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quarta-feira, 3 de maio de 2017

Governo fará novas concessões na Reforma da Previdência para servidores públicos

Regras devem ser flexibilizadas, como integralidade e paridade salarial

A poucas horas de iniciar a votação do texto final da reforma da Previdência na comissão especial da Câmara dos Deputados, o governo ainda faz cálculos e deve flexibilizar as regras de aposentadoria para para os servidores públicos. Está na mesa de discussão a possibilidade de manter a integralidade (último salário da carreira) e paridade (reajuste salarial igual ao do pessoal da ativa) para quem ingressou antes de 2003.
 
De acordo com a primeira versão do relatório do deputado Arthur Maia (PPS-BA), negociada com técnicos da equipe econômica, esses trabalhadores somente teriam direito a esses dois benefícios se completassem 65 anos de idade (homem) e 62 anos (mulher), sem fase de transição. Mas diante da pressão de algumas categorias, como juízes, procuradores, consultores legislativos e auditores fiscais da Receita Federal sobre os congressistas, o Planalto deve recuar para facilitar a votação da proposta.

Para evitar perdas maiores, os técnicos tentam exigir algum tipo de contrapartida, como fixar um tempo mínimo de contribuição no último cargo para ter direito a um benefício integral. A exigência anterior era uma forma de compensar parte das concessões feitas aos trabalhadores rurais, mulheres, professores e policiais federais.


Além disso, a polícia legislativa deve ser beneficiada com as mesmas regras dos policiais federais, que poderão se aposentar aos 55 anos de idade e não aos 65 anos exigidos dos demais. A medida poderá ainda contemplar integrantes de guarda municipal e agentes penitenciários.

A comissão encerrou as discussões pouco depois da meia-noite desta quarta-feira e deve iniciar a sessão por volta das 10h30 para iniciar a votação. Antes, haverá uma reunião entre o relator, o presidente da comissão, deputado Carlos Marun (PMDB-MS) e integrantes da equipe econômica e da Casa Civil para fazer os ajustes finais no texto. As negociações foram retomadas depois de o governo ter reiterado mais de uma vez que não havia margem para novas concessões. A reunião foi marcada de última hora, a pedido de Marun, num café da manhã na casa do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia.

Fonte: O Globo
 
 

quinta-feira, 6 de abril de 2017

Contra reforma, Polícia Federal ameaça entrega coletiva de armas

Contra reforma da Previdência, PF ameaça entrega coletiva de armas

Delegados, peritos e outros agentes federais fazem assembleias pelo país e anunciam pressão para manter aposentadoria especial para as atividades de risco 

São Paulo - A Polícia Federal decidiu entrar em estado de alerta contra a reforma da Previdência - 05/05/2017 (Flickr/Polícia Federal/Divulgação)

[a principio, a atitude da Polícia Federal merece total discordância - fica aquela sensação de pressão indevida a um dos Poderes da República, haja vista que pretende impedir o Poder Legislativo de legislar, deixando a impressão até mesmo de uma ação buscando retirar de um dos Poderes da República sua função = extinção.

Mas, não pode ser esquecido que a atividade policial - especialmente a dos agentes - exige vigor físico, agilidade e uma série de outras características não presentes em um idoso e essa limitação impõe sérios riscos ao exercício da atividade policial. A atividade policial pode e deve ser equiparada a dos militares das Forças Singulares, sujeita as mesmas limitações que a idade impõe aos integrantes daquelas Forças.

Se o policial idoso permanecer na ativa duas situações poderão ocorrer:                    
- o policial procura agir da forma adequada, evitando o uso desnecessário da força, e corre o risco de ser assassinado;
- ou então, para preservar sua vida, inicia qualquer ação policial de arma na mão, pronto a atirar a menor ameaça (haja vista suas limitações físicas, típicas da idade,  impedirem sua atuação sem o uso da arma) e com isso mais mortes ocorrerão.

