Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER

quarta-feira, 20 de maio de 2015

A presimente Dilma quer seguir o mesmo modelo que o Ignorantácio Lula seguiu na Transnodestina – inaugurada quatro vezes, com vagões ferroviários transportados em carretas rodoviárias


Ferrovia transoceânica: a distância entre o discurso e a realidade nos acordos com a China

Anunciado com estardalhaço pela presidente Dilma Rousseff, o projeto de construção de uma ferrovia que ligaria o Brasil ao Peru é o maior exemplo do quanto alguns acordos firmados entre Brasil e China nesta terça-feira estão longe de virar realidade. Com exceção de alguns negócios que já vinham sendo tratados há meses, como a venda do BBM, a compra de 22 jatos da Embraer e a retomada da exportação de carne, a maioria dos acordos ainda necessita de estudos técnicos e licitações. Tirando o entusiasmo do governo diante da perspectiva de receber vultosos valores em um momento de crise financeira, o que se tem de concreto é que as autoridades chinesas manifestaram a intenção de investir mais de 53 bilhões de dólares no Brasil.

Em coletiva convocada para falar sobre o pacote de anúncios, os representantes do governo federal deixaram bem claro que são apenas "memorandos de entendimento". O embaixador José Alfredo Graça Lima explica: "São cifras que visam dar dimensão da grandeza do que pode efetivamente ser alcançado dentro de um prazo de tempo que a gente não sabe, hoje, até onde vai se estender". É por isso que o plano ambicioso de construir uma ferrovia, de 4.700 quilômetros, que atravesse a Floresta Amazônica e a Cordilheira dos Andes, deve demorar e esbarrar ainda em muitos empecilhos para sair do papel, a começar pela obtenção de licenças ambientais e de estudos de viabilidade da obra. Vale lembrar que a ferrovia transoceânica já havia sido anunciada em julho do ano passado por ocasião da visita oficial do presidente chinês, Xi Jinping, ao país.

Brasil e China: valor dos acordos está nos manuscritos de Confúcio

A presidente Dilma anunciou nesta terça-feira um acordo nababesco com o governo chinês. Serão 53 bilhões de dólares em trocas comerciais, um fundo de investimentos de 50 bilhões de dólares para infraestrutura e outro de 30 bilhões de dólares para não se sabe o quê. O discurso soa como música aos ouvidos de quem está cansado de ouvir notícias ruins sobre a economia. Como o diabo está nos detalhes, quando os representantes do governo brasileiro foram confrontados com perguntas básicas sobre os acordos, na coletiva de imprensa, as respostas não poderiam ser mais evasivas.

Resumo da história: os números são fictícios e nenhum acordo foi firmado. O que houve, durante a visita do premiê Li Keqiang, foi um memorando de intenções que pode resultar em acordos no futuro. Disse o vice-presidente da Caixa, Marcio Percival, que não sabia de nada e que o jornalista teria de procurar a informação com os chineses. "Não tem nada contratado. Houve uma lista de intenções apresentada pelos chineses e esses números precisam ser consolidados. Por enquanto, há apenas a intenção", disse. O fato de Percival não conhecer os números é elucidativo: um dos memorandos firmados nesta terça envolve a Caixa e o Banco Industrial e Comercial da China (ICBC) na criação de um fundo de 50 bilhões de dólares. O executivo também não soube explicar o quanto a Caixa deverá aportar desse valor. Talvez os jornalistas tenham de recorrer aos manuscritos de Confúcio para encontrar a resposta.

Fonte: Veja On Line

Viúva desconfiada – Janene vivo! O “Fiat Elba” mais danoso à petralhada do que mil depoimento do Celso Daniel e Toninho do PT



Janene está vivo? CPI suspeita que sim...
CPI vai pedir a exumação do corpo do ex-deputado após receber a notícia de que a viúva não viu o corpo antes de ser enterrado – o caixão estava lacrado
Do mensalão ao petrolão, passando por quase todas as etapas da Operação Lava Jato e falcatruas associadas, um nome sempre foi uma constante no triste repertório da corrupção brasileira: o do ex-deputado federal José Janene, líder do Partido Progressista na Câmara, morto no dia 14 de setembro de 2010.

