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terça-feira, 18 de agosto de 2015

Tucanos dizem que se pedido de impeachment for apresentado, será aceito - esquecem que quem decide é o Cunha

'O governo não consegue governar, e não há alternativa para ele ainda', afirma Aloysio Nunes

Senador tucano afirmou que partido apoiará processo de impeachment se ele for aberto, mas que ainda não há condições políticas para o afastamento da presidente

[a tucanada é uma praga; mesmo quando dizem ser a favor, tentam convencer que o melhor é não fazer nada.
foi por dar ouvidos a um tucano - o tal FHC - que o Brasil se ferrou: FH ficava dizendo, em 2005,  ser melhor deixar Lula sangrar até morrer  do que promover o 'impeachment'.
O resultado do 'sangramento' foi que Lula foi reeleito, elegeu e reelegeu o poste Dilma.
IMPEACHMENT JÁ!]
Um dia depois das manifestações que pediram o impeachment da presidente Dilma Rousseff, o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) disse que o PSDB apoiará o processo caso ele seja aberto pela Câmara dos Deputados. Ele afirmou, porém, que as condições políticas para o afastamento da petista ainda não estão reunidas e que só estarão no momento em que o PMDB decidir deixar o governo. "O fato é que nós, hoje, vivemos uma situação de impasse. O governo não consegue governar, e não há alternativa política para ele ainda configurada", disse.

Em discurso na tribuna do Senado, o tucano defendeu que já existem elementos jurídicos para pedir a abertura do processo de impeachment da presidente, e que a "sorte" de Dilma era que os grandes empresários começaram a exprimir, nas últimas semanas, um "temor de que os custos de um impeachment sejam mais graves, sejam mais pesados do que o custo da manutenção da presidente Dilma".

Ele, no entanto, afirmou que essa avaliação poderá mudar, especialmente se a crise econômica piorar e as investigações da Operação Lava Jato chegarem mais perto do Palácio do Planalto. "Se o empresariado, especialmente o empresariado do setor das comunicações, entender que o custo da permanência da presidente é maior do que o custo da sua saída, o PMDB desembarca (do governo)", disse.

O tucano defendeu ainda a legitimidade do impeachment, dizendo que o instrumento estava previsto na Constituição e já havia sido usado para tirar o atual senador Fernando Collor (PTB-AL) da Presidência. "Cabe ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha, dar prosseguimento a um dos inúmeros pedidos de impeachment que estão sobre a sua mesa. Se isso acontecer, não tenho dúvida nenhuma de que o PSDB votará a favor. O Congresso estará pronto para sancionar a vontade constatada em pesquisas de opinião que mostram que 70% dos brasileiros querem ver a presidente Dilma pelas costas", afirmou.

Apesar de declarar seu apoio ao impeachment, Aloysio afirmou que o PSDB não fará nada para "agravar a crise" e que o "caminho ideal" era que Dilma recuperasse a capacidade de governar e concluísse o seu mandato.


Fonte: AE  
 

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