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sexta-feira, 2 de novembro de 2018

O governo precisa recuperar o Brasil confiscado pelos narcotraficantes

Que seja esse o legado de Sergio Moro em sua passagem pelo Ministério da Justiça

A histórica derrota do PT nas urnas de outubro exorcizou a assombração bolivariana: Lula e seus comparsas foram obrigados a arquivar o sonho de transformar o Brasil numa Venezuela tamanho família e com legendas em mau português. Falta agora enfrentar o pesadelo que ameaça deixar o país parecido com a Colômbia do último quarto do século 20.

Nos anos 80 e 90, a Nação colombiana teve de enfrentar, simultaneamente, os cartéis do narcotráfico e as tropas narcoterroristas das FARC. O Brasil já não pode adiar o desencadeamento da inevitável ofensiva contra o crime organizado, cuja face mais torpe é escancarada pelo PCC e pelo Comando Vermelho. Os chefões desses bandos dominam morros, periferias, cadeias, fronteiras. Não demorarão a expandir-se até alcançar o espaço que lhes permita atacar o coração do poder.

Foi o que fizeram os comandantes dos cartéis e das FARC até que o governo colombiano mobilizou as Forças Armadas e os organismos policiais para o vigoroso contra-ataque apoiado pelos Estados Unidos. Foi longa e sangrenta a ressurreição do Estado Democrático de Direito.  Até que o governo vencesse, os inimigos sequestraram, torturaram ou mataram parlamentares, empresários, ministros de Estado, candidatos à Presidência da República, oficiais do Exército — ninguém pôde sentir-se seguro por anos a fio. No Brasil, os pastores da violência não chegaram a tanto. Ainda. Falta pouco. 

Foi especialmente alentador constatar que Sergio Moro redesenhou o Ministério da Justiça para livrar o Brasil dos horrores que martirizaram a nação vizinha. Sem interromper o combate à corrupção, Sergio Moro está pronto para mostrar aos narcotraficantes que a lei da selva foi revogada pelo novo governo. Que seja esse o grande legado do novo ministro da Justiça.

Blog do Augusto Nunes - Veja
 

sábado, 5 de maio de 2018

A corrupção revolucionária do PT

Corrupção, de fato, sempre houve em toda parte, mas a do PT atingiu níveis tais que quebrou as finanças do país.  A militância petista, não mais podendo ocultar a conduta criminosa e predadora do partido, em quatro governos sucessivos, busca diluí-la no quadro geral da corrupção histórica do país.  O PT teria feito apenas o que todos fizeram, não merecendo o destaque que lhe é dado, de recordista mundial na categoria. O destaque, no entanto, é indiscutível – e mede-se em números. Corrupção, de fato, sempre houve em toda parte, mas a do PT atingiu níveis tais que quebrou as finanças do país.
Desdobrou-se, basicamente, em duas frentes: numa, a convencional, enriquecia os seus agentes; noutra, sem precedentes, financiava uma revolução, que, no limite, poria fim à própria nação, em nome de outra, denominada Pátria Grande.

Uma nação ideologicamente forjada, a partir de manobras de cúpula, sem que as respectivas populações dos países que a integrariam – América do Sul e Caribe – fossem jamais consultadas ou sequer informadas. Um dia amanheceriam em outro país. A instância de planejamento estratégico e de execução de tal maracutaia era o Foro de São Paulo, criado em 1990, por Lula e Fidel Castro. Reunia partidos e entidades de esquerda do continente, nela incluídas organizações criminosas, ligadas ao narcotráfico, como as Farc (Colômbia) e o MIR (chileno). PCC e Comando Vermelho não lhe eram (e não lhe são) indiferentes, para dizer o mínimo.

O PT só chegaria ao poder federal doze anos depois, com Lula, mas, nesse período, amealhou gradualmente prefeituras e governos estaduais, que, em alguma medida, passaram a servir àquele projeto. Uma vez na Presidência da República, o PT impôs-lhe um up grade, financiando-o por completo. Pôs a máquina governista a serviço da causa, depenando, entre outras estatais, Petrobrás, Eletrobrás, Caixa Econômica, Banco do Brasil e, sobretudo, BNDES. Os desvios, somados, ultrapassam a casa dos trilhões. O TCU examina empréstimos irregulares ao exterior, pelo BNDES, em torno de R$ 1,3 trilhão. Nenhum deles cumpriu o imperativo constitucional de ser submetido à aprovação do Congresso. Ao contrário, receberam tarja de ultrassecreto no BNDES, que captava esses recursos, não disponíveis em seus cofres, no mercado, pagando juros de 14,5% e cobrando do destinatário juros de 4%. A diferença, como de hábito, ficou por conta do contribuinte brasileiro.

Mesmo com essas facilidades, o país não se livrou do pior: o calote. Venezuela e Equador já avisaram que não irão pagar a conta, o que resultou em aumento da dívida interna nacional.  Além dos países do continente, a manobra beneficiou ditaduras africanas, contempladas com obras de infraestrutura empreendidas pelas empreiteiras nacionais que figuram no Petrolão (Odebrecht, OAS, Queiroz Galvão etc.), tendo Lula como lobista. O resultado é a presente recessão, com mais de 14 milhões de desempregados e orçamento deficitário em mais de R$ 130 bilhões pelo terceiro ano consecutivo.  O PT quer pendurar essa conta no governo Temer que, no entanto, por mais que se esforçasse, não teria tempo de construir tal desastre. Aécio, Temer, Geddel, Eduardo Cunha são os corruptos convencionais, cuja escala é mensurável. Lula, José Dirceu et caterva são os corruptos revolucionários, sem limites e sem pátria.

Ruy Fabiano - Blog do Noblat - Veja
 

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Traficantes brasileiros levam violência da fronteira para a capital do Paraguai



Grupos criminosos tentam controlar parte dos 80% da produção do país que é vendida no Brasil

 A hora da sesta foi interrompida por 30 segundos de disparos num dos bairros residenciais mais caros de Assunção, no Paraguai, em 25 outubro. Rajadas de tiros entre as picapes sacudiram a tranquilidade da rua. O veículo agressor fugiu. No outro, que continuava acelerando contra uma árvore quando a polícia chegou, morreram um homem de 28 anos e seu filho de cinco. “Há uma criança ali”, disse, com as mãos na cabeça, o primeiro que chegou ao lugar. O incidente foi um ajuste de contas entre facções de traficantes rivais. O alvo era William Giménez Bernal, que escapou dos tiros mas se matou com um tiro na têmpora, com sua própria pistola, ao ver o filho morto, segundo a investigação.

A Polícia disse que Bernal havia visitado na prisão, em cinco ocasiões, o brasileiro Jarvis Chimenes Pavão, apontado como um dos principais chefes do narcotráfico na fronteira com o Brasil. Em janeiro deste ano, um casal de brasileiros que também visitara Pavão foi alvejado por assassinos em Assunção. “Nem os criminosos nem os grupos armados vão decidir o que temos de fazer”, disse o presidente do Paraguai, Horacio Cartes, num dos primeiros atos oficiais após assumir o mandato, em agosto de 2013. Quatro anos depois dessas declarações, o presidente tem motivos para estar preocupado.

O índice de homicídios no estado paraguaio de Amambay, situado na fronteira do Brasil e por onde escoa grande parte do tráfico de drogas da América do Sul, foi de 66,73 casos para cada 100.000 habitantes em 2014, cifra próxima da registrada em Honduras, líder do ranking mundial. A taxa é muito superior à média do Paraguai, que em 2016 esteve na faixa dos 7,89 homicídios para cada 100.000 habitantes, segundo informou na época o Ministério do Interior. As cidades paraguaias localizadas na fronteira com o Brasil, como Pedro Juan Caballero, Capitán Bado e Ciudad del Este, já eram palcos habituais desses ajustes de contas. A novidade é que agora o banho de sangue chega a Assunção, a capital do país.

