Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
segunda-feira, 11 de setembro de 2023
Há 50 anos desaparecia Ana Lídia, criança assassinada em Brasília
sábado, 20 de fevereiro de 2021
Mistério: o que aconteceu com o policial morto no ataque ao Congresso? - Mundialista
Vilma Gryzinski
Pela narrativa dominante, Brian Sicknick foi abatido a golpes de extintor de incêndio na cabeça, mas os fatos não batem com a versão
O que é verdade e o que é mentira? Ou o que parece mais ser verdade? Jornalistas lidam com estas questões o tempo todo, é a parte mais fundamental de sua profissão. Como todos os outros seres humanos, eles também são influenciados por aquilo que acham ser a verdade. Quando descobrem que erraram, precisam se corrigir.
Uma história assim está acontecendo em relação ao caso mais dramático da invasão ao Congresso por partidários de Donald Trump no dia 6 de janeiro: a morte de Brian Sicknick, integrante da polícia do Capitólio, a força de segurança encarregada especificamente de zelar pelos membros do Congresso americano. A versão dominante foi dada pelo New York Times: Sicknick morreu por causa dos golpes de um extintor de incêndio na cabeça, desferidos por um ou mais dos invasores. Fonte: dois agentes da lei que falaram em off.
Devido à reputação do jornal – e, também, ao desejo de que isso fosse verdade, o que confirmaria a perversão dos trumpistas -, a versão se espalhou por outros veículos, como se fosse um fato incontestável. No clima de alta volatilidade emocional e política que se seguiu, Sicknick virou um mártir. Joe Biden, pouco antes de tomar posse, foi a seu velório solene.
Todos os veículos que tinham passado meses condenando, coletivamente, as forças policiais durante os protestos raciais desencadeados pela morte de George Floyd, transformaram-se em apologistas dos homens da lei. Felizmente, uma imprensa saudável sempre tem os mecanismos de verificação que flagram as inconsistências.
Sobrou Sicknick como vítima inconteste da malta. Até agora, não saiu a causa mortis oficial. Quando falou sobre o caso, um irmão do policial disse que, na noite do dia 6, Sicknick tinha sido atingido por spray de pimenta, mas estava bem. Nada de corte na cabeça causado por extintor.
Foi uma reportagem na CNN – justo a emissora que colocou os invasores do Congresso numa categoria pior do que a dos hunos de Átila – que levantou a lebre, apontando a “falta de evidência” para enquadrar os possíveis responsáveis pela morte do policial. Não existe lugar mais cheio de câmaras de segurança do que o Congresso americano. A invasão do Congresso também foi amplamente documentada pelos próprios trumpistas, orgulhosos – e, em muitos casos, espantados – por terem conseguido entrar no Capitólio quase que sem resistência.
Daí o mistério: Como morreu o policial? Quem ou o que o atingiu? Onde estão os autores da agressão? Qual o resultado da autópsia? Por que as autoridades estão mantendo uma cortina de silêncio até agora? É inconcebível que tudo não venha a ser esclarecido. Apurar os acontecimentos que cercam o caso – inclusive a nuvem de dúvidas – e “insistir na precisão factual”, segundo disse corretamente Greenwald, não significa ter simpatias pelos invasores ou querer favorecê-los.
Se Sicknick foi morto de alguma outra maneira, isso não altera sua posição de vítima de abusos praticados pela malta. A investigação criminal não muda muito. Mas os fatos não devem ser maquiados. O mistério da morte do policial Brian Sicknick será esclarecido e o New York Times, que se retratou muito discretamente, é o principal candidato a dar o furo: com os brios atingidos, tem o máximo interesse em apurar a versão mais parecida com a verdade que conseguir descobrir. E vai dar filme ou série de TV.
Blog Mundialista - Vilma Gryzinski, jornalista - VEJA
domingo, 16 de agosto de 2020
Supremo precisa esclarecer suspeita de espionagem – Editorial - O Globo
Governantes não têm o privilégio do mistério. Os governados é que têm o direito à transparência
domingo, 14 de junho de 2020
Governo desidrata a lei que obriga a transparência – Editorial - O Globo
Determinada pela Constituição, ela objetiva dar visibilidade às ações de Estado e de agentes públicos
segunda-feira, 30 de março de 2020
O MISTÉRIO CHINÊS - Percival Puggina
Por isso, não é demasiado lembrar os séculos durante os quais o Oriente, envolto em mistério, suscitava temores. Nada a ver com os muitos povos que compõem a população chinesa, mas tudo a ver com o poder político local e o poder financeiro internacionalmente exercido pelo regime que controla o país. Se o capitalismo fez bem à economia e vai tirando da pobreza centenas de milhões de chineses, a ditadura do PCC ainda não ouviu falar em liberdade de opinião e transparência das instituições. Ao contrário, divulgar o surgimento do coronavírus transformou num inferno a vida do Dr. Li Wenliang.
Não têm a menor credibilidade os números que o governo chinês divulga sobre os efeitos do novo vírus em sua população. O que há algumas semanas era identificado como teoria da conspiração hoje quase dá para autenticar em cartório. Enquanto os disparates estatísticos chineses berram aos nossos ouvidos e sob nossos olhos, a imprensa brasileira não lhes dedica uma notinha de três linhas e só falam no “grande parceiro comercial do Brasil”. Ou seja, é tudo business? Mas quando Bolsonaro expressa sua angústia com a paralisia das atividades é acusado de estar preocupado com a economia e não com as vidas humanas. E eu devo dormir com um barulho desses?
