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quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Agiota regular - 'Não fazemos consignado' = CREFISA

A CREFISA não faz consignado por aquele sistema controlar os limites dos juros, evitando os abusos dos bancos e financeiras

Agiota regular

É pura agiotagem e abuso da fragilidade dos que buscam o crédito já em desespero

Dona Lair tem 69 anos. Nasceu em Joanópolis, no interior de São Paulo, e começou a trabalhar de faxineira aos 12 anos. Aos 15, o pai tentou estuprar a ela e à irmã. Quando teve coragem de contar à mãe, esta ateou fogo no corpo e se suicidou. Fugiu com três irmãs para São Paulo e continuou trabalhando de faxineira até quando o corpo aguentou e enquanto a aceitavam. Teve três filhos, hoje na casa dos 30 anos. Analfabeta, sabe apenas assinar o nome. Nunca teve carteira assinada. Ao se ver sem faxina para fazer, ouviu de um alguém no centro espírita que frequentava que limpar a calçada poderia ser seu destino. Há dez anos, Dona Lair limpa o mato de calçadas, incluindo a pequena rua da vila onde moro.

Aos 67, um morador ajudou Dona Lair a conseguir se aposentar por idade, e ela, finalmente, após uma vida inteira, passou a ter uma renda mensal segura e uma conta em banco. Encontrei Dona Lair chorando na semana passada. Parei para conversar — “Doutor no ano passado, quando meu filho perdeu o emprego, e minha filha foi presa com droga, eu precisei de dinheiro e fiz um empréstimo da Crefisa. Agora, toda vez que eu recebo a aposentadoria, eu vou no banco, e quase não tem dinheiro, eles pegam tudo”.

Em junho de 2015, Dona Lair assinou um contrato de empréstimo de R$ 850 para ser pago com débito automático em 12 parcelas de R$ 351, uma taxa de juros de 22% ao mês, ou 1.050% ao ano! Com os débitos automáticos, sua conta ficou negativa várias vezes e foi coberta com crédito rotativo do banco. Quando olhei o extrato bancário de Dona Lair, foi difícil de acreditar. Por causa de um empréstimo de R$ 850, ela havia pago em 16 meses quase R$ 7 mil entre parcelas, juros, mora. Só para a Crefisa foram R$ 3.850, e ainda devia R$ 890 para quitar a divida. Isso mesmo, ela tomou empréstimo de R$ 850, pagou R$ 3.850 e devia R$ 890!

Fui à Crefisa com ela, mostrei que o contrato era nulo, uma vez que Dona Lair não tinha condições de entender o que havia assinado, e os juros eram abusivos. Confrontados, acionaram o departamento jurídico, que aceitou dar o contrato como quitado, sem mais pagamento algum, mas mediante o compromisso de não acioná-los na Justiça. Nas duas horas de negociação e espera para encerrar o contrato, observei o entra e sai da loja. 

Os atendentes não dão qualquer informação sobre o quanto já foi pago do contrato, pedem que a pessoa leve um extrato bancário para eles “ajudarem a conferir”. Na verdade, o que buscam é saber o saldo em conta da pessoa para emitir um boleto “com desconto” para pagamento imediato. É pura agiotagem e abuso da fragilidade dos que buscam o crédito já em desespero.

O acesso aos serviços financeiros é essencial para a sustentabilidade em qualquer sistema econômico. Mas se o sistema é regulado (ou desregulado) sem a proteção dos mais desfavorecidos, ele vira uma chaga que corrói em vez de construir, que drena em vez de prover. Tem certas coisas que não dá para deixar para o “mercado resolver”. É preciso definir um limite para taxas de juros no Brasil — válido para contratos existentes e futuros para estancar esta sangria concentradora de renda em curso no Brasil.

Não precisa nem ser taxa de países desenvolvidos (5%-10% ao ano), mas nos níveis de outros países latino-americanos (até 50% ao ano) já seria um enorme avanço. 

Taí uma agenda positiva para o presidente Temer ajudar a resolver. 

Fonte: Tasso Azevedo é engenheiro florestal - Publicado em O Globo

"Deu a louca no Tio Sam?"



Há uma semana, uma bomba de hidrogênio desabou sobre nossas cabeças, já suficientemente perturbadas por informações desastrosas, como a quebradeira generalizada de empresas brasileiras, os 12 milhões de trabalhadores desempregados e a calamidade financeira decretada por três unidades da Federação. O acordo de leniência da Odebrecht e da Braskem, anunciado pela força-tarefa da Lava Jato em Curitiba e pelo Ministério Público Federal em Brasília na quarta-feira passada, indica o que aconteceu nestes trágicos trópicos durante os últimos 15 anos e ao alcance dos narizes absolutamente insensíveis dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.

A afirmação recebeu o aval internacional do Departamento de Justiça (DoJ) da maior potência nuclear, militar, econômica e política do planeta, após a devassa do pagamento de US$ 1 bilhão (R$ 3,4 bilhões) em propinas pela empreiteira e sua subsidiária petroquímica
No Brasil (com dois ex-ministros de Estado, três parlamentares e dois membros do Poder Executivo hoje, cuja identidade não foi revelada) e em mais 11 países. Além da quantidade do suborno pago por privilégio em contratações e superfaturamento de obras e serviços, a revelação inova no Direito Penal, ao revelar que a vítima, a petroleira estatal, é também autora do furto bilionário, de vez que é sócia da signatária dos acordos na empresa que pagou “o maior suborno da História”.

É de observar que a investigação empreendida pelos americanos e pela Suíça, parceira na devassa e signatária da leniência, trata apenas da atuação do tal Departamento de Operações Estruturadas, justamente apelidado de Departamento da Propina, da maior empreiteira do Brasil. Como todo brasileiro bem informado soube pelo noticiário cotidiano, suas concorrentes OAS, Andrade Gutierrez, Engevix, Carioca Engenharia e outras são acusadas de participação num “cartel” que esvaziou os cofres públicos do País durante os desgovernos Lula e Dilma, do PT.

Lula apareceu no noticiário na semana passada para comunicar à Nação espoliada que as acusações a que responde à Polícia Federal e na Justiça dão uma ideia do “grau de loucura que (sic) chegou a Lava Jato na sua perseguição contra o ex-presidente”.

Então, deu a louca no Tio Sam, foi? Não faltarão, é claro, sandices do gênero para os advogados do ex incluírem na sua estratégia suicida de defesa a hipótese de que agora ficou provado que os EUA lideram a conspiração para retirá-lo da próxima disputa presidencial hoje ou em 2018, confirmando pesquisa do Datafolha que o considera favorito no primeiro turno da disputa pela Presidência, só perdendo no segundo para Marina Silva, que foi ministra dele.

Isso não resiste à lógica rasteira. O citado responde a três juízes federais Marcelo Leite e Vallisney de Souza Oliveira, em Brasília, e Sérgio Moro, em Curitiba, na primeira instância – por crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro, organização criminosa, ocultação de patrimônio e outros, na companhia de parentes: a esposa, dois filhos e o sobrinho da primeira mulher. As denúncias foram feitas pela força-tarefa da Lava Jato, chefiada pelo procurador Deltan Dallagnol, e também pelo Ministério Público Federal em Brasília, sob o comando do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que mandou para Teori Zavascki, relator no Supremo Tribunal Federal (STF), o dito “processo-mãe” do petrolão, que talvez melhor fosse definido como malvada madrasta.

Lula, como Dilma, também reclama das delações premiadas, que, segundo ele, “tiraram da cadeia pessoas que receberam milhões de reais em desvios da Petrobrás”. Entre eles, figuram o ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa, que chamava de “Paulinho”, e o ex-senador Delcídio do Amaral, ex-líder do governo Dilma no Senado. Sem falar em Marcelo Odebrecht, que ainda está na cadeia.

É fato que a colaboração de apenados pelo Código Penal nas investigações da Polícia Federal e do MPF foi autorizada em lei assinada por Fernando Henrique e seu ministro da Justiça Renan Calheiros, alcunhado de “Justiça” nas planilhas que constam da proposta de delação premiada de 77 executivos e ex-executivos da Odebrecht. A depender da homologação de Zavascki e de novos depoimentos deles, a Nação saberá até que ponto Lula, acusado pela força-tarefa de chefiar o “quadrilhão”, efetivamente se comprometeu pessoal, partidária e familiarmente naquele assalto generalizado.

Até lá, é possível ter uma ideia do alcance internacional dessa prática danosa e também da necessidade de acompanhar os ianques na exemplar transparência que eles demonstraram no cotejo entre o que já sabem e, infelizmente, o brasileiro, que pagou a conta pesada, ignora, mercê disso. Dilma Rousseff e seu ministro da Justiça José Eduardo Martins Cardozo assinaram um documento legal que atualiza a prática da colaboração negociada de réus, antes de ela afirmar que os despreza. Mas cruzar este deserto entre o acesso aos fatos pelos agentes americanos e o sigilo, que mantém a cidadania aqui impedida de enxergar toda a verdade, ainda depende de um aperfeiçoamento legal que possa restituir a isonomia ao conhecimento do delito real. Pois esta ainda está para atravessar o Rio Grande.

Outra revelação relevante dos americanos na devassa da grande corrupção tupiniquim constatou que a cooperação dos investigados não foi feita de boa vontade, mas por interesse em se livrar de parte das penas que teriam de cumprir para merecer a leniência. Conforme os investigadores, a Braskem só aceitou colaborar sem ressalvas após tomar conhecimento de que sua delinquência tinha deixado rastros. Sabemos, assim, que o arrependimento de praxe não revela boa-fé, mas esperteza. Tanto melhor! Convém dormir na mira, como fazem os atiradores de tocaia. Leniência não pode virar indulgência perpétua.


Gestão corrupta e inconsequente da dupla medonha Lula-Dilma, tem como resultado desemprego, que já atinge mais de 12 milhões

Taxa de desemprego de 11,9% é recorde e atinge 12 milhões de pessoas. Grupo de desempregados é 33% maior que no mesmo período do ano passado
A taxa de desemprego no país atingiu 11,9% no trimestre encerrado em novembro, maior desde o início da série histórica, iniciada em 2012, e o número de desempregados atingiu 12,1 milhões, informou o IBGE na manhã desta quinta-feira. Há um ano, a taxa ficou em 9% e no trimestre usado como base de comparação, encerrado em agosto de 2016, a taxa havia atingido o patamar histórico de 11,8%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) Mensal.
Na avaliação do IBGE, tanto a taxa de desemprego quanto o contingente de desempregados ficou estatisticamente estável em relação ao trimestre anterior usado como base de comparação, quando 12 milhões de pessoas buscavam emprego. Em relação ao trimestre encerrado em novembro do ano passado, esse grupo cresceu 33,1%, o que equivale a 3 milhões de pessoas a mais em busca de trabalho.

A população ocupada foi estimada em 90,2 milhões. Ficou estável em relação ao trimestre de junho a agosto de 2016 e recuou 2,1% em comparação com igual trimestre do ano passado, quando 92,2 milhões de pessoas tinham trabalho, o que representa uma redução de aproximadamente 1,9 milhão de pessoas ocupadas.

EFEITO SAZONAL
Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, ressalta que, depois de dez trimestres consecutivos de alta da taxa em relação ao trimestre anterior usado como comparação, a taxa se estabilizou. É efeito da sazonalidade do período, quando historicamente a taxa estabiliza ou reduz por conta da contratação de trabalhadores temporários e de menor procura por emprego por conta das festas de fim de ano: - Você vinha com queda expressiva da ocupação e aumento da desocupação até o trimestre encerrado em outubro. O resultado era que a taxa estava aumentando também. 
Agora, com dois terços do último trimestre do ano captados nesse trimestre, a desocupação para de subir e a ocupação para de cair. De certa forma é uma resposta a esse período sazonal.Esse cenário está longe de ser favorável porque ainda temos 12 milhões de pessoas desempregadas e a taxa média de desemprego esse ano já está em 11,2%, contra os 8.5% registrados em 2015, mas já é uma trégua dentro do atual contexto.
Os empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada ficou em 34,1 milhões de pessoas - estável em relação ao trimestre de junho a agosto de 2016, mas 3,7% menor (ou menos 1,3 milhão de pessoas com carteira de trabalho assinada) em relação ao mesmo trimestre de 2015.
Na comparação entre o trimestre encerrado em novembro e o encerrado em agosto, além dos empregados com carteira no setor privado, ficaram estáveis o grupo de trabalhadores domésticos, no setor público e os trabalhadores familiares auxiliares. Tiveram alta os grupos de trabalhadores sem carteira, de 2,4% ou mais 246 mil pessoas, e de empregadores, de 5,5% ou mais 216 mil pessoas. Caiu o número de trabalhadores por conta própria (1,3% ou menos 297 mil pessoas ocupadas nesse grupo). Em relação ao mesmo período do ano passado, ficaram estáveis os grupos de trabalhadores domésticos, de empregados no setor público e de empregadores. Subiu o número de empregados sem carteira, 3,5% ou mais 350 mil pessoas). Encolheram, além do grupo de trabalhadores com carteira, os grupos por conta própria (3% ou menos 673 mil pessoas) e de auxiliar familiar (13,6% ou 331 mil pessoas a menos nessa atividade).

Por atividade, os grupos de trabalhadores no comércio, na administração pública e no transporte e armazenagem ficaram estáveis nas duas comparações. Os trabalhadores na agricultura caíram nas duas comparações ( 3,9% entre os trimestres desse ano e 4,7% em relação ao trimestre encerrado em novembro de 2015), assim como os na construção ( quedas de 2,2% e de 9% respectivamente). Tiveram alta nas duas comparações os grupos de empregados no setor de alojamento e alimentação ( de 4,6% e de 7,8%, respectivamente) e de trabalhadores em outros serviços (5,7% e 7%). A ocupação na indústria ficou estável em relação ao trimestre encerrado em agosto de 2016 e seguiu caindo na comparação anual (8,2% ou menos 1 milhão de trabalhadores).

RENDIMENTO FICOU ESTÁVEL
O rendimento médio real habitualmente recebido pelas pessoas ocupadas (R$ 2.032) ficou estável frente ao trimestre de junho a agosto de 2016 (R$ 2.027) e também em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.041). A massa de rendimento real habitual em todos os trabalhos das pessoas ocupadas foi estimada em R$ 178,9 bilhões. Segundo o IBGE não mostrou variação significativa em relação ao trimestre de junho a agosto de 2016 e caiu 2,0% frente ao mesmo trimestre de 2015.
Os indicadores da Pnad Contínua são calculados para trimestres móveis, utilizando as informações dos últimos três meses consecutivos da pesquisa. A taxa do trimestre móvel terminado em novembro de 2016 foi calculada a partir das informações coletadas em setembro, outubro e novembro. O Ministério do Trabalho divulga, em Brasília, às 16h30m, os resultados de novembro do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Fonte: Folha de S. Paulo

 

 


 

Após vetar moratória, União estuda ajuda a Rio, Minas e Rio Grande do Sul

Temer pediu à equipe econômica sugestões de socorro emergencial

 Após decidir pelo veto parcial ao projeto de socorro aos estados, o governo estuda agora meios de ajudar emergencialmente os governadores com graves problemas de caixa. O presidente Michel Temer pediu à equipe econômica que entregue até a semana que vem sugestões para atender a Rio, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. O governo do Rio, no entanto, aguardava que alguma medida de ajuda ao estado fosse anunciada ainda ontem.

Os três estados receberiam um socorro extra por meio do Regime de Recuperação Fiscal (RRF), que concedia moratória de três anos da dívida, renovável por mais três anos. O Palácio do Planalto, no entanto, decidiu vetar todo o trecho que instituía o novo programa, por entender que o Congresso Nacional desfigurou a proposta ao retirar do texto todas as contrapartidas fixadas, e só deverá enviar um novo projeto ao Congresso em fevereiro.

Internamente, os técnicos da Fazenda avaliam que o governo não tem muitas opções, uma vez que não está disposto a tomar “medidas drásticas” por decreto. Assim, qualquer nova ação depende do aval do Congresso, o que implica meses de tramitação. A análise é que o esforço feito para se chegar a um consenso foi deixado de lado, e as renegociações foram reabertas com os estados, “de volta à estaca zero”. Tanto a área econômica do governo como o Palácio do Planalto asseguraram ontem que as ações em estudo não estão fechadas e, portanto, não há o que antecipar neste momento.  — Não tem canetada do governo que resolva essa situação. Está tudo em aberto novamente. Mas o Congresso tem que entender que também precisa ajudar o Rio de Janeiro — disse um técnico da equipe econômica.


Leia mais em O Globo


Utilidade Pública - Como comprar carro zero com 30% de desconto = carro com isenção de impostos

Uma lei não divulgada e que completa 20 anos dá esse direito à metade dos brasileiros. Você também pode ter e nem sabe.

Tomamos conhecimento do assunto, fizemos pesquisa e constatamos que tem fundamento - muito fundamento

Optamos por divulgar a título de UTILIDADE PÚBLICA. Adiante publicamos alguns trechos do que lemos e fornecemos LINKs para que nossos dois leitores - 'ninguém' e 'todo mundo', - querendo,  acessem.
Estamos divulgando com um único interesse:  servir aos nossos dois leitores. 

Os trechos abaixo  = entre aspas = são parte dos resultados das nossas pesquisas e podem ser lidos na íntegra acessando os LINKS ao final

"Uma lei escondida pelo governo federal pode te dar direito a comprar carro com desconto e nunca mais pagar IPVA.


Não é novidade que deficientes físicos tem direito a comprar carro com desconto. O que você não sabe, é que   talvez a receita federal te considere deficiente   e você também tenha direito ao benefício. 
Esse desconto é baseado em uma lei que completa 20 anos e mais da metade dos brasileiros não conhecem.

Todos achamos terrível pagar o preço cobrado nos carros aqui no Brasil, ainda mais quando sabemos que grande parte disso é imposto.
 (...)

O que eu posso saber se tenho direito?

São mais de 30 patologias que dão direito ao benefício. Listamos abaixo as mais comuns: - Artodese
- Escoliose
- Artrite Reumatóide
- Hérnia de Disco
- Parkinson
- Artrose
- Derrame
- Vários tipos de câncer
- Próteses internas e externas
- Bursite
- Tendinite
- LER

Doenças como Síndrome de Down e Autismo também dão direito como Não condutor."
 Para saber mais, acesse:
Como comprar carro zero com 30% de desconto
Com isenção, JEEP Renegade  sai mais barato que VW GOL 
Por: Editores do Blog Prontidão Total 

Os devaneios de Lula

Com o ex-presidente alçado a penta réu, narrativa do PT é desconstruída, condenação se aproxima e uma nova candidatura ao Planalto torna-se cada vez mais improvável, apesar de o mundo da fantasia do lulopetismo tentar vender o contrário 

Lula e o PT vivem uma situação surreal. Em que pese o fato de o ex-presidente ter se tornado réu na Justiça pela quinta vez este ano, e de estar cada vez mais próximo de condenações judiciais por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro que podem levá-lo à cadeia ainda no ano que vem -, Lula insiste na tese de que é perseguido pelo juiz Sergio Moro. Seus companheiros, totalmente descolados da realidade, dizem que ele é o candidato do partido para presidente da República, mas não percebem que as inúmeras sentenças que lhe serão impostas o tornarão, no mínimo, ficha suja para as próximas eleições. O seu retorno ao poder, portanto, não passa de mais um devaneio petista.

O fato de ter se tornado penta réu na última segunda-feira 19, sepulta a narrativa de Lula, segundo a qual o seu calvário judicial parte do algoz Sergio Moro. É bem verdade que o juiz da Lava Jato aceitou, nesse dia, denúncia contra ele sob a acusação de ter aceito propinas da Odebrecht para a compra de um terreno para as futuras instalações do Instituto Lula e para a aquisição de uma cobertura vizinha à sua em São Bernardo do Campo, mas essa foi apenas a segunda vez que Moro aceitou uma denúncia contra Lula. Na outra, Moro tornou Lula réu por ele ter recebido favores da OAS na construção e reforma de um apartamento triplex no Guarujá, além de armazenamento de seus pertences com despesas pagas pela empreiteira. As outras três ações abertas contra ele, no entanto, foram abertas por outro juiz, Vallisney de Souza Oliveira, da Justiça Federal do Distrito Federal.

ENRIQUECIMENTO
Ou seja, o juiz de Brasília abriu mais ações contra Lula do que Moro. E em praticamente todas as cinco ações criminais que o ex-presidente responde, a acusação é de corrupção e enriquecimento pessoal. Não há acusação de que Lula usou dinheiro de empreiteiras para fazer campanhas do PT ou para ajudar seus correligionários a se elegerem, o que por si só já seria condenável. O que pesa contra ele é de ter se locupletado do dinheiro das grandes construtoras para aumentar seu patrimônio, mesmo que em alguns casos seja com o uso de testas de ferro, com contratos por debaixo do pano. Os argumentos de Lula de que é vítima de Moro não se lastreiam na realidade. Suas teses desmoronam como castelo de areia.

As denúncias contra o ex-presidente na Justiça demonstram que ele é useiro e vezeiro no uso de dinheiro de propinas de empreiteiras para a materialização de seus negócios pessoais. Nas delações premiadas de Marcelo Odebrecht, de Alexandrino Alencar, ex-diretor de Relações Institucionais, e Paulo Melo, ex-diretor-superintendente da Odebrecht Realizações Imobiliárias, relatadas na semana passada aos procuradores da República, os três revelaram que a Odebrecht comprou em 2010 o imóvel que seria usado para a construção de nova unidade do Instituto Lula. O imóvel, localizado na rua Haberbeck Brandão, 178, em São Paulo, custou R$ 12,4 milhões. Foi adquirido pela DAG, mas pago pela Odebrecht, segundo revelaram os executivos na delação premiada. A compra do imóvel faz parte também da denúncia aceita pelo juiz Sergio Moro contra Lula. O dinheiro saiu de valores subtraídos da Petrobras, estimados em R$ 75,4 milhões.

Segundo os executivos da Odebrecht, Lula e dona Marisa Letícia chegaram a visitar o imóvel, localizado perto do Aeroporto de Congonhas, mas eles não teriam gostado do local. Comunicaram isso à Odebrecht. Assim, Marcelo pediu a Melo que providenciasse outro terreno. Detalhes do projeto foram encontrados pela Polícia Federal no sitio de Lula em Atibaia. O negócio acabou não saindo. O juiz Moro, no entanto, considerou que houve corrupção de qualquer forma, mesmo o negócio não tendo sido concluído. E tornou Lula réu pela quinta vez.

COBERTURA CONFISCADA
Nesse mesmo processo, Lula é acusado de ser o real dono de uma cobertura ao lado da sua em São Bernardo do Campo. Os procuradores afirmam que o imóvel foi comprado com recursos do “departamento de propinas” da Odebrecht. O apartamento custou R$ 504 mil e teria sido comprado pelo testa de ferro de Lula, Glaucos da Costamarques, primo de José Carlos Bumlai, o amigão de Lula, preso na Lava Jato. Para ficar de posse do imóvel, Costamarques simulou um contrato de aluguel com Marisa Letícia, mulher de Lula. Os alugueis não foram pagos, segundo perícia da PF. Tanto a compra do terreno para o Instituto Lula, como a cobertura de São Bernardo do Campo, foram iniciativas do advogado Roberto Teixeira, compadre de Lula, que também virou réu na ação.


Com a suspeita de que o imóvel foi adquirido por meio de corrupção, o juiz Sergio Moro confiscou a cobertura. Caso Lula seja condenado, o imóvel será leiloado e os valores repassados para a Petrobras, a empresa lesada no esquema.  Mesmo sendo defenestrado em manifestações populares que exibem bonecos do pixuleco com sua imagem, Lula ainda é apontado como a carta na manga de alguns petistas como o senador Lindbergh Farias. Ele afirmou recentemente que o projeto do PT é antecipar a eleição para presidente para 2017 e ter Lula como o candidato do partido. Ou, caso essa proposta não passe, lançar Lula para 2018. Ideias desconectadas do mundo real. Afinal, Lula se transformou em mito com os pés de barro.

No mundo real, o problema é que o ex-presidente, pelo simples fato de ser réu, corre o risco de não poder sequer ser candidato. Há uma corrente no Supremo Tribunal Federal favorável a essa tese. A jurisprudência foi criada durante o julgamento do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). A lógica é a seguinte: se um réu não pode estar na linha de sucessão do presidente da República, como ele poderá ocupar o topo a hierarquia?  

Se isso não bastasse, Lula pode ser condenado em primeira instância ainda no primeiro semestre do ano que vem. Afinal, o procedimento do juiz Sergio Moro tem demonstrado que ele leva no máximo seis meses para fixar as penas dos processados em suas ações penais na Lava Jato. E como o Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre, de segunda instância, leva outros seis meses para referendar as decisões de Moro, é muito provável que Lula seja condenado em segunda instância ainda no ano que vem. Com esse quadro, Lula torna-se ficha suja, não podendo disputar qualquer eleição. Pior: com a condenação em segunda instância, o STF determinou que os réus nessas condições devem cumprir pena. Não podem aguardar em liberdade apelações para instâncias superiores, como acontecia até recentemente. Ou seja, a possibilidade de Lula ser preso é real.

Praticamente todas as ações criminais apresentadas contra Lula referem-se a acusações de corrupção e de enriquecimento pessoal

REJEIÇÃO ALTA
Mesmo que não seja condenado e encarcerado até lá, contudo, Lula tem também contra ele a rejeição de grande parte da sociedade. Em recente pesquisa do Datafolha, Lula até aparece liderando o cenário para 2018 com 25% das intenções de voto, mas perderia para Marina Silva (Rede) no segundo turno por 43% a 34%. É que graças ao grande desgaste de sua imagem, atrelada à corrupção, Lula é rejeitado por 44% dos eleitores, bem acima dos principais concorrentes. Marina, por exemplo, tem uma rejeição de 15%.

Com uma reprovação beirando a metade do eleitorado, a dificuldade de uma eleição no segundo turno é gigantesca. Do tamanho da fantasia de Lula voltar ao poder.

Lula é penta
 1. O ex-presidente Lula tornou-se réu pela primeira vez em julho deste ano, por decisão do juiz Vallisney de Souza Oliveira, do Distrito Federal. Lula é acusado de obstruir a Justiça durante a Operação Lava Jato
2. Em setembro, o juiz Sergio Moro tornou Lula réu ao aceitar denúncia do MPF que o acusou de receber vantagens ilícitas da OAS na construção e reforma do triplex no Guarujá e de ter recebido favores da construtora no armazenamento de seu acervo
3. Lula tornou-se réu pela terceira vez em outubro, quando o juiz Vallisney Oliveira, de Brasília, aceitou denúncia na qual o ex-presidente é acusado de favorecer negócios da Odebrecht em Angola. Seu sobrinho Taiguara Rodrigues dos Santos também é réu na ação
4. No último dia 16, Lula virou réu pela quarta vez, novamente por decisão do juiz Vallisney Oliveira. O ex-presidente é acusado de tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa por ter ajudado empresas a obterem favores junto ao governo, como a aprovação de medidas provisórias. Seu filho Luiz Cláudio Lula da Silva também virou réu, por ter recebido R$ 2,5 milhões de empresários ligados ao esquema
5. Lula tornou-se penta réu na última segunda-feira 19, quando o juiz Sergio Moro aceitou denúncia na qual o ex-presidente é suspeito de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, por ter recebido propinas de R$ 75,4 milhões da Odebrecht. Parte do dinheiro foi usada para a compra de um terreno em que seria instalada uma unidade do Instituto Lula, que acabou não se concretizando, e outra parte para a compra de uma cobertura usada por Lula em São Bernardo do Campo

Fonte: Isto É
 

Criminoso condenado a 110 anos de cadeia será solto após cumprir pouco mais de 10

Mãe que teve filha morta por caseiro luta para manter condenado na cadeia

[o verme  Bernardino foi condenado a 65 anos de prisão, que foram reduzidos para 52, que somados aos 58 anos de condenação pelo estupro e tentativa de homicidio, resultada em 110 anos de prisão.
Pela generosidade das leis penais - sempre generosas com os bandidos - o cômputo do cumprimento de um sexto da pena é aplicado apenas sobre os 52 anos e não sobre os 110 da soma das penas e que resultaria, no mínimo, em 18 anos em regime fechado.]

