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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

Covas subiu no salto - Elio Gaspari

Folha de S. Paulo - O Globo  

Covas subiu no salto ao atribuir à hipocrisia generalizada as críticas por ter ido ao Maracanã

Tucano, quando sobe no salto alto, não desce nem para tomar banho. O prefeito Bruno Covas reelegeu-se, aumentou o próprio salário, retirou o benefício do transporte gratuito para os idosos [neste crime contou com a cumplicidade do Joãozinho, que estendeu o malefício para os idosos de 

todos o estado] e foi ao Maracanã ver o jogo do Palmeiras contra o Santos.

Criticado, disse que levou o filho para usufruir “algumas horas inesquecíveis”. Podia ter visto o jogo pela televisão, mas quis ir ao Rio. Tudo bem, o doutor estava de licença depois de ter passado por sessões de radioterapia.  Covas subiu no salto quando atribuiu as críticas à “hipocrisia generalizada que virou nossa sociedade”. A sociedade brasileira não tem nada a ver com essa história. Nela, há gente que talvez fosse ao Maracanã, se tivesse os meios. Falar mal do povo é coisa de quem não tem o que dizer.

Depois de ver Covas no estádio, o dono do restaurante Ponto Chic (berço do sanduíche Bauru) resolveu descumprir a determinação que limitava o funcionamento de sua casa. Ele tem 110 funcionários, perdeu 30% do faturamento e não demitiu ninguém. Inesquecíveis são os Baurus do Ponto Chic, e não podem ser comidos pela televisão. Depois da rebelião do Bauru, o governador João Doria começou a admitir a reabertura dos restaurantes.

 Folha de S. Paulo - Jornal O Globo - Elio Gaspari, colunista

 

terça-feira, 29 de dezembro de 2020

Bolsonaro: Não aguentamos mais lockdown e medidas que quebram a economia

Klaus Richmond - Veja 

Após participar de jogo beneficente em Santos, presidente disse também não ter errado em nenhuma medida no combate ao coronavírus

Logo depois de participar de um jogo beneficente na Vila Belmiro, em Santos, Jair Bolsonaro (sem partido) concedeu entrevista, ainda no gramado do estádio, nesta segunda-feira, 28. O presidente da República reafirmou sua posição envolvendo a produção de vacinas e criticou o endurecimento de medidas restritivas em relação à pandemia do novo coronavírus por parte de alguns estados. “Estou vendo que todos vocês estão de máscara, mas agora não adianta se esconder do vírus. Temos de tomar cuidado com o idoso que tem comorbidade, esse vírus vai ficar em nós a vida toda. Nós não aguentamos mais o lockdown, mais medidas restritivas que quebram a economia. Nós não temos mais capacidade de nos endividar, gastamos mais de 700 bilhões de reais na pandemia”, afirmou. “Eu sei que a vida não tem preço, lamento as mortes, mas não precisa ficar com esse pavor todo”, disse.

O presidente também citou exemplos de cidades nas quais parte dos moradores e comerciantes se rebelou contra as medidas de restrição adotadas contra a pandemia. “Em Fortaleza, o povo ignorou o decreto do governador, em Manaus o povo ignorou o decreto do governador, em Buzios o povo foi para a rua e o desembargador revogou uma liminar de um juiz”, listou.

Questionado sobre as consequências da pandemia que matou mais de 190.000 brasileiros, Bolsonaro disse que não errou em nenhuma medida de combate ao vírus. “Aumentou o número de suicídios, aumentou briga em casa entre marido e mulher, número de mortos. Entre a garotada abaixo de 40 anos quase ninguém contrai e se contrai é assintomático, então para que esse pavor todo? A vida tem que continuar. Eu não errei nenhuma medida. Quando diminui o imposto da vitamina D, me criticaram, falaram que para quem é saudável a chance é de 40% a menos de contrair o virus. Eu não errei em nenhuma, zero.”

