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quinta-feira, 23 de agosto de 2018

TSE dá sete dias para Lula se manifestar sobre pedidos de rejeição de candidatura

Ministro Luís Roberto Barroso irá analisar argumentos do ex-presidente

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deu sete dias para que a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva conteste as ações que pedem a rejeição de sua candidatura. Condenado a 12 anos e um mês de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, Lula deve ser enquadrado na Lei da Ficha Limpa, pois teve sentença confirmada em segunda instância.
"Fica o Requerente intimado para querendo, contestar, no prazo de 7 (sete) dias, as impugnações ao pedido de registro de candidatura, bem como manifestar-se, no mesmo prazo, quanto às notícias de inelegibilidade apresentadas neste processo", diz o despacho, assinado por Bruney Guimarães Brum, da Coordenadoria de Registros Partidários, Autuação e Distribuição (CPADI).

Os argumentos apresentados por Lula serão analisados pelo ministro Luís Roberto Barroso, relator do pedido de registro da candidatura do ex-presidente no TSE.
Na quarta-feira, a defesa do ex-presidente entregou um parecer aos ministros do TSE pedindo que seja "assegurada a utilização de todos os meios e recursos que lhe sejam inerentes". Solicitou ainda respeito aos prazos processuais.


A estratégia pode levar a decisão sobre a candidatura de Lula para setembro, dando tempo para ele aparecer no programa eleitoral gratuito, que começa em 31 de agosto.
O prazo para que o Ministério Público Eleitoral (MPE) ou adversários contestem a candidatura de Lula a presidente termina nesta quarta-feira. Já houve até agora 15 manifestações de várias pessoas, entre elas a procuradora-geral da República e procuradora-geral eleitoral, Raquel Dodge, destacando sua condenação na Lava-Jato e, com isso, a possibilidade de ser barrado pela Lei da Ficha Limpa.  O ex-presidente está preso desde abril cumprindo pena em razão de condenação pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) no processo do tríplex do Guarujá, em São Paulo. O petista, que alega inocência, lidera com folga as pesquisas de intenção de voto ao Palácio do Planalto.

O TSE deferiu nesta quinta-feira os registros de candidatura à Presidência de Marina Silva (Rede), Guilherme Boulos (PSOL), João Amoêdo (Novo) e Cabo Daciolo (Patriota). Com isso, já são cinco candidatos à Presidência - ainda faltam oito - seus vices e suas coligações com o registro deferido pela Justiça Eleitoral. Na terça-feira, o TSE aprovou a candidatura de Vera Lúcia (PSTU).


O Tribunal, porém, ainda não tem data para analisar os registros de candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do deputado Federal Jair Bolsonaro (PSL), que lideram [não cabe o plural lideraM, visto que Lula é inelegível.] as pesquisas de intenção de voto; de Geraldo Alckmin (PSDB), de Ciro Gomes (PDT) e de Henrique Meirelles (MDB).

Nos casos de Lula e Bolsonaro, como ambos tiveram suas candidaturas impugnadas, o processo de registro demora mais para ser analisado, pois eles têm sete dias para se manifestar sobre as impugnações e, só depois disso, o relator dos processos poderá levar os casos ao plenário para julgamento. O candidato do PSDB Geraldo Alckmin teve sua chapa impugnada por Henrique Meirelles (MDB) que apontou irregularidades nas atas de seis partidos que compõem a coligação do tucano. Neste caso, Alckmin já apresentou sua defesa e aguarda o julgamento da Corte.

O Globo
 

domingo, 16 de julho de 2017

A benigna deflação brasileira

Há, é certo, um efeito da profunda recessão no comportamento dos preços, mas o arrefecimento deles abre espaço para mais cortes nos juros, com vários reflexos positivos

Faz 23 anos do lançamento do Plano Real, quando chegou ao fim o longo ciclo de alta dos preços, culminando, como acontece nesses casos, num surto de hiperinflação. Há, portanto, jovens adultos brasileiros para quem fazer o máximo de compras no supermercado no dia do recebimento do salário, para preservar algum poder aquisitivo, é algo de um outro mundo.
 
Mas, para os atuais quarentões, vítimas e testemunhas da inflação sem controle e da subjugação dela, foi possível sentir a diferença entre os dois planetas. Sabem que a estabilização da moeda não tem preço, sem trocadilho. Os mais jovens também experimentaram, no final da experiência lulopetista, com Dilma Rousseff, a volta da inflação aos dois dígitos, numa conjugação maligna com recessão e desemprego. É uma mistura letal.

Entre os ingredientes da crise que defenestrou legalmente Dilma Rousseff do Planalto, o principal, a base jurídica do impeachment, foi a desobediência à Lei de Responsabilidade Fiscal, crime passível de punição com a perda do mandato. E assim foi. Um subproduto desta ilegalidade foi a inflação acima de 10%, enquanto a produção mergulhava.

A rejeição a Dilma confirmou que inflação baixa passara a ser patrimônio da sociedade. Espera-se que, enfim, haja sido exorcizado o venenoso preceito “desenvolvimentista” de que um pouco de inflação é bom, para permitir algum desenvolvimento. Pecado mortal, mais ainda numa economia como a brasileira, ainda intoxicada de indexação.

Dentro deste panorama, a deflação de 0,23% em junho, a primeira em 11 anos e a maior em quase duas décadas, foi bem-vinda. Nem toda deflação é boa notícia. Quando se torna crônica, como durante duas décadas no Japão, provoca tantos ou mais estragos que uma hiperinflação: a população adia o consumo à espera de preços mais baixos, a produção (PIB) cai, o lucro das empresas encolhe, como se tudo estivesse sendo tragado pelo buraco negro da queda de preços.

Na deflação brasileira inexiste qualquer fator de uma crise dessas. Há, é certo, um efeito da histórica recessão por que o país passou — cerca de 8% em dois anos, pelos erros lulopetistas.  Porém, preponderou o reflexo de uma safra recorde sobre os preços dos alimentos —, em junho, queda de 0,93%. Somem-se um corte médio de 5,52% nas tarifas de energia, devido à troca de bandeira, eo arrefecimento de preços de combustíveis, conectados ao mercado internacional, devido à nova política da Petrobras de realismo tarifário.

Esta deflação permite, ainda, que o Banco Central mantenha a tendência de corte de juros, o que estimula consumo e investimentos, além de ajudar no ajuste fiscal. Outro vento favorável é que, pela regra do teto de gastos, as despesas primárias do ano que vem só poderão aumentar 3%, um índice civilizado. A crise política é um freio forte na economia. Mas a conjuntura econômica pode, em alguma medida, compensar efeitos negativos.

Fonte: O Globo - Editorial

domingo, 26 de junho de 2016

Pesquisa da CNI mostra rejeição de 73% à CPMF

As entidades da indústria vão manter a pressão contra a recriação da CPMF, mesmo depois de a equipe de Henrique Meirelles tirar a contribuição da previsão de receita deste ano.


 A volta do pato?

A CNI divulga nesta semana pesquisa que aponta 73% de rejeição à volta do tributo.
Para 70% ele é  injusto, pois afeta a todos independentemente da renda.
E 59% dizem que a CPMF é inflacionária. 

A CNI entrevistou 2.002 pessoas em 143 municípios.

Fonte: Radar On Line

 

 

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Panelas, pra que te quero?



Chamou a atenção o parco número de manifestantes em Brasília, na saída (temporária) de Dilma do Planalto. Por que será?
Quando há golpe de estado, não se combate apenas com panelaço contra uma entrevista no Fantástico. Nunca vi, em lugar nenhum, golpe sem protesto de centenas de milhares ou até de milhões. Golpes são seguidos não só de manifestações, mas de repressão. Golpes de estado - militares ou civis - costumam deslanchar uma imensa onda de indignação. As ameaças à democracia são rebatidas com as massas nas ruas. É da natureza da ruptura democrática...ou não? 

