias e subterfúgios. O imperialismo Islâmico é morte com mil faces. Mesmo o Príncipe Encantado com sua poderosa espada não pode abrir caminho através do arbusto espinhoso que foi plantado na virada do século XX e tem sido cultivado desde então: saudável, robusto e nutrido dos restos mortais executados de qualquer um que ousou falar claramente contra sua realidade repugnante.

Observe que não disse “Verdade” aqui. Esta é uma das verdades que incluem Bondade e Beleza. O assassinato deliberado de todas as três tem nos custado nossa civilização. Você diz “Por quê? Como isto poderia acontecer?” Apenas olhe para trás. Você já viu tamanho rastro sangrento como o que foi deixado através da largura e amplitude da história humana pelos eventos terríveis do século XX? O mundo foi – e ainda é – coberto de sangue. 

Populações inteiras foram exterminadas enquanto observávamos ou enquanto dávamos as costas. O Genocídio Armênio foi meramente o prelúdio para assassinatos em massa ainda maiores a deliberada fome de Stalin sobre a Ucrânia, que negamos de cima abaixo (receba os aplausos New York Times), ou a horrível carnificina de Mao na China, e sua aniquilação do Tibet, seu olhar sempre vigilante sobre Taiwan.  

Não tem ouvido falar de Taiwan ultimamente? Não se preocupe: só porque você não está prestando atenção não significa que a China esteja dormindo. Mais cedo ou mais tarde, Taiwan será deles. Faz-nos perguntar porque eles não avançaram durante o ineficaz reinado de Obama. Ele certamente não os combateria; o homem está acima de suas prodigiosas orelhas em seu próprio conjunto de trapalhadas infantis.

Além disso, os chineses de fato avançaram no continente norte-americano: após terem conseguido a posse do Canal do Panamá como seu limite inferior, eles começaram a comprar enormes pedaços de imóveis americanos em ambas as costas. Para não mencionar a aquisição da dívida americana. É difícil contemplar agora o que sobretudo gritos silenciosos (na verdade, as vítimas estavam gritando estrondosamente; nós apenas não estávamos ouvindo. Havia um jogo de futebol em algum lugar, distraindo-nos. Ou uma partida de tênis. Ou uma Copa do Mundo. Ou a competição de cada nação na Grande Alienação para patrocinar as Olimpíadas. Havia escândalos sexuais, trapaças fiscais, estradas e ferrovias para construir – pontes para lugar nenhum).

Durante toda a confusão, alternamos entre fazer nada – por exemplo, Ruanda e bagunçar as coisas ainda mais – veja Kosovo com a OTAN como nosso fantoche. Após a destruição da Líbia, derrubando-a de volta à Idade da Pedra, não desejamos ver incursões da OTAN durante nossas vidas.

Então sobre o que estes “candidatos” a presidente em 2016 estão falando? Certamente não sobre os importantes assuntos esboçados aqui. Ou mesmo os itens de segunda linha, de novo acontecendo “em outro lugar”. O sem precedente movimento massivo de estrangeiros em nações outrora soberanas. Estes recém-chegados não chegam com o chapéu na mão, mas com as mãos agressivamente esticadas nas faces de seus benfeitores. Em quantas línguas você pode dizer “me dê isso”? Só que isto é mais que um simples pedido por comida: “dê-nos suas mulheres, sua terra, sua riqueza”. 

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