 Cercado de assessores, cartolas e curiosos após ter participado do evento Natal sem Fome, promovido por Narciso, ex-jogador do Santos, Bolsonaro voltou a defender o uso da hidroxicloroquina cuja eficácia contra a Covid-19 não tem comprovação científica — e disse que não tomará vacina, pois já foi contaminado pelo vírus.

Racismo
Ele ainda citou o deputado federal Hélio Negão (PSL-RJ) , um de seus aliados mais próximos, para ironizar os protestos contra o racismo pelo mundo. “Hoje falar negão é crime, está ficando chato isso. Não é para desqualificar ninguém, nós estamos acostumados a nos tratar dessa maneira. O Hélio Negão é meu irmão e ele mesmo disse que ele demorou um pouquinho mais para nascer e nasceu queimadinho. Não pode mais fazer brincadeira, tudo é preconceito, racismo, tem que acabar com isso.”‘

Em campo, Bolsonaro vestiu a camisa 10 e marcou um gol nos dez minutos em que esteve em campo. Não foram realizados testes de Covid-19 nos participantes — ao contrário do que ocorre, obrigatoriamente, antes de partidas profissionais. O presidente passará o Réveillon em Guarujá, cidade vizinha a Santos.

VEJA - Política

 

quarta-feira, 14 de outubro de 2020

Condenado por estupro, Robinho volta ao Santos. E há quem minimize. É o Brasil

Mauro Cezar Pereira

Condenado por estupro na Itália, atacante Robinho foi contratado pelo Santos

"Depois da violência, Robinho humilhou a vítima: por isso o ex-jogador foi condenado a 9 anos". O título da matéria publicada em 22 de fevereiro de 2018 pelo jornal La Repubblica dá o tom da gravidade do que, de acordo com a investigação, se passara em 22 de janeiro de 2013. O periódico italiano detalha a reconstituição da justiça, que levou a tal veredicto.

E não foi apenas isso: segundo juízas de Milão Mariolina Panasiti, Piera Gasparini e Simone Luerti, o atacante, então jogando pelo Milan, "teria comentado o estupro coletivo de uma jovem com 23 anos com expressões de desprezo". A vítima, uma albanesa que naquele dia comemorava seus 22 anos em um clube da cidade, o Sio Café. A publicação acrescenta que também estavam no local Robinho e pelo menos cinco amigos. "O jogador de futebol teria sido o primeiro a estuprar a jovem que, devido ao seu quadro psicofísico comprometido pelo álcool, não conseguiu se opor a Ricardo Falco, 35, amigo de Robinho que a obrigou a se relacionar. Os dois então 'cederam' a vítima para os outros quatro brasileiros que, até então, haviam testemunhado a cena sem intervir", publicou o jornal.

De acordo com a investigação, houve participação de cinco pessoas, além do jogador. No entanto, Ricardo Falco foi o único identificado. Com isso, não se concretizou o processo contra os demais, todos réus jamais encontrados. Assim, a juíza Panasiti decretou a pena, após avaliar a personalidade dos autores do abuso.

Quando da condenação, a assessoria de Robinho, que na época já havia deixado o clube italiano, afirmou que o brasileiro já se defendeu das acusações e não teve qualquer participação no episódio. Ele ainda poderá recorrer em até duas instâncias. O atacante atuava pelo Atlético Mineiro quando saiu a sentença, algo que acelerou sua saída do futebol brasileiro ante protestos e faixas pelas ruas.

Robinho foi para o Sivasspor, da Turquia, seguiu no país vestindo a camisa do Başakşehir e agora teve sua recontratação (a segunda) pelo Santos anunciada, o que gerou críticas ao clube. A condenação na Itália faz com que ele não seja bem recebido, obviamente, por parte da torcida e da sociedade. É provável que Robinho seja repelido, rejeitado, vaiado em muitos estádios por onde passar vestindo a tradicional camisa santista. Apesar da resistência daqueles que minimizam o episódio repugnante que, segundo a justiça da Itália, ocorreu em 2013. Seja pela amizade, admiração ao seu futebol, gratidão por vitórias que ajudou a construir no passado, desinformação ou, absurdamente, por alguém não achar tão grave o que gerou a condenação do jogador.

