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quinta-feira, 26 de outubro de 2023

Israel usa tanques em maior operação por terra na Faixa de Gaza desde o início da guerra - O Estado de S. Paulo

Os militares israelenses afirmaram em um post no Telegram que atingiram vários alvos e ‘operaram para preparar o campo de batalha’, sem oferecer detalhes

Os militares israelenses afirmaram nesta quinta-feira, 26, que realizaram um ataque com tanques na seção norte da Faixa de Gaza durante a noite como parte dos preparativos para a invasão terrestre total no enclave, depois que o primeiro-ministro Binyamin Netanyahu indicou que uma incursão por terra estava próxima.

Os militares apontaram em um post no Telegram que atingiram vários alvos e “operaram para preparar o campo de batalha”, sem oferecer detalhes. A Rádio do Exército de Israel descreveu a ação como a maior incursão da guerra até o momento.

Um vídeo da ação durante a noite divulgado pelo exército mostra veículos blindados avançando por uma zona de fronteira arenosa. Um trator de esteira é visto nivelando parte de um banco elevado, tanques disparam projéteis e explosões são vistas perto ou no meio de uma fileira de prédios danificados.

Não ficou claro se essa foi a primeira vez que Israel enviou tanques para Gaza desde 7 de outubro, quando os combates cercaram a fronteira do enclave palestino depois que terroristas do Hamas em Gaza lançaram um ataque que deixou mais de mil mortos em Israel. Um porta-voz militar israelense não quis comentar a questão.

Essa não foi a primeira vez no conflito que as forças israelenses entraram no território de Gaza. Há duas semanas, o exército israelense disse que seus soldados haviam realizado incursões limitadas em Gaza para procurar evidências que ajudassem a localizar reféns, mais de 220 dos quais, segundo Israel, foram sequestrados durante o ataque de 7 de outubro.

Discurso
Em um discurso televisionado na noite de quarta-feira, Netanyahu não forneceu detalhes sobre o escopo de uma possível invasão terrestre e disse que o momento seria definido pelo gabinete de guerra do país.

Mas ele prometeu que Israel cobraria um preço pela incursão de 7 de outubro, que resultou no massacre de mais de 1.400 pessoas.

“Estamos nos preparando para uma incursão terrestre. Não vou detalhar quando, como ou quanto. Também não especificarei o conjunto de considerações que levaremos em conta”, disse Netanyahu. “Quando entrarmos em Gaza, faremos com que o Hamas pague o preço por seu ataque”.

Autoridades dos EUA disseram esta semana que o governo Biden aconselhou Israel a adiar sua invasão em uma tentativa de ganhar tempo para negociações com reféns e permitir que mais ajuda humanitária chegue aos palestinos no enclave isolado.

Alguns israelenses disseram que Netanyahu deveria renunciar por causa das falhas de inteligência e segurança que expuseram Israel ao ataque. Em seu discurso, Netanyahu deu a entender a questão, mas não chegou a assumir a responsabilidade direta. “Esse desastre será totalmente investigado”, disse ele. “Todos precisarão dar respostas - inclusive eu mesmo. Mas tudo isso só acontecerá depois da guerra.”

Por que Israel ainda não invadiu Gaza?
Há 19 dias,
as tropas terrestres e os tanques israelenses estão de prontidão, parados nos campos empoeirados ao redor de Gaza. Sua missão declarada: invadir o enclave costeiro palestino e destruir as capacidades militares do Hamas, o grupo terrorista islâmico, e sua capacidade de governar o local.
 
Mais de duas semanas depois que centenas de terroristas do Hamas atravessaram a fronteira com Israel, matando mais de 1.400 pessoas, a maioria civis, e levando mais de 220 reféns para Gaza, israelenses se perguntam: o que o governo está esperando?  
Várias explicações foram apresentadas. Os Estados Unidos têm pressionado Israel a esperar para dar mais tempo às negociações com os reféns e às entregas de ajuda humanitária, e para que mais recursos militares dos EUA sejam enviados para a região.