Expert na barganha de cargos e verbas, Janene foi apontado pelo operador do mensalão, Marcos Valério, como um dos políticos responsáveis por receber e partilhar com a bancada a propina. Na Lava Jato, foi citado pelos envolvidos como principal articulador dos desvios na Petrobras para abastecer o PP, o que, para alguns investigadores, também é uma estratégia da defesa: culpar o morto. Janene era o padrinho, por exemplo, da indicação de Paulo Roberto Costa para a Diretoria de Abastecimento da Petrobras.

Porém, nesta quarta-feira uma informação misteriosa sacudiu a CPI da Petrobras em Brasília. O presidente da comissão, Hugo Motta (PMDB-PB), afirmou que pedirá a exumação do corpo do ex-deputado porque recebeu a denúncia de que ele estaria vivo. Mais: o enredo ganharia contornos de novela porque Janene estaria morando escondido em um país da América Central. "Não há relatos de que alguém viu o senhor José Janene morto", afirmou Hugo Motta.

A suspeita, segundo o parlamentar, teria partido da viúva, Stael Fernanda Janene, que afirmou não ter visto o corpo antes do enterro - o caixão estava lacrado, apesar de a causa da morte ser uma complicação cardíaca. Cardiopata, Janene morreu na fila por um transplante. Na época, tinha 55 anos e estava internado para uma cirurgia de troca do cardiodesfibrilador implantado no Incor, em São Paulo.

Ao conversarem com Stael Fernanda Janene, viúva de José Janene, sobre sua convocação para depor na CPI da Petrobras, deputados do PMDB foram surpreendidos pelo o que ouviram. A viúva revelou a eles suspeitar de que não seja viúva e de que José Janene esteja vivo.  Teria apenas fugido para escapar do mensalão, do petrolão e de outras coisas mais.
Pelo sim, pelo não, Hugo Motta vai investigar. Fernanda será convocada para depor talvez já na semana que vem. Diz Hugo Motta: - Pensamos em pedir a exumação do corpo de Janene.

Por:  Lauro Jardim

Continua a farsa: sob holofotes Renan finge ser contra Dilma, valoriza seu passe; após, por baixo dos panos, Senado vota conforme Dilma quer. A conferir



Renan fala em risco de Senado votar contra medida de ajuste fiscal
Presidente do Senado afirma que votação da MP 665 pode ser 'contaminada' se Dilma vetar mudanças no cálculo da aposentadoria
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), não descartou um eventual risco de a votação da Medida Provisória 665, que restringe o acesso ao seguro-desemprego e ao abono salarial, seja “contaminada” pela discussão em torno do eventual fim do fator previdenciário. Na chegada ao Congresso, o peemedebista também não descarta a possibilidade de senadores votarem hoje contra a MP 665 se a presidente Dilma Rousseff vetar a nova regra de cálculo da aposentadoria, aprovada na semana passada pela Câmara.

As propostas das medidas provisórias fazem parte do pacote de ajuste fiscal proposto pelo governo. Os textos já passaram pela Câmara e agora serão apreciados pelo Senado. “Esse processo de formação das maiorias é muito complicado no Brasil. A gente nunca sabe direito o que é que vai acontecer. Tem que aguardar”, afirmou Renan. Questionado se pode ocorrer o visto na sessão dessa terça, Renan sinalizou que sim.

Na terça-feira à noite, o Senado rejeitou a indicação de Guilherme Patriota para ocupar o cargo de representante do Brasil na Organização dos Estados Americanos (OEA). Foi a primeira vez que um representante diplomático é barrado pela Casa. Pouco depois, os senadores aprovaram a indicação do jurista Luiz Edson Fachin para a vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

Durante a tramitação na Câmara das medidas provisórias que endurecem o acesso a benefícios trabalhistas e previdenciários, os deputados promoveram modificações que reduziram a economia esperada pela equipe econômica. Além disso, os parlamentares incluíram numa das MPs uma emenda que cria uma alternativa ao fator previdenciário, pressionando as contas da Previdência. A presidente Dilma Rousseff ainda estuda o impacto da emenda.