Chamou a atenção o parco número de manifestantes em Brasília, na saída (temporária) de Dilma do Planalto. Por que será? Onde está a comoção com o afastamento da presidente? Onde estão a consciência e a mobilização do povo brasileiro? O poder não emana do povo? O Brasil deixou de ser alienado, hoje respira política (além de ar poluído).

Lembro-me de 2013, quando tudo começou. A explosão das emoções. As famílias inteiras nas ruas, insatisfeitas com os rumos da fraude dos sonhos. Lembro-me da rejeição a bandeiras de todos (todos) os partidos, contra a corrupção e a favor de reformas profundas e de dignidade nos serviços públicos - especialmente hospitais, transporte e escolas. Já se rejeitavam slogans partidários e até a presença física de políticos.

E penso que, em algum momento, se não houver uma retomada da Ética, se se quiser resolver a crise apenas com arrecadação de mais impostos, se as investigações da Lava Jato pararem, se não forem adiante as investigações a todos os políticos, incluindo alguns novos ministros, incluindo Lula, incluindo Aécio Neves, se o corte for somente na carne do povo e não dos Três Poderes, o Brasil voltará a se insurgir.

Mas, convenhamos, 200 pessoas gritando Fora Temer em frente ao Palácio em Brasília, num domingo...é pouco. Muito pouco. Menos de 10 mil na Av Paulista é pouco. Muito pouco para um golpe de estado. A maioria da população acha mesmo que houve um golpe e está contra o impeachment? Onde estão os 54 milhões de eleitores de Dilma? Onde? Por que eles não se rebelam? Por quê? Você sabe?

Dilmistas dizem que é cedo para julgar. Estão extasiados com o panelaço. Mas, sem querer insuflar ninguém a sair do sofá e da janela, está claro que a reação foi muito aquém do que se espera em um país governado há 13 anos pelo PT, eleito e reeleito legitimamente. Talvez porque Dilma Rousseff nem fosse mais reconhecida pelo povão como representante legítima dos trabalhadores - apenas como a estranha no ninho.

Fonte: Revista Época







terça-feira, 21 de julho de 2015

Derrota de Janot no Senado - quase certa - pode gerar motim no ministério Público

Derrubar Janot no Senado pode rebelar Ministério Público

A eventual rejeição do Senado ao nome indicado por Dilma Rousseff para procurador-geral da República, em agosto, não será assimilada em silêncio pelo Ministério Público Federal. A escolha de alternativa que não tenha o endosso da categoria tornará o órgão "rebelado" e "ingovernável", na opinião de integrantes da força-tarefa que investiga políticos envolvidos na Operação Lava Jato.

Dilma deve escolher o mais votado da eleição em que procuradores indicarão, no próximo mês, listra tríplice para o comando do órgão. O atual procurador-geral, Rodrigo Janot, é o preferido para ganhar o pleito. O Senado pode endossar ou rejeitar a escolha, em votação secreta. Janot estaria ameaçado porque abriu investigação contra vários senadores.

Procuradores que integram a equipe de Janot não aceitam que, em caso de rejeição pelo Senado, Dilma possa simplesmente indicar o segundo colocado aos parlamentares. Eles querem que seja realizada nova eleição. A proposta não é consensual na categoria.

O presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República, Robalinho Cavalcanti, que organiza a eleição da lista tríplice, diz que a hipótese de realização de novo pleito não está em discussão. "Seria um desrespeito aos colegas que concorrem e até à presidente da República", diz. Ele lembra que nunca uma indicação foi rejeitada no parlamento.
Robalinho afirma também que a mudança de comando na PGR não mudaria os rumos da Lava Jato, "uma operação que tem o apoio de cem por cento da categoria". Afirma que os senadores, "políticos experientes", sabem que rejeitar Janot para enterrar as investigações seria inútil.  

