Décadas de uma Educação que prioriza o alinhamento com a visão esquerdista da história, da sociedade, da economia e da política colocou o Brasil no underground dos indicadores internacionais de qualidade. Aliás, no caso brasileiro, o indicador é de ruindade. O tema da Educação se inclui entre aqueles que me tiram o sono porque frustra meu desejo de ver o Brasil ingressando num patamar superior a esse em que se desdobrou minha vida. No viver aprendi que, em sociedades livres, o progresso social, político e econômico ocorre na razão direta da riqueza e das virtudes de seu patrimônio humano.
A imprensa está “pegando no pé” do ministro Abraham Weintraub. Tudo se passa e muita coisa é dita como se o ministro carregasse as culpas pelo péssimo desempenho da Educação em nosso país, onde raras e pontuais exceções são exatamente isso – pontuais e raras exceções.
A quem não sabe, informo:
1) os dados do PISA, recém-divulgados, se referem ao ano de 2018 e o ministro nada tem a ver com eles, portanto;
2) a melhoria dos indicadores ocorrerá no tempo e é tão necessária quanto lenta será.
Acusa-se o ministro de ter excessivas preocupações ideológicas. Quem não as tem, contemplando o que acontece na Educação nacional?
O pensamento freireano, o construtivismo, o marxismo e o esquerdismo permanecem como referências pedagógicas e foram sacralizados na concessão do título de patrono a Paulo Freire. Como haver futuro para nossa Educação se a imensa maioria dos professores crê estar num bom caminho, e que as dificuldades são todas financeiras? Mais dinheiro será, mesmo, o combustível para o foguete que nos levará ao topo?
PAULO FREIRE E A DESGRAÇA DA EDUCAÇÃO
Em 2015 gravei um vídeo sobre esse tema. Com quase 400 mil visualizações, ele colheu perto de 2 mil comentários cuja maioria relata experiências que comprovam a doutrinação. São evidências da falta de pluralismo e do esquerdismo que se fez hegemônico. Chegou-se a isso através do bem conhecido processo de tomada de posições nos centro de decisão (motivo, aliás, da revolta contra a gestão de Weintraub). Transcrevo, a seguir, alguns desses testemunhos:
Sou
professor há 35 anos e esperei, todos os dias de minha vida, por alguém
que não concordasse com Paulo Freire. Sempre fui discriminado por
divergir dele. Hoje posso morrer em paz. Paulo Freire nunca foi um
educador. Parabéns professor pela postagem deste vídeo.
Sr.
Percival, estou com 73 anos de idade, aposentado, resolvi ocupar meu
tempo fazendo licenciatura em matemática, estou em um instituto federal.
Outro dia, após ouvir muita lengalenga sobre Paulo Freire, pedi à
professora que me indicasse um país desenvolvido e/ou com boa
classificação no PISA que tenha utilizado ou que utilize o Método Paulo
Freire, não obtive resposta e para agravar argumentou que nosso baixo
nível se dá por culpa das elites políticas, intelectuais e empresariais
que impedem sua aplicação.
Sou Pedagogo, discordo de Paulo Freire e já estou começando a sofrer represálias.
Puggina!
Lindo e triste vídeo... Sou uma professora de Sociologia e História que
não segue livros... Que não tem voz em meio a tanta doutrinação dentro
da escola. Mas dou o meu recado e vou na contramão. Amo o meu país e
ainda espero por mudanças... Um abraço fraterno!
Experimente
criticar Paulo Freire em qualquer curso de licenciatura no Brasil e
você vai ser comido vivo. É impressionante como o discurso manso e
democrático some e eles mostram sua verdadeira natureza intransigente
(já aconteceu comigo).
Ótima
reflexão Professor. E como futuro professor que serei, que pedagogias
utilizarei se não as conheço, se elas não me foram apresentadas? Procuro
muito metodologias que fogem do socioconstrutivismo, mas está difícil.
Comentário
perfeito. Sou historiador. Fiquei fora de instituições por sempre
discordar do lixo. Não raro, os sequelados e patrulheiros levantam-se,
em palestras e cursos meus, e vão embora. É um prazer quando ocorre.
Meus compromissos são com a História, a seriedade, a verdade. Não com
besteiróis ideológicos.
Sou
professor de escola pública e sinto o efeito devastador de Paulo Freire e
toda a massa esquerdista. é muito triste e cansativo.
Comecei
uma licenciatura e o que vejo é que eu tenho que dar sempre crédito ao
"libertário". As perguntas das provas me obrigam a concordar com Paulo
Freire. Questionei e fui atacado e quase reprovado. Contem comigo pra
desmistificar essa fraude libertária.
Sou professor e infelizmente posso comprovar que esse tumor ainda prolifera.
Isso
é verdade. Sou estudante do ultimo ano de Pedagogia e só rasgam elogio a
Paulo Freire, e eu não posso nem dar minha opinião na sala!
Na
escola sempre me foi ensinado: a culpa é do sistema! Hoje, como
professor que estudou em escola pública, vejo a pedagogia ser trabalhada
para massacrar o aluno e justificar que sua condição não é melhor por
causa do sistema...
Percival Puggina (75), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.
A melhor estratégia contra um comunista é deixa-lo falar. Querem provas de que Paulo Freire era mesmo um energúmeno? Então leiam o patrono da nossa "educação"!
Saiba mais sobre o comunista Paulo Freire clicando aqui.
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