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terça-feira, 20 de janeiro de 2015

A credibilidade de Dilma está sendo apagada e ONS mente tentando ludibriar o consumidor

Anote aí. Aumento de impostos? Não. Não existe. Existe ajuste. Ou ajuste fiscal para pôr em ordem as contas públicas.

Quer dizer que as contas estavam em desordem? Estavam, sim. Por culpa de quem? Do governo. Dilma atravessou a campanha eleitoral dizendo que não haveria aumento de impostos. E que a casa estava em perfeita ordem.  Uma vez eleita, autoriza seus ministros a dizerem o contrário. Mas com jeito. Com o cuidado de não deixá-la mal.

 Dilma Rousseff e sua filha, Paula Rousseff de Araújo (Imagem: Fernando Bezerra / EFE)
Uma que vai sentir quando Dilma abandonar o governo, afinal, Paula é uma das que mamam nas tetas da viúva

E o apagão de energia, hein?
Dilma sempre disse que não haveria. E nunca se preocupou em fazer o país poupar energia. O que aconteceu ontem em 11 Estados, incluindo o Distrito Federal, foi racionamento de energia. No meio da tarde, diante do consumo elevado, o governo mandou cortar a energia. Simples assim.
A credibilidade de Dilma está sendo apagada a galope.

Em dia de corte de energia, governo eleva impostos

Está difícil processar todas as informações econômicas desta segunda-feira. À tarde, o ONS determinou a redução da carga de energia e isso provocou cortes em dez estados do país e no Distrito Federal. À noite, foi a vez do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, anunciar aumento de impostos para elevar a arrecadação em cerca de R$ 20 bilhões.

Começando pela falta de luz, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico, houve restrições nas transferências de energia do Norte e do Nordeste para o Sudeste, e isso teria provocado alteração na frequência elétrica. Uma explicação bastante técnica, mas que se resume ao seguinte: o sistema não conseguiu atender à demanda no horário de pico do consumo.

O que chama atenção na explicação do órgão é que ele diz que isso aconteceu "mesmo com a folga de geração no Sistema Interligado Nacional". Uma afirmação, no mínimo, esquisita, porque se falta luz no horário de pico é porque não há folga. O presidente do Instituto Acende Brasil, Claudio Salles, especialista em setor elétrico, também questiona essa análise. - Se temos que acionar todo o parque termelétrico, que produz uma energia mais cara, é indício que estamos sendo obrigados a preservar o máximo possível de água nos reservatórios. Não vejo como isso possa ser interpretado como folga na geração, como diz o ONS - afirmou Claudio.

No campo fiscal, o ministro Joaquim Levy, da Fazenda, continua tomando medidas para recolocar as contas públicas em ordem. O governo voltou a elevar as alíquotas da Cide, que incide sobre os combustíveis, e isso deve aumentar em R$ 0,22 o preço nas refinarias, no caso da gasolina. Essa alta pode até não chegar às bombas, porque o preço da gasolina importada está mais barato, com a queda do petróleo.

Caberá à Petrobras determinar se repassa esse custo. Se repassar, haverá impacto na inflação e no bolso dos consumidores. Se não repassar, a empresa perderá a oportunidade de recuperar os prejuízos que teve nos últimos anos, quando subsidiou o preço do combustível. Levy também subiu o IOF para operações financeiras aos consumidores. Isso terá impacto no consumo, porque fazer compras a prazo a partir de agora será mais caro. Também houve aumento no IPI do setor de cosméticos.
Não foi pouca coisa, e na quarta-feira o Banco Central deve elevar novamente a taxa básica de juros.

Por: Ricardo Noblat e Miriam Leitão
 

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