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sábado, 7 de setembro de 2019

O novo alvo do governo Bolsonaro - Isto É

O presidente, agora, investe contra os indígenas e ameaça liberar as suas terras demarcadas aos garimpeiros, escudado na hipócrita alegação de que elas “inviabilizam o País” e ameaçam a soberania nacional 

Está em andamento no Brasil um dos mais graves atentados humanitários da história das Américas desde no início de sua colonização. O agressor tem nome, sobrenome, apelido, patente militar e cargo de mandatário: Jair Messias Bolsonaro, o “Mito”, capitão reformado do Exército e presidente da República. A vítima é a população indígena, composta hoje por aproximadamente novecentas mil pessoas distribuídas em trezentas e cinco etnias que falam duzentos e setenta e quatro idiomas. Nunca a situação desse povo foi tão dramática! Nunca foi tão trágica! Nunca os indígenas estiveram numa condição tão arriscada de se verem fisicamente dispersados e, em decorrência disso, inevitavelmente marginalizados — senão mortos de fome, despejados de suas terras em que cultivam o que comem. Motivo: Bolsonaro os enxerga feito uma ameaça à segurança nacional, e, aqui, vale indagar: novecentas mil pessoas estariam colocando em risco a segurança e a soberania de mais de duzentos e dez milhões de habitantes? A hipótese é hipócrita, mentirosa e criminosa. 

[nada contra os índios, para começar eles já estavam aqui quando os portugueses chegaram.
Só que o privilégio concedidos aos índios não tem o menor sentido e suscita várias perguntas de dificil resposta justificadora:
- para que tanta terra para os índios? tem reservas indígenas com  50.000 hectares para uma dúzia de índios.
- o que os índios vão fazer de útil, de produtivo com essas terras?  tanto na exploração do potencial agropecuário quanto na exploração de minerais.

O índio é o maior latifundiário do Brasil. E, existe ameaça a segurança nacional, tanto pela possibilidade legal dos índios se arvorarem em nações independentes e colocarem os estrangeiros dentro das terras, quanto pela localização geográfica - estratégica tanto por facilitar o acesso por fronteiras como permitir controle sobre rodovias.]
 
O olhar do “Mito”cresce, mesmo, é nas terras, e sua estratégia é de guerrilha: asfixiar os indígenas territorialmente a partir de decretos revendo, impedindo e cancelando demarcações de terras, e nelas permitir que garimpeiros, reis do gado e grileiros façam a festa. Na próxima semana, ameaça o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, o governo apresentará um projeto de regulamentação desses territórios. [qual o receio, a crítica antecipada ao projeto que o governo vai apresentada e que para virar lei tem que ser aprovado pelo Congresso? medo de que a exposição de motivos prove que o presidente Bolsonaro está certo?] Na ideologia totalitária do capitão reformado, explicitada em sua fala desconectada da realidade, as terras indígenas demarcadas, equivalentes a 14% do nosso solo (que o presidente julga ser solo unicamente dele), “inviabilizam o País”.  [como é comum entre ex-militares - exceto pelos 'lamarcas', ou 'melancias' que ainda hoje estão nas fileiras das  FF AA, felizmente poucos - há orgulho de ser militar da reserva, reformado, ex-militar. 
Tanto que Bolsonaro tem orgulho de ser capitão do Exército Brasileiro - ainda que muitos enfatizem o reformado - e também de ser Presidente da República Federativa do Brasil.] 

(...)

PÉROLAS DE BOLSONAROAs investidas do capitão reformado contra a população indígena
“Pena que a cavalaria brasileira não tenha sido tão eficiente quanto a americana, que exterminou os índios”
Abril de 1998


“Não tem terra indígena onde não tem minerais. Ouro, estanho e magnésio [o presidente esqueceu o 'nióbio' e outros minerais caríssimos.] estão nessas terras, especialmente na Amazônia, a área mais rica do mundo. Não entro nessa balela de defender terra para índio”  

Abril de 2015

“Eu já briguei com o ex-ministro da Justiça Jarbas Passarinho. Briguei em um crime de lesa-Pátria que ele cometeu ao demarcar a reserva ianomâmi. Criminoso”
Abril de 2017

“Se eu assumir a Presidência do Brasil não terá mais um milímetro para terra indígena”
Fevereiro de 2018

Em Isto É,
 
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