Portanto, a forma da PF pretender fazer valer seus direitos é incorrera mas a motivação para sua ação existe e deve ser considerada.

O Governo não pode deixar de lado a importância do trabalho policial e tem o DEVER de ser sensato e atender as limitações que a idade impõe aos profissionais da Segurança Pública.

Óbvio - sem intenção de diminuir a importância do trabalho dos peritos, escrivães, papiloscopistas e assemelhados - que é possível uma diferenciação entre as atividades dos delegados e agentes (linha de frente) das exercidas pelas demais categorias da PF.]

Delegados, peritos, agentes, escrivães e papiloscopistas da Polícia Federal decidiram em assembleias nesta quarta-feira entrar em estado de alerta para pressionar o presidente Michel Temer (PMDB) e o Congresso a manter a aposentadoria especial para atividades de risco e ameaçam, caso não consigam, entregar as armas ao governo.

Atualmente, policiais e outras categorias que exercem atividades de risco podem se aposentar com 30 anos (homens) e 25 anos (mulheres), mas, caso seja aprovada a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/2016, da reforma da Previdência, eles passarão a ser enquadrados como a maioria dos profissionais, com aposentadoria apenas aos 65 anos de idade e ao menos 25 anos de contribuição.

A decisão de entrar em estado de alerta veio após vários atos e assembleias em frente às superintendências regionais da PF pelo país e no mesmo dia que o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que policiais, de qualquer categoria, não podem fazer greve.
Para o presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), Carlos Eduardo Sobral, que esteve no ato em Brasília, a reforma “põe em risco o justo tratamento previdenciário aos policiais”.
“A proposta retira da Constituição Federal a expressão ‘atividade de risco’, o que é um absurdo dado os riscos e desgastes sofridos pelo policial ao longo de sua carreira. Além disso, impõe ao policial que se aposente com no mínimo 65 anos, sendo que a expectativa de vida deste profissional varia entre 56 e 59 anos”, afirma.

Como a greve de policiais foi vetada pelo Supremo, a categoria considera, durante o estado de alerta decretado nesta quarta-feira, fazer uma entrega coletiva de armas. “O STF reconheceu a vedação da greve aos policiais. É um reconhecimento também da importância da atividade policial. Vamos buscar outras formas de manifestar nossa insatisfação com a entrega das armas caso o governo entenda que a atividade policial é uma atividade que não oferece risco”, disse Sobral.



Eles disseram que irão pressionar o relator da PEC, deputado federal Arthur Maia (PPS-BA) a manter na reforma da Previdência a aposentadoria especial para quem exerce atividade de risco. Além dos policiais federais ligados à ADPF, o movimento tem o apoio da União dos Policiais do Brasil (UPB), composta por cerca de 30 entidades representativas do segmento da segurança pública, como policiais civis estaduais e agentes penitenciários.

Fonte:  Revista VEJA





 

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Justiça do Rio alega necessidade de bandidos receberem visitas de familiares e ordena que agentes penitenciários voltem ao trabalho

Justiça determina suspensão de greve dos agentes penitenciários no Rio

A Justiça do Rio de Janeiro determinou que os agentes penitenciários em greve retornem ao trabalho. Segundo decisão de ontem (18) do presidente do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), Luiz Fernando Ribeiro de Carvalho, os grevistas têm até 24 horas para retomar suas atividades, sob pena de multa diária de R$ 100 mil.

O pedido foi feito pela Procuradoria-Geral do Estado, já que os agentes penitenciários são funcionários da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária.  Em sua decisão, o presidente do TJ-RJ destacou que este é um momento de crise no sistema penitenciário nacional e citou os massacres em presídios de Amazonas, de Roraima e do Rio Grande do Norte. Além disso, segundo ele, a greve está prejudicando a visita de parentes aos presos.

