O professor José Pastore e o economista José Márcio Camargo
avaliam que a tendência ainda é de piora dos indicadores nos próximos
meses.. A visão é a mesma da equipe de análise do Banco ABC Brasil e da
consultoria Rosenberg Associados. Pastore estima que a taxa de
desemprego pode chegar a 9,5% no ano que vem.
Pelo lado da oferta
de vagas, as empresas já seguraram o que podiam o quadro de
funcionários, depois de um longo período de estagnação do PIB. Nos
últimos quatro anos, a economia brasileira teve o menor crescimento
desde 1995, abaixo até do que a média mundial.
Já pelo lado da
demanda por trabalho, há mais gente voltando ao mercado. O rendimento
ficou estagnado, segundo o IBGE, mas a inflação permanece alta,
corroendo a renda disponível das famílias. O crédito também está mais
caro, com o aumento dos juros promovido pelo Banco Central. Tudo isso
faz com que mais pessoas precisem voltar a trabalhar. — A queda de
confiança faz com que alguns membros das famílias voltem à força de
trabalho, já prevendo um momento mais difícil à frente. A retração da
renda real provoca o mesmo efeito, assim como as dificuldades de
financiamento estudantil, como no Fies — explicou José Pastore.
Em
um ano, o número de desempregados aumentou em 985 mil pessoas no
trimestre encerrado em abril, nos mais de 3.500 municípios pesquisados
pelo IBGE. Chegou a 8 milhões, com crescimento de 14% em relação ao
mesmo período do ano passado. Os dados da PME, a pesquisa mensal
feita em seis regiões metropolitanas, e do Caged, o cadastro do emprego
formal, também indicam essa tendência de fragilidade. Ao mesmo
tempo em que faz os ajustes fiscal e monetário, o governo precisa criar
condições para a volta mais rápida possível do crescimento.
Aperto nos juros deve continuar
Depois
da repetição na íntegra do texto da reunião de abril, a leitura do
mercado é que o ciclo de alta de juros ainda não acabou, mesmo com a
Selic em 13,75%. “O Banco Central ainda pode dar outros sinais na Ata,
na semana que vem, e no Relatório de Inflação. Mas repetir o texto
sugere que a Selic vai subir”, disse o economista-chefe do Banco Modal,
Alexandre de Ázara. Antes do anúncio, a Mirae Asset já contabilizava que
66% dos investidores no mercado futuro apostavam em outro aumento, de
0,25%.
Queda real do mínimo
Do jeito que
está, a MP 672 vai diminuir o valor real do salário mínimo em 2017,
lembra o economista Fábio Giambiagi. É que o texto estabelece o reajuste
com a inflação acumulada em 12 meses somada ao PIB de dois anos antes.
“A não ser que a MP mude, o valor real do salário mínimo terá que ser
corrigido abaixo da inflação, uma vez que o PIB de 2015 será negativo”,
disse. A regra está em vigor, mas, antes de ficar definitiva, passará
por votação no Congresso.
Matérias-primas sobem quase 6%
O
índice de commodities IC-Br subiu 5,93% de janeiro a maio deste ano, em
relação ao mesmo período de 2014. Petróleo, gás natural e carvão estão
pressionando o indicador, com alta de 12,51%. As commodities agrícolas
também subiram, 4,85%, e as metálicas, 8,45%. Mesmo com a queda dos
preços internacionais de alguns produtos, a desvalorização do real faz
com que eles fiquem mais caros no Brasil.
ESFORÇO CONTÍNUO. Mesmo com o ajuste fiscal, a Moody’s avalia que o endividamento do governo brasileiro vai continuar subindo nos próximos anos.
JUROS AMERICANOS. O Fed, banco central dos EUA, voltou a cogitar a subida dos juros por lá ainda em 2015. A alta tende a fortalecer o dólar.
Fonte: Coluna da Miriam Leitão
Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
quinta-feira, 4 de junho de 2015
A pior notícia - em linguagem clara: estamos em 2015 e a Dilma já está planejando F ... o brasileiro em 2017
Marcadores:
commodities,
dólar,
professor Pastore,
salário mínimo,
Selic
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário