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terça-feira, 31 de dezembro de 2019

300 MILHÕES! Brasilienses sonham com prêmio da Mega da Virada; apostas até 17h - CB

Além do sortudo que levou R$ 5,8 milhões no ano passado, em outras três edições, havia vencedores de Brasília 

“Me vê um jogo da Mega-Sena?” Para ouvir essa frase, basta ir a qualquer casa lotérica do Distrito Federal. Hoje, às 20h, a Mega-Sena da Virada sorteará R$ 300 milhões e ainda dá tempo de fazer uma fezinha. Os brasilienses que sonham em ser milionários formaram filas nas loterias da capital — que seguem abertas até as 17h — para apostar e realizar o sonho de começar o ano de 2020 com a carteira recheada. Propriedades, viagens, carros e ajudar os familiares estão entre os desejos daqueles que investiram nas apostas.

Engana-se quem pensa que os brasilienses são pés-frios. Um dos ganhadores da Mega da Virada de 2018 comprou o jogo na Lotérica do Zico, na Quadra 24 do Gama. Com um jogo simples, o sortudo ganhou R$ 5,8 milhões. Ao todo, de acordo com a Caixa Econômica Federal, 52 apostas venceram a edição do concurso. Os demais milionários estavam espalhados por 14 estados do Brasil.

Além do vencedor do ano passado, em outras três edições, o sortudo era de Brasília. Em 2009, a lotérica Fila de Sorte, na Asa Sul, teve uma aposta vencedora. Em 2011, o ganhador comprou o jogo na lotérica da Rodoviária do Plano Piloto e, em 2014, o sorteado apostou na loteria União, em Brazlândia. Apenas no ano passado, a Mega da Virada teve 253 milhões de apostas em todo o Brasil, entre lotéricas e portal on-line.

Outro caso emblemático de vencedores de concurso no Distrito Federal aconteceu em setembro deste ano. Funcionários do Partido dos Trabalhadores (PT) no Congresso Nacional levaram o prêmio de cerca de R$ 120 milhões na Mega. Ao todo, havia 49 cotas, cada uma no valor de aproximadamente R$ 2,4 milhões. O prêmio foi o sexto maior da história dos concursos regulares, que não inclui a Mega da Virada, por exemplo.

Esperança 
Na fila de uma lotérica na Esplanada dos Ministérios, ontem, o soldado do Exército Gabriel Nakatami, 19 anos, contou, empolgado, que sempre apostava com a avó, mas, agora, decidiu fazer sua própria fezinha, a convite da amiga Luana Gomes: “Pensei: talvez seja um sinal, vou lá”. Entre as dezenas escolhidas, o número da sorte e datas de aniversários. “Sempre bom ganhar um dinheirinho a mais”, diz, esperançoso.

Luana, 19, por sua vez, afirmou ter feito sua segunda aposta em toda a vida. “Não acredito muito em sorte, mas quis apostar. Vai que sai. Estou com muita expectativa, embora eu saiba que é um em um milhão, não sou muito sortuda, mas acho que esse ano vai”, conta a estudante de direito que pretende investir em ações e ajudar pessoas necessitadas caso ganhe o grande prêmio.

O servidor público Sérgio Barreto, 39, joga a cada dois meses. “Minha expectativa é a possibilidade de ganhar, porque não acumula. E com certeza a Quina e Quadra dão um valor bom também”, pondera. Sérgio, que afirma ser o maior apostador da família, projeta investir o valor do prêmio. “Primeiro, faria investimentos e depois pensaria no pós. Com certeza faria algumas viagens.” Há 20 anos, o corretor Jeferson de Souza, 49, ganhou a quina da Mega-Sena e faturou R$ 25 mil. Desde então, sempre costuma jogar. Morador do Lago Sul, ele ressalta que, caso ganhe o concurso deste fim de ano, ajudará os familiares. “Dá para deixar muita gente bem, fazer investimentos e viver a vida”, afirma.

De acordo com Jeferson, única preocupação de quem faturar os R$ 300 milhões vai ser a de gastar o dinheiro. “O necessário é investir com sabedoria”, brinca. O corretor conta que há 4 anos joga o mesmo número e vai usá-lo novamente para a aposta da Mega da Virada. “Às vezes participo de bolões, mas costumo fazer o meu jogo”, comenta.

Morador de Ceilândia Norte, o motofretista Alcides Francisco de Amôrim, 51, compareceu a uma lotérica no Setor Comercial Sul para fazer o bolão da empresa em que trabalha. Ao todo, ele arrecadou R$ 1.040 e investiu todo o montante na aposta. “A vida ia mudar completamente. A primeira coisa que faria era comprar uma fazenda para ser o meu lugar de descanso”, destaca.

Alcides também garante que usaria o dinheiro para ajudar instituições carentes. “O ideal é investir em creches e abrigos que precisam. Com todo esse valor, é possível fazer muitas coisas”, diz. Casado e pai de três filhos, o motofretista complementa que se ganhar o sorteio também ajudará os familiares. 
 
 
Correio Braziliense - Notícia - Cidades
 
 

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