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domingo, 27 de janeiro de 2019

As tragédias permitidas

[Qual a razão para os opositores, os adversários do presidente Bolsonaro - inimigos, é o adjetivo mais adequado - insistirem em só destacar eventuais falhas do atual presidente?

São pessoas sensatas, inteligentes, experientes na vida profissional e do dia a dia e sabem que JAIR BOLSONARO é presidente do Brasil, com as bençãos de DEUS vai fazer um bom governo e terá chances concretas de reeleição.

Então o que resta aos inimigos de Bolsonaro é se conformar, aceitar o inevitável = BOLSONARO, presidente do Brasil = e aproveitar os tempos melhores que virão para a nossa Pátria Amada.]

(...)
ESTÁ NO AR
Excluído do Exército, sob ponderações no Superior Tribunal Militar que puseram em dúvida até seu equilíbrio mental, Bolsonaro ficou à distância de sua classe por muito tempo. [o processo ao qual Bolsonaro respondeu, há três décadas, se encontra nos arquivos do STM, pode ser consultado e o resultado da consulta mostrará que nem sempre o afirmado na Imprensa combina com o que está no processo.] Embora refletindo-a nas opiniões e, proveito também eleitoral, nas reivindicações. A perspectiva da candidatura à Presidência mudou sua relação com o passado. Por utilitarismo, sem dúvida, Bolsonaro empenhou-se em ser dado como capitão, representante legítimo de todas as idiossincrasias e da radicalidade conservadora, anticultural e patrioteira da caserna. [Bolsonaro não precisou, da mesma forma que qualquer militar da reserva não precisa, ser dado como capitão - o militar da reserva permanece sujeito a todas as regras militares, tanto na parte dos DEVERES quanto das PRERROGATIVAS - está na Lei.] O candidato identificado com as Forças Armadas.
Os comandos do Exército aceitaram o risco dessa identificação, apesar da preocupação até revelada. Os da reserva, categoria em que as pretensões de superioridade e os sectarismos podem se mostrar mais, regozijaram-se com a atitude de Bolsonaro. O então comandante do Exército, general Villas Bôas, que se reconhecera como um dos preocupados, formalizou a aceitação do risco, aparentando dá-lo por extinto.

Em duas semanas após a posse, a preocupação voltou a muitos. Pelo avesso, porém. Como preocupação com a possibilidade de identificação, aos olhares internos e sobretudo externos, dos militares e seus generais com Bolsonaro, suas ideias irrealistas e o círculo familiar-religioso insustentável. Desde a terceira semana, o lento desenrolar do caso Flávio Bolsonaro e seus tentáculos até o próprio Bolsonaro tiveram a contribuição do vexame no Fórum Econômico Mundial para agravar o estado de coisas. [o que tem atrapalhado, atrasado,  as investigações da movimentação atípica de um ex-assessor de Flávio Bolsonaro (ressalte-se que movimentações atípicas não são necessariamente ilegais) movimentações que parte da Imprensa suspeita envolver o deputado Flávio e outra parte já considera (baseada em que não se sabe) o presidente da República, JAIR BOLSONARO, envolvido nas mesmas, é que uma câncer - doença gravíssima, especialmente quando em estágio avançado, caso do Queiroz - resolveu aparecer por agora e tem impedido que os esclarecimentos sejam prestados.
 
Enquanto isso não ocorre, parte da imprensa insiste em requentar a notícia antiga com manchetes de duplo sentido.
 
Dificil de acreditar, mas, já tem inimigos de Bolsonaro, com acesso à Imprensa anti Bolsonaro, insinuando que o presidiu decidir retirar a bolsa de colostomia nesta semana, para se livrar de qualquer compromisso advindo da posse dos novos parlamentares.
 
Só não estão acusando Bolsonaro pela tragédia de Brumadinho - que lamentamos - devido o calendário não permitir.] 
 
(...)
 
 
Comentário inserido em transcrição parcial do artigo 'as tragédias permitidas', Jânio de Freitas, Folha de S. Paulo. 

Juíza endurece regras para visitas a Lula na PF

 [Lula, esperto, te garanto que só vai piorar - além das novas condenações, você é um bandido comum, um ladrão = criminoso comum, você vai para um presidio comum (é questão de tempo) conviver com bandidos comuns, seguir as regras impostas por bandidos comuns, entrar na fila do 'boi'.

Se prepara que só vai piorar.]

