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sexta-feira, 22 de maio de 2015

Projeto que reduz maioridade penal divide opiniões de parlamentares do Rio na Câmara



Antes de ir a plenário, proposta de emenda constitucional precisa ser aprovada em comissão especial, onde a maioria é favorável
A redução da maioridade penaldefendida pelo governador Luiz Fernando Pezão em caso de crime hediondo — não é um tema sobre o qual haja consenso entre os deputados do Rio. A proposta de emenda constitucional (PEC) em tramitação na Câmara tem outros apoiadores poderosos entres os políticos fluminenses, a começar pelo presidente da Casa, Eduardo Cunha. O deputado Leonardo Picciani, líder do PMDB, mesmo partido de Pezão e Cunha, também é favorável, embora com algumas restrições. Mas outros parlamentares do Rio, inclusive três dos quatro que integram a comissão especial que discute a proposta, são contra. 

Na comissão, a maioria é favorável: 21 dos 27 deputados titulares defendem sua aprovação. Entres os 25 suplentes, que votam no caso de ausência dos titulares, 15 também pensam assim. Mas, entre os quatro deputados do Rio que participam da comissão, todos suplentes, ocorre o oposto. O único favorável à PEC é Alexandre Valle (PRP). Os outros três — Alessandro Molon (PT), Glauber Braga (PSB) e Hugo Leal (PROS) — são contrários. Molon, inclusive, já anunciou que entrará com uma ação no STF para evitar a tramitação da PEC. [quem é Alexandre Molon? Parece ser um oportunista que buscando aparecer – afinal milhares agora sabem que ele é petista – aproveita ser um dos integrantes da PEC da Maioridade Penal  PARA SER CONTRA.

Não é novidade. Afinal, o PT, por extensão a petralhada, é sempre contra tudo que representa ORDEM, MORAL, ÉTICA, FAMÍLIA, RELIGIÃO e valores similares.] Picciani disse que não conhece a posição de todos os 46 deputados fluminenses para fazer uma avaliação do apoio da bancada à proposta. Mesmo no PMDB do Rio, também há posições divergentes.

A tendência é que a proposta seja aprovada na comissão especial. Mas, mesmo lá, deverá haver algumas restrições. A maioria defende que a redução valha apenas para os crimes mais graves, como os hediondos ou violentos, e que a idade mínima seja fixada em 16 anos.  Após a aprovação na comissão, a PEC vai para o plenário da Câmara, onde precisa ser votada em dois turnos e ter o apoio de pelo menos 60% dos deputados. Se aprovada, segue para o Senado.


sexta-feira, 20 de março de 2015

Governo Agnelo assalta cofres públicos até no aluguel de ninharias – a ordem era roubar, a petralhada previa ser questão de tempo a mamata acabar

Saúde gastou R$ 155,8 mil com aluguel de faqueiro, segundo TCDF

De acordo com relatório da corte, o valor é suficiente para comprar 314 conjuntos similares

A Secretaria de Saúde gastou R$ 155,8 mil com o aluguel de um faqueiro entre 2012 e 2014, aponta o Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) em relatório. Um kit de 152 peças, que poderia, segundo a corte, ter sido comprado por menos de R$ 500 acabou por resultar na cifra após ser locado por 980 dias. O valor é suficiente para comprar 314 conjuntos similares. [o valor de mercado, atual, do faqueiro é inferior R$500; só que foi alugado por R$159, 99/dia, por 980 dias, resultando em uma despesa para os cofres públicos de R$ 155.820,00.
Aludido faqueiro deveria ter sido usado em 58 eventos, mas apenas dez desses tiveram realização comprovada.]

O texto aponta que a pasta não demonstrou compatibilidade entre o valor do contrato e a média de mercado. O kit deveria ter sido utilizado em 58 eventos, mas apenas 10 desses tiveram realização comprovada. De acordo com o TCDF, órgãos públicos têm obrigação de apresentar estudos que comprovem ser mais rentável um aluguel em comparação com a compra de produtos. No relatório, os técnicos afirmam ter encontrado faqueiros com 76 peças semelhantes às do locado por R$ 640 e outro, de 91, por R$ 248.
A reportagem tentou contato com o ex-secretário de Comunicação André Duda e com a ex-secretária de Saúde Marília Coelho Cunha, mas não obteve retorno até o momento da publicação.
Fonte: Correio Braziliense

domingo, 1 de março de 2015

Greve dos caminhoneiros derrubou o governo do Chile em 1973 - imagine o da Dilma, que já está no chão

Qual o motivo do governo da neurônio solitário se preocupar tanto com a greve dos caminhoneiros?