A mídia israelense está repleta de relatos de diferenças dentro do governo e entre a liderança política e os militares. Acredita-se que o primeiro-ministro Biniamyn Netanyahu, que há muito tempo é visto como cauteloso em relação a aventuras militares, ainda esteja decidindo quando - ou se - irá em frente.

O clima de brigas internas, paralisia e caos é tão generalizado que Netanyahu, seu ministro da Defesa, Yoav Gallant - que Netanyahu tentou demitir em março - e o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, o tenente-general Herzi Halevi, emitiram uma declaração incomum em tempos de guerra na noite de segunda-feira, assegurando a um público traumatizado que os três estavam “trabalhando em estreita e total cooperação, 24 horas por dia, para levar o Estado de Israel a uma vitória decisiva” e professando “confiança total e mútua” entre eles.

Em seguida, eles apareceram juntos antes de uma reunião de segurança e fizeram mais declarações - sem dar nenhuma pista sobre o momento de uma invasão terrestre. A demonstração de unidade ocorreu um dia depois que o Contra-Almirante Daniel Hagari, o principal porta-voz militar, disse em um briefing televisionado que o exército estava aguardando o sinal verde do escalão político para invadir Gaza.

Com a urgência pública inicial para uma invasão terrestre parecendo ter diminuído, os partidários de Netanyahu iniciaram uma campanha para frear a invasão, divulgando um vídeo produzido anonimamente nas mídias sociais, pedindo que as vidas dos soldados sejam colocadas em primeiro lugar, dando mais tempo para a força aérea destruir o traiçoeiro sistema de túneis do Hamas antes que as tropas entrem em Gaza. Alguns comentaristas disseram que isso poderia significar nunca, já que provavelmente seria impossível destruir todos os túneis pelo ar.

Especialistas dizem que o governo e os militares israelenses estão lutando com dilemas concorrentes e complexidades reais. Entenda nesta reportagem./AP, AFP e NYT

Internacional - O Estado de S. Paulo

domingo, 27 de março de 2022

O soldado brasileiro morto em combate durante missão de paz na região do Canal de Suez - O Globo

Guerra dos Seis Dias

Quando deu no rádio que um soldado brasileiro ainda não identificado morrera num combate em Rafah, na região do Canal de Suez, no Oriente Médio, a gaúcha Alzira Ilha de Macedo escondeu o rosto com as mãos. Ela tinha certeza de que era seu filho. Um pouco mais tarde, veio a confirmação: o cabo Carlos Adalberto Ilha, de 20 anos, era o praça abatido numa ofensiva israelense contra guarnições árabes no começo da Guerra dos Seis Dias, em 5 de junho de 1967. Aos gritos, dona Alzira se abraçou a Leda Maria, sua filha que se casaria no dia seguinte.

O cabo Carlos Adalberto Ilha Macedo, morto em Rafah, na Guerra dos Seis Dias

O militar nascido no município de Dom Pedrito, no Rio Grande do Sul, foi um dos cerca de 6 mil brasileiros que serviram no chamado Batalhão de Suez, enviado pelo Exército ao Oriente Médio como parte das Forças de Emergência das Nações Unidas, estas, por sua vez, criadas para dar garantir a paz na região do canal.

Crise e guerra: Um conflito de seis dias que moldou o Oriente Médio

Ilha estava em seu posto quando, na madrugada daquela segunda-feira, foi supreendido pelo ataque de tropas de Israel que, antecipando-se a um cerco de forças árabes, deu início à Guerra dos Seis Dias. Na artilharia contra os egípcios, os israelenses acabaram abatendo, acidentalmente, vários "capacetes azuis" (como são chamadas as tropas da ONU) em missão de paz na Faixa de Gaza. Entre os feridos, estava o filho de dona Alzira, baleado mortalmente no pescoço, uma semana depois de enviar uma carta a sua irmã dando parabéns pelo casamento.