Lula não pode mais receber visitas do ex-prefeito Fernando Haddad em qualquer dia da semana, somente às quintas-feiras

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso na Lava Jato, não pode mais receber visitas do ex-prefeito Fernando Haddad em qualquer dia da semana, nem se reunir mais com líderes religiosos toda tarde de segunda-feira, em sua cela especial na sede da Polícia Federal, em Curitiba. Em decisão datada de sexta-feira passada, 25, a juíza federal Carolina Lebbos Moura endureceu as condições do ex-presidente no cárcere. O petista está preso desde 7 de abril do ano passado, cumprindo pena de 12 anos e um mês de prisão no caso do triplex do Guarujá (SP).

Responsável pela execução da pena de Lula, a juíza substituta da 12.ª Vara Federal acolheu parecer do Ministério Público Federal (MPF) e cassou os dois benefícios de que o petista gozava na prisão. Ela cancelou o direito especial para que Haddad fosse nomeado como defensor jurídico do ex-presidente – o ex-prefeito de São Paulo é bacharel em Direito [Haddad, que se diz professor e que ninguém sabe do que vive, não tem a 'carteira da OAB', por ser apenas bacharel em direito, c condição que o impede de advogar.]  e ainda determinou que o petista terá direito a um visita religiosa por mês, como os demais encarcerados que estão na PF.

A juíza escreveu que a “procuração outorgada a Fernando Haddad” data de 3 de julho de 2018 e confere poderes “amplos para atuação em juízo ou fora dele (extensão)” do ex-prefeito de São Paulo, “especialmente para a adoção das medidas necessárias para assegurar os direitos do outorgante na condição de pré-candidato à Presidência (finalidade)”.

Segunda ela, sua nova decisão “se restringe à impossibilidade” de Haddad de visitar Lula “na qualidade de procurador” – o que lhe permitia ir até a carceragem todos os dias úteis da semana. “Efetivamente, se vislumbra o término da eficácia do mandato outorgado. Logo, não se pode autorizar a visitação do outorgado na condição de representante do ora apenado.”

Na sequência, ela afirmou que, ainda “que se mantivesse a eficácia do mandato – o que se cogita exclusivamente para fins argumentativos -, não se identificou qual seria a necessidade e utilidade jurídicas de contato direto e constante de Fernando Haddad com o apenado”. [as visitas íntimas; tem dia que não rola nada e é preciso tentar no dia seguinte.]
 
Amigos
A partir de agora, Haddad poderá visita Lula somente às quintas-feiras. “Não há aqui vedação à visitação ao detento, desde que observado o regime próprio das visitas sociais.”

Lula teve direito a condições especiais em sua cela improvisada na Polícia Federal em Curitiba – um antigo dormitório de policiais, com banheiro privativo e sem grades – a pedido do então juiz federal Sérgio Moro. Uma delas é o direito a receber visitas de amigos em dia especial. Toda quinta-feira, por uma hora, o petista pode ver dois amigos, meia hora cada.

Em seis meses de prisão, Lula recebeu 572 visitas em sua cela especial montada na PF. Haddad visitou 21 vezes o ex-presidente nesse período. Reunião com o ex-presidente, por exemplo, foi o primeiro compromisso de campanha do petista no segundo turno da eleição presidencial.
[LEMBRETE: hoje, 27 jan 2019, Lula está cumprindo o 286º dia de prisão - não cumpriu ainda nem 1/12 do tempo da primeira condenação;
as novas penas se somarão aos dias faltantes desta para fins de cálculo de quando cumprirá 1/6 da penas, quando então poderá começar a ser cogitada sua mudança para regime semiaberto.
Haverá tempo para uma estada do presidiário Lula em um presídio comum.] 
 
Religiosos
Lula também obteve no ano passado o direito de receber visitas religiosas toda segunda-feira. Nos seis primeiros meses, 17 líderes religiosos estiveram com o petista. O mais assíduo deles foi o pai de santo Antonio Caetano de Paula Júnior, o Caetano de Oxossi (3 visitas). [Lula na realidade desrespeita as religiões e seitas dos que o visitam:
- já foi visitado por ex-frei da Igreja Católica - devidamente expulso do Catolicismo e excomungado;
- recebeu visita de pai de santo;
- rabino;
- pastores; 
- ex-seminarista de 'missa negra'.

O presidiário tem feito uma bagunça total, ora diz servir a Deus e ora serve ao satanás.