O texto aprovado pelos deputados cria uma alternativa à fórmula atual que reduz o valor das pensões e que tem por objetivo desestimular aposentadorias precoces. Com a nova proposta, o calculo deve atingir 85 anos para as mulheres e 95 anos para os homens, desde que o tempo mínimo de contribuição seja de 30 anos para as mulheres e de 35 anos para os homens. Essa é a "porta de saída" para o fator previdenciário.  Hoje, um homem de 60 anos tem desconto no benefício ao se aposentar mesmo se tiver contribuído por 35 anos, por não atingir a idade mínima (65). Com a nova regra, o somatório atingiria o mínimo exigido (95) e, portanto, ele teria direito ao pagamento integral do benefício.

Fonte: Agência Estado

Felizmente, a PEC da Bengala evitou a tragédia maior

Aprovação do nome de Fachin reforça a maioria de votos que o governo tem no STF 

A presidente Dilma Rousseff ganhou. [não esqueçam: cada vitória da Dilma é uma derrota para o Brasil.] E o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) perdeu com a aprovação do nome do jurista Luiz Fachin para ministro do Supremo Tribunal Federal. É simples assim.

Foi Dilma que submeteu o nome de Fachin ao voto dos 81 senadores. Pois 57 disseram sim, 27 não, e dois faltaram à votação. Fachin precisava do apoio de, no mínimo, 41 senadores.  Foi Renan que escolheu se opor à escolha de Fachin porque, não se sabe até quando, ele na verdade escolheu se opor a tudo ou quase tudo o que Dilma proponha.

Renan não se arriscou a fazer campanha escancarada contra Fachin. Mas pediu votos contra ele a alguns dos seus pares, mesmo depois de Dilma ter lhe pedido que não fizesse isso. O prêmio de consolação que coube a Renan foi a rejeição ao nome de Guilherme Patriota, irmão do ex-ministro do primeiro governo Dilma, Antonio Patriota, para ser o representante permanente do Brasil na Organização dos Estados Americanos (OEA).

O nome não foi aceito por apenas um voto (38 a 37). Quer dizer: uma larga fatia de senadores que apoiam o governo votou junto com a oposição para derrotar Patriota – e, por tabela, Dilma. [em votação sem importância, mera indicação de um embaixador medíocre para um cargo menor. Nas votações de maior importância, parece que a Dilma perde, mas n resultado final ela ganha.]
 
Em março último, antes que Dilma apontasse Fachin para a vaga de Joaquim Barbosa, Renan havia dito que qualquer indicação feita com a "digital do PT" não passaria pelo Senado. Pois passou.  O governo passa a contar com uma sólida e ampla maioria de votos no Supremo para barrar ali o que quiser. Ou o que for possível.
 [tenho em altíssima conta os comentários do Noblat, mas, espero que apesar dos Toffoli, Barrosos, Zavascki, Fachins - para por aqui, se continuar, cito seis ou mais e já é maioria - o Supremo Tribunal Federal não se torne um tribunal petista.]
 

Ex-advogado do PT é o novo presidente de Turma da Lava Jato no STF

Toffoli presidirá turma que julgará Lava Jato no Supremo


O ministro Dias Toffoli foi escolhido nesta terça-feira, 19, para presidir durante um ano a 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), responsável por analisar a maior parte dos inquéritos de parlamentares investigados na Operação Lava Jato. A função foi desempenhada no último ano pelo ministro Teori Zavascki, relator dos casos da Lava Jato na Corte.

Oscar Dias Toffoli foi advogado do PT durante 7 anos, tendo sido posteriormente assessor jurídico da Casa Civil e Advogado Geral da União, sempre nomeado pelo partido. Em 2009 foi escolhido para ser juiz do STF. A 2ª Turma escolheu Toffoli por unanimidade para substituir Zavascki na presidência. Ele continuará, no entanto, fazendo parte da 2ª Turma. O rodízio na presidência é previsto no regimento do Supremo, segundo o qual os integrantes das Turmas ocupam a função durante um ano.