A primeira resposta pode apontar que são as consequências da paralisação, especialmente o desabastecimento.
Como resposta pública e oficial até convence. Mas, o que apavora a petralhada é que foi uma greve de caminhoneiros que derrubou em 1973 o governo comunista chileno do Salvador Allende.
E vale notar que aquele governo estava bem mais sólido, inclusive por possuir maior índice de aprovação do que a senhora Rousseff.

Ivar Schmidt é o cara. Ele, sim, é representante popular. Não Lula, que faz discurso inflamado contra a elite e depois vai dormir no Copacabana Palace.

O caminhoneiro Ivar Schmidt está fazendo o governo perder o pouco que lhe resta de sono. Líder do Comando Nacional de Transporte, uma entidade que não reconhece os sindicatos pelegos ligados ao PT, ele não quer saber de transigir com o governo petista e diz que a paralisação da categoria vai continuar. 



Veja as duas melhores respostas de Ivar Schmidt na entrevista que deu ao site da Veja:

"Nós estamos com lucro zero, aí o governo nos propõe de ficar tendo lucro zero mais seis meses. Eu acho que eles não regulam certo da cabeça. Devem estar com problema."

"O nosso movimento abomina sindicato, associação, federação, confederação. E esses segmentos tentaram nos representar nas últimas décadas e nunca resolveram nosso problemas. Então, a gente está aqui. Vou ficar em Brasília até resolver isso."


 Fonte: http://gracanopaisdasmaravilhas.blogspot.com.br/
 

domingo, 25 de janeiro de 2015

Os “petralhas” da Argentina agora dizem que Cristina é que é vítima do promotor “suicidado”

A canalha é igual em toda parte. Então vamos ver. Alberto Nisman, promotor que investigava a ação do governo de Cristina Kirchner para encobrir as pegadas do Irã num atentado terrorista contra uma entidade judaica — 85 mortos —, aparece morto em seu apartamento um dia antes de apresentar ao Congresso as provas que dizia ter. O governo logo se apressou em cravar que fora suicídio, antes mesmo de qualquer perícia. A penca de evidências de que foi assassinado aumenta a cada dia. No Brasil, a canalha faria o quê?

Ora, o que está fazendo na Argentina: acusando a existência de uma conspiração contra… Cristina Kirchner! Já vimos esse procedimento por aqui muitas vezes, não? Logo depois do mensalão, cavalgaduras intelectuais e morais como Marilena Chaui lançaram a teoria do “golpe da mídia, da direita e da oposição” contra o PT. Vale dizer: o comando do partido é flagrado em atos explícitos de corrupção, mas a culpa deve ser atribuída a seus adversários. Tentou-se fazer o mesmo com o petrolão: tudo não passaria de uma grande armação dos que quereriam privatizar a Petrobras.

Uma nota do Partido Justicialista acusa o suposto monopólio da mídia (sempre ela!), juízes e promotores de tentar organizar um golpe contra… Cristina! Haveria um movimento para desestabilizá-la e para enlameá-la. Entenderam? Aquele que havia se constituído no maior risco à reputação da mandatária leva um tiro na cabeça, mas ela é que passa a ser a vítima. Assim como, no Brasil, o PT se declarou vítima — com Lula à frente da gritaria — do imbróglio do mensalão. Não faz tempo, em recente encontro com dirigentes petistas, o Babalorixá de Banânia recomendou que a companheirada andasse de cabeça erguida. Também o petrolão seria uma construção artificial de adversários.

Na Argentina, quem comanda a “reação” é o movimento La Cámpora, uma facção do Partido Justicialista comandado por pistoleiros, a começar do filho da presidente, Máximo Kirchner. O La Cámpora reúne a escória do governismo. É uma espécie de milícia, fartamente financiada com dinheiro oficial, para patrulhar a imprensa, atacar com baixarias inomináveis os adversários do governo, acusar conspirações etc. A pauta número um dos vagabundos é controlar a imprensa. Isso lhes soa familiar? O La Cámpora é a versão argentina dos petralhas.

O texto bucéfalo que ataca os adversários de Cristina e defende a presidente teve a delicadeza de lamentar a morte de Nisman só no 10º parágrafo. Essa banda — ou bando — do Partido Justicialista é a expressão argentina de um tipo de patifaria e de delinquência políticas que se espalha América Latina afora: junta em doses iguais banditismo político, populismo safado e esquerdismo ignorante.