Se a juíza federal Carolina Lebbos Moura, não colocar uma ordem nessa bagunça e Lula vier a falecer (o que não desejamos, nosso desejo e de milhões de brasileiros é que tenha uma vida longa, saudável, com plena consciência, para que ele curta as comodidades da cadeia, especialmente quando ele for para uma prisão comum)  satanás vai ter dificuldade de saber em qual ala colocar o presidiário petista - afinal, não se pode servir a dois senhores e Lula tem tentado enganar que está servindo a pelo menos uns dez.] 

O Ministério Público Federal questionou em junho de 2018 a realização de visitas de caráter religioso “em dia e horário diversos da visitação comum” e afirmou que “tais visitas deveriam ocorrer na mesma data em que realizadas as demais”.  A Polícia Federal informou à Justiça que foi dada permissão de visitação “uma vez por semana, às segundas-feiras, no período da tarde e por no máximo uma hora”, por meio de “requerimento da defesa, com indicação do religioso”. Explicou que os demais presos podem receber um padre “uma vez por mês, preferencialmente na primeira sexta-feira de cada mês”.

Em sua sentença, a juíza escreveu que Lula tem recebido visitas “fora do serviço de prestação de assistência religiosa ofertado pelo estabelecimento prisional”.  A magistrada escreveu ainda que nos seis primeiros meses da pena Lula recebeu visitas de líderes de diversas religiões (frades, padres, freiras, bispos, pastores, monges, pais de santo, rabino)”. “Tais circunstâncias comprovam não se cuidar de assistência religiosa, nos termos legais, mas de visitas de religiosos. Evidente o desvio da finalidade da norma.”

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, usou as redes sociais para afirmar que a decisão representa “perseguição sem precedentes”. “Qual é o motivo de impedir advogados e religiosos de estarem com ele? Ódio, rancor, medo?”. 

Com Estadão Conteúdo

O valor do silêncio do general calado

A eleição de Jair Bolsonaro propagou o vírus da anarquia militar. Aqui e ali ouve-se falar em “núcleo militar” influindo no governo e “desconforto” fora dele. Desde que o presidente disse ao ex-comandante do Exército que “o que nós já conversamos morrerá aqui”, disseminou-se a curiosidade em torno do que conversaram. [os insatisfeitos com a eleição do capitão Jair Messias Bolsonaro para a presidência da República e que buscam divulgar a existência de um vírus, que insistem em semear (quando o vírus que existia era representado pelo governo do maldito pt = perda total), resta um consolo:
- na Venezuela tem uma cópia do vírus do perda total que existia no Brasil;
- também na Coreia do Norte, hoje esquecida, existe vírus idêntico.] O fato da vida é que, para impedir-se a eleição de um candidato do PT, com suas obras e suas pompas, levou-se ao Planalto um capitão de pouca disciplina que, em 1988, baldeou-se para a atividade parlamentar. Ele levou na vice um general de quatro estrelas (da reserva) que anos antes perdera o comando das tropas do Sul por ter feito um discurso político.
O general tal acha isso, o general qual acha aquilo. Falta registrar que todos os militares que ocupam cargos civis estão na reserva e comandam apenas poderosas mesas. Chefe militar acha, mas não fala. Ninguém ouviu uma só palavra do general Enzo Peri, que comandou o Exército de 2007 a 2015. O mesmo se pode dizer de Gleuber Vieira, comandante de 1999 a 2003. Ambos tipificam o general calado. Não falavam antes de assumir o comando, nem falaram depois. O general calado é um enigma em si mesmo. Move-se dentro das normas da corporação. Manda, mas não fala, mesmo em épocas em que falam generais que não mandam ou, pelo menos, não mandam tanto quanto se pensa. Olhando-se para trás, é fácil ver o peso do general calado. [o que mais angustia os insatisfeitos com a eleição de Bolsonaro é que um general com poder, com comando - não de uma mesa e sim de tropas - falou e escolher falar com o presidente Bolsonaro e a conversa teve sua morte decretada na única vez em que sua existência foi ventilada.]
Castelo Branco só falou em março de 1964, dias antes da deposição do presidente João Goulart. Emílio Médici foi o silêncio da orquestra e chegou à Presidência sem dizer uma palavra fora das reuniões de generais. Os irmãos Geisel, Orlando e Ernesto, nunca falaram. O general Euler Bentes, que em 1978 foi candidato a presidente pelo MDB (o de Ulysses e Franco Montoro, não o que está aí) nunca falou enquanto esteve na ativa. Derrotado, retirou-se no seu “Sítio do Pica Pau Amarelo” e morreu em 2002. Seu curto necrológio foi publicado abaixo da notícia da morte de “Mocinha”, a inesquecível porta-bandeira da Mangueira.
No ocaso da ditadura e da anarquia militar, [que coincidiu com o surgimento da chamada Nova República na qual foi institucionalizado no Brasil tudo que não presta, passando pela corrupção, incompetência, desvalorização da FAMÍLIA, MORAL e BONS COSTUMES, ascensão de analfabetos ao cargo máximo da República, projeto de poder bancado por partido político cuja única função era disfarçar uma organização criminosa]  havia alguns generais falantes, mas ninguém se lembra, por exemplo, de Ademar Costa Machado e de Jorge de Sá Pinho. Estavam no Alto Comando que barrou as bruxarias da anarquia e garantiu a eleição de Tancredo Neves (pode ser verdadeira a história segundo a qual Tancredo pediu para conversar com Costa Machado, a quem queria colocar no governo. Ele pediu que se encaminhasse a solicitação ao Ministério do Exército). Para dançar um tango e para alimentar a anarquia, não basta um militar, mesmo que seja da reserva. É indispensável uma vivandeira paisana. Durante a campanha eleitoral do ano passado, um general organizou uma reunião para ouvir uma palestra de paisano sobre obras de infraestrutura. Na sessão de perguntas, um oficial quis saber qual dos dois candidatos a presidente teria mais qualificações para tocar o assunto. O comandante da guarnição pediu que a pergunta fosse ignorada e que o oficial saísse da sala.
Ouvir o silêncio do general calado é tarefa impossível, mas uma coisa é certa: ouvir as falas dos generais da reserva em funções civis ou mesmo fora delas, como se falassem pelos quartéis, estimula a anarquia, embaralha os problemas e confunde a audiência. dos movimentos do “Mestre” também conhecido como “Cardeal”.Nos últimos meses de 1963, teve pelo menos três conversas com o embaixador americano Lincoln Gordon, que via nele um conselheiro e redator de discursos do presidente João Goulart. Serpa testemunhou o ocaso de Jango na madrugada de 1ª de abril de 1964. Em julho, encontrou-se com o general Golbery do Couto e Silva, estrela da ditadura nascente. Anos depois, frequentava o gabinete de um coronel da confiança do general Emílio Médici. Em 1969, ao ser nomeado para a Presidência, o general fez um discurso oferecendo-se para praticar um “jogo da verdade” e restabelecer a democracia. Quem escreveu? Jorge Serpa (mais tarde, Médici defenestrou o coronel para liquidar a influência daquilo que o SNI chamava de “Grupo Serpa”).
O poderoso Jorge Serpa baixou à sepultura no cemitério São João Batista na terça-feira. Havia menos de dez pessoas na cena.

(...)

TRÍPLICE TEM TRÊS
Até as pedras sabem que o governo Bolsonaro tem um encontro marcado com inquietações nas universidades.
A retórica obscurantista do capitão levava a crer que dele partissem medidas provocadoras. Deu o contrário. Há professores inquietos diante da possibilidade de serem indicados para as reitorias mestres que não encabeçam as listas tríplices encaminhadas pelos conselhos universitários ao Ministério da Educação.
Como diz o nome, lista tríplice tem três nomes. Em 2009, o governador José Serra nomeou para a reitoria da Universidade de São Paulo o segundo nome da lista. A qualidade da reitoria do professor João Grandino Rodas é outra história.
(...)

Elio Gaspari, Folha de S. Paulo


sábado, 26 de janeiro de 2019

Bolsonaro tem de atacar os ladrões dos Correios

25 de janeiro é Dia do Carteiro. Festa para 57 mil profissionais que entregam mais de 6 bilhões de objetos postais em todos os cantos do Brasil. Nesta mesma data são comemorados os 356 anos de serviço postal no Brasil. Momento exato para refletir sobre os Correios – estatal que é alvo de bandidos (desde ladrões de cargas até corruptos da politicagem brasileira).
O ex-BBB e ex-deputado, o agora fujão Jean Wyllys está tentando fugir com o dinheiro que deve, devido sentença judicial, Deputada federal eleita Bia Kicis
 
O Presidente Jair Bolsonaro, que retorna do Fórum Econômico Mundial de Davos, poderia aproveitar para refletir sobre o futuro dos Correios – uma empresa que ainda corre risco de continuar sofrendo sabotagens de grupos políticos, como ocorreu nas gestões do PT e demais comparsas políticos na corrupção. Os Correios não dependem de recursos do Governo Federal. Estratégica, a estatal é independente do orçamento da União.

Privatizar por privatizar vale a pena? No caso dos Correios do Brasil a resposta é negativa. Os militares são a favor de manter a empresa estatal. Tanto que ela é comandada pelo General Juarez Cunha.[o coronel Adwaldo Cardoso Botto, presidiu os Correios, ECT, por onze anos e tornou uma das empresas mais lucrativas e um dos mais eficientes correios do mundo.] O vice Presidente Antônio Hamilton Mourão já advertiu que, por enquanto, não concorda com a desestatização da empresa. Mesmo pensamento do Coronel Marcos Pontes, ministro da Ciência, Tecnologia e Comunicação.

Privatização de Correios é um assunto polêmico no mundo todo. Dos 192 correios vinculados à Universal Postal Union (UPU), 176 são totalmente estatais. Oito são privados (Aruba, Cingapura, Malásia, Malta, Países Baixos, Portugal, Líbano e Inglaterra). Oito têm participação de capital privado (Áustria, Bélgica, Alemanha, Grécia, China, Itália, Uzbequistão, Japão). Aliás, o correio de Portugal já estuda o retorno à categoria estatal, pois não deu certo privatizar.

Ao longo do último ano, os Correios tiveram um significativo crescimento nos índices de qualidade operacional, superando as metas mês a mês. A empresa saiu de um resultado de 83% de encomendas entregues no prazo em janeiro de 2018 para 99% em dezembro, um marco histórico. Os resultados podem melhorar com novos projetos e parcerias estratégicas. Os Correios são lucrativos em 324 municípios (que têm 92% do potencial de mercado). Os Correios exercem uma função de Integração Nacional.É o único braço do Estado presente em todos os municípios do País. Os Correios podem fornecer serviços à população onde ninguém consegue chegar, tipo emissão de CPF, RG, Passaporte, Carteira de Trabalho, entre outros. Ao contrário do que muita gente pensa, os Correios não têm monopólio sobre a entrega de encomendas.

Antes de pensar em privatizar, conforme furor manifestado publicamente pela equipe econômica, o Presidente Bolsonaro deveria tomar uma decisão que compete só a ele: livrar os Correios das influências políticas nefastas. Depois da limpeza – incluindo tudo que foi feito de errado pela ladroagem contra o fundo de pensão Postalis (cujo rombo é paga pelos 106 mil funcionários da empresa) -, aí sim basta firmar novas parcerias societárias para os Correios avançarem como uma empresa eficiente e lucrativa, cumprindo seu papel comercial e de universalização de serviços públicos.

Os militares querem limpeza nos Correios. O ministro da Justiça e Segurança, Sérgio Moro, também já se colocou à disposição para ajudar no processo de saneamento e combate à corrupção contra a empresa. O Presidente Bolsonaro só precisa apoiar essas iniciativas e barrar as ações da politicagem contra os Correios. Não é fácil... Porém é possível...

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Membro do Comitê Executivo do
Movimento Avança Brasil



Previdência e Forças Armadas

Do assunto preocupante em termos de sobrevivência equilibrada da sociedade brasileira com suporte em uma economia estável, se faz presente o tema “reforma da previdência” e os debates não param enquanto não se encontra o ponto de ajuste na política envolvendo os pilares da República. Velha conta de somar entre o arrecadado pela União e o empenhado com parte da população que se aposenta ou é pensionista. Que a ânsia pela cobrança de taxas, impostos e contribuições seja atenuada pela demonstrada repulsa da sociedade ao perdulário agente público que não reduz o número de cargos eletivos e de assessores, que não funde municípios, etc. Não simplifica a burocracia, não define o Estado necessário.

As Forças Armadas, por seus integrantes da ativa, da reserva e pensionistas estão no contexto e devem participar e contribuir com o seu quinhão para minorar os efeitos da crise. Se a longevidade é saudada em prosa, verso e brindes, por outro lado implica em como sustentá-la particularmente dependente de recursos financeiros que resultam do trabalho versus remuneração e contribuições da população ativa. O repouso do guerreiro precisa encontrar o seu tempo. Vale ressaltar que o presidente Castelo Branco (1964/1967) ampliou o tempo de serviço dos militares das Forças Armadas, de 25 para 30 anos, conforme a Lei nº 4.902/1965, coerente com a realidade daquele momento: “Art. 13. A transferência para a Reserva, a pedido, poderá ser concedida: ao militar da ativa que contar, no mínimo, 30 anos de efetivo serviço.”.

Regra de transição: Art. 60. Fica assegurado ao militar que na data de 10 de outubro de 1966 contar 20 ou mais anos de efetivo serviço o direito à transferência, a pedido, para a Reserva Remunerada a partir da data em que completar 25 anos de efetivo serviço.”.

A Carta Magna de 1988 faz distinção entre os servidores públicos, os militares dos Estados (policiais e bombeiros) e, os militares das Forças Armadas, cada subconjunto regido por normas legais específicas. A Lei Maior ainda dispõe no Art. 142, § 3º, incisoVIII - aplica-se aos militares o disposto no art. 7º (Direitos Sociais, tipo 13º salário, etc.), incisos VIII, XII, XVII, XVIII, XIX e XXV... ; X -  a lei disporá sobre o ingresso..., os limites de idade, a estabilidade e outras condições de transferência do militar para a inatividade, os direitos, os deveres, a remuneração, as prerrogativas e outras situações especiais dos militares, consideradas as peculiaridades de suas atividades, inclusive aquelas cumpridas por força de compromissos internacionais e de guerra.

Dos Direitos Sociais, os militares não se enquadram nos incisos: IX -remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; XXII -  redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança; XXIII -  adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei. Faz tempo que as hipóteses de guerra não se configuram, mas a formação e o adestramento dos militares são cumpridos o mais próximo possível do que ocorre nos teatros de operações, tipo selva amazônica, da administração em todas as áreas e, ao manuseio de armamento, explosivos, combustível, gases, etc, na terra, no mar e no ar.

Todos os quartéis funcionam como escola, com mestres e alunos, com os riscos inerentes às atividades militares, sob condições insalubres e também cumprindo serviços de escala para a segurança do pessoal e do material bélico no seu interior. Serviços de escala que somados ao tempo em acampamentos por vários dias são bem superior ao dos civis do serviço público e dos celetistas, sem a contrapartida remuneratória de hora extra, jornada extra, adicional noturno, periculosidade e insalubridade. Sem direito ao FGTS e a possibilidade de segundo emprego; não pode fazer greve, nem ser filiado a sindicato.

Um militar que entre de serviço de escala às 7 horas de um domingo e termina na mesma hora na segunda-feira, cumpre o expediente até 16 horas, que pode não terminar nessa hora por qualquer eventualidade. São 33 horas em atividade; quatro jornadas de 8 horas mais uma hora. Nos dias seguintes está no expediente normal e, na mesma semana pode ser escalado de serviço em dia útil. Ora, um plantão de 24 horas (três jornadas de trabalho) pressupõe folga compatível. O militar não tem direito a essa folga. Do serviço às atividades burocráticas, de ensino e exercícios.

Atente-se que a jornada extra de trabalho do segmento civil deve ter acréscimo de, no mínimo, 50%, de segunda a sexta-feira e, 100% aos domingos e feriados. Para o militar, não. O assalariado que perceba 40 reais por dia, se trabalhar em feriado/domingo, vai receber 120 reais. Circula a notícia de elevação da contribuição para a pensão militar de 7,5% (que incide sobre a totalidade dos proventos) para 11%, com a inclusão das pensionistas. Observe-se que o Art. 40, § 18, da CF, referente aos servidores públicos, reza que incidirá contribuição sobre os proventos de aposentadorias e pensões concedidas pelo regime de trata este artigo que superem o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o Art. 201, com percentual igual ao estabelecido para os servidores de cargos efetivos.

Para os militares inativos tal preceito é inexistente e sempre foi negado quando cogitado.
Vide argumentação em processos judiciais, pinçados aspectos essenciais:
- “PROCESSO Nº: 0800701-76.2012.4.05.8100 – APELAÇÃO
RELATÓRIO O Senhor DESEMBARGADOR... : Trata-se de apelação interposta pela parte impetrante, em face de sentença que denegou o pedido do presente mandado de segurança, por entender não se aplicar ao militar o disposto no art. 40, §8º, da Constituição Federal. Em suas razões recursais, a parte recorrente reitera os termos da exordial, sustentando, em suma, que é direito do militar apenas contribuir à alíquota obrigatória de 7,5% somente sobre o valor excedente ao teto do RGPS, nos termos do artigo supramencionado, e não sobre o valor total dos proventos...