Caso seja inocentado, isso deverá ser destacado na mídia, obviamente. Mas no momento não é essa a situação. Antes de se posicionar, cabe a cada um de nós se informar a respeito. Ainda mais nesse país onde tantos têm opinião sobre o que sequer conhecem. O código penal define estupro como crime, com pena de até 30 anos de prisão. Tratar a volta de Robinho ao Santos como se não existisse a condenação pela justiça italiana é abjeto, cínico, cretino. Esse é o Brasil atual.

Mauro Cezar Pereira, jornalista - Gazeta do Povo - Vozes



terça-feira, 21 de julho de 2020

Desmascarado - Merval Pereira

O Globo

Desigualdade exposta

A pandemia da Covid-19 está deixando exposta a enorme desigualdade que perpassa a sociedade brasileira, e estimulando comportamentos execráveis como o do desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo de sobrenome quatrocentão Eduardo Almeida Prado Rocha Siqueira, que humilhou um agente da Guarda Civil de Santos por se recusar a usar máscara.


Vários casos como esse têm acontecido nos últimos dias, revelando que a época anacrônica do “você sabe com quem está falando? ” continua prevalecendo na triste pós-modernidade brasileira. Devemos ao sociólogo Roberto Da Matta em seu livro “Carnavais, malandros e heróis” a dissecação dessa frase emblemática, que define nossa sociedade até hoje.  Diante dos casos recentes, como o daquela senhora que respondeu a um fiscal que seu marido não era cidadão, mas “engenheiro civil, melhor que você”, Roberto da Matta confirma sinais de que a cultura brasileira “tem alergia à igualdade, e a máscara iguala as pessoas”. Uma pessoa que considera ofensivo ser chamada de “cidadão” mostra bem em que ponto estamos no nosso desenvolvimento como sociedade. A senhora em questão disse que sentiu um tom de ironia na voz do guarda, quando a intenção era mostrar respeito mas, ao mesmo tempo, definir a limitação do indivíduo no convívio social.

No Brasil, analisa Roberto da Matta, você vive como pessoa pública mesmo quando está na fila do banco. Ou você se considera merecedor de furar a fila, ou o gerente, reconhecendo-o, lhe chama. O anonimato da rua, que deveria reger nossas relações sociais, é superado pelo “sabe com quem está falando ?”, e a máscara dá uma sensação de igualdade que incomoda os acostumados a uma relação de subordinação, hierarquizada. Há outras interpretações relacionadas à recusa do uso da máscara, que se encaixam bem no perfil do presidente Bolsonaro, um dos primeiros a reagir contra a obrigatoriedade do uso da máscara, dando péssimo exemplo de comportamento social.

Quando disse que deveríamos enfrentar a pandemia “como homens”, Bolsonaro estava confirmando uma dessas interpretações, que indicam que psicologicamente os que se recusam a usar máscara a consideram um sinal de fraqueza, sem levar em conta que a pandemia não escolhe vítimas. São acintosamente egoístas. Afinal, o uso de máscaras protege quem a usa, mas, sobretudo, os que estiverem em seu entorno. A maior prova de que o uso da máscara previne a Covid-19, o que, de resto, já está comprovado por diversas pesquisas científicas, é o número de funcionários do Palácio do Planalto que foram contaminados. Nada menos que 128 servidores foram diagnosticados com a Covid-19, sendo que 36 estão afastados no momento, depois que o presidente foi diagnosticado com a doença contagiosa. Também ontem o novo ministro da Educação, Milton Ribeiro, anunciou que testou positivo para a Covid-19, sendo o quarto ministro a ser infectado.