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

O dia do Juízo Final para a petralhada, incluirá o ELETROLÃO - PT



Juízo Final? Lava Jato só aguarda Procurador-Geral denunciar 77 deputados e 14 senadores ao STF
Os "colaboradores premiados" nos processos da Operação Lava Jato forneceram denúncias e provas concretas para incriminar 77 deputados federais e 14 senadores. Outros 112 parlamentares foram citados como beneficiários de esquemas de corrupção, mas apenas com fortes indícios, e também correm risco de denúncia, se forem delatados por colegas ou parceiros de negociatas interessados em deletá-los. O escândalo, que evoluiu do Mensalão para o Petrolão, tem tudo para ficar maior e mais chocante se chegar ao Eletrolão, incriminando, além de grandes empreiteiras, os gigantescos fundos de pensão.

VEJA VÍDEO: NADA COMO UMA BOA RISADA


O envolvimento de tantos políticos - incluindo grandes líderes sem mandato e desprotegidos pelo absurdo foro privilegiado para casos criminais - é a razão de o relator do caso no Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki, preservar o silêncio até, pelo menos, até a posse do segundo mandato da Presidenta Dilma Rousseff, no início de janeiro, ou até o começo do novo ano Legislativo, em fevereiro, quando o Judiciário também volta das férias forenses. O grande cagaço em Brasília (onde todos sabem quem são os envolvidos cujos nomes ficam estrategicamente preservados até agora) é que o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, resolva tornar pública, antes do recesso de fim de ano, a denúncia que fará contra a cúpula política da corrupta República Capimunista do Brasil.

O escândalo está perto de atingir a fraca blindagem da Presidência da República. Basta que a Lava Jato pegue mais pesado contra a maior transnacional brasileira: o grupo Odebrecht. O terror se materializou porque Cláudio Humberto, em seu Diário do Poder, informou que Dilma Rousseff teve dois despachos privados com Marcelo Odebrecht, presidente da empreiteira mais beneficiada com contratos bilionários, nos governos Lula e Dilma, entre todas as empresas enroladas na roubalheira do Petrolão.

Só os dois sabem do que conversaram privadamente. Segundo o jornalista, os encontros entre Marcelo e Dilma foram realizados sob a discrição da residência oficial do Palácio da Alvorada, e não, como seria próprio, sob as luzes do Planalto, local de trabalho da Presidenta. Marcelo Odebrecht esteve na "casa de Dilma" em 26 de março deste ano, quando o País estava sob o choque da Lava Jato, e em 25 de julho. Nem a ex-ministra da Casa Civil Gleisi Hoffmann teve despacho privado com Dilma na residência oficial, em 2014. Marcelo Odebrecht tem muito prestígio e poder. A sensação entre a cúpula do governo, os políticos e os lobistas que os assessoram nas relações legais ou ilegais com grandes empresas públicas e privadas é que o tal do Juízo Final para os integrantes do Governo do Crime Organizado já é uma certeza com data marcada para acontecer a qualquer momento.

Se a coisa ficar politicamente preta para Dilma, pode ficar nigérrima para seu antecessor e mentor, Luiz Inácio Lula da Silva. Publicamente, ele e seu Instituto Lula são patrocinados pelas maiores empreiteiras - principalmente nas viagens constantes para a Europa, África e adjacências, em jatinhos particulares, e não em voos comerciais. Como o fim parece cada vez mais próximo, o vice-presidente da República, Michel Temer, já está no aquecimento... Dilma até pode nem sofrer um impeachment, para alegria da bela Marcela, mulher do Maçom Inglês Temer, que adoraria ser primeira-dama do Brasil. No entanto, seu segundo mandato já começa politicamente morto. Dilma não tem condições morais de governar. Tudo ficará pior quando os Estados Unidos formalizarem as denúncias que correm por lá sobre o Petrolão. A cada segundo que passa, mesmo que um milagre não se repita, Dilma se torna a Presidenta Porcina: a que é sem nunca ter sido...

Fonte: Blog Alerta Total  - Jorge Serrão

Comissão da Verdade ultrapassa o ridículo do ridículo



Comissão da Verdade relatará agressões a homossexuais na ditadura
Recomendação será de indenizar quem foi perseguido pelos militares por ser gay
Cerca de 20 páginas do relatório final da Comissão Nacional da Verdade (CNV), que será entregue à presidente Dilma Rousseff no próximo dia 10, descreverá uma série de violações aos direitos dos homossexuais cometidos pela ditadura militar. A inclusão aconteceu na fase de conclusão do relatório, depois de longa discussão entre os integrantes da comissão. Alguns eram contrários à existência de um capítulo específico para tratar do assunto e advogavam por um texto único que unisse a violação contra homossexuais, mulheres e crianças. Foi voto vencido. [obviamente que tinham que ser voto vencido; afinal, não tem o menor sentido juntar homossexuais com mulheres (claro,  as não homossexuais) e crianças.]

O trabalho, organizado pelo brasilianista americano James Green, da Universidade Brown, e por Renan Quinalha, assessor da Comissão Estadual da Verdade de São Paulo, mostra como a homossexualidade foi objeto de perseguição, pois era confundida com subversão e considerada um agravante para os presos políticos.

No texto enviado à CNV consta que “agentes do SNI e da Polícia Federal incluíam, nos seus relatórios sobre subversão, detalhes sobre pessoas que relacionavam diretamente o comportamento sexual ao perigo que representavam ao Estado. Detalhavam assim essas pessoas vistas como ameaçadoras: ‘Consta ser pederasta' ou é ‘Elemento homossexual passivo’”.
Não houve uma política de Estado para exterminar os gays, mas a homofobia era sim uma prática institucionalizada pelo regime — afirmou Renan Quinalha, cujas conclusões foram recém-lançadas no livro “Ditadura e homossexualidades”.

O caso mais ruidoso apontado pelo trabalho foi o expurgo de homossexuais do Ministério de Relações Exteriores comandado pelo então ministro Magalhães Pinto, em 1969. O fato foi relatado pela primeira vez pelo GLOBO há cinco anos. De acordo com documentos sigilosos do Arquivo Nacional, Magalhães Pinto determinou um “rigoroso exame dos casos comprovados de homossexualismo de funcionários do ministério suscetíveis de comprometer o decoro e o bom nome da casa, tendo em vista o possível enquadramento dos indiciados nos dispositivos do Ato Institucional nº 5”.

Nos casos em que os investigadores tiveram dúvida sobre a orientação sexual dos investigados, o chefe do Serviço de Assistência Médica e Social do ministério sugeriu a realização de exames proctológicos. Por “prática de homossexualismo, incontinência pública escandalosa”, sete diplomatas foram afastados do Itamaraty. Outros 10 constam como suspeitos. [o servidor público tem que ter dignidade; e tal requisito, importante para qualquer função pública, se torna mais essencial se o funcionário representa o Brasil, exerce função diplomática, ainda que em nível subalterno.
A dignidade é inerente à função pública – só de 2003 para cá é que a função pública passa por um processo de aviltamento que só será encerrado com o expurgo de toda a esquerda nojenta, a petralhada corrupta.]— Supomos que tenha acontecido perseguição em outros ministérios, mas será preciso mais investigação — diz Quinalha. 

Entre as recomendações da CNV está a indenização dos perseguidos pelo regime militar por serem homossexuais. Militantes do movimento gay elogiaram a iniciativa, embora nem todos concordem com a visão de Quinalha de que a homofobia fosse política de Estado. — O preconceito era arraigado na sociedade. Assim como a direita achava que ser gay era um atentado aos bons costumes, para a esquerda a homossexualidade era tida como um vício pequeno burguês — afirmou João Silvério Trevisan, um dos jornalistas responsáveis pelo primeiro jornal gay brasileiro, “O Lampião da Esquina”, que circulou entre 1978 e 1981.

Fonte: O Globo

sábado, 29 de novembro de 2014

Militância petista, petralhada desesperada, rejeita escolhas de Dilma em A face tucana do PT

A face tucana do PT

Para tirar o País da recessão e disciplinar as contas públicas, a presidente Dilma adota o receituário do PSDB, que tanto criticou na campanha, e anuncia uma composição ministerial com jeito de oposição

Se os símbolos dos partidos políticos retratassem as posições das legendas e dos seus principais representantes, a estrela do PT no segundo mandato de Dilma Rousseff poderia ganhar um bico tucano, símbolo maior do PSDB. Mesmo sob os protestos do seu partido e de aliados fisiológicos, Dilma dá aos primeiros contornos do seu próximo governo uma aparência semelhante ao que seus opositores defenderam durante a eleição. 

 CARTILHA COM PENA E BICO
Joaquim Levy, anunciado como novo ministro da Fazenda, é ligado
aos tucanos e um dos defensores do controle fiscal
e do arrocho das contas públicas

A explicação para a mudança de rumo é simples: a presidente precisa tirar o País do atoleiro em que se encontra. E o sucesso do próximo mandato depende diretamente da retomada do crescimento e do controle dos gastos públicos, que andam desgovernados. Para fazer isso, foi preciso assumir, mesmo que a contragosto, que ela e sua equipe econômica erraram muito nos últimos anos. Ao reconhecer que algumas das propostas defendidas pelo adversário Aécio Neves (PSDB) durante a campanha eram mesmo vitais para a correção de rota, ficou difícil para Dilma fugir de uma composição ministerial com jeito de oposição e se livrar da acusação de ter cometido estelionato eleitoral. 

Na última quinta-feira 27, a presidente confirmou as expectativas que rondavam o mercado há algumas semanas e oficializou sua nova equipe econômica. Em uma tentativa de reconstruir suas relações com investidores e grandes empresários, escolheu o economista Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda. O novo ministro é ligado aos tucanos e participou do governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Ele defende, sem subterfúgios, rigor no controle fiscal e arrocho das contas públicas, propostas que Dilma demonizou durante a campanha.


 TENSÃO NO CAMPO PETISTA - KÁTIA ABREU, rainha do agronegócio = desmoralização para o Stédile e corja do MST
Ao convidar Kátia Abreu, um símbolo do ruralismo e dos grandes latifúndios,
para comandar o Ministério da Agricultura, Dilma bate de frente com o PT

As ironias que envolvem a escolha não param por aí. Levy mantém relações próximas com Aécio Neves e segue a mesma linha do amigo Armínio Fraga, o economista que montou o plano de governo da área para o PSDB na última eleição. Durante a campanha, Dilma atribuiu a Fraga uma futura culpa pela recessão ou pela falta de comida e emprego para os brasileiros de baixa renda, em um eventual governo tucano. A opção por um ministro alinhado com o grupo do seu maior adversário causou estranheza. É uma decisão da presidente. É um quadro qualificado, com quem tenho uma relação pessoal. Mas fico com uma expressão usada hoje pelo ministro Armínio Fraga: a indicação de Joaquim Levy é comparável a um grande quadro da CIA ser convidado para comandar a KGB.”

A inclinação de Dilma em direção às ideias da oposição, que ela combateu durante a campanha, ficou evidente também em relação aos juros. A presidente repetiu diversas vezes que as propostas econômicas do PSDB, e a promessa de perseguir o controle da inflação, iriam causar o aumento dos juros e provocar recessão e desemprego. Seus programas e seus discursos demonstravam que essas propostas estavam distantes dos planos do PT. No dia seguinte ao resultado do segundo turno da eleição, no entanto, ela anunciou o reajuste dos combustíveis. Dois dias depois, o Banco Central aumentou as taxas de juros para 11,25%, o maior patamar em três anos. A decisão pegou o mercado de surpresa e evidenciou quão pouco valiam as promessas eleitorais da presidente.



Embora a repercussão da escolha do novo ministro da Fazenda alinhado com as metas fiscais e o controle das contas desperte certo otimismo, ainda há um clima de desconfiança em relação à postura de Dilma, que sempre tentou comandar a política econômica ditando as regras pessoalmente. Agora, Levy assume com a promessa de independência e carta-branca para tomar o rumo de uma sonhada – e ainda improvável – guinada na economia. Em sua primeira aparição pública depois da confirmação de seu nome, Levy, acompanhado do escolhido para o Planejamento, Nelson Barbosa, e de Alexandre Tombini, que fica no Banco Central, deixou claro que é ortodoxo e que vai trabalhar para restabelecer o superávit primário nas contas públicas e atingir uma economia de 1,2% do PIB em 2015. “Alcançar essas metas será fundamental para um aumento da confiança e criará bases para a retomada do crescimento da economia e da evolução dos avanços sociais”, disse Levy.

Em muitos aspectos manifestados depois do resultado das urnas, a presidente reeleita parece outra pessoa. Antes, ela se armava com números – muitas vezes equivocados – sobre a economia, adotava um discurso repetitivo de que não havia descontrole de gastos e que a inflação a 6,5% estava controlada. Agora, sua nova equipe econômica vai promover cortes, trabalhar para puxar a inflação para a meta de 4,5% e adotar as medidas impopulares que a então candidata tantas vezes, em tom de ameaça de quem previa o caos, disse que seus adversários adotariam. Ao escalar seu time, Dilma mostrou que ficou impossível continuar atuando como a personagem que tem o controle de um País próspero, à imagem e semelhança do que era mostrado nos programas eleitorais elaborados pelo marqueteiro de campanha, João Santana.

Ler na íntegra, clique aqui