MP promete reação a eventual rejeição do Senado 

Segundo a colunista Mônica Bergamo, integrantes da força-tarefa da Lava Jato sinalizam que a eventual rejeição do Senado ao nome indicado por Dilma Rousseff para procurador-geral da República, em agosto, tornará o órgão "rebelado" e "ingovernável"; o atual procurador-geral, Rodrigo Janot, é o preferido para ganhar o pleito, mas estaria ameaçado porque abriu investigação contra vários senadores

 O Ministério Público já sinaliza que não aceitara em silêncio a eventual rejeição do Senado ao nome indicado por Dilma Rousseff para procurador-geral da República, em agosto. O presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República, Robalinho Cavalcanti, que organiza a eleição da lista tríplice, diz que a hipótese de realização de novo pleito não está em discussão. "Seria um desrespeito aos colegas que concorrem e até à presidente da República", diz. Ele lembra que nunca uma indicação foi rejeitada no parlamento.

Para afastar Janot, o Senado pode também usar manobra e protelar a votação
, para que ele seja substituído por um interino sem a mesma legitimidade de um procurador-geral eleito. 


[percebam o quanto Dilma está desmoralizada: mesmo exercendo uma prerrogativa constitucional  - indicar  o procurador-geral da República -  ela não terá liberdade. A presidente não é confiável, haja vista que poderá usar a prerrogativa para sabotar a Lava-Jato.
O mais grave é que o Senado Federal, que possui competência constitucional para rejeitar ou aprovar o nome indicado por Dilma, também é cerceado no exercício do seu PODER/DEVER, devido a existência de vários senadores da República envolvidos na Lava Jato.
É hora da aplicação do que é chamado no popular de FREIO DE ARRUMAÇÃO.]

terça-feira, 12 de maio de 2015

O que Fachin fez não foi ilegal. Foi imoral. E ele sabe disso - Rejeitar Fachin será derrota da Dilma, MAIS UMA entre tantas que ela já sofreu

Está marcada para hoje a sabatina do jurista Luiz Edson Fachin na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Ele foi indicado pela presidente Dilma Rousseff para ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).  Quer seja aprovado ou não pela Comissão, o nome de Fachin terá ainda que ser submetido ao crivo dos 81 senadores. Se avalizado por 41 deles, aí, sim, Fachin ocupará a vaga que foi do ministro Joaquim Barbosa.

Nunca antes na história dos últimos 80 anos do STF, a indicação de um nome para ministro provocou tanta celeuma. É compreensível. Ministro algum foi indicado por presidente tão enfraquecido quanto Dilma. Antes não existiam as redes sociais onde qualquer pessoa pode dizer o que pensa a respeito de qualquer coisa. De resto, o resultado apertado na eleição presidencial do ano passado e o desastre dos primeiros 100 dias de governo Dilma acirraram os ânimos de derrotados e de vencedores. Há outra razão para isso – e não menos importante: Fachin é ligado ao PT e partidário de Dilma. Pediu votos para ela em mensagem gravada exibida na televisão.

O temor de muitos, parlamentares ou não, é que Fachin reforce no STF a bancada dos ministros que seguem mais de perto a orientação do governo. Como procurador do Estado do Paraná, ele acumulou o cargo com o de advogado de interesses privados. Havia uma brecha na Constituição que permitia isso na época. Mas ele sabe que o que fez não era moralmente defensável. Essa talvez seja a mais feia mancha que carrega no seu currículo.  A aprovação do nome dele pelo Senado virou uma operação de guerra para o governo. A maioria dos 39 ministros foi mobilizada para que isso aconteça.


Governadores de Estados e empresários que doaram dinheiro para a eleição de senadores, também. Dilma considera a eventual rejeição do nome de Fachin uma série derrota dela mesma. Em breve, o Senado acabará referendando a indicação, podem apostar. Afinal, político tem pavor a se indispor com juízes de tribunais superiores porque quase sempre responde a processos ali.

Fonte: O Globo - Ricardo Noblat

 

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Dilma - a mulher do ex-coração valente, agora coração covarde - tem medo de falar no rádio e televisão no 1º de maio

Medo de falar no rádio e na televisão arranha a imagem da mulher de coração valente 

Dilma fala quando deveria calar e cala quando deveria falar. Não tem jeito mesmo. É uma trapalhona.

Qual foi o gênio que a aconselhou a falar em cadeia nacional de rádio e televisão no Dia Internacional da Mulher, celebrado no domingo oito de março último?  Na ocasião, Dilma pediu paciência aos brasileiros. E disse que são “temporais” os problemas que o país enfrenta.

Seu discurso foi recepcionado com um panelaço em várias capitais. Na época, o governo tinha pesquisas que mostravam o espetacular grau de rejeição de Dilma. Qual foi agora o gênio que aconselhou Dilma a não falar em cadeia nacional de rádio e televisão no próximo 1 º de Maio, Dia do Trabalhador?

O governo dispõe de pesquisas que atestam que a impopularidade de Dilma parou de crescer. Em algumas pesquisas, ela até recupera uns pontinhos.  Mas não é disso que se trata aqui – falar ou não falar conforme as pesquisas. O Dia da Mulher está longe de ser tão importante como é o Dia do Trabalho. De carregar o simbolismo político que este carrega.

O panelaço do Dia Mulher teve mais a ver com o que Dilma disse, valendo-se de um discurso velho e sem nenhuma imaginação, do que com ela mesma.  O momento está cheio de assuntos que poderiam marcar um discurso de Dilma capaz de soar bem aos ouvidos dos trabalhadores. Ao desistir de ser ouvida por eles, Dilma demonstrou medo, fraqueza, covardia. Tudo o que pode manchar sua imagem de mulher corajosa.

Fonte: Blog do Noblat 

quarta-feira, 15 de abril de 2015

87% são a favor da redução da maioridade penal, revela pesquisa DataFolha

Datafolha: 87% são a favor da redução da maioridade penal

É o maior percentual já registrado pelo instituto desde a primeira pesquisa sobre o tema, em 2003

Pesquisa Datafolha realizada na semana passada e divulgada nesta quarta-feira no jornal "Folha de S.Paulo" revela que 87% dos entrevistados são a favor da redução da maioridade penal de 18 para 16 anos. Entre os favoráveis, a maioria - 74% - defende a redução para qualquer crime. E 26% acham que a redução deve valer apenas para determinados delitos.

É o maior percentual já registrado pelo Datafolha desde a primeira pesquisa realizada sobre o tema, em 2003, e também em um segundo levantamento em 2006, quando 84% foram favoráveis à redução da idade. Entre os entrevistados 11% são contrários à mudança, indiferentes, 1%, e não souberam responder, 1%. Para 45%, 16 e 17 anos são a idade mínima para uma pessoa ir para a cadeia. Já 28% acham que a idade mínima é entre 13 e 15 anos. E 12% apontam de 18 a 21 anos. Outros 11% citam até 12 anos.

A maior aprovação à proposta de reduzir a maioridade está nas regiões Centro-Oeste (93%) e Norte (91%), enquanto a maior rejeição está entre os que têm ensino superior (23%) e os que têm renda de mais de dez salários mínimos (25%). A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.


quarta-feira, 18 de março de 2015

Reprovação recorde para Dilma - Eduardo Cunha, receba os pedidos de 'impeachment' contra Dilma e encaminha para exame. Não assuma, sozimho, o ônus de proteger Dilma

Uma coisa se pode dizer de Dilma: em campeonato para ser a pior entre os piores, ela já entra ganhando

Segundo pesquisa Datafolha, 62% dos brasileiros consideram a gestão da presidente Dilma Rousseff como ruim ou péssima. A impopularidade de Dilma subiu 18 pontos comparada ao levantamento anterior do instituto em fevereiro. 

[apesar da Dilma ser insuperável, na capacidade de recordes negativos, o Congresso, merecidamente, não vai bem - na obtenção da classificação ótimo ou bom conseguiu ser pior do que a Dilma.
Eduardo Cunha pode melhorar bastante a avaliação do parlamento e com uma medida simples: receba os pedidos de impeachment contra Dilma e os encaminhe para avaliação de uma Comissão.
Se Dilma for culpada o processo irá em frente e caso não haja crime de responsabilidade nos atos da soberana ela será inocentada.
Receber pedidos de impeachment e dar o andamento inicial aos mesmos não significa estar julgando.]

