Em
março deste ano, na Venezuela, um brasileiro, líder do MST, fardado de
vermelho, declarando-se representante do ex-presidente Luiz Inácio,
incitou os socialistas bolivarianos da América do Sul a atuarem no
Brasil, visando à implantação daquele fracassado regime de terror em
nossa nação. No começo deste mês de agosto, teve lugar gesto
assemelhado, agora com o Presidente da CUT, também de vermelho, em
terras brasileiras, convocando as massas a pegarem em armas, a pretexto
de defender a Presidente da República.
Não
se trata evidentemente de atos isolados. Estão cumprindo o que lhes
determina a velha cartilha preparada no estrangeiro sob a inspiração de
Lenin, Marx e Stálin. Nunca tive dúvidas de que as desordens nas vias
públicas do Brasil, com violência contra pessoas e quebra-quebra de
empresas, ocorridas nos últimos meses, tivessem sido organizadas como
treinamento do mesmo ilegal exército vermelho, visando a defender a
perpetuação e evolução do regime político que tenta instaurar-se entre
nós.
Essencialmente
trata-se de violências ou ameaças de violência contra o Estado
brasileiro que precisam ser coibidas antes que seja tarde. Nossa
História registra várias tentativas de tomada do Poder por iniciativa
dos socialistas, todas elas com lastimável desfecho violento contra
brasileiros. Estarão ensaiando mais uma? Visto sob outro ângulo, revela a
História que os socialistas nunca e em nenhum lugar do mundo devolveram
o Poder à opção popular senão pela força. Muito sangue já correu em
tais situações; será o nosso destino?
Até
agora, as autoridades policiais têm assistido impassíveis, inoperantes
as manifestações desses desordeiros profissionais; isso se explica, em
parte, pelo inusitado e inesperado da iniciativa; por outra parte,
porque muitas de nossas autoridades comungam já do mesmo credo suicida. É
a nossa tragédia. O
certo é que poderíamos evitar o derramamento de sangue de nossos
patrícios se não permitíssemos a continuidade dos movimentos dessas
víboras; e isso poderia ser feito com um mínimo de manifestação policial
de discordância ou com leve punição dos mentores das arruaças.
In
extremis, restará aos brasileiros a proteção das Forças Armadas que,
outra vez, serão obrigadas a partir em defesa da cultura política do
povo brasileiro, sempre marcada pelo respeito à paz e à liberdade
individual. Vivemos já outras experiências assemelhadas em nossa
História, e foram elas que não permitiram que tais desordeiros tivessem o
sucesso final. Temos certeza de que, diante das forças legais, os
desordeiros políticos comportar-se-ão como camundongos diante de um
felino, mas o triste é que, se o mal continuar a crescer, a desejada
solução democrática só será reconquistada depois de ser regada com o
sangue de inocentes.
Fonte: A Verdade Sufocada - Jacy de Souza Mendonça
Nenhum comentário:
Postar um comentário