Supremo enviará ao MP o pedido da oposição para investigar Dilma
Ministro Teori Zavascki consultará o Ministério Público antes de decidir se será aberta apuração contra a presidente
O ministro-relator da Operação Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal,
Teori Zavascki, vai consultar o Ministério Público antes de decidir se
abrirá investigação contra a presidente Dilma Rousseff por envolvimento
nos desvios da Petrobras. Ele repassou a informação ontem à noite para
deputados da oposição que ontem apresentaram novo recurso em favor de
uma apuração contra a presidente. Na sexta-feira, o deputado Raul
Jungmann (PPS-PE) protocolou o primeiro agravo regimental, mas Zavascki
negou na noite de terça-feira, alegando que a peça era apócrifa, porque
não estava devidamente assinada.
Ontem, os oposicionistas protocolaram novo recurso. O relator da
Lava-Jato disse a seis deputados que ainda não analisou o conteúdo das
argumentações, mas que fará isso rapidamente. Zavascki recebeu seis
parlamentares em seu gabinete ontem: os líderes do PSDB, Carlos Sampaio
(SP); do PPS, Rubens Bueno (PR); do DEM, Mendonça Filho (PE); do
Solidariedade, Artur Maia (BA); da Minoria, Bruno Araújo (PSDB-PE); além
do próprio Jungmann. [os brasileiros direitos esperam que desta vez o recurso do Jungmann esteja devidamente assinado. O advogado responsável pelo primeiro, entregue sem assinatura, deve ser petista.]
No fim da reunião, o grupo se disse convencido de que é possível investigar Dilma Rousseff, apesar de não haver suspeitas de crimes cometidos durante o mandato presidencial. “Nós entendemos que é líquido e certo que está de acordo com a jurisprudência e com o direito consolidado pelo Supremo Tribunal Federal”, garantiu Jungmann.
Ontem, Carlos Sampaio iniciou a coleta de assinaturas para uma Proposta de Emenda à Constituição que permita que presidentes da República sejam investigados e processados por fatos que ocorreram fora do mandato. E também protocolou um projeto de lei para que sejam extintos os partidos políticos que receberem dinheiro proveniente de corrupção. Na Lava-Jato, delatores afirmaram que o PT recebeu doações oficiais cuja origem estavam em desvios na Petrobras.
No fim da reunião, o grupo se disse convencido de que é possível investigar Dilma Rousseff, apesar de não haver suspeitas de crimes cometidos durante o mandato presidencial. “Nós entendemos que é líquido e certo que está de acordo com a jurisprudência e com o direito consolidado pelo Supremo Tribunal Federal”, garantiu Jungmann.
Ontem, Carlos Sampaio iniciou a coleta de assinaturas para uma Proposta de Emenda à Constituição que permita que presidentes da República sejam investigados e processados por fatos que ocorreram fora do mandato. E também protocolou um projeto de lei para que sejam extintos os partidos políticos que receberem dinheiro proveniente de corrupção. Na Lava-Jato, delatores afirmaram que o PT recebeu doações oficiais cuja origem estavam em desvios na Petrobras.
Fonte: Correio Braziliense
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