É a mais alta taxa de reprovação de um mandatário desde setembro de 1992, véspera do impeachment do então presidente Fernando Collor de Mello, que era de 68%.  Apenas 13% classificam o governo de Dilma como ótimo ou bom, uma queda de de dez pontos em relação à pesquisa anterior.

A pesquisa foi feita com 2.842 eleitores logo após as manifestações contra Dilma no domingo. O levantamento, que tem dois pontos percentuais de margem de erro, mostra a deterioração da popularidade de Dilma em todos os segmentos sociais e em todos as regiões do país.

As taxas mais altas de rejeição da presidente estão nas regiões Centro-Oeste (75%) e Sudeste (66%), nos municípios com mais de 200 mil habitantes (66%), entre os eleitores com escolaridade média (66%) e no grupo dos que têm renda mensal familiar de 2 a 5 salários mínimos (66%). A maior taxa de aprovação está na região Norte, com 21%. No Nordeste, 16% dos seus habitantes aprovam o governo de Dilma.

A presidente obteve nota 3,7, a pior desde a chegada de Dilma à Presidência, em 2011. Em fevereiro a nota média era 4,8. No primeiro mandato, a pior média foi 5,6, em junho e julho de 2014. A pesquisa também mostra que somente 9% consideram ótimo ou bom o desempenho do Congresso. Para 50% a atuação dos deputados e senadores é ruim ou péssima.

Fonte: Yahoo! Notícias


 

domingo, 15 de março de 2015

A investigação sobre Dilma - Em um país parlamentarista, Dilma já teria caído

O agravo regimental que o PPS, através do deputado federal Raul Jungman, impetrou no Supremo Tribunal Federal pedindo que seja revista a decisão do ministro Teori Zavascki de não abrir inquérito sobre a presidente Dilma, cria um fato político que impede que caiam no esquecimento as menções feitas a ela nas delações premiadas.

Mesmo que o doleiro Alberto Yousseff tenha admitido que não tinha como provar sua afirmação de que a presidente sabia do que estava acontecendo na Petrobras, o normal seria investigar a denúncia concreta de que a campanha presidencial em 2010 recebeu dinheiro desviado da estatal em forma de doação legal.  A informação consta da delação premiada do ex-diretor Paulo Roberto Costa, mas foi negada por Yousseff, que teria sido o intermediário na transação ilegal. Mesmo com essa contradição, o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, pediu, e foi atendido, que o ex-ministro Antonio Pallocci seja investigado pelo fato.


Pallocci era um dos coordenadores da campanha de Dilma em 2010 e teria procurado Paulo Roberto Costa, então ainda diretor da Petrobras, em busca de financiamento. Pelo mesmo motivo, o senador Lindbergh Frias está sendo investigado, e Pezão, o governador do Estado do Rio atual, também, todos por desvios na campanha eleitoral de 2010.


Aliás, as constituições estaduais preveem que os governadores só podem ser processados com a autorização de dois terços dos membros da Assembléia Legislativa, inspiradas no artigo 51 , inciso I, da Constituição Federal. O STF já se manifestou pela constitucionalidade desses dispositivos, baseados no princípio da simetria: o governador, tal qual o Presidente, é chefe do Poder Executivo.


O STJ só poderá processar um governador, satisfeita aquela exigência, mas, permite que ele seja investigado, inclusive, por fatos estranhos às suas funções, ainda que anteriores ao mandato, que é o caso do Pezão e do governador do Acre Tião Vianna. 


Ler na íntegra......................... Blog do Merval

 

Em um país parlamentarista, Dilma já teria caído

Movimento na rua foi de rejeição à presidente e ao PT.
O sentimento de mudança, que já estava nas ruas no ano passado, foi burlado por uma campanha publicitária que enganou o eleitorado, e agora está de volta às ruas. A presidente Dilma perdeu a legitimidade política de estar à frente do governo, embora tenha sido eleita legalmente. 