Fila de rebocadores no Canal de Suez, após nacionalização, em 1956

Pode-se dizer que o destino do menino de Dom Pedrito começou a ser selado quando, em 1956, o então presidente do Egito, Gamal Abdel Nasser, decidiu nacionalizar o Canal de Suez
Uma das principais rotas comerciais do mundo, que liga o Mar Vermelho ao Mar Mediterrâneo, o canal era controlado por britânicos e franceses. 
Ao mesmo tempo, Nasser bloqueou o Estreito de Tiran, hidrovia que dá a Israel o acesso ao Mar Vermelho. Em 29 de outubro de 1956, tropas israelenses com apoio de Reino Unido e França reagiram com uma invasão à Península do Sinai, no Egito.  
Quatro dias depois, forças inglesas e francesas atacaram posições no país árabe. Estava instalado mais um conflito no conturbado Oriente Médio.

Abdel Nasser: O 'faraó de uniforme' que nacionalizou o Canal de Suez

Com a bênção do governo americano, que estava mais preocupado com a crescente influência soviética no Egito em plena Guerra Fria, as Nações Unidas criaram as Forças de Emergência para acalmar os ânimos. O exercito da paz chegou à região do Suez a tempo de garantir um "cessar fogo" e supervisionar a saída das tropas invasoras, [destacando que as tropas invasoras  eram forças de Israel com apoio dos ingleses e franceses.] que começaram a deixar o Egito antes do fim daquele ano. 
Os capacetes azuis, porém, ainda manteriam presença na Península do Sinai por mais de uma década. Instaladas na fronteira entre Israel e Egito, as guarnições da ONU atuavam como um tampão entre as forças adversárias na zona do armstício, monitorando quaisquer violação de ambos os lados.

Primeiro contingente do Batalhão de Suez embarca no Aeroporto do Galeão, em janeiro de 1957

As Forças de Emergência eram formadas por militares de países como Colômbia, Canadá, Dinamarca, Índia e Suécia. O primeiro contingente de brasileiro zarpou rumo a Suez em janeiro de 1957, desembarcando em Rafah no mês seguinte. A partir de então, até meados de 1967, 20 contingentes do país, revezando-se a cada sete meses, estiveram na região do canal, na tentativa de controlar a tensão entre Israel, apoiado pelo Ocidente, e os países árabes, como Egito, Síria e Jordânia, sob influência da União Soviética.

Durante esses dez anos, a situação oscilou entre relativa tranquilidade e conflitos ocasionais, principalmente ao Norte de Israel, na fronteira com a Síria. Em abril de 1967, o país judeu lançou uma grande ofensiva contra posições sírias nas Colinas de Golã, o que acirrou os ânimos na região. Nos meses seguintes, os governos árabes formaram um cerco contra o inimigo, e Nasser pediu que as Nações Unidas removessem do Sinai os seus capacetes azuis. A partir daí, o começo de uma nova guerra tornou-se apenas questão de tempo.

Carlos Adalberto Ilha integrava o vigésimo e último contingente brasileiro na região do Canal de Suez. Quando Israel começou seu ataque contra as forças egípcias no Sinai, restavam mais de 400 soldados brasileiros. Não evacuados após o pedido de Abdel Nasser, foram pegos pelo fogo cruzado entre os lados inimigos do conflito que, mais tarde, ficou conhecido como a Guerra dos Seis Dias. O enfrentamento terminou com uma grande derrota para os países árabes, que tiveram cerca de 18 mil baixas e uma expressiva perda de equipamentos militares.