Ontem (27/03), aqui em Porto Alegre, numa imensa carreata com mais de cinco quilômetros, empresários, autônomos, comerciantes e prestadores de serviços clamavam pela reabertura de seus negócios. Eram pessoas responsáveis, chefes de família, com idosos de sua afeição, unidas para a defesa do direito de proverem seu sustento.
Também ontem, João Dória, “o rebelde” almofadinha, a mais estampada antítese de Bolsonaro, novo queridinho da mídia nacional, após armar um circo contra o presidente da República, conclamou a poderosa indústria paulista a se manter ativa. Business! A grande imprensa brasileira assumiu-se com partido político de oposição. Dedica-se exclusivamente a criticar o governo, exigindo que ele faça tudo para todos. E que faça já. É a coisa mais parecida com o PT que já se criou no Brasil.
Percival Puggina (75), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.
sexta-feira, 25 de outubro de 2019
O Incrível mistério do óleo nas praias nordestinas - Sérgio Alves de Oliveira
quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018
‘Mirabolante’, diz delegado que revelou farsa de ritual satânico
Polícia descobriu que três testemunhas foram compradas para inventar que crianças haviam sido sacrificadas; morte de irmãos ainda não foi esclarecida
A motivação do esquartejamento de dois irmãos, um menino com idade entre 8 e 9 anos e uma menina com idade entre 10 e 12 anos, encontrados em 4 de setembro em Novo Hamburgo, na região metropolitana de Porto Alegre continua sendo um mistério. A única certeza até o momento é que a história de um suposto ritual satânico com as crianças é mentira. A farsa pode ter servido como “cortina de fumaça” para desviar o foco da investigação que inicialmente trabalhava com a hipótese de um crime ligado ao tráfico de drogas.“Não há crime perfeito. Descobrimos uma falha e encontramos a verdade. Tenho dez anos de profissão e nunca vi nada parecido”, disse Baggio a VEJA, em entrevista no seu gabinete. Ao retornar ao posto após as férias, Baggio estudou o inquérito do colega substituto, analisou as provas apresentadas, fez novos interrogatórios e concluiu: um homem comprou três testemunhas que inventaram sobre o sacrifício dos irmãos em um ritual de magia negra. Em troca, as testemunhas ganhariam salário e moradia do programa estadual de proteção às testemunhas, ou seja, foram corrompidas com dinheiro público – uma delas já estava no programa quando a mentira foi descoberta e outra estava prestes a ingressar.
A Cogepol investiga a operação para descobrir se policiais estão envolvidos na compra de testemunhas e a possível motivação para a versão do suposto ritual satânico. “Foi uma história mirabolante e muito bem contada. Embora seja uma história mentirosa, é repleta de fatos verdadeiros que davam credibilidade à versão”, disse Baggio. Por causa da mentira, cinco homens estavam presos havia vinte dias e dois estavam foragidos com decreto de prisão.
Assim que percebeu que os homens presos não estavam envolvidos no crime, Baggio temeu por suas vidas. “Eles eram acusados de algo grave. Mesmo quem é criminoso não aceita esse tipo de coisa envolvendo crianças. Eu tinha que correr contra o tempo [para que outros presos não matassem os suspeitos]”, disse à reportagem o titular da Delegacia de Homicídios de Novo Hamburgo.
“As vítimas, até então suspeitas, foram postas em liberdade. Fiquei mais tranquilo. A maior satisfação do trabalho não é prender, como as pessoas podem imaginar, mas libertar pessoas inocentes”, falou Baggio.
Quando o delegado usa o termo “mirabolante”, ele se refere ao quebra-cabeças que envolvia provas plantadas, denúncias anônimas, a ligação entre os sete suspeitos (alguns nem sequer se conheciam), detalhes falsos sobre o suposto ritual (sete homens encapuzados, velas acesas, crianças com capuz e cambaleantes), detalhes verdadeiros sobre os homens até então suspeitos e testemunhas compradas que serviam para “fechar pontas” da investigação. Tudo foi inventado.
Até um livro artesanal de ritualística, parecido com um roteiro de teatro com as falas indicadas, foi provavelmente alterado para servir de prova do suposto ritual. Uma página do manual foi arrancada para dar a falsa ideia de que ali estaria indicado o sacrifício e uma parte foi queimada para sugerir ocultação de provas. Mesmo com a busca e apreensão realizada pelo delegado Fermino em um templo, o livro só foi encontrado em outra operação de busca comandada por Baggio. A nova operação no local durou 55 horas e os policiais não encontraram nenhum rastro de sangue humano nos testes noturnos com lumiol, substância que brilha na presença de sangue.
Ainda não se sabe por que os sete homens acusados foram escolhidos, se por vingança ou aleatoriamente, e não se sabe quem matou as crianças e o porquê. O assassinato ainda está sendo investigado por Baggio: “Não descarto nenhuma hipótese, só sei que as mortes não ocorreram da forma anunciada”.
Saiba mais sobre crimes brutais, envolvendo a prática de satanismo
Paula Sperb - Veja