Fronteira violenta
O país do tereré, como os paraguaios chamam o chimarrão preparado com água fria, é também o principal produtor sul-americano de outra erva: a maconha. Há várias décadas, abastece o mercado negro do Brasil, Argentina, Bolívia, Chile e até Uruguai com milhares de hectares de cultivos ilegais. O quilo de maconha, que pode custar 1.000 euros (3.850 reais) no Chile ou no norte do Brasil, sai por cinco euros (19 reais) em qualquer plantação paraguaia, segundo a Secretaria Antidrogas do Paraguai (Senad). Cerca de 80% da produção é direcionada aos mais de 200 milhões de habitantes do Brasil. Assim, há muito interesse na fronteira por parte dos grupos criminosos que dominam sua venda no Rio, São Paulo e outras grandes cidades brasileiras.

Facções como Comando Vermelho e Primeiro Comando da Capital disputam o controle das rotas do tráfico e dos centros de distribuição, aproveitando a mão de obra semiescrava de camponeses paraguaios que produzem maconha, explicou ao EL PAÍS o promotor adjunto contra o sequestro e o terrorismo do Paraguai, Alejo Vera. “A maioria desses criminosos são foragidos de penitenciárias do Brasil que cruzam a fronteira porque ela é muito permeável. É uma fronteira seca. Em muitos casos, é apenas uma rua ou uma estrada. Não há um controle muito rígido, de forma que é muito fácil atravessá-la, tanto do Paraguai para o Brasil como do Brasil para o Paraguai”, diz Vera.

A fronteira é também a zona de passagem habitual da pasta base da cocaína boliviana e de precursores químicos, que são transportados a laboratórios da redondeza e aos portos. A droga é então transformada em cocaína e enviada para a África e a Europa. “O PCC e o Comando Vermelho estão obcecados com o controle dessa fronteira. É a zona onde estão os maiores cultivos de maconha e um corredor das cocaínas boliviana, peruana e colombiana”, afirma Cándido Figueredo Ruiz, correspondente do jornal paraguaio ABC Color em Pedro Juan Caballero.

Guerra entre facções

Figueredo prevê o início de uma guerra mais violenta entre as duas facções, que esperam que Jarvis Chimenez Pavão seja extraditado para o Brasil para assassiná-lo no país. “Mesmo na prisão, Jarvis ainda tem muito peso aqui. Os narcos estão convencidos de que ele será irremediavelmente levado ao Brasil. E que, possivelmente, não demore nem dois meses para ser morto na cadeia por seus inimigos, que já estão eliminando homens de seu entorno.”

Em abril passado, houve um gigantesco assalto contra a empresa de segurança e transporte de valores Prosegur em Ciudad del Este, com a participação de cerca de 60 homens com metralhadoras. Eles roubaram o equivalente a 42 milhões de reais (em valores atuais), no maior golpe da história do Paraguai. Os partidos da oposição denunciam que o último assassinato em Assunção mostra que essas organizações migraram agora à capital e controlam cada vez mais zonas do país.

O governista Partido Colorado e o ministro do Interior, Lorenzo Lezcano, não concordam com os sinais de alarme. Dizem que sua luta contra o crime organizado dá cada vez mais resultados e que as denúncias da oposição não passam de uma “campanha de oportunismo político antes das [eleições] internas”. Em 17 de dezembro, os partidos paraguaios realizam primárias para escolher seu candidato presidencial.

El País

 

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

PRESÍDIOS: A questão é de segurança nacional, Temer!

O presidente tem de romper inércia do estado. E, para que se crie tal Autoridade Federal, a sociedade brasileira terá de debater de onde sairão os recursos


É preciso colocar os devidos pingos nos is nessa questão dos presídios. Por determinação constitucional, isso a que chamamos segurança pública, que inclui os presídios, está afeta quase totalmente aos Estados. A responsabilidade da União nessa questão é pequena. Curiosamente, um país que resiste tanto a ser uma federação está, em matéria de segurança, bem próximo da balcanização, não é mesmo? Cada Estado executa a sua própria política — ou a falta dela —, e o resultado é o que vemos. Se os entes federados não se entendem, tanto melhor para os bandidos.