As Turmas do Supremo são compostas por cinco ministros. O presidente da Corte, Ricardo Lewandowski, não participa dos dois colegiados. Desde que Lewandowski assumiu a presidência do STF, em setembro do ano passado, a 2ª Turma trabalhava com um ministro a menos. O indicado pela presidente Dilma Rousseff para ocupar a vaga do ex-ministro Joaquim Barbosa seria conduzido para a 2ª Turma.

Em março, contudo, houve um rearranjo interno no STF articulado pelos próprios ministros. Toffoli, que era integrante da 1ª Turma, pediu para migrar para a 2ª. A intenção da mudança, segundo os próprios ministros, foi evitar que a Turma que irá julgar a maior parte das investigações de políticos fosse prejudicada por empates. Além disso, os ministros avaliaram que a ida de um integrante antigo do STF retiraria da indicação de Dilma a pressão sobre o novo colega de Corte. No caso de não haver a alteração, o novo componente da 2ª Turma seria o advogado Luiz Edson Fachin, cuja indicação para o Tribunal foi aprovada hoje pelo plenário do Senado.

Toffoli agradeceu a confiança dos colegas que o elegeram para a presidência da Turma. "Procurarei estar à altura desta Turma dando cabo a mais este dever que nos recai", afirmou. Além de Toffoli e Zavascki, fazem parte da Turma os ministros Celso de Mello, Gilmar Mendes e Cármen Lúcia.

 

"Falta coragem para acabar com tempo de contribuição para aposentadoria"

Especialista em Previdência com mais de uma centena de livros publicados e ainda produzindo aos 79 anos, o advogado Wladimir Novaes Martinez diz que as mudanças na pensão por morte do INSS são importantes para conter os gastos previdenciários, mas insuficientes.

"Deveria acabar a aposentadoria por tempo de contribuição." Ele defende que a exigência para a aposentadoria seja uma combinação de idade e tempo de contribuição, em que a soma de ambos seja igual a 85, para a mulher, ou 95, para o homem –a chamada fórmula 95.

Criado por ele em 1992, o índice retornou à discussão no Congresso, mas com alterações que só aumentam o deficit da Previdência. Uma emenda à medida provisória que alterou as regras da pensão estabelece que, se o trabalhador atingir tal índice, poderia se aposentar sem a incidência do fator. A fórmula de Martinez mantém o fator previdenciário e seria uma medida para o adiamento do pedido de benefício, como ele explica nesta entrevista à Folha.
 
Folha - A mudança nas regras da pensão por morte resolve o problema no caixa da Previdência?
Wladimir Novas Martinez - Não, a economia será pequena. A Previdência precisaria de R$ 40 bilhões, R$ 60 bilhões. A economia que se terá com as mudanças baixou de R$ 20 bilhões para R$ 16 bilhões, porque já houve um acordo no Congresso. A medida foi correta, seguindo parâmetros internacionais, mas deve causar alguma mudança na sociedade.

Como?
Há uma expectativa, nos casamentos em que um dos cônjuges não trabalha, de que se ele morrer, deixará uma pensão para o sustento da família. Não estou falando só de um Brasil antigo, isso ainda existe. Não podemos pensar unicamente em São Paulo; pelo interior a coisa muda de figura, tem muita gente vivendo assim. O que vai fazer uma mulher que nunca trabalhou e que terá a pensão só por três anos? Antes ela era doméstica, ou seja, do lar, e agora vai ser o quê? Empregada doméstica? É uma ideia meio antiga, mas que não pode ser ignorada. Pouca gente tratou disso.

Então não deveriam ter mexido na pensão?
A medida foi correta, nossa pensão era uma maluquice. Só que o governo deveria ter discutido antes, feito audiência pública. A MP, por exemplo, não acaba com a pensão para quem casar de novo. Deveria ter acabado. Também não foi colocado a coisa da dependência econômica. Se o cônjuge não era economicamente dependente do trabalhador que morreu, não tem porque receber pensão.