Se fôssemos um país parlamentarista, seu governo teria sido derrubado. Depois de dois meses e meio de novo mandato,  já tem a maioria da população contra ela. E a  maioria que supostamente tinha no Congresso, transformou-se em minoria nas últimas votações. Como somos presidencialista, Dilma continuará à frente do governo enfrentando seguidas crises.

Ouça o comentário na CBN

Blog do Merval Pereira


sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Transplante de cabeça = simplesmente impossível. Mas, se fosse possível Dilma seria a primeira candidata



Um transplante de cabeça pode acontecer até 2017, diz cientista
O cientista italiano Sergio Canavero diz que a ciência avançou o bastante para tornar a operação possível. Sua intenção, com ela, é aumentar o tempo de vida de pessoas que sofram de doenças debilitantes

O italiano Sergio Canavero diz que é possível cortar cabeças de maneira elegante. Desde 2013, o cirurgião de Turim, e membro do Grupo de Neuromodulação Avançada de Turim, advoga que é possível fazer um transplante de cabeça bem-sucedido. Em junho deste ano, Canavero dará início a uma iniciativa internacional com o objetivo de realizar a operação até 2017. Sua intenção é, através da cirurgia, aumentar o tempo de vida de pessoas que sofram de doenças debilitantes severas, cujos músculos e órgãos degeneraram ou sofram de câncer em estágio avançado.

Neste mês, o cientista publicou um compilado de técnicas que, segundo ele, permitirão aos médicos transplantar uma cabeça para um novo corpo sadio. É preciso resfriar corpo e cabeça para que suas células sobrevivam sem oxigênio por mais tempo. É necessário, também, cortar as terminações que ligam a cabeça à medula espinhal de maneira cuidadosa e limpa. Depois, para fundir as duas extremidades, Canavero deve borrifar a região com uma substância chamada polietilenoglicol. Ele vai estimular a gordura nas células a se misturar, fundindo cabeça e espinha. Em estudos já realizados, o polietilenoglicol estimulou o crescimento de células da medula espinhal em animais.

Para evitar que o corpo se mova, o indivíduo que passar pelo transplante será mantido em coma por duas ou três semanas. Durante o período, vai receber pequenas descargas elétricas – alguns estudos indicam que esse tipo de estímulo ajuda a criar novas conexões nervosas. Canavero disse
à revista New Scientist que, ao acordar, a pessoa operada será capaz de sentir o próprio rosto e falar com a mesma voz de sempre. Com fisioterapia, dentro de 1 ano ela poderá voltar a andar.

Até hoje, nenhum transplante de cabeça realizado deu certo. Eles foram operados em animais como cachorros e macacos. Feita a operação, os indivíduos sobreviveram por poucos dias. Em 1970, um transplante de cabeça em um macaco terminou com a morte do animal depois de oito dias. Isso aconteceu porque o sistema imunológico do corpo receptor rejeitou a cabeça nova e intrusa. A operação foi realizada pelo Dr. Robert White, da Universidade Harvard. O macaco transplantado respirava com a ajuda de aparelhos e sua medula não foi reconectada: não se movia do pescoço para baixo. Esteve consciente por apenas algumas horas. Quem estava presente diz que, pelas suas expressões, o bicho parecia confuso e cheio de dor.

Canavero acredita que a possibilidade de rejeição é contornável: hoje em dia, a ciência já é capaz de evitar a rejeição no caso do transplante de grandes porções de tecido, como pernas ou transplantes conjuntos de coração e pulmão. Uma cabeça nova pode ser um desafio, mas há cientistas confiantes de que o problema possa ser resolvido.

Outro desafio para Canavero será encontrar um país que autorize a realização de uma operação como essa em humanos. “A grande questão aqui é de natureza ética”, disse ele à
New Scientist. “Esse transplante deve ser feito? Há, obviamente, muitas pessoas que vão discordar”.

Revista Época