O desembargador que tentou humilhar o guarda civil e agora está sendo investigado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) cometeu de uma vez só todos os abusos que demonstram sua postura patética típica do "sabe com quem está falando?”. Citou o nome do secretário de segurança de Santos, Sérgio Del Bel e telefonou para ele para demonstrar intimidade. Chamou o guarda de analfabeto. Falou ridiculamente em francês para mostrar-se superior ao guarda.
O secretário Del Bel atendeu a chamada, mas, diante do acontecido, disse que não conhece o desembargador. Esse é outro detalhe que denota a hierarquização da nossa sociedade. O secretário de Segurança atendeu porque sabe que quem tem seu celular deve ser importante. Se fosse um cidadão qualquer que tivesse descoberto o número do celular, a conversa não demoraria um segundo. [sequer atenderia o celular;
matéria excelente,  peca quando usa a petulância do magistrado, o convencimento - que não é só dele -  de ser superior às leis e a todos, como pretexto para 'malhar' a autoridade maior = o Presidente da República Federativa do Brasil.
É conveniente que a apuração do desacato à autoridade, no legítimo exercício de suas funções, cometido pelo desembargador não ocorra em 'segredo de Justiça', e seja divulgado eventual punição,não valendo a de 'censura reservada'.]

Merval Pereira, jornalista - O Globo




segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

A lição do Flamengo: brigar por todos os títulos - O Tempo

Equipe de Jorge Jesus não priorizou um campeonato específico e festeja conquista da Libertadores e do Brasileirão, um feito raro

A passagem do técnico português Jorge Jesus pelo futebol brasileiro já serviu para mexer com muitas questões arraigadas no esporte do país e uma das principais foi deixar claro que é importante - e pelo menos possível - brigar por todos os títulos possíveis. O Flamengo foi campeão da Copa Libertadores sem deixar o Campeonato Brasileiro de lado. Levou os dois - e chegou a ir longe na Copa do Brasil.

O estabelecido no futebol brasileiro é priorizar uma competição, o que nem sempre é garantia de títulos. Imaginem se o Flamengo tivesse deixado de lado o Brasileirão para focar na Libertadores, que estava sendo vencida pelo River Plate até os 43 minutos do segundo tempo? Poderia ter ficado sem nenhum dos dois títulos.
Claro que a receita do Flamengo é superior e que o clube carioca montou uma equipe de alto nível e muitos poderão argumentar que é difícil competir, que realmente é necessário escolher apenas um alvo. Eu tenho minhas dúvidas e, mesmo com o calendário maluco do futebol brasileiro, o Flamengo usou a maioria absoluta de seus titulares em todas as competições - até pelo fato de o elenco rubro-negro não ter peças do mesmo nível para reposição em praticamente todas as posições.

Nos acostumamos, especialmente quando a Libertadores era decidida no meio do ano, em ver clubes campeões continentais arrastando no restante do Brasileiro, usando reservas e, paradoxalmente, perdendo ritmo para a disputa do Mundial no final do ano. Ou clubes em fases mais avançadas da Copa do Brasil que simplesmente ignoram o Brasileirão. O Grêmio optou por brigar pelas copas apenas nos últimos dois anos e não ganhou nenhuma delas. Neste ano, depois que saiu da Libertadores, emendou uma série de vitórias que praticamente o garantiu no G-4. E quem garante que o Cruzeiro não disputaria o Brasileirão lá em cima nos dois últimos anos, quando venceu a Copa do Brasil?

