Levy negocia com Renan meio-termo sobre reajuste da
alíquota do IRPF
Dilma
vetou a
correção de 6,5% aprovada pelas duas casas em dezembro passado e manteve a sua proposta de 4,5%, com o objetivo de
arrecadar R$ 7 bilhões a mais para os cofres da União
[se o veto for a plenário será derrubado; então, qual o motivo de perder
tempo discutindo com Levy e Dilma?]
O
ministro da Fazenda, Joaquim Levy, foi ao Congresso Nacional negociar com os
presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Eduardo Cunha
(PMDB-RJ), uma saída intermediária para o reajuste da tabela do Imposto de
Renda Pessoa Física (IRPF). “Vamos ver se
a gente consegue chegar até 6,5%”, disse Levy, após sair do encontro no
gabinete de Renan, acompanhado dos senadores Romero Jucá (PMDB-RR) e Eunicio
Oliveira (PMDB-CE) e o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, o bombeiro
da vez para a crise política entre o Palácio do Planalto e a base aliada.
A presidente Dilma Rousseff vetou a correção de 6,5% aprovada pelas duas casas em dezembro passado e manteve a sua proposta de 4,5%, com o objetivo de arrecadar R$ 7 bilhões a mais para os cofres da União. Essa correção, no entanto, está bem abaixo da inflação oficial acumulada em fevereiro deste ano, de 7,7%, a maior em 10 anos.
A presidente Dilma Rousseff vetou a correção de 6,5% aprovada pelas duas casas em dezembro passado e manteve a sua proposta de 4,5%, com o objetivo de arrecadar R$ 7 bilhões a mais para os cofres da União. Essa correção, no entanto, está bem abaixo da inflação oficial acumulada em fevereiro deste ano, de 7,7%, a maior em 10 anos.
De
acordo com Levy, Renan apresentou alguns encaminhamentos e ele fará algumas
contas para buscar uma saída para o impasse, como, por exemplo, fazendo a
correção pelo tamanho da renda. “Há
algumas possibilidades, mas o conceito, evidentemente, é de dar um ajuste mais
significativo para as faixas de menor renda, de tal maneira que os tetos dessas
faixas tenham um aumento um pouco maior do que o aumento que havia sido tentado
originalmente, de 4,5%”, explicou o ministro enquanto caminhava para o
gabinete de Eduardo Cunha acompanhado de Eduardo Braga e de Eunicio Oliveira. [Levy, para não fugir a regra, procura sempre distribuir
as “riquezas” nivelando por baixo = todos se tornarão miseráveis = distribuir a
miséria.]
Nenhum comentário:
Postar um comentário