Ao longo de dez anos da Força de Emergência, seis outros soldados brasileiros morreram no Sinai, mas todos estes abatidos por "fogo amigo". Em 7 de junho de 1967, O GLOBO publicou uma reportagem sobre o cabo Ilha. Segundo o texto, ele tinha perdido um irmão mais velho que morrera ainda jovem por problemas cardíacos. Ainda tinha uma irmã de 15 anos e um irmão de 5 anos, ambos filhos do segundo casamento da mãe, Alzira. Na mesma matéria, o jornal reproduziu uma carta enviada pelo militar a sua irmã, dias antes de morrer. Leia, abaixo:

'Tu não podes imaginar como faz falta uma mãe'

"Querida mana Ledinha, primeiramente vou te dar meus parabéns pelo teu noivado, e em segundo lugar vou te pedir uma coisa: deves ser melhor filha para nossa mãe, pois ser mãe é a coisa mais sublime do mundo. Tu não podes imaginar como faz falta uma mãe. Eu, por exempio, estou afastado de todos, sinto saudades de todos, mas quando penso em minha querida mãe, eu choro, pois estou longe dela, sem seu carinho, sem suas broncas. Tudo que ela fala e faz é para nosso bem. Lembra-te disso, pois ser mãe qualquer uma é, mas como a nossa mãe não existe nenhuma no mundo. Deves ser melhor para ela, pois ela precisa de teu carinho e agora mais do que nunca, pois és a única filha, e que pensa um pouco, a que está perto dela, pois o Carlinhos ainda não sabe o valor de uma mãe. Bem, querida maninha, espero que penses melhor e que trates melhor nossa mãe, pois agora já és uma, mocinha, e muito bonita. Lembra-te dos sacrifícios que ela passou por nós. Espero ser atendido. Encerro esta, enviando-te milhões de felicidades. Que todos teus sonhos se realizem, é o que te deseja teu irmão que muito te quer".

Tanque inglês entre escombros na cidade de Port Said, no Egito


domingo, 29 de agosto de 2021

Pato manco: governo Biden acabou antes de começar - Gazeta do Povo

Rodrigo Constantino

As cenas são chocantes desde que o Talibã tomou o controle do Afeganistão novamente, por conta de uma tremenda lambança do governo Biden na execução da retirada das tropas americanas. Os ataques terroristas desta quinta mataram 12 militares americanos, e outros 15 ficaram feridos. O clima é de enterro, e as críticas ao presidente só aumentam, enquanto sua popularidade despenca em queda livre.Pato manco: governo Biden acabou antes de começar
                                                         Foto:

Biden foge das entrevistas, tenta transmitir mensagem de confiança sem qualquer sucesso, e muitos já começam a enxerga-lo como um pato manco. Não completou sequer um ano de governo, mas sua imagem é péssima inclusive entre democratas, e até a imprensa tradicional esquerdista subiu bastante o tom das críticas. Não é para menos: trata-se da maior trapalhada em política externa desde a revolução iraniana na gestão de Jimmy Carter.

E Biden não tem nada para tentar "compensar". O novo surto de Covid atinge o país em cheio, com escalada no número de casos, sua hiperatividade em decretos presidenciais serviu apenas para enfraquecer os pilares republicanos da nação, e seu pacote econômico desenvolvimentista não funcionará. Trump ofendia as sensibilidades da elite cosmopolita "liberal", mas Biden ofende a segurança dos empregos e dos próprios americanos.

E pior para Biden: não dá mais para responsabilizar o seu antecessor pelos fracassos. É o que argumenta Phillip Klein na National Review: "Biden deve seu sucesso político inteiramente ao fato de ter Trump como contraponto. É por esse motivo que os democratas estavam dispostos a nomear um candidato presidencial idoso, instável e duas vezes derrotado. Essa é a razão pela qual ele foi eleito. E o contraste com Trump foi o motivo pelo qual ele obteve índices de aprovação geralmente positivos durante seus primeiros seis meses no cargo. Mas agora, Biden está por sua própria conta. Porque ele não pode mais usar Trump como desculpa para seus próprios fracassos.".