A greve dos carcereiros começou na última terça-feira (17). Uma audiência de conciliação entre o Sindicato dos Servidores do Sistema Penal está marcada para a próxima terça-feira (24). [uma das principais causas do descontrole da segurança do sistema prisional brasileiro são as visitas de parentes.
As visitas não são a única fonte de contrabando de armas, celulares e outros objetos ilícitos para dentro dos presídios, mas, com certeza representam uma das principais.]

Fonte: Agência Brasil




 

MG pede que agentes penitenciários tomem cuidado em locais públicos

O aviso foi distribuído na última terça-feira (17/1), horas após uma rebelião ser controlada no Presídio Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves, na Grande Belo Horizonte

 O governo de Minas emitiu alerta para que agentes penitenciários evitem ser identificados e tomem cuidado ao circular em locais públicos, ante o risco de ser atacados por organizações criminosas. O aviso foi distribuído na última terça-feira (17/1), horas após uma rebelião ser controlada no Presídio Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves, na Grande Belo Horizonte. 

Num memorando circular enviado a assessores de inteligência do governo, a Subsecretaria de Administração Prisional (Seap) informou que, "tendo em vista o atual cenário do sistema prisional nacional", os agentes penitenciários não devem transitar ou se deslocar de casa para o trabalho, e vice-versa, usando uniforme ou qualquer peça do traje. O documento diz que eles também devem mudar rotas de acesso frequentemente, a fim de evitar trajetos rotineiros, além de manter "estado de atenção elevado" em dias de folga e em eventos sociais. Outra recomendação é evitar qualquer postagem em redes sociais que exponha ao público dados que vinculem o profissional à sua atividade.

A rebelião na Dutra Ladeira, segundo o governo do Estado, foi uma reação à mudança na direção da unidade, no fim do ano. Com isso, o controle da entrada de drogas e celulares teria ficado mais rigoroso, suscitando a reação dos presos. Parentes de detentos afirmaram à imprensa que houve maus tratos. Fontes ligadas à Seap divulgaram áudios com supostas ameaças de presos da unidade a policiais e servidores das penitenciárias mineiras. O órgão não confirmou a origem nem autenticidade das gravações. Em nota, informou que elas estão sendo investigadas pelo Setor de Inteligência do Sistema Prisional e serão encaminhadas à Polícia Civil.

Os áudios atribuídos aos presos revelam combinações para atacar agentes penitenciários e policiais, identificados como "botas", em retaliação ao tratamento intramuros. Numa das conversas, dois homens planejam seguir servidores da segurança pública na saída do trabalho para atacá-los. Em outro áudio, um dos homens fala de um manifesto a ser iniciado na Dutra Ladeira e sugere uma mobilização de presos em outras unidades para "meter fogo" em policiais.

A Seap informou, em nota, que as recomendações do memorando "são antigas e, eventualmente, reiteradas" aos agentes de segurança penitenciários. "Não se trata de um caso excepcional", alegou. O órgão explicou que faz monitoramento preventivo da situação nas prisões "de forma constante, por meio do serviço de inteligência e da integração com as forças de segurança".
Fonte: Agência Estado

 

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Direto de presos receberem visitas, só atrapalha

Greve de agentes penitenciários afasta visitantes em Bangu

Parentes de detidos não compareceram aos presídios na manhã desta quarta-feira

- A diferença era notória às portas do Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio, no início da manhã desta quarta-feira. Onde estariam posicionadas longas filas de visitantes, não havia ninguém no local. Isso porque, depois do primeiro dia de paralisação dos servidores dos sistema penal, visitantes desistiram de vir ao complexo de presídios. 

Nesta terça-feira, a entrada dos visitantes no complexo não foi permitida. Os comerciantes da região estranharam o cenário diferente do normal nesse dia. — Hoje (quarta-feira) e amanhã são os melhores dias do movimento — disse um comerciante, que pediu para não ser identificado. 