Então, a questão primordial é: está enquadrado o referido militar em tal regime? É que o ocorrido até então é desconto sobre a remuneração total do impetrante, sob o regime previdenciário próprio dos militares.

... Os militares federais sujeitam-se a regime jurídico próprio, não ao regime dos servidores civis.”.
- “PROCESSO Nº: 0800701-76.2012.4.05.8100 – APELAÇÃO
EMENTA
MILITAR. CONTRIBUIÇÃO DE 7,5%. CUSTEIO DE PENSÃO MILITAR. LEI Nº 3.765/60, ART. 3º. INCIDÊNCIA SOBRE OS PROVENTOS DE INATIVIDADE. ISONOMIA COM OS SERVIDORES CIVIS INATIVOS. DESCABIMENTO. 1. A Lei nº 8.213/91, que dispõe sobre os benefícios do regime geral de previdência social, não tem aplicação aos servidores públicos, civis ou militares, regidos por regime próprio de previdência (art. 12). 2. Nos termos da Lei n.º 3.765/60, com as alterações promovidas pela MP nº 2.215/2001, a contribuição para a pensão militar incide sobre as parcelas que compõem a remuneração dos militares na ativa ou sobre os proventos de inatividade. 3. Não há que se falar em tratamento isonômico entre o regime militar e outros regimes previdenciários. O STF (ADI 3105/DF e ADI 3128/DF) não autorizou exegese extensiva aos militares. 4. Apelação improvida.”.
Ou seja, suficiente adequar a lei para os militares inativos e, pensionistas se incluídas para a contribuição.
No artigo “Militar é diferente”, em O Globo/1999, o deputado Aldo Rebelo que era do PC do B, escreveu: “Em 30 anos, a jornada regular de um civil é de 56.760, enquanto a da caserna soma 83.800 horas. Um militar que vai para a reserva após 30 anos de serviço na verdade trabalhou 44 anos.”
Lembrar que a MP 2131/2000 - 2215/2001 cortou benefícios dos militares, o que ocasionou uma redução da ordem de 20% nos proventos dos que passaram para a reserva sob a nova legislação. [MP que ainda não foi transformada em Lei, condição que torna bem mais simples sua revogação.]

Por: Ernesto Caruso é Coronel de Artilharia e Estado-Maior, reformado.


Blog Alerta Total - Jorge Serrão



 

IBANEIS, dois alertas:



É  público e notório que a ideia de criar instituto para a saúde é coisa do genial Rollemberg – além de ser algo gestado por um cidadão que padece de crônico excesso de falta de inteligência, tem o inconveniente de instituto lembrar 'instituto lula' que é sinônimo de tudo que não presta, inclusive de corrupção.

O 'instituto de saúde do DF' em funcionamento e outros que o senhor  pretende criar utilizam recursos públicos, o que os coloca sob os principios da administração pública - principios que em situações excepcionais podem ser 'esquecidos, mas, a regra é que DEVEM SER SEGUIDOS.

Licitações - os tais institutos estão sujeitos, me parece, a um regime mais flexível para comprar/contratar sem licitção, mas dentro de alguns limites.

Assim por enquanto, as compras estão sendo processadas em menor tempo, mas, logo as normas legais terão que ser seguidas e vai encalhar tudo - o senhor, não competência legal para revogar a Lei das Licitações e outras normas que cuidam do assunto. Assim, sugiro que o senhor aproveite esse tempo de flexibilização para formar um estoque de emergência. 

CONCURSO PÚBLICO - contratar pessoal sem concurso público é vedado no serviço público; os tais institutos estão contratando na base do QI - quem indica; mas,uma hora a coisa vai pegar. 

CONCURSO PÚBLICO para trabalhar em órgãos bancados com recursos públicos é a regra.

Consta que o senhor possui notório saber jurídico - mas, o atual  presidente do Supremo, reprovado em dois concursos para juiz de primeiro grau, também teve o reconhecimento de ser possuidor de tal saber, tanto que é ministro.

Essa subjetividade do que é notório saber jurídico, talvez torne conveniente que o senhor examine com atenção - vai que o Rollemberg deixou uma bomba engatilhada para pegar o senhor.

Finalizando, lembro que o mês está terminando e pouco foi feito - embora o senhor precise de um prazo maior para que sua administração pegue ritmo.