E eis o ponto aqui: para derrotar Trump, o conluio midiático resolveu "passar pano" para alguém como Biden. 
A mídia protegeu o então candidato, não fez as perguntas duras, não questionou sua aparente senilidade, vendeu o senador apagado de meio século na política como um grande gestor, tudo para se livrar de Trump.  [é exatamente o que os inimigos do Brasil tentarão fazer para se livrarem de Bolsonaro; percebam que até já estão tentando reencarnar o criminoso petista = quem o criminoso petista lembra?]
Biden foi "eleito" como o presidente mais popular da história, a julgar pela quantidade de votos (muitos por correio). Está aí o resultado. A imprensa tem culpa no cartório.
[o mais trágico, mais sinistro, é se Biden renunciar e Kamala Harris assumir = ela é pior que Biden e vai conseguir PIORAR O IMPIORÁVEL. Confira aqui ou aqui.] 

Leandro Ruschel comentou: "Enquanto soldados americanos no Afeganistão eram destroçados por um ataque terrorista, fruto do desgoverno Biden, a democrata Nancy Pelosi, presidente da Câmara dos Deputados, convidava seus seguidores nas redes para comemorar o 'Dia da Igualdade Feminina'". Qual o nível de alienação dessa esquerda, cujas prioridades parecem tão distantes daquelas do povo?

Se Biden e Kamala tivessem um pingo de dignidade, renunciariam e chamariam Trump de volta, confessando que levaram a eleição na malandragem, sob o silêncio cúmplice da mídia e das redes sociais, que chegaram a interditar o debate sobre fraudes. 
Mas se eles tivessem essa dignidade, não teriam levado na malandragem para começo de conversa, não é mesmo? 
Não teriam usado o advogado democrata Marc Elias para usar a pandemia como pretexto para autorizar votos maciços por correios, entre outras coisas.

E vale lembrar o que nossos correspondentes internacionais diziam de Biden no começo. O caso de Guga Chacra ilustra bem, pois o jornalista da Globo se considera um liberal, mas movido por puro ódio a Trump, acabou encarando Biden como um enorme alívio para a nação e o mundo. Hoje tem criticado as trapalhadas do presidente, justiça seja feita, mas quem adota uma visão mais estética de mundo nunca parece aprender a lição, confundindo discursos bonitos com resultados entregues.

Essa última mensagem envelheceu muito mal em apenas sete meses. O mundo ficará mais suave sem Trump? Pergunte aos israelenses que receberam milhares de foguetes dos terroristas do Hamas na cabeça, depois que Biden mandou recursos para a Faixa de Gaza. Pergunte a todos os mortos no Afeganistão. O mundo vivia um pesadelo mesmo na era Trump, ou era a imprensa em sua bolha que não suportavam o homem laranja? Trump era "mau", e Biden é uma "pessoa normal", segundo Guga Chacra. E olha só o preço da "normalidade"...

Que isso sirva de lição aos brasileiros. Em nosso país, a imprensa também quer se livrar a todo custo de Bolsonaro.  
Ele ofende a sensibilidade dos jornalistas, além de não soltar a verba gorda para os veículos de comunicação decadentes. 
Tem militante disfarçado de jornalista que trabalha até para normalizar Lula! Vale tudo, qualquer um, menos Bolsonaro. Essa patota só não liga para uma coisa: o resultado concreto de suas escolhas para o povo.

Rodrigo Constantino, jornalista - Gazeta do Povo - VOZES


quarta-feira, 28 de julho de 2021

POPULISMO E XENOFOBIA - O Globo

Bernardo Mello Franco

Bolsonaro e a extrema direita alemã

Jair Bolsonaro abraça a deputada alemã Beatrix von Storch e seu marido Sven von Storch
Em entrevista ao CQC, o então deputado Jair Bolsonaro classificou Adolf Hitler como um “grande estrategista”.  A gravação voltou a circular nesta segunda, depois que ele posou para fotos com uma representante da extrema direita alemã.
 
Beatrix von Storch é vice-líder da Alternativa para a Alemanha (AfD), partido populista e xenófobo. Em março, a sigla passou a ser investigada sob suspeita de abrigar neonazistas e conspirar contra a democracia alemã. A deputada é neta de Schwerin von Krosigk, ministro das Finanças de Hitler. Ele foi preso pelas tropas aliadas e condenado por crimes de guerra no Tribunal de Nuremberg.
 
