Folha de S. Paulo
Senador pede que cremação de ex-PM seja impedida; Justiça já proibiu realização da cerimônia
O senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) se manifestou pela primeira vez nesta quarta-feira (12) sobre a morte do ex-capitão da PM Adriano da Nóbrega e pediu que seja impedida a cremação do corpo e que o caso seja elucidado. É o primeiro pronunciamento público da família do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre a morte do ex-PM, acusado de integrar um grupo de assassinos profissionais, chefiar uma milícia e ser sócio da contravenção no Rio de Janeiro.Foragido havia mais de um ano, o ex-policial ligado a Flávio foi morto neste domingo (9) durante operação policial na Bahia.
Homenageado duas vezes na Assembleia Legislativa do Rio por Flávio Bolsonaro, Adriano é citado na investigação que apura a prática de "rachadinha" (esquema de devolução de salários) no gabinete do então deputado estadual. O miliciano teve duas parentes nomeadas por Flávio.
QUEM ERA ADRIANO DA NÓBREGA
Adriano estava foragido havia mais de um ano. O advogado dele, Paulo Catta Preta, afirma que o ex-capitão dizia temer ser alvo de uma "queima de arquivo". Ele havia sido preso e solto três vezes, expulso da PM em 2014, homenageado pelo então deputado estadual Flávio Bolsonaro duas vezes e defendido pelo presidente Jair Bolsonaro ao ser acusado de homicídio em 2005.
Também teve duas familiares nomeadas no antigo gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio. Sua ex-mulher, Danielle Mendonça da Costa da Nóbrega, foi empregada em 2007 e sua mãe, Raimunda Veras Magalhães, em 2016. Ambas foram exoneradas no fim de 2018 a pedido.
Poder - Folha/UOL - MATÉRIA COMPLETA
Nenhum comentário:
Postar um comentário