[Para manutenção da disciplina nos presídios é indispensável que o Governo Temer adote com urgência as seguintes medidas:
- visitas: dois visitantes no máximo a cada 15 dias - repetição de visitante, a cada três meses; 
- qualquer indisciplina do preso será punida com até 90 dias sem visita;
- sem visita íntima - o preso se desejar que se satisfaça por seus próprios meios e tendo como 'estimulante' a certeza que a companheira gozando da liberdade está se satisfazendo com outros homens;
-  preso que queimou colchão, a qualquer pretexto, será punido tendo que dormir no chão por um período não inferior a trinta dias e os que destelham pavilhões serão punidos permanecendo no pavilhão destelhado por um período não inferior a trinta dias - ambas as punições serão aplicadas sem levar em conta as condições climáticas.
Pode não resolver, mas, já melhora.
A FILOSOFIA A NORTEAR a administração penitenciária é a de que 'bandido bom é bandido morto' e 'cadeia é local de castigo, punição e não de diversão'.

Os agentes penitenciários reivindicam o pagamento do salário de dezembro do ano passado, além do décimo terceiro. Eles pleiteiam ainda melhorias das condições de trabalho, pois os presídios encontram-se superlotados e não houve aumento de efetivo. Grande parte dos comerciantes que, em condições normais, estariam a todo trabalhando muito, não abriram as portas.  — A gente entende as reivindicações dos agente. É difícil mesmo. Mas aqui está tudo fechado porque não veio ninguém — disse outro homem.
Um carro da PM ficou posicionado em frente ao Complexo de Gericinó.

O presidente do Sindicato dos Servidores do Sistema Penal do Rio de Janeiro, Gutenberg de Oliveira, avaliou com positivo o movimento grevista. — A paralisação foi perfeita. Nós fizemos aquilo que determinamos em assembleia. Em Bangu, a adesão foi de 100%. Assim como em Japeri, Magé e Niterói. Mas em outras unidades não funcionou tão bem, por conta de alguns ajustes do comando de greve. A resposta do movimento foi contundente — comentou.

Gutenberg também reclamou das péssimas condições de trabalho: — A greve não se dá apenas pela falta de salário, mas também pela falta do décimo terceiro, além de estrutura e condições de trabalho. Temos o direto ao porte de armas para a nossa defesa pessoal (para usar fora dos presídios). Precisamos de coletes balísticos para a categoria. Precisamos de uma reestruturação que atenda às necessidades dos agentes penitenciários do Rio.

Segundo ele, a categoria decidiu em assembleia levar o movimento até o dia 23. Sobre o depósito do salário de dezembro anunciado para esta quarta-feira pelo governo, Gutenberg disse que ainda há dívidas.  — Faremos uma avaliação do movimento e decidiremos em nova assembleia se continuamos. O governo não fez mais do que cumprir o seu dever e nós queremos que ele continue fazendo isso. Ou seja, pagar o décimo terceiro que também é salário. Só com o salário de dezembro a categoria permanece em greve.

Sobre o dia sem visitantes na porta do complexo, ele analisou:  — Os visitantes e os presos sabem que o nosso movimento reivindicatório é justo e forte. Todos os veículos (de comunicação) mostraram que estamos em greve. E a greve é séria. Era a necessidade da categoria de mostrar para governo a nossa realidade, e ele se sensibilizar com a responsabilidade dele. Dia 23, na assembleia, nós decidiremos pela prorrogação do movimento ou não.

LIBERTAÇÃO DE JOGADORES DO CORINTHIANS
Também na porta do presídio estava o advogado de um dos torcedores presos na unidade, após o episódio de violência em outubro do ano passado, em uma confusão envolvendo policiais militares e torcedores.

De acordo com Gaspar Osvaldo da Silveira, que chegou ao local ainda na noite desta terça-feira, o oficial de justiça já cumpriu o alvará de soltura dos 26 torcedores do Corinthians que estão encarcerados. Ele alega que a medida ainda não foi cumprida "por questões de segurança e também pela greve dos agentes".
Ele, que representa apenas um dos torcedores, afirmou que foi concedida a liberdade provisória aos torcedores, que responderão ao processo fora da cadeia.


Fonte: O Globo

terça-feira, 22 de novembro de 2016

Cuidado com a turma dos DIREITOS HUMANOS - há exceções, mas no geral a regra é: QUEM DEFENDE BANDIDO, BANDIDO É

Vice-presidente do Conselho de Direitos Humanos de SP é preso por suposta ligação com facção criminosa

Suspeitos teriam ajudado a criar ‘lista de morte’ de agentes penitenciários

Luiz Carlos dos Santos, vice-presidente do Conselho Estadual de Direitos Humanos (Condepe) - Reprodução/TV Globo
Um cara como este é pior que Marcola, Fernandinho Beira-Mar e outros bandidos - eles são bandidos e assumem. Já este...!

O vice-presidente do Conselho Estadual de Direitos Humanos (Condepe), Luiz Carlos dos Santos, e um grupo de advogados foram presos na manhã desta terça-feira, acusados de ligação com uma facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios paulistas. A polícia e o Ministério Público de São Paulo realizam uma operação para prender 42 pessoas. 
 Luiz Carlos dos Santos e os outros advogados são suspeitos de movimentar dinheiro do crime organizado em suas contas bancárias. Eles ainda são acusados de ajudar a criar uma espécie de cadastro com os nomes e endereços de agentes penitenciários e de seus parentes, para serem mortos quando a facção julgar necessário  -  uma espécie de “lista de morte” de agentes públicos.

O vice-presidente do Condepe foi preso logo no início da manhã em sua casa, em Cotia, na Grande São Paulo. Policiais fizeram ainda busca e apreensão no escritório do conselho, no centro da cidade.  A investigação começou em Presidente Prudente, interior do estado, onde estão dois presídios de segurança máxima. Na região de Campinas, pelo menos três advogados foram detidos.  A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo ainda não se manifestou sobre a operação.

Luiz Carlos dos Santos atuou pelo órgão auxiliando famílias de cinco jovens da zona leste de São Paulo que foram mortos em uma chacina no mês passado na cidade. Ele foi responsável, por exemplo, por ouvir famílias que foram alvo de ameaças após o crime, cuja investigação já identificou envolvimento de ao menos uma guarda civil metropolitano. Devido aos depoimentos que ouviu, Santos defendia a inclusão de pelo menos duas famílias em programas de proteção. [esse 'defensor' dos direitos humanos agiu igual age a turma dos 'direitos humanos' - que tem como principal característica lembrar dos DIREITOS HUMANOS para BANDIDOS e esquecer dos DIREITOS HUMANOS para HUMANOS DIREITOS - ou seja: acusando a polícia.
Por sorte, agora se descobre que a raposa estava cuidando do galinheiro.]

Fonte: O Globo

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Agentes penitenciários em greve se recusam a receber 97 presos da polícia - visitas a presídios são suspensas

Os detentos seguiam da carceragem do Departamento de Polícia Especializada para o Complexo Penitenciário da Papuda, e tiveram que retornar para a sede da Polícia Civil, onde ficam a carceragem

[a providência mais adequada é acabar com essa mania boba de favorecer a vida de bandido e manter visita semanal para os presos na Papuda e no Presídio Feminino.

O bandido ao ser condenado e recolhido ao presídio tem que ser segregado  e não ter direito a visita - exceto em caso de doença grave e mesmo assim em caráter excepcional.

O que se ver na TV é uma porção de mulheres desocupadas protestando por não visitarem os familiares presos.

Nessas visitas  é que ocorre o tráfico de drogas, celulares, etc.

A visita íntima deve acabar - quem quiser que se socorra da covardia - os cinco contra um - ou então façam dos estupradores, dos assassinos e torturadores de crianças as 'mulherzinhas'.

Sem visitas de espécie alguma com certeza a presença de drogas e celulares nos presídios vai diminuir - é sabido que são as mulheres,  em sua maior parte, que transportam no corpo drogas e celulares.