 [está sendo dada uma importância exagerada - afinal a mídia militante = a mídia contra Bolsonaro = a mídia que defende os inimigos do Brasil - não dispensa oportunidade de apresentar 'narrativas' contrárias ao nosso presidente. Sem entrar na apreciação de outros conceitos dados ao fundador do III REICH, indubitavelmente,  Hitler foi um dos maiores estrategistas de todos os  tempos - errou, com consequências negativas aos seus planos -  quando desconsiderou o 'general inverno'.
E qualquer ser humano tem o direito de ter opinião sobre qualquer assunto - Bolsonaro é um SER HUMANO.
Quer saber mais? clique aqui.]
Parentesco não é destino, mas Von Storch parece compartilhar parte do ideário do avô. Ela se elegeu com falas contra imigrantes e já foi suspensa de uma rede social por incitar o ódio contra muçulmanos. [em época de crise é perfeitamente compreensível que se adote uma política que favoreça mais a consecução de empregos aos nascidos em solo pátrio. Se há escassez de oferta de empregos e sobra mão de obra nacional, os nacionais precisam ser atendidos primeiro. Dúvidas? pergunte aos milhões e milhões de desempregados?
A hostilidade é inaceitável, mas perder uma vaga de emprego por uma prioridade dada a imigrante é dificil e doloroso para um nacional.]
Líderes de países democráticos evitam se encontrar com a turma da AfD. Os extremistas só costumam ser recebidos por párias como o ditador sírio Bashar al-Assad e o autocrata bielorruso Alexander Lukashenko. Agora conseguiram montar seu palanque no Palácio do Planalto. A família Bolsonaro sonhava integrar um movimento global de extrema direita. Com as derrotas do americano Donald Trump e do italiano Matteo Salvini, sobrou a companhia de figuras periféricas como o premiê húngaro Vikor Orbán e os aloprados da AfD. [em suma: os inimigos do Brasil querem um mundo dominado pela esquerda;  
aquietem-se e se conformem: PERDERAM. A esquerda tem chance ZERO de voltar a ter as perspectivas que tem  em um passado já distante e que perdeu por incompetência, crueldade e outras mazelas.
Duas perguntas que se impõem: 
- que dizer das atrocidades praticadas pelo comunismo? qualquer líder comunista é recebido com honras pelos inimigos do Brasil -  o que inclui, sem limitar, a midia militante;
- que dizer das ações israelenses contra civis palestinos na Faixa de Gaza? nas quais caças da poderosa Força Aérea de Israel são usados contra civis palestinos desarmados. Algo tipo aviões x estilingue
IMPORTANTE: a DEMOCRACIA concede espaço para todos e o POVO, soberanamente, escolhe. Não é democracia que os governantes, os legisladores, escolham os que querem como adversários.]

O espectro do nazismo já havia rondado o governo quando o então secretário de Cultura, Roberto Alvim, plagiou um discurso de Goebbels. Ele caiu por pressão da embaixada de Israel, mas sua plataforma de guerra cultural foi encampada pelo atual secretário Mario Frias. Em nota contra a visita de Von Storch, a Confederação Israelita do Brasil (Conib) classificou a AfD como um “partido extremista, xenófobo, cujos líderes minimizam as atrocidades nazistas e o Holocausto”.

Há três meses, o presidente da entidade, Claudio Lottenberg, participou de um jantar em que Bolsonaro foi aplaudido por empresários paulistas. Ao fim do repasto, ele elogiou o governo e disse que o capitão foi “muito simpático”. A ver se a ficha cai depois das fotos com a populista alemã.

