Apesar de ter trabalhado junto com o réu Paulo Vieira de Souza e Aloysio Nunes, que pediu que lhe concedesse um habeas corpus no governo FHC, Gilmar não foi considerado impedido por Dodge
A decisão da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, de negar
provimento ao pedido dos procuradores da Lava Jato de impedir que o
ministro do STF Gilmar Mendes, que a indicou para o lugar ao
ex-presidente Temer, para relatar habeas corpus para Paulo Vieira de
Souza, mostra pela enésima vez como é praticamente impossível quebrar a
inimputabilidade dos chefões da altíssima corte.
O eterno relator
conheceu o réu e Aloysio Nunes, que intercedeu por ele antes de um dos
habeas corpus que expediu, no Palácio do Planalto no governo Fernando
Henrique, sob cuja égide o trio fez carreira política e profissional. Da
forma como a banda toca, a impunidade sempre rondará esses velhos
amigos. Este é meu comentário no Estadão Notícias, no Portal do Estadão
desde 6 horas da terça-feira 12 de março de 2019.
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