Cristina Del'sola lamenta a possibilidade de um dos assassinos da filha ser beneficiado pela progressão de regime, do fechado para o semiaberto. Para ela, caso serve de exemplo para que "outras Marias não se tornem vítimas nas mãos dele"

“Eu não quero vingança, eu apenas não quero que nenhuma outra mãe seja alvejada como a minha família foi”. Assim reagiu Cristina Del’Isola, mãe da jovem Maria Cláudia Del’Isola, ao avaliar a possibilidade de concessão de um benefício àquele que assassinou a filha dela, em 2004. No último dia 12, o ex-caseiro da família da vítima Bernardino do Espírito Santo Filho obteve a progressão de pena em regime fechado para semiaberto. Ele ainda não saiu às ruas porque aguarda exames psicológicos que possam atestar a condição de reintegração. “O perfil dele é de psicopata. A minha necessidade é sensibilizar as autoridades à frente dessa decisão para que outras Marias não se tornem vítimas nas mãos dele”, argumenta Cristina. 

Ao tomar conhecimento da decisão na segunda-feira, Cristina, presidente do Movimento Maria Cláudia, preferiu silenciar. Mas a situação fez com que a mãe relembrasse toda a tristeza provocada por um dos crimes mais bárbaros da história de Brasília. Em 9 de dezembro, completaram-se 12 anos do homicídio. Bernardino e a então namorada, a empregada doméstica da casa, Adriana de Jesus Santos, foram condenados pelo assassinato. Segundo a investigação, eles abordaram a garota quando ela saía de casa, no Lago Sul, para a faculdade. A dupla imobilizou e agrediu Maria Cláudia, e, depois, o homem a estuprou. O corpo dela foi encontrado três dias depois, enterrado debaixo da escada da residência dos Del’Isola.

“Foram quase três anos de convivência dele (Bernardino) com a família, e ele se mostrou dissimulado com todos. O que quero lembrar neste momento é que perdi a minha filha de uma forma brutal e monstruosa. O fato é que estamos diante de um assassino inescrupuloso. A minha preocupação é saber que alguém com esse perfil pode, daqui a alguns dias, estar empregado, convivendo com outras pessoas sem elas saberem o que aguardam ao lado. O medo é da possibilidade de um novo crime”, afirma a mãe.

Dor
A Justiça sentenciou Bernardino a 65 anos de prisão em 2007. Mas, assim como Adriana, ele conseguiu reduzir a pena para 52 anos. Contra o ex-caseiro também há uma condenação por tentativa de homicídio e estupro contra uma adolescente de 13 anos, crime que ocorreu meses antes da morte de Maria Cláudia. “Diante de tantos crimes, nunca imaginei que ele poderia ser beneficiado pela Justiça”, lamenta Cristina.

Adriana também tenta o mesmo benefício de Bernardino. Em novembro de 2015, ela apresentou proposta de emprego à Justiça, mas ela foi vetada após exames atestarem transtornos psicológicos. A possibilidade de progressão de regime do ex-caseiro só foi possível pelo fato de que, à época do crime, a Lei de Execuções Penais previa que os presos com bom comportamento poderiam ser beneficiados depois de cumprirem um sexto da pena. No caso dele, no dia da decisão, ele havia cumprido aproximadamente 12 anos de reclusão. “A minha filha não voltará. Essa é a minha realidade, e eu tenho de conviver com essa dor. Mas o que não quero para mim, eu não quero para o próximo; por isso, peço que as autoridades sejam sensíveis e analisem bem o que isso pode representar”, conclui a mãe de Maria Cláudia.

Fonte: Correio Braziliense