A revista realizada é mais por formalidade, muitas visitantes já se especializaram em burlar qualquer tipo de revista.

E a revista tem que ser severa, invasiva mesmo, quem não quiser ser revista que não vá visitar bandido.]

Servidores grevistas do sistema penitenciário se recusaram a receber 96 presos que seguiam da carceragem do Departamento de Polícia Especializada (DPE) para o Centro de Detenção Provisória (CDP), no Complexo Penitenciário da Papuda. O episódio aconteceu por volta das 10h desta terça-feira (25/10). Agentes policiais de custódia, da Polícia Civil, transferiam os detentos, procedimento que normalmente ocorre toda terça e sexta-feira. No momento, agentes de atividades penitenciárias estavam em assembleia. Eles decidiram pela manutenção da greve da categoria decretada em 10 de outubro.

O presidente do Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol-DF), Rodrigo Franco, disse haver, ainda, aproximadamente 80 presos em delegacias do DF que devem ser transferidos às celas do DPE. Dessa forma, a carceragem pode ficar com 176 detentos em um espaço destinado a 150. “Representa um risco grande, principalmente porque enfrentamos defasagem de pessoal. Hoje são cerca de 100 agentes de custódia que se revezam em cinco plantões. Significa que existem 20 servidores para cuidar de 97 presos que podem chegar a 200”, denunciou.

Ainda segundo Franco, é possível que os detentos reclusos nas próprias celas das delegacias permaneçam nas unidades. O problema é que a maioria não tem estrutura para garantir a permanência dos presos por dias seguidos.  As 11h42 desta terça-feira (25/10) o Correio procurou a Secretaria de Segurança Pública e da Paz Social do DF por e-mail, órgão cuja Subsecretaria do Sistema Penitenciário (Sesipe) faz parte. No entanto, minutos depois, por telefone, a assessoria de imprensa da pasta negou a recusa dos presos no Complexo Penitenciário da Papuda. No início da tarde, porém, o órgão telefonou novamente para a reportagem atualizando a posição. A pasta também informou que o caso será apurado em sindicância aberta em 20 de outubro para investigar a conduta dos servidores grevistas que não retornaram ao trabalho mesmo com a greve tendo sida considerada ilegal pela Justiça desde 14 de outubro.
 
Às 12h30 a Direção da Divisão de Controle e Custódia de Presos da Polícia Civil confirmou o caso por meio de nota. De acordo com a corporação, “houve recusa por parte dos agentes penitenciários que estão em greve por tempo indeterminado. Os presos foram novamente recolhidos à carceragem da PCDF.”

Às 13h57 o Correio entrou em contato com o presidente do Sindicato dos Agentes de Atividades Penitenciárias do Distrito Federal (Sindpen-DF), Leandro Allan Vieira, mas ele não atendeu às ligações da reportagem.
Os agentes penitenciários cobram a última parcela do reajuste salarial prometida pelo ex-governador Agnelo Queiroz (PT), que deveria ter sido paga em outubro.

Fonte: Correio Braziliense

 

GDF oferece duas opções a servidores: a) receber salários sem reajuste e com pequeno atraso; e, b) ter salário reajustado mas não receber

GDF alerta para risco de não pagar salários em novembro

Horas após o adiamento do ato unificado com indicativo de greve de 32 categorias do funcionalismo, o GDF voltou a pedir a compreensão de sindicalistas em referência às paralisações iminentes, admitindo, até mesmo, dificuldades para fechar a folha de pagamento de novembro dos servidores. O secretário da Casa Civil, Sérgio Sampaio, afirmou, nesta quarta-feira (26/10), que, caso não entre mais dinheiro no caixa, no quinto dia útil do mês, data da quitação dos salários, ainda faltarão R$ 76 milhões ao Governo do DF para arcar com as despesas de pessoal do mês. “Respeitamos o papel dos sindicatos de exigir melhorias e o que foi prometido, mas, mesmo com todas as economias do Executivo, teremos problemas para pagar os salários em dia”, destacou.