O governo também não mexeu na aposentadoria.
O governo não tem coragem de acabar com a aposentadoria por tempo de contribuição, que é um absurdo, outra maluquice, por causa dos efeitos políticos e partidários. Aí criou o fator previdenciário, e agora falam da fórmula 95, que eu criei em 1992. Se uma pessoa começou a contribuir com 14 anos, como era possível anos atrás, com quantos anos vai se aposentar? E quem vai pagar a aposentadoria dele esses anos todos? O país não tem capacidade de criar riqueza para ter esse benefício.

Ou seja, sem limitador de idade, a aposentadoria por tempo de contribuição é concedida muito cedo.
Isso. E o brasileiro está vivendo mais. Eu tenho 79 anos. Vinte anos atrás, todo mundo morria com 70 anos. Tem um custo para manter essas aposentadorias, e o empresariado não está disposto a manter isso, tem a concorrência internacional, precisa vencer a China. Então como não tem dinheiro, não tem como pagar por este benefício. Houve uma tentativa de se diminuir a aposentadoria precoce com o fator previdenciário, que entrou em vigor em 1999, mas não melhorou nada.

Da forma como é hoje, então, há dois problemas? O o aposentado reclama do valor recebido, baixo devido ao fator previdenciário. Já o governo tem um custo alto porque esse aposentado vai receber por bastante tempo?
Claro. Uma aposentadoria aos 53 anos é muito precoce. No mundo inteiro não é assim, as pessoas se aposentam com 65 anos. Na França, já passou para 67 anos.

Mas há resistência contra medidas que adiem a aposentadoria, e o trabalhador pede o benefício assim que tem direito a ele.
Ninguém fala o porquê de o trabalhador continuar se aposentando cedo. Quem tem previdência complementar pode se aposentar cedo, porque terá complementação de renda. Quem não tem fundo precisa se aposentar mais tarde para receber um valor maior. O problema é que o trabalhador mais velho começa a ter mais gastos -com cuidados médicos, novos tecnologias que não existiam antes, novos produtos etc.- e vê a aposentadoria como um complemento de renda. Se aposenta e continua trabalhando.
Em países desenvolvidos, quem se aposenta para de trabalhar porque o que recebe mantém o padrão de vida. E mesmo que o benefício seja menor que o salário, o Estado oferece muita coisa para o aposentado, como tratamento médico gratuito.

Não há uma forma de se garantir isso?
Claro que há, mas desde que houvesse uma preocupação das pessoas e do Estado em carrear recursos. Os autônomos, por exemplo, não contribuem à Previdência sobre o total de sua remuneração, ou pelo teto da Previdência? Dou uma aula sobre direito previdenciário para advogados, e há cem pessoas na sala. Quando pergunto quem paga o INSS, só 40 levantam a mão. Destes, 35 contribuem sobre o salário mínimo. Os cinco que pagam mais que o piso são os mais velhos, que precisam elevar a contribuição para fins de aposentadoria. Os autônomos, os empresários, estão fugindo da previdência pública e estão entrando na previdência complementar.

Qual seria a idade-limite para conceder o benefício sem prejudicar as contas?
Com tendência a subir nos próximos anos, 65 anos para o homem e 60 anos para a mulher, com aposentadoria integral. E subir para 66 daqui dois anos, para 67 daqui a quatro e assim por diante, e ir aumentando enquanto a expectativa de vida aumentar. E se a expectativa de vida diminuir, o que pode acontecer, você diminui a essa idade mínima.
 