Por isso, o feito de disputar em ritmo intenso e com foco em todas as competições é louvável. Certamente, as conquistas do Flamengo vão deixar uma pulga atrás da orelha de muitos clubes e comissões técnicas que abrem mão de torneios importantes no Brasil.  Vale lembrar que, se considerar a unificação dos títulos da Taça Brasil, a última equipe que tinha vencido os dois torneios no mesmo ano foi o Santos, em 1962 e em 1963, mas a realidade era completamente diferente. O Santos disputou 5 jogos para levantar a taça nacional em 1962 e 4 em 1963. Já a Libertadores de 1962 foi conquistada após 9 jogos e o troféu de 1963 chegou após apenas 4 partidas. O feito deste ano, portanto, em um Brasileirão de 38 jogos e uma Libertadores com 13, é muito diferente.

PS 1: As conquistas do Flamengo ainda não apagam a mancha em relação às indenizações devidas para as famílias que perderam de forma trágica dez crianças no início do ano, no Ninho do Urubu. Com ainda mais grana no bolso, é um bom momento de o clube quitar essa pendência e ficar de bem com todos.
PS 2: A postura de torcedores e jogadores do River Plate no estádio em Lima foi exemplar. Os fãs não deixaram as arquibancadas enquanto os atletas não receberam as medalhas do vice-campeonato. E todos esperaram o Flamengo receber seus prêmios. Fica também esse exemplo - além da estratégia de Gallardo. O River fez uma partida bem equilibrada e anulou jogadores-chave do Flamengo na maioria do jogo. Segue forte. 

 O TEMPO - Frederico Jota




sexta-feira, 11 de outubro de 2019

Flamengo de Jesus recupera o prazer de desfrutar o futebol no Brasil - UOL

Rodrigo Mattos

Ao se assistir ao Flamengo no estádio, é perceptível que não há nada de aleatório no time. Os movimentos e posicionamentos fazem sentido, as jogadas são executadas como se ensaiadas fossem, os jogadores sabem todos o que têm de fazer e são hoje melhores do que eram há dois, três meses. O futebol é intenso, empolgante, vertiginoso. É o efeito do técnico Jorge Jesus.  Essa é a explicação pragmática que se atém ao que faz uma equipe de futebol funcionar (ou não). Há outra análise pertinente a partir daí que é: o que esta equipe representa na história recente do futebol brasileiro e se deixará um legado.

Conversei sobre isso com o colega PVC
, uma das nossas melhores cabeças para o assunto, em um Maracanã em êxtase. Ele me lembrou o Santos de Neymar como um time tão móvel no ataque quanto esse do Flamengo. Eu lembrei do Cruzeiro de 2013/2014 como um time tão dominante no Brasileiro, e também uma máquina ofensiva.  Bem, esse Flamengo é melhor do que aquele Cruzeiro, por ter jogadores mais dotados tecnicamente e por jogar com ousadia quase o tempo inteiro. E aquele Santos tinha um craque que o Flamengo não tem em Neymar, mas não tinha o nível igual em todas as outras posições, nem a exuberância na movimentação ofensiva.
 
[falando em Neymar, fica dificil não prolongar o assunto sobre os méritos do preferido do ainda treinador Tite.
Quais méritos?
- 100 partidas pela Seleção - fácil de alcançar quando é sempre escalado pelo técnico, mesmo quando está totalmente sem condições técnicas de jogo; 
- nunca foi Campeão do Mundo, Copa do Mundo FIFA;
- nunca foi eleito melhor jogador do mundo - títulos que sobram em Messi e Cristiano Ronaldo;
- tem fama de cai-cai e é ousado - se considera merecedor dos privilégios que recebe no timinho brasileiro.]

Difícil colocar marcas de tempo, anos, década. Mas a verdade é que não víamos um time que nos desse prazer como esse Flamengo há um longo período. E por que? Não nos faltam, nem faltavam, talentos. Mas estamos estagnados, incapazes de repetir o futebol belo de um passado distante porque já não cabia em um esporte que se modernizou e igualmente incapazes de reproduzir a nova beleza que se criou lá fora. Estamos como artistas decadentes olhando um concerto de um novo talento da calçada.

E então um português veio nos mostrar - e antes um argentino no Santos com um elenco inferior, diga-se – que podemos voltar a sentir prazer no futebol. Que futebol não é saber sofrer é saber desfrutar.  Veja o jogo diante do Galo. Havia ali uma linha de cinco defensores atrás, outra de mais quatro à frente e um atacante. Em dado momento, o Atlético-MG meteu 11 na área. Justo se assim lhe apetece.O Flamengo trabalhava a bola, nenhum chuveirinho daqueles de qualquer jeito. O passe da ponta era para o canto da área, a triangulação pela lateral, até achar o espaço preciso, como quem desenha ângulos com jogadores nos lugares de esquadros e compassos.

Esse mecanismo era em favor desse talento individual que tanto produzimos e vendemos para fora. Vitinho acha um drible e um chute, um garoto de 17 anos mata o jogo, e Arão ganha todas as bolas com a facilidade de quem joga com crianças porque está sempre no lugar certo.  Ao final, Jesus observou que seu trabalho só criará raízes no futebol brasileiro se for vencedor. É fato, aqui só se acredita na vitória. Mas já não se pode negar que o português nos trouxe de volta algo que havíamos perdido, esse prazer de ver uma graça no futebol, algo que nos enche os olhos para além do pragmatismo de vencer.
 
Rodrigo Mattos - Blog no UOL

quarta-feira, 13 de março de 2019

A depressão de Lula, que vive seu pior momento = vida longa ao Lula



Família, advogados e amigos revelaram preocupação com a tristeza do ex-presidente



Conforme divulgado pelo Jornal O Globo, um dos visitantes e amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria revelado que o petista está numa situação preocupante na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, onde cumpre pena por corrupção e lavagem de dinheiro na ação do triplex de Guarujá. Segundo informações da coluna de Bela Megale, o petista estaria descrente e revoltado com a morte do seu neto, Arthur Araújo Lula da Silva, de sete anos, vítima de meningite meningocócica. Familiares estão preocupados com a tristeza profunda do líder do PT.

Um dos receios de amigos, familiares e advogados, é que a tristeza dele se torne mais grave e crônica. A filha Lurian chegou a visitar o pai juntamente com as filhas e um neto dele para tentar animá-lo. No entanto, ele demonstrou depressão. Não conversava muito e nem fazia piadas. Ele se mostrou recluso e abatido, deixando de lado as brincadeiras.  Segundo informação dos visitantes, Lula vive repetindo que não se conforma com a morte do seu neto. Ele não entende porque uma criança, tão jovem, perde a vida, sendo que teria muitos anos pela frente.

Regalias
Por determinação da Justiça do Paraná, Lula perdeu vários benefícios na Superintendência da PF, em Curitiba. Antes, ele recebia todas as segunda-feiras visitas de líderes espirituais que o ajudavam a vencer os problemas de isolamento que vive em uma cela pequena. No entanto, a juíza Carolina Moura Lebbos, responsável pelo cárcere do petista, cancelou essas regalias e manteve uma visita de líderes espirituais por mês.Ela seguiu uma regra já imposta no local.
Lula recebia padres, rabinos, pai de santo, pastores e outros líderes. O petista que é católico está, ultimamente, descrente. Em um pequeno altar que ele mantém em sua cela, há imagens de santos, de um orixá, de um buda, e um crucifixo. [até encarcerado Lula continua um enganador e procurando servir a vários senhores - conforme sua conveniência.
Nenhum católico, digno do nome, cultua  valores, santos da Igreja Católica Apostólica Romana, junto com entidades de outras crenças, tais como budismo e candomblé.
A religião católica., consoantes os ensinamento bíblicos, não aceita servir a dois senhores."São Mateus - 6, 24:
Nenhum servo pode servir a dois senhores: ou há de odiar a um e amar o outro, ou há de aderir a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro."

Já no altar de lula cabe tudo.