Bernardo Mello Franco, colunista - O Globo


sábado, 22 de maio de 2021

O dia em que Israel começou a morrer - O Globo

José Eduardo Agualusa

Vejo pela televisão as bombas israelenses derrubando prédios na faixa de Gazagritos, nuvens de poeira, crianças soterradas. Um jornalista comenta que já foram mortas mais crianças do que combatentes do Hamas 
 
[Qual a surpresa? são caças de última geração de um dos mais poderosos exércitos do mundo contra civis desarmados = misseis x estilingue.
Israel tem indiscutivelmente o direito de se defender de qualquer força militar que o ataque - mas se defender matando civis desarmados? , matando crianças e mulheres indefesas? derrubando prédios residenciais? Esse conceito de defesa é bem estranho?]

“Lançar uma bomba é mais uma confirmação do que uma refutação”, escreveu Jorge Luís Borges. “É como dar razão ao adversário, mas de um modo terrível”. A frase de Borges se instala na minha cabeça enquanto, na segurança do meu escritório, vejo pela televisão as bombas israelenses derrubando prédios na faixa de Gaza gritos, nuvens de poeira, crianças soterradas. Um jornalista comenta que já foram mortas mais crianças do que combatentes do Hamas.

Vivi num país em guerra civil, escutando justificações para atos injustificáveis. Os argumentos de quem comete esses crimes são sempre os mesmos: 1) ele começou primeiro. 2) ele fez pior. Eu, que durante todos esses anos de guerra civil nunca apoiei nem um lado nem outro — estive sempre do lado das crianças mortas —, passava horas me esforçando por mostrar o óbvio: 1) não interessa quem começou. 2) se, para combater um inimigo, você tiver de executar crimes idênticos, é porque já se transformou nele.

Dois inimigos podem não concordar em nada, mas estão de acordo no fundamental: em fazer a guerra. Ora, não há nada que aproxime tanto quanto a partilha da crueldade. É por isso que antigos combatentes gostam de se reencontrar e conviver, depois que a guerra termina. Estive — como jornalista — em alguns destes convívios. Ouvi muitos ex-militares recordando com saudade o tempo das lutas. Não raras vezes, tais convívios terminam por estender-se também aos antigos inimigos. No fim, acabam todos à mesma mesa, comendo e bebendo, recordando com alegria como se matavam uns aos outros.

Os pacifistas, esses sim, são o inimigo eterno dos beligerantes. Sem surpresa, quando uma guerra deflagra, aqueles que se opõe a ela costumam ser os primeiros a enfrentar o pelotão de fuzilamento. Para as partes em confronto, o pacifista é muito pior do que o inimigo, porque é inimigo da própria guerra.

Assim, estou consciente da pouca utilidade de argumentar contra uma guerra enquanto ela decorre. Não consigo, contudo, permanecer em silêncio diante daquilo que está ocorrendo na Faixa de Gaza. Primeiro, em razão da desigualdade de meios — que é, como quem diz, da desigualdade de mortos. Depois, porque quanto mais olho para Israel, nos dias de hoje, mais eu vejo a África do Sul do tempo do apartheid. Também os bôeresdescendentes de huguenotes holandeses e franceses expulsos da Europa — acreditavam na ideia de que Deus lhes oferecera o extremo sul da África como refúgio e terra santa.  
Armados dessa crença, expulsaram os povos nativos das suas terras, inventaram uma língua e um desígnio, alteraram a toponímia dos lugares, e criaram uma democracia onde só eles tinham direitos.  
O apartheid acabou caindo, e os descendentes desses bôeres estão agora expiando os pecados dos pais.

A 19 de julho de 2018, o Knesset aprovou uma lei consagrando Israel como uma “nação judaica”, e o hebreu como única língua oficial; isto, num país que tem 20% de cidadãos árabes. Foi nesse dia que Israel começou a morrer. Regimes assentes no ódio e em políticas de apartheid e exclusão dificilmente perduram. O ódio é fraca argamassa.

José Eduardo Agualusa, colunista - O Globo - Cultura

 

segunda-feira, 17 de maio de 2021

Como funciona o Iron Dome, poderoso escudo antimíssil israelense - DefesaNet

O fogo cruzado entre forças israelenses e palestinas continua a se intensificar e as Nações Unidas temem uma "guerra em grande escala". [estilingue x caças de última geração?] Desde segunda-feira (10/05), membros palestinos do Hamas lançaram mais de 1.000 mísseis contra Israel, a maioria contra a cidade de Tel Aviv e seus arredores.