O sr. propõe a fórmula 85/95 para elevar a idade ao se aposentar, e que voltou à discussão com as mudanças na pensão. Só que os deputados discutem a fórmula 85/95 sem acabar com o modelo atual, mantendo a opção do trabalhador continuar se aposentando cedo. A única alteração é a garantia da aposentadoria integral caso a soma 85/95 fosse atingida.
E não resolve nada, porque possibilita a aposentadoria de quem não atingir o índice. Na minha proposta não há tempo mínimo de contribuição. Mas para ter direito à aposentadoria é preciso ter soma 85, para mulher, e 95, para homem. Uma pessoa que começou a trabalhar formalmente aos 16 anos, terá 40 anos de contribuição aos 56 anos de idade e já poderá se aposentar. Vai receber por bastante tempo do INSS, mas também contribuiu por bastante tempo. Outro que começou a contribuir aos 35 anos, atingirá a fórmula aos 65 anos. Terá contribuído por apenas 30 anos, menos que o outro, mas vai receber do INSS por menos tempo. Você pode variar a idade e o tempo de contribuição, o importante é que se chegue ao índice.
Quem começou a contribuir cedo e vai se aposentar logo, que leve ao INSS um tempo maior de contribuição. O pressuposto dessa fórmula é não causar prejuízo para o sistema. Eu criei a fórmula em 1992 e sugeri isso ao Ministério da Previdência em 2003. Como a expectativa de vida aumentou, já estou pensando em fórmula 95/105, em vez de 95, mas isso ainda é uma ideia.
 
 
 
 
 

Em derrota para Dilma, Senado rejeita nome de Guilherme Patriota para OEA

No POST anterior comentamos que no visível, no que chama atenção da mídia e dos babacas dos brasileiros e é menos importante para o Brasil, o Congresso vota contra Dilma e a imprensa faz um alarde danado.

Vejam o caso da indicação de um embaixador medíocre para um posto menor - imprensa faz o maior alarde. Qualquer desavisado pensa que Dilma está acabando.

Indicação foi negada por 38 votos contra e 37 a favor 

Em mais uma derrota da presidente Dilma Rousseff, o Senado rejeitou a indicação do nome de Guilherme Patriota para ser o representante permanente do Brasil na Organização dos Estados Americanos (OEA). A indicação de Patriota foi negada por 38 votos contra e 37 votos a favor. A votação de Patriota era dada, nos bastidores, como teste para a votação do jurista Luiz Edson Fachin.

Na Comissão de Relações Exteriores, a aprovação de Patriota foi apertada. O embaixador Guilherme Patriota é irmão de Antônio Patriota, que foi ministro das Relações Exteriores no governo Dilma. Pouco antes, o Senado aprovou o nome do embaixador Paulo César de Oliveira Campos teve seu nome aprovado pelo Senado para ser o novo embaixador do Brasil na França e em Mônaco. O nome do diplomata foi aprovado por 66 votos a favor, quatro contra e apenas um contrário. Conhecido como "POC", o diplomata era homem de confiança do ex-presidente Lula, ao ter exercido por quase seis anos no cerimonial do Palácio do Planalto.

Os aliados do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disseram que esse seria o "troco" em caso de aprovação de Fachin para uma vaga do Supremo Tribunal Federal (STF). Diante da derrota do governo, o senador Lindbergh Farias criticou o resultado.
É a primeira vez que um diplomata tem seu nome rejeitado. É lamentável — disse o petista.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que votou, reagiu na hora.  Para além de ser um ato lamentável, é uma decisão do Senado que tem que ser respeitada. É atribuição do Senado — disse Renan.
O Senado ainda aprovou o nome de João Alberto Quintaes para ser embaixador do Brasil na República do Mali.

Fonte: O Globo
 

terça-feira, 19 de maio de 2015

Talvez não tenham conseguido apequenar a indicação de Fachin - mas, certamente, o Senado e o STF foram apequenados

Dilma diz que Fachin honra o judiciário brasileiro

Para Cardozo, parte da oposição tentou apequenar indicação de Fachin; ministros do STF parabenizaram novo colega 

A presidente Dilma Rousseff recebeu com satisfação a aprovação pelo Senado, nesta terça-feira, do nome de Luiz Edson Fachin para o Supremo Tribunal Federal (STF), segundo a Secretaria de Comunicação Social (Secom). Em nota, Dilma diz que Fachin "é um homem de competência e conhecimento jurídico reconhecidos pelos seus pares no Brasil e no exterior"

Para a presidente, o novo ministro "honra o Judiciário brasileiro e o Supremo Tribunal Federal e só engrandece as instituições democráticas de nosso país".

Já o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou que a aprovação do jurista foi uma vitória da sociedade brasileira e não do governo Dilma Rousseff. Para Cardozo, Fachin é um jurista de capacidade inquestionável e de saber jurídico inegável.  — Foi um resultado excelente, é um nome digno para ocupar o cargo — afirmou.

Cardozo disse que o governo esperava um resultado entre 50 e 60 votos favoráveis e que passou a ter essa estimativa após a sabatina de Fachin na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, na semana passada. — Tínhamos uma avaliação de que o resultado seria mais ou menos este, principalmente depois do que vimos na sabatina, que foi detalhista, o que é um processo absolutamente saudável. Muitos senadores estavam em dúvida, mas decidiram seu voto ali — avaliou.

O ministro elogiou a conduta de parte da oposição, citando o senador tucano Alvaro Dias (PR), que não fez da escolha do ministro uma disputa política com o governo. — Algumas pessoas da oposição tentaram apequenar a discussão, transformando a indicação de Fachin numa disputa política entre governo e oposição. Mas este era um caso de Estado e não de governo. Senadores como Alvaro Dias tiveram postura sóbria neste processo. O importante é que a maioria dos senadores percebeu que se tratava de uma questão de Estado — afirmou Cardozo.

MINISTROS DO STF ELOGIAM JURISTA
Os ministros do Supremo parabenizaram Fachin e ressaltaram as qualidades do novo membro da Corte. Luís Roberto Barroso lembrou das críticas que o advogado enfrentou entre a indicação e a aprovação do seu nome pelo Senado: “Está em Camões: ‘As coisas árduas e lustrosas se alcançam com trabalho e com fadiga’. A digna altivez com que o professor Fachin enfrentou as críticas mais ferozes valorizam-no como ser humano. E certamente reforçaram o seu espírito para ser um juiz sereno e independente.”

O presidente do STF, Ricardo Lewandowski, afirmou que a nomeação de Fachin representa a força das instituições brasileiras:  "O Supremo Tribunal Federal se sente prestigiado pela escolha do professor Luiz Edson Fachin para ocupar uma das cadeiras da mais alta Corte do país, jurista que reúne plenamente os requisitos constitucionais de notável saber jurídico e reputação ilibada. A criteriosa indicação do jurista pela Presidência da República, seguida de cuidadoso processo de aprovação pelo Senado Federal, revelaram a força de nossas instituições republicanas."

Além de ressaltar as qualidades do novo colega, Marco Aurélio Mello falou sobre as dificuldades do processo no Senado: "Faz parte do processo de escolha, e será mais uma força. E Supremo é somatório de forças distintas. Jamais eu vi uma quase que orquestração, visando minar a caminhada dele, mas ele se saiu muito bem e agora foi aprovado por maioria absoluta dos senadores.”

Teori Zavascki disse que Fachin irá qualificar ainda mais o STF: "Foi uma aprovação merecida. Luiz Edson Fachin é um jurista à altura do Tribunal e vai qualificar ainda mais a Suprema Corte de nosso país."

APOSTAS
Pelas contas da equipe do jurista Luiz Edson Fachin, ele teria 50 votos favoráveis. Acabou recebendo 52 apoios dos senadores. A avaliação foi a de que os dois votos a mais do que o previsto foram dados pelos tucanos. No Palácio do Planalto, alívio com a ampla margem de votos. Um auxiliar presidencial disse que o governo contava com a aprovação e com um resultado acima dos 50 votos, mas disse que poderia prevalecer o "imponderável", com negociações de bastidores e traições, já que Renan Calheiros sinalizou contrariedade com a indicação feita pela presidente Dilma Rousseff.

Antes da aprovação de Fachin, a rejeição do embaixador Guilherme Patriota para um posto na OEA causou apreensão de integrantes do governo que acompanhavam de dentro do plenário a sessão, que imediatamente telefonaram ao ministro da Justiça.  — Foi desesperador — disse um integrante do governo.

Entre os senadores, aposta no placar. O ex-líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR) apostou em 45 votos favoráveis. O peemedebista Ricardo Ferraço (ES) foi mais pessimista. Torceu pela derrota de Fachin, com 39 votos, não alcançando os 41 necessários para se tornar ministro do STF.


Dilma ganhou - Senado aprovou Fachin e o STF ficou mais petista

[A aprovação de Luis Edson Fachin pelo Senado da República além de representar a desmoralização do da Câmara Alta - indiscutivelmente Fachin trabalhou,  sendo funcionário do governo brasileiro,  para o Governo do Paraguai.
Exerceu advocacia privada sendo procurador do Estado do Paraná.
Mesmo assim, o Senado aprovou seu nome e com isso também envergonha e desmoraliza o STF.

Mas, nos deu uma certeza. Desde o inicio do segundo mandato da 'soberana búlgara' que vivemos a fraude dela ser xingada, vaiada, alvo de panelaços, se acovardar fugindo da TV,  mas na verdade Dilma ganhou todas no Congresso Nacional que sob a batuta do Cunha e do Renan finge fazer oposição ao governo Dilma. 

A oposição dos dois é tão autêntica quanto a do Aécio Neves.

Vendem para nós brasileiros babacas a idéia de que Dilma foi derrotada, que Dilma está por um fio, só que ela está ganhando no BALANÇO GERAL todas no Parlamento.

Quando uma matéria de importância para ferrar o Brasil é encaminhada por Dilma ao Congresso Nacional  o Cunha e o Renan fazem a média mais cínica de que vão conter Dilma,  vão defender o Brasil. E debaixo dos holofotes conduzem um simulacro de votação e o projeto da presidente é derrotado - ELA PERDEU e todos nós acreditamos no anúncio de mais uma derrota da cérebro baldio.

Só que ela perdeu naquela votação  que todos viram e puderam acompanhar o desempenho falso, fingido, dos parlamentares da chamada oposição.

Só que no Brasil um projeto aprovado não está necessariamente aprovado, tudo, ou boa parte, pode mudar, na votação dos chamados destaques. Uma votação no varejo em que o projeto é picado e votações silenciosas, sem chamar a atenção desaprovam partes do apcote aprovado e aprovam outras que foram reprovadas.

Infelizmente é o que ocorre no Brasil com a chancela do Cunha, do Renan, do Aécio  e do FHC que insiste em poupar criminosos da punição do 'impeachment'.
Agiu assim em 2005 quando favoreceu Lula e impediu seu 'impeachment' e faz o mesmo agora com Dilma.

Gol da Alemanha! Fachin é aprovado no Senado por 52 a 27. Magno Malta faz o gol de honra do Brasil

 Rolando Lero chega ao Supremo, para alívio de Lindberg Farias e seus comparsas

O STF ficou ainda mais petista.
Luiz Edson Fachin, indicado por Dilma Rousseff para a vaga de Joaquim Barbosa no STF, foi aprovado por 52 votos a 27 no Senado.
Mais um golaço da Alemanha contra o Brasil.

Antes, porém, Magno Malta (PR/ES) anunciou o voto contra Fachin, o homem que não é bem assim, lembrando como ele apenas enrolou, em sabatina na CCJ, ao responder-lhe sobre questões como aborto, homofobia, marcha da maconha e poligamia.
“Fachin só respondeu com ‘rolando lero’ jurídico”, disse Malta.

O senador lembrou suas próprias posições favoráveis a programas petistas anos atrás e disse: “Só os tolos não mudam. Eu mudei. Gostaria de saber se as convicções de Fachin permanecem, mas não tive resposta dele para isso.”

Malta ainda detonou aqueles que votam a favor do indicado por medo de serem retaliados depois pelo ministro caso venham a sofrer algum processo que chegue ao STF.

O voto de Malta representou o Gol de honra do Brasil.

Fonte: Blog Felipe Moura Brasil