O triste é que uma das suas obras mais importantes - inclusive foi feita sob o regime SOS-DF, foi atingida pelas fartas e bem vindas chuvas de agora a pouco e os meios fios recém pintados (na citada operação SOS-DF) sujaram, ficou tudo enlameado.

O Povo anseia para ver o resultado do seu dinamismo apregoado durante a campanha.

Editores do Blog Prontidão Total


O ocaso do chavismo

Além das ações diplomáticas, as autoridades brasileiras devem preparar o País para os desdobramentos da crise venezuelana na região de fronteira

Ainda não é possível atestar o fim da ditadura de Nicolás Maduro na Venezuela porque, no momento, são desconhecidas as posições das Forças Armadas, da Guarda Nacional Bolivariana e das milícias que formam o tripé armado da base de sustentação do regime. O que se sabe é que o governo comprou o apoio das cúpulas daquelas organizações a peso de ouro. É certo, no entanto, que a posição de Maduro nunca esteve tão frágil como agora, submetida a enormes pressões internas e externas.

Na quarta-feira passada, milhares de manifestantes se reuniram nas ruas de Caracas, inclusive nos bairros periféricos mais dependentes das benesses estatais, para pedir a queda de Nicolás Maduro. A data não foi escolhida ao acaso: marcava o 61.° aniversário do fim da ditadura de Marcos Pérez Jiménez (1948-1958). Diante da multidão, o presidente da Assembleia Nacional (AN), Juan Guaidó, autoproclamou-se presidente interino e prestou juramento simbólico invocando o artigo da Constituição da Venezuela que lhe confere autoridade para declarar a vacância da Presidência da República em caso de ruptura constitucional e convocar nova eleição em um prazo de 30 dias.

Nicolás Maduro foi declarado “usurpador” pela AN após tomar posse, dia 10 deste mês, para exercer o segundo mandato (2019-2025). A eleição da qual saiu vitorioso, em maio do ano passado, não passou de um embuste, o que levou os países que integram o Grupo de Lima, à exceção do México, a declarar sua “ilegitimidade” como presidente, posição que foi seguida pela Organização dos Estados Americanos (OEA) e pela União Europeia (UE). Pouco após o discurso de Guaidó, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reconheceu-o como presidente de facto da Venezuela. O ato diplomático americano foi seguido por outros 14 países, incluindo o Brasil. Em nota, o Ministério das Relações Exteriores afirmou que “o Brasil reconhece o senhor Juan Guaidó como Presidente Encarregado da Venezuela”. O governo brasileiro também reforçou a disposição do País em “apoiar política e economicamente o processo de transição para que a democracia e a paz social voltem à Venezuela”. O Itamaraty ainda orientou os diplomatas brasileiros a “ignorar” medidas baixadas por Nicolás Maduro.

É improvável que a transição política ocorra pacificamente. Reconhecer um segundo governo quando o primeiro ainda tem meios de oferecer resistência é um gesto arriscado cujo desdobramento pode ser um conflito interno. De acordo com a ONG Observatório Venezuelano de Conflito Social, 16 pessoas morreram durante os protestos em Caracas e nos Estados de Táchira, Barinas, Portuguesa, Amazonas e Bolívar, entre terça e quinta-feira.

A Rússia e a China, maiores aliados do governo de Nicolás Maduro, reafirmaram apoio ao regime, o que elevou o grau de tensão da crise. O porta-voz do governo russo, Dmitry Peskov, afirmou que é “inaceitável” a tentativa de destituição de Maduro e que uma eventual ação militar neste sentido, patrocinada pelos Estados Unidos, resultaria em um “banho de sangue”. O governo chinês foi mais comedido e, embora tenha reforçado o apoio a Maduro, pediu que “todos os lados permaneçam calmos para que se possa chegar a uma solução pacífica” para a crise.

Em Brasília, o presidente em exercício, Hamilton Mourão, descartou qualquer participação militar brasileira na Venezuela. “O Brasil não participa de intervenções, não é da nossa política externa intervir nos assuntos internos dos outros países”, disse. Ocorre que o País já interveio por meio do reconhecimento de Juan Guaidó como presidente interino. O ato diplomático produzirá consequências que ainda não estão totalmente claras. É bom, contudo, que o governo descarte, de pronto e claramente, qualquer mobilização de tropas para atuação na Venezuela.


Além das ações diplomáticas, as autoridades brasileiras devem preparar o País para os desdobramentos da crise venezuelana na região de fronteira. É naquela região do País que os efeitos de um eventual recrudescimento das hostilidades serão mais sentidos.