Em resposta, as forças israelenses realizaram bombardeios letais em Gaza, deixando dezenas de mortos. Mas Israel conta com um escudo poderoso para se proteger dos foguetes lançados por militantes do Hamas a partir da Faixa de Gaza: o chamado Iron Dome (Domo de Ferro em português). Conforme o exército israelense, dos cerca de 1.050 mísseis e morteiros disparados, 850 foram interceptados por este sistema antimísseis.[só que para Israel não basta sua imensa capacidade defensiva - necessitam assassinar civis palestinos na Faixa de Gaza.]

Diversas imagens e vídeos comprovam a capacidade do sistema, mostrando como ele destrói diversos mísseis no ar simultaneamente e impede que caiam em áreas civis.
No entanto, como qualquer outro sistema de defesa, o Domo de Ferro não é infalível, e especialistas alertam que outras organizações com maior poder de fogo podem botar à prova sua eficácia.

Os ataques balísticos das últimas horas revelaram mais uma vez o poder da Cúpula de Ferro de Israel


Como funciona o Domo de Ferro
Também conhecido como Cúpula de Ferro, o escudo é parte de um amplo sistema de defesa aérea que opera em Israel. Seu objetivo é proteger o país de mísseis balísticos, mísseis de cruzeiro, foguetes e outras ameaças aéreas.


O sistema foi projetado pela companhia Rafael Advanced Defense System LTD, uma empresa privada com laços estreitos com as forças armadas israelenses, que constrói sistemas de defesa aérea, marítima e terrestre. O projeto também contou com financiamento superior a US$ 200 milhões (R$ 1,06 bilhão) dos Estados Unidos.

O fabricante afirma que trata-se do sistema antimíssil mais amplamente utilizado no mundo e que é eficaz em mais de 90% dos casos. As baterias são feitas de mísseis interceptores, radares e sistemas de comando que analisam onde os foguetes inimigos podem pousar. A tecnologia de radar diferencia entre mísseis que podem atingir áreas urbanas e aqueles que devem errar o alvo. O sistema então decide quais devem ser interceptados.
Os interceptores são lançados verticalmente a partir de unidades móveis ou estacionárias. Eles então detonam os mísseis no ar.

 

Com que finalidade o sistema foi instalado?
O Domo de Ferro tem sua origem no conflito de 2006 entre Israel e o Hezbollah, grupo islâmico libanês. À época, o Hezbollah lançou milhares de foguetes contra Israel, matando dezenas de pessoas e causando grandes estragos. No entanto, os esforços israelenses para desenvolver um escudo antimísseis têm mais de três décadas e são parte relevante da colaboração militar entre Israel e os Estados Unidos.

Em 1986, Israel assinou um contrato com os EUA para pesquisar sistemas antibalísticos, como parte de um projeto da Iniciativa de Defesa Estratégica (SDI, na sigla em inglês) do governo Ronald Reagan. Cinco anos depois deste acordo, os líderes israelenses aceleraram os esforços para desenvolver o sistema, quando o então presidente iraquiano Saddam Hussein ordenou o lançamento de mísseis Scud contra Israel durante a Primeira Guerra do Golfo.

Estilingue x caças última geração

[por respeito aos nossos dois leitores - 'ninguém' e 'todo mundo' - entre os quais estão simpatizantes de Israel e dos Países Árabes e também a nossa condição de ser nosso principal objetivo o BRASIL - nações estrangeiras, só entram em nosso radar, em situações excepcionais. 
Nada contra que Israel utilize sua fantástica capacidade de defesa para sua autoproteção. 
Complicado é que mesmo possuindo elevado poder defensivo não se contente e use seu imenso poder ofensivo para atacar civis palestinos desarmados e destruir construções civis na Faixa de Gaza - assim, além de se defender dos estilingues lançados pelo Hamas