Vamos ser claros? A sociedade brasileira cobra há muito tempo, de forma clara ou silenciosa — está à espera —, uma resposta do governo federal para a questão da violência. Sucessivos presidentes se protegeram dessa demanda alegando os limites constitucionais — que, obviamente, podem e devem ser mudados, não é mesmo?  E é claro que a questão não se esgota nas fronteiras da Carta. Presidentes fazem conta: ora, se a União abraça essa questão, de onde vai tirar recursos para investir no setor, de forma contínua, pelos próximos, deixem-me ver, vinte anos ao menos? Esse dinheiro, hoje, não existe. Ocorre que os Estados também estão quebrados, como evidencia a recente renegociação de suas dívidas.

Andei falando com muita gente nos últimos tempos, mesmo de molho em razão do aneurisma, que mandei para sempre para o Regime Disciplinar Diferenciado. Inclusive com os militares que contam. A crime assume tal proporção e organização no país que a questão deixou há muito de ser um problema de… segurança pública. Estamos lidando, meus caros, é com um problema de segurança nacional.

Para onde isso nos leva? Sim, eu estou aqui a esboçar uma proposta. O presidente Michel Temer tem de ter a coragem de criar uma Autoridade Federal — não precisa ser um ministério, em moldes tradicionais —, com mandato devidamente sancionado pelo Congresso Nacional, com um sistema de “accountability”, para que haja o máximo de transparência no acompanhamento das metas.  Sim, senhores!, é preciso estabelecer um prazo para zerar o déficit de vagas nos presídios, o que certamente inclui medidas pontuais, como mutirões judiciais, por exemplo. Mas é claro que ações de curto alcance não respondem ao desafio.

O presidente tem de romper a inércia dos entes estatais brasileiros nessa área. E, para que se crie tal Autoridade Federal, a sociedade brasileira terá de debater de onde sairão os recursos para cuidar dessa questão. Em primeiro lugar, é preciso que lhe sejam fornecidas as devidas informações.  A guerra em curso entre PCC e Comando Vermelho vai muito além de uma rixa de grupos do crime organizado. O que essas facções disputam hoje é, vamos dizer, a verticalização do crime. Cada uma delas domina áreas da distribuição e venda de drogas. 

Agora, estão disputando também o controle da produção em países como Bolívia e Paraguai.  É preciso cuidar disso agora, não mais tarde. Vão sobrando as evidências de que os criminosos já compram influência em setores do Judiciário, do Legislativo e mesmo do Executivo, por intermédio de prefeituras. Em razão da decisão destrambelhada do Supremo, que vetou a doação de empresas a campanhas, a bandidagem já deitou e rolou nas eleições do ano passado.

[presidente Temer, permita aos editores do Blog PRONTIDÃO TOTAL uma modesta opinião, que certamente conta com o apoio da maioria dos nossos dois leitores: 'ninguém' e 'todo mundo': por favor, pare de tratar bandidos como pessoas de bem; esse que estão morrendo agora, executados por seus comparsas, podem parecer aos desavisados, aos incautos, que são vítimas inocentes, mas, são todos bandidos e estavam presos por crimes graves - muitos deles são piores dos que os assassinaram.]

Atenção! O dano é muito maior do que o perigo aparente. Esse tipo de organização põe em risco — sim, senhores! — o próprio regime democrático.  De onde sairão os recursos? A sociedade aceitaria pagar um imposto para financiar a segurança? Não? Então de onde? Privatização de presídios e parcerias público-privadas são instrumentos de gestão do sistema. Não respondem à demanda por recursos.  É preciso dizer claramente aos brasileiros o que está em curso e alertar para os riscos. Se a escolha for deixar tudo como está, estão se trata de optar pelo pior.

Já não é só a segurança pública.  É a segurança nacional.

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo