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sexta-feira, 8 de março de 2019

O presidiário que mais se comunica no mundo - Sanatório geral

SanatórioGeral: Solitária cinco estrelas

Deputado federal petista informa que, embora seja o presidiário que mais se comunica no mundo, Lula está incomunicável

“Mesmo estando há quase um ano preso, tendo quase 73 anos, e estando numa solitária, sem o direito de falar com as pessoas nem no banho de sol, vamos visitá-lo e encontramos uma pessoa vibrante, de cabeça erguida, que estuda diariamente e que está informado de tudo aquilo que se passa no Brasil, e isso nos inspira”. 
(Paulo Pimenta, deputado federal pelo PT gaúcho, entre um post de Lula publicado em alguma rede social e uma carta enviada pelo ex-presidente presidiário a algum jornal estrangeiro, informando que, embora seja o engaiolado que mais se comunica no mundo, o chefe do partido que virou bando está incomunicável)


Blog do Augusto Nunes - Veja

 

terça-feira, 5 de março de 2019

Após lavar mãos, STF pode sumir com sabonete



Neste mês de março, a Lava Jato faz aniversário de cinco anos

E o Supremo Tribunal Federal ameaça dar ao país um presente de grego. Em julgamento marcado para 13 de março, quarta-feira da semana que vem, a Suprema Corte ameaça transferir da Justiça Federal para a Justiça Eleitoral todos os casos de corrupção em que a ladroagem, além de encher os bolsos de corruptos, tenha servido para abastecer o caixa dois de campanhas

Repetindo: a Justiça Eleitoral teria a primazia no julgamento de todos os processos em que o caixa dois eleitoral aparece misturado a crimes comuns —corrupção e lavagem de dinheiro, por exemplo. A origem dessa encrenca é a Segunda Turma do Supremo. Ali, desde meados do ano passado, os processos começaram a deslizar para a Justiça Eleitoral. Em pânico, a Procuradoria-Geral da República requereu o pronunciamento do plenário do Supremo. 
[apenas reforçando o destaque dado pelo autor do Blog quando diz 'caixa dois eleitoral aparece misturado a crimes comuns':
- é sempre oportuno lembrar que CAIXA DOIS ELEITORAL NÃO É CRIME - não está tipificado como crime em nenhum ponto da legislação brasileira, podendo serem sendo considerados crime alguns dos procedimentos necessários para a prática do que se convencionou chamar CAIXA DOIS;

O melhor exemplo é o cidadão que para ir realizar compra em um local distante, opta por furtar um carro e é localizado pela polícia quanto se encontra realizando as compras, sendo preso em flagrante pelo uso de veículo furtado.

As compras que ele está efetuando, ainda que os recursos utilizados sejam frutos de outros crimes (sendo o comprador acusado ou não da prática dos mesmos) NÃO CONSTITUEM CRIME.]

A procuradora-geral Raquel Dodge pede o óbvio: que os processos sejam separados. A roubalheira continuaria sob a responsabilidade da Justiça Federal. E a Justiça Eleitoral, que não foi aparelhada para esse tipo de julgamento, continuaria brindando os políticos com a impunidade apenas nas causas estritamente eleitorais. Do contrário, além de inibir futuras punições, corre-se o risco de reabrir discussões sobre sentenças já sacramentadas no âmbito da Lava Jato. 

Numa comparação com a Justiça Federal, o desempenho do Supremo Tribunal Federal na Lava Jato é constrangedor. Em cinco anos, apenas a força-tarefa de Curitiba produziu 232 condenações contra 151 pessoas. Juntas, as sentenças somam 2.162 anos, 3 meses e 5 dias. No Supremo, houve uma mísera condenação. [e o STF age da pior forma ao favorecer a impunidade e/ou semear a INSEGURANÇA JURÍDICA: 
- graças ao Supremo é que conhecido presidiário, ex-presidente da República, condenado a doze anos e um mês de prisão (sentença confirmada dezenas de vezes por todas as instâncias do Poder Judiciário, inclusive o próprio Plenário do STF já negou 'habeas corpus' ao criminoso) uma outra condenação em primeiro grau e mais cinco processos criminais em curso - continua apresentando recursos que são recebidos pelo Supremo.

E a enrolação tudo indica que está longe de acabar - no inicio de abril/19 o STF vai reunir todo o seu Plenário para decidir se decisão adotada por aquela Corte há pouco mais de dois anos, corroborando decisão anterior daquele colegiado, continuar valendo ou não.] Um deputado federal foi sentenciado a 13 anos, nove meses e dez dias de cadeia. Quer dizer: o brasileiro já torce o nariz para o STF.  

Se a corrupção escorrer para a Justiça Eleitoral, aí mesmo é que vai ficar parecendo que, além de lavar as mãos para a corrupção, a Suprema Corte decidiu sumir com o sabonete.

Blog do Josias de Souza



 



quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Podia ser pior

Bolsonaro tem 57,5% de aprovação, mostra pesquisa CNT/MDA

Dada a rejeição no pleito e o início desordenado, Bolsonaro até que não está mal na pesquisa

[Bolsonaro não está mal na pesquisa, ao contrário, seu índice de avaliação positiva = aprovação é de 57,5%, crescente em relação  ao percentual de votos válidos obtido nas eleições 2º turno 2018 (55,13%).

Ninguém avalia positivo o que desaprova, assim, o uso da expressão avaliação positiva em substituição a aprovação é apenas uma forma de  ocultar um resultado favorável ao nosso presidente.  

A escarrada ex-presidente Dilma, no segundo mês do primeiro mandato tinha aprovação de  49,2% - inferior  de Bolsonaro.

O parágrafo abaixo mostra que Bolsonaro está revertendo todas as projeções para o inicio do seu governo e que eram desfavoráveis.]

Menos de 40% de aprovação para um governo que ainda não completou dois meses não é um bom patamar de largada se considerarmos o número em termos absolutos. Posto sob a lente da relatividade, no entanto, até que Jair Bolsonaro não está tão mal na primeira pesquisa de opinião (CNT/MDA) desde a posse.` Poderia ser bem pior. Aliás, tinha tudo para ser pior se considerado o índice de rejeição com que atravessou a campanha, a quantidade de “não votos” (abstenções, nulidades e escolhas pautadas apenas na rejeição ao PT) e principalmente a barafunda desses quase 60 dias iniciais envolvendo os filhos, interferência da família, declarações estapafúrdias de auxiliares e do próprio presidente, desempenho titubeante do governante, necessidade de afastamento para tratamento de saúde, demissão de ministro ainda sem explicação convincente, desarrumação completa no Congresso.
Não foram poucos os revezes, a maioria de produção caseira que pelo visto ainda tem longa trajetória a cumprir. Portanto, no cotejo com a realidade, Bolsonaro não poderia exigir muito mais que os 38,9% de aprovação ao governo e 57,5% de boa aceitação no campo pessoal. Ainda no campo da comparação, Luiz Inácio da Silva tinha 56% e Dilma Rousseff 49% em pesquisas realizadas com tempo semelhante de governo. Nenhum dos dois contava com rejeição igual à do atual presidente. [Lula, o esperto e agora um reles presidiário (pensar que é esperto muitas vezes faz a 'esperteza' comer o esperto, caso do petista) e que antes era fazedor de milagres tinha no mesmo tempo de governo 56% e, salvo improvável engano, 57,5% é mais que 56%.
Assim o criminoso petista tinha pior avaliação que Bolsonaro.
Os 49% de Dilma, dispensam comentários.]

A pesquisa traz ainda duas notícias dignas de destaque, uma boa e a outra óbvia. A obviedade guarda relação com as atitudes dos filhos do presidente, os três detentores de mandatos eletivos, cada um criando uma confusão diferente. Pois como seria natural, 75% dos entrevistados (note-se, num universo em que 80% declararam ter votado em Bolsonaro) são contrários à interferência da prole. A conferir se o pai levará esse dado em conta para melhorar a percepção que a sociedade tem do chefe da nação.
Para concluir, a boa notícia: 43% dos pesquisados apoiam a reforma da Previdência. Um cenário favorável se comparado a governos anteriores que enfrentaram uma barreira de aceitação popular ao tema.

Dora Kramer - Revista Veja

domingo, 13 de janeiro de 2019

Desassossego

Jair Bolsonaro foi eleito presidente da República com a missão de engajar os brasileiros em torno do projeto de resgate do País

A sociedade foi fraturada pela cizânia promovida a método de governo pelas hostes lulopetistas e as contas públicas foram carcomidas pela incúria e pelo populismo desbragado da presidente cassada Dilma Rousseff. 

Não obstante o valoroso trabalho do ex-presidente Michel Temer e de sua equipe econômica, cujos resultados aí estão para os que não têm o hábito de brigar com a realidade, fato é que a primeira eleição presidencial após o impeachment de Dilma Rousseff conferiu ao eleito um capital político muito maior que o de seu antecessor para levar adiante as reformas de que o País precisa.  Jair Bolsonaro foi eleito presidente da República com a missão de engajar os brasileiros em torno do projeto de resgate do País. Se seus desafios são imensos, o aval popular que recebeu das urnas para dar-lhes as soluções não foi menor. 

Era esperada, pois, a chamada “lua de mel” entre o presidente e a sociedade, encerrando o clima de disputa eleitoral e trazendo a paz necessária para que o governo tivesse condições políticas para levar adiante projetos inarredáveis, alguns bastante impopulares, como é o caso da reforma da Previdência. O governo ainda não perdeu tais condições, mas poderá perder se não arrumar o prumo o mais rápido possível.

Ao contrário do que se poderia supor, há um pesado clima de desassossego instalado em Brasília. Esta intranquilidade não é causada pela oposição, desarticulada e perdida em seus propósitos, e tampouco pela imprensa, como alardeiam alguns membros do governo e pessoas muito próximas do presidente. Resulta de ações e inações que provêm do núcleo palaciano, que até agora tem dado a impressão de governar de improviso, como se não estivesse preparado para os problemas com os quais, sabidamente, teria de lidar.

Uma série de episódios embaraçosos, para dizer o mínimo, canaliza energias do presidente Jair Bolsonaro e de membros de seu governo para infindáveis explicações, e não para o trabalho que tem de ser feito. O que mais se vê são autoridades esclarecendo “mal-entendidos”, desdizendo o que antes havia sido dito em português cristalino, desfazendo o que foi feito ao sabor da repercussão e por aí vai. Quase duas semanas após a posse, não há um fato positivo sequer na agenda governamental.

Até agora, o País não sabe qual a proposta de reforma da Previdência que o governo irá apresentar ao Congresso ou se haverá mudança nas alíquotas de IOF e IR. Mas sabe que “meninos vestem azul e meninas vestem rosa”.[o posicionamento preciso, sereno e firme nos aspectos econômicos, não pode, nem deve,  impedir que outros pontos do programa de Governo reformador e moralizador que o POVO espera do presidente JAIR BOLSONARO sejam devidamente cuidados.

A tão falada dupla rosa e azul tem seu valor e deve continuar, visto que é um dos indicadores de que a 'ideologia do gênero' e outras aberrações imundas serão eliminadas no Governo Bolsonaro.

Para atuar em múltiplas frentes é que o Governo Bolsonaro, a exemplo de qualquer governo sério, tem vários ministérios, o importante é que cada um deles cuide de sua área, sem intromissão indevida na de um outro.]
Até agora, o País não sabe a origem da movimentação financeira “atípica” de Fabrício Queiroz, ex-assessor parlamentar do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), primogênito do presidente. [oportuno lembrar o ululante que Queiroz é portador de câncer do intestino, em estágio avançado, foi submetido a intervenção cirúrgica e necessita de alguns cuidados - sob pena de em lugar de um depoente vivo se ter um cadáver silencioso.

Vergonhoso, desumano, é que estejam agredindo Queiroz - e, por extensão, tentam envolver a família Bolsonaro - criticando-o por ter,  às vésperas da cirurgia, também véspera do Ano Novo, tenha gravado um vídeo comemorando a virada do ano.]
 
Mal começou o governo e o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, vê-se às voltas com explicações sobre suspeitas notas fiscais sequenciais que teriam sido emitidas por uma empresa de um amigo para fins de reembolso quando o ministro ainda era deputado federal. O vice-presidente, Hamilton Mourão, teve de explicar a nomeação de seu filho como assessor especial do novo presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes. [o cargo é de livre nomeação e exoneração e até o presente momento, nenhum dos críticos da nomeação, encontrou um argumento que seja para contestar a competência do indicado.

Ou será que no Brasil ser parente de uma autoridade elite a competência?
Talvez, visto que mais de 12.000.000 e brasileiros estão pagando por ter sido eleito e reeleito para a presidência da República, um ignorante, um analfabeto, um burro, que é também ladrão e presidiário.

E achando pouco a asneira que fizeram, também reelegeram uma anta para o mesmo cargo.

Em tempo: por óbvio, o cargo é também de livre escolha do presidente do BB.]
Os ministros do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, e da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, tiveram de contornar uma disparatada declaração do presidente Bolsonaro em que manifestou disposição para ceder parte do território nacional para instalação de uma base militar americana. Um descalabro.
Sindicância aberta pelo Ministério da Educação irá apurar um imbróglio envolvendo o edital para compra de livros didáticos, que abriu brechas intoleráveis para erros no material escolar. [Bolsonaro, com as bençãos de Deus,  vai consertar o Brasil, vai restabelecer a ORDEM e PROGRESSO que, por enquanto, só existe no lema da nossa Bandeira, sendo natural que em momentos de empolgação diga coisas contraditórias ou que confundem.

Mas, tudo está sendo corrigido - basta ver que até agora não conseguiram encontrar motivo para mover nenhuma ação contra Bolsonara ou qualquer ato do seu Governo; e uma coisa é certa, tem muitqa gente, inclusive da Imprensa procurando.]

A crise na Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) só não teve desfecho pior porque o novo escolhido para presidir o órgão foi o embaixador Mário Vilalva, um dos quadros mais competentes do Itamaraty.
Tendo seu governo como epicentro de crises extemporâneas, cabe exclusivamente ao presidente Bolsonaro agir com presteza para resolvê-las. Melhor ainda, para evitá-las. Assim, poderá dedicar esforços à construção de um país melhor. Ele foi eleito para isso.

Opinião - O Estado de S. Paulo

 

domingo, 6 de janeiro de 2019

Bolsonaro e sua dependência do PT

Ataque requentado

O que seria de Jair Bolsonaro sem o PT?


Menos de 24 horas depois de que ministros e até meros secretários de ministros desautorizaram o anúncio feito por ele de medidas econômicas, Jair Bolsonaro, ao invés de demiti-los ou de se explicar e pedir desculpas, requentou antigos ataques que fizera durante a campanha ao PT e ao seu candidato a presidente da República.

Quem, no momento, liga para o PT e Fernando Haddad? Nem mesmo parte da oposição liga. Mas Bolsonaro liga, sim. Precisa dos dois para não perder seus devotos. E tanto mais quando se acha em dificuldades. Foi o caso de um projeto que ele assinou pensando que era outro. E de um decreto que anunciou que viria, mas que não virá.

“Haddad, o fantoche do presidiário corrupto”, atacou Bolsonaro. Como todo petista, escreveu ele no Twitter, “o marmita fica inventando motivos para a derrota vergonhosa que sofreram nas eleições, mesmo com campanha de 30 milhões mais cara”. Bolsonaro resgata o nós contra eles que agora apresenta como eles contra nós.
[os ataques partiram do Haddad, que criticou Bolsonaro por ter estabelecido um salário mínimo inferior em seis reais ao esperado;

o fracassado jaiminho - que não serviu, não serve e nunca vai servir  nem para ser 'poste' de presidiário - fingiu esquecer que a legislação vigente para estabelecer o salário mínimo (norma que Bolsonaro é OBRIGADO a seguir) foi expelida ainda no governo Dilma e resulta do entrelaçamento do crescimento passado do PIB e da perspectiva de inflação;

o desesperado ''ex-poste" tentou enganar os incautos (no Brasil existe pouco mais de 40 milhões de incautos autorizados a votar) divulgando versão mentirosa e JAIR BOLSONARO, em DEFESA DA VERDADE, se manifestou.

Não foi manobra diversionista e sim a apresentação da VERDADE.]


Se o PT obedecer a ordem dada por Lula direto da cela em Curitiba, não fará o jogo de Bolsonaro de bater boca com ele. É tudo o que o presidente recém-empossado quer.


Blog do Noblat - Revista VEJA


sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

O capitão e os generais

Bolsonaro é instrumento dos militares, ou os militares é que são de Bolsonaro?

Antes, discutiu-se se o carismático Lula era instrumento do PT e de suas bases para instalar um projeto de esquerda no Brasil, ou se o PT e suas bases sindicais, acadêmicas e católicas eram instrumento de Lula para chegar e manter o poder. A história mostra que Lula venceu o PT. [imaginem a situação do perda total: se o coisa ruim que o venceu é um presidiário, puxando cana, o que é, o que vale,  
(por enquanto mero passa tempo, pior será quando novas condenações, obrigarem os que insistem em mantê-lo longe de um presídio comum - local apropriado para cumprimento de penas impostas a bandidos comuns - a transferi-lo para uma penitenciária comum, sem mordomias) o 'partido' que foi vencido pelo 'esperto' presidiário.]
Agora, o Brasil vive o mesmo dilema, mas com personagens opostos: o capitão-político Jair Bolsonaro é instrumento das Forças Armadas e seus seguidores para instalar um projeto de direita, ou são os militares e seus seguidores que se tornaram instrumento de Bolsonaro e seus filhos para chegar ao poder? Por isso, a transmissão de cargo mais instigante e concorrida foi a do general Fernando Azevedo e Silva na Defesa. De tão disputada, foi no Clube do Exército. De tão importante, foi a única com discurso do presidente.
Diante do dilema, sobressaiu-se o enigma jogado no amplo salão por Bolsonaro. Dirigindo-se ao comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, confidenciou: “O que nós conversamos morrerá entre nós”. Ato contínuo, agradeceu: “Obrigado. O sr. é um dos responsáveis por eu estar aqui”. O que eles conversaram não se sabe, mas sabe-se que Villas Bôas, infelizmente acometido de uma doença degenerativa, é o maior líder militar, um homem inteligente, articulado, simpático e que, bem antes das eleições, já vinha assuntando sobre quem seria o candidato ideal para trazer a direita de volta ao poder. Bolsonaro? O ruralista Ronaldo Caiado? Algum empresário?

Pode nem ter sido a primeira opção, pode nem ter sido o ideal, mas quem enfrentou o desafio, viabilizou-se para a tarefa e conquistou o apoio dos integrantes das três Forças foi o capitão que saiu pela porta dos fundos do Exército, integrou o baixo clero da Câmara 28 anos e agora se cerca de militares nos cargos mais sensíveis. No mesmo discurso para seus velhos pares, Bolsonaro fez questão de esclarecer uma outra dúvida: quem enfiou o general da reserva Hamilton Mourão na vice? Há quem jure que foram os militares, mas Bolsonaro disse que ouviu outras pessoas, mas a decisão foi dele, pessoal. “Não tem mais capitão nem general. Agora, somos todos soldados a serviço do Brasil.”
O novo ministro Fernando Azevedo e Silva admitiu que “são tempos difíceis de escassez”, mas já defendendo a “urgente reestruturação” e “novos atrativos” para a carreira militar. E Bolsonaro acenou com a revisão da MP de 2001 que acabou com a promoção automática dos militares que passam para a reserva, além do auxílio-moradia e do adicional de inatividade dos militares. Se há algo que separa Bolsonaro e Villas Bôas, parece ser a relação com Fernando Henrique Cardoso, que é pródigo de elogios ao comandante do Exército e tem uma velha rixa com o atual presidente. Depois de citar Sarney, Collor e Itamar e suas decisões relativas aos militares, desdenhou: “Depois, tivemos o outro governo, os senhores sabem qual foi. Tivemos alguns problemas, em especial comigo”.
Para Bolsonaro, as Forças Armadas são “obstáculo para quem quer usurpar o poder”, mas quem se apossou do poder político e alijou os civis por 20 anos foram elas. E há quem veja no novo governo a volta dos militares. Observando as posses, os discursos e a bajulação, porém, os ministros militares estão entre os mais sensatos, menos bajuladores e se comportam como quem veio não pelo gosto pelo poder, mas para ajudar a resgatar a ordem no País e na gestão pública. Ao jeito deles. Destaque-se, aliás, a compreensão do general Fernando sobre a imprensa: “Mais do que reproduzir notícias, ela nos avisa, nos cobra quando necessário e sempre ajuda a dar transparência às nossas atividades”. Vamos combinar: melhor do que muito civil e bem melhor do que muito bolsonarista de internet.
 
Eliane Cantanhêde - O Estado de S. Paulo
 
 
 

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Lula está sendo pressionado para concordar com prisão domiciliar

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está recebendo pressão de amigos, correligionários e familiares para concordar com o pedido de uma prisão domiciliar. O petista sempre rechaçou a ideia, com o argumento de que faz questão de ter a inocência reconhecida.

[tem só um detalhe: os que estão querendo aliviar a situação do presidiário, esqueceram:

- combinar com a Justiça para aceitar a troca de regime - se trata de um criminoso perigoso, condenado a pena superior a dez anos;

- novas condenações cairão sobre Lula - uma delas ainda este ano ou no inicio do próximo - e implicarão em novo encarceramento do presidiário.]


De acordo com interlocutores, ele segue resistindo à hipótese. Mas pessoas que o visitam estão dispostas a insistir nela.  A chance de Lula obter o benefício de cumprir o restante de sua pena em casa surgiu em junho, quando o advogado Sepúlveda Pertence entregou um memorial aos ministros do Supremo Tribunal Federal fazendo o pedido. Lula, no entanto, repeliu a ideia.

Mesmo que o ex-presidente agora concorde e que o pleito seja novamente apresentado, não é seguro que será atendido pelo tribunal.

As informações são da coluna Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo.

 

sábado, 24 de novembro de 2018

STJ nega recurso que pedia revisão da condenação de Lula no caso do tríplex

Petista está preso desde 7 de abril - Condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

 [ontem, 23, o presidiário passou a ser réu em mais uma acusação - 'quadrilhão do PT' (que lhe renderá mais alguns anos de cadeia), só que desta vez não está sozinho, Dilma está com ele.

Palocci e Mantega - o que achava o rombo de Dilma grande,  que por sua vez achava seu PIB pequeno - são também réus.]

O ministro Felix Fischer, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), que conduz os processos da Lava Jato na Corte, rejeitou nesta 6ª feira (23.nov.2018) mais um recurso da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que tentava reverter sua condenação no caso triplex do Guarujá.

O ex-presidente Lula foi condenado pelo TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) a 12 anos e 1 mês de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro. Por determinação do então juiz Sérgio Moro, desde o dia 7 de abril, o ex-presidente cumpre pena provisoriamente na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba. No recurso especial, encaminhado ao STJ no início de setembro, a defesa de Lula pediu que fossem suspensos os efeitos da condenação de Lula até que o processo seja julgado definitivamente na Corte Superior.  Se o recurso fosse deferido, o ex-presidente poderia ser liberto e voltar a ficar elegível. [só que as próximas eleições serão em 2020, de âmbito municipal, e mesmo nelas Lula pudesse concorrer, correria o risco de perder.
Além do que até 2020 Lula deverá receber mais condenações, haja vista que responde a mais seis processos criminais.]

Em nota, o advogado de Lula, Cristiano Zanin Martins, defendeu que o petistadeveria ser julgado pelo órgão colegiado, com a observância de todos os ritos e formas asseguradas pela garantia constitucional da ampla defesa.”
Eis a íntegra:
“Não conhecemos o teor da decisão proferida pelo Ministro Relator, mas é inegável que um recurso dessa importância, relativo a 1 processo marcado por tantas nulidades e ilegalidades e claramente usado como instrumento de perseguição política contra o ex-presidente Lula, deveria ser julgado pelo órgão colegiado, com a observância de todos os ritos e formas asseguradas pela garantia constitucional da ampla defesa.”

Agência Brasil

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Lula x Hardt: ex-presidente deixa a prisão pela primeira vez para depor sobre sítio de Atibaia

Juíza Gabriela Hardt, que substitui Sérgio Moro - futuro ministro de Bolsonaro -, interroga o petista em audiência marcada para começar às 14 horas, nesta quarta, em Curitiba

Luiz Inácio Lula da Silva deixa no fim da manhã desta quarta-feira, 14, a sede da Polícia Federal em Curitiba pela primeira vez desde que foi preso, no dia 7 de abril. O ex-presidente será ouvido como réu da ação penal do sítio de Atibaia (SP). Nessa ação penal, o petista é acusado de 10 atos de corrupção e 44 de lavagem de dinheiro, na Operação Lava Jato.



 Parte do dispositivo de segurança que será usado para garantir a ORDEM PÚBLICA ao conter bandidos que pretendem apoiar o presidiário Lula (FOTO WERTHER SANTANA/ESTADÃO)




O interrogatório começa às 14h. É a terceira vez que Lula será ouvido como réu da Lava Jato, a primeira foi em 10 maio de 2017, a segunda vez, em 13 de setembro. Mas a primeira como preso e também sem o juiz federal Sérgio Moro, que se afastou dos processos para ser futuro ministro da Justiça e Segurança Pública do governo de Jair Bolsonaro (PSL).

Lula sustenta que é inocente, que não existem provas contra ele e que é vítima de uma perseguição política nos processos da Lava Jato. Sua defesa acusa também Moro de ter perdido a imparcialidade nos processos e tenta, sem sucesso, anular os casos

Condenado em segundo grau no caso do triplex do Guarujá (SP), a pena de 12 anos e um mês de prisão, o ex-presidente também é réu em outro processo em fase final, sobre propinas da Odebrecht na compra de um terreno de R$ 12 milhões para o Instituto Lula e de um apartamento em São Bernardo do Campo usado pela família do petista.

A juíza federal Gabriela Hardt, substituta de Moro, ouvirá o petista e o seu amigo pecuarista José Carlos Bumlai, também réu no processo. Os interrogatórios na sala de audiências da 13.ª Vara Federal, em Curitiba, marcam o final das oitivas dos réus no caso do sítio de Atibaia – um dos episódios mais emblemáticos do escândalo de corrupção, envolvendo Lula.

Na ação do sítio, Lula e outros 12 réus são acusados de ocultarem propinas de contratos da Petrobrás em reformas e compra de equipamentos para o imóvel. A Lava Jato entende que a propriedade é do ex-presidente, mas em nome de “laranjas”, mas o caso ainda está sob investigação e pode virar outra denúncia.

O ex-presidente,  segundo a força-tarefa da Lava Jato, teria sido contemplado com propina de R$ 1,02 milhão. O dinheiro seria de José Carlos Bumlai, relacionados a empréstimo fraudulento com o Grupo Schahin ao PT e negócios da empresa com a Petrobrás, e da Odebrecht e da OAS, também decorrentes de contratos com a estatal.

Clique e veja:  Integra da Denúncia do Sítio 

(...)

São 222 dias de prisão
Lideranças do PT e movimentos sociais vão acompanhar o novo depoimento do ex-presidente. O partido que Lula fundou nos anos 1980 afirma que ele é um ‘preso político’, após ser condenado em segunda instância pelo Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4), por unanimidade. [Lula é um político ladrão preso]

(...)

Segurança
A Polícia Militar do Paraná reforça o esquema de segurança nos acessos ao prédio da Justiça Federal, no bairro Ahú, em Curitiba. “Adotamos medidas preventivas para garantir que os procedimentos da Justiça e da Polícia Federal sejam cumpridos com segurança e tranquilidade. Atuaremos de maneira a não impactar a vida dos moradores e comerciantes locais, garantindo a mobilidade social, e o controle de trânsito apenas durante os procedimentos”, disse o Comandante do 1º Comando Regional da PM (1º CRPM), coronel Péricles de Matos.

Desde o início do mês, a Polícia Federal planeja a escolta do ex-presidente ao prédio da Justiça. O comboio contará com a ajuda de integrantes do Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran). Haverá bloqueio na Avenida Anita Garibaldi, onde fica a Justiça, e na praça em frente ao prédio.

(...)


Blog Fausto Macedo - O Estado de S. Paulo