Frente às dificuldades, porém, Sampaio ressaltou que a expectativa do GDF é de angariar os valores necessários até o quinto dia útil, por meio de Programas de Regularização Fiscal, por exemplo. “Esperamos honrar o pagamento mensal. Aguardamos uma grande adesão ao Refis no fim do mês. Isso injetaria recursos necessários à receita do GDF”. A folha de pagamento total dos servidores equivale a R$ 1,6 bilhão. No ano passado, o Refis recolheu cerca de R$ 400 milhões de forma imediata. Para 2016, a previsão é de que o GDF receba R$ 200 milhões.

Na tarde da última terça-feira (25/10), representantes do governo já haviam se encontrado com sindicalistas para mostrar as contas do Executivo local e evidenciar a impossibilidade de conceder o pagamento da última parcela do reajuste salarial reivindicado pelos servidores públicos, pendente desde outubro de 2015. Apesar do discurso do Buriti, o movimento das categorias leva adiante a promessa de greves gerais. Há, porém, um desacordo em relação à data de início da paralisação – alguns funcionários pretendem iniciá-la em 3 de novembro e outros, em 10 de novembro, data da assembleia do Sindicato dos Professores (Sinpro-DF).

O reajuste salarial das categorias, escalonado em três anos, foi concedido em 2013, durante a gestão de Agnelo Queiroz. A última parcela do aumento deveria ter sido paga em outubro de 2015. Entretanto, devido ao rombo nas contas brasilienses, Rodrigo Rollemberg (PSB) adiou a quitação para este ano. Ainda assim, o Executivo não conseguiu a arrecadação necessária para cumprir o prometido e, mais uma vez, cancelou o pagamento dos valores. Como justificativa, o GDF afirma ter ultrapassado o limite prudencial de gastos com pessoal imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Além disso, o Buriti ainda precisa de R$ 900 milhões para fechar o ano com os pagamentos em dia e prevê um deficit de R$ 2,3 bilhões para o início de 2017. A concessão do reajuste salarial das 32 categorias custaria aos cofres públicos R$ 1,5 bilhão ao ano. No momento, estão em greve técnicos e auxiliares em enfermagem, técnicos em radiologia e agentes penitenciários.
Fonte: Correio Braziliense


segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Segurança descobre mordomias na cela de Zé Dirceu e Vaccari

Agentes encontram pendrive com filmes na cela de Dirceu e Vaccari

Como punição, os dois vão ficar 20 dias sem visitas, exceto de seus advogados
Agentes penitenciários encontraram um pendrive e dois carregadores durante varredura de rotina na cela ocupada pelo ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu (Governo Lula) e pelo ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto na prisão que abriga réus da Lava-Jato, nos arredores de Curitiba.

A vistoria ocorreu em 1º de agosto. Como nem Dirceu nem Vaccari - ambos condenados por corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa - assumiram a propriedade do material, o Conselho Disciplinar do Complexo Médico Penal de Pinhais aplicou aos dois "falta média".

Na prática, eles vão ficar vinte dias sem visitas - exceto seus advogados. A vistoria ocorreu na quinta galeria e na sexta - são seis galerias no Complexo. A sexta galeria abriga todos os réus da Lava-Jato. Dirceu e Vaccari ocupam uma cela. Os agentes penitenciários acharam duas sacolas plásticas na cela dos condenados. Nelas estavam o pendrive e os dois carregadores.  No pen-drive só havia arquivos com filmes e músicas, nenhum documento da Lava- Jato.

O Conselho Disciplinar do Complexo Médico Penal advertiu Dirceu e Vaccari que se houver nova falta média eles serão punidos por "falta grave", o que vai retardar a progressão do regime penal em que se encontram. 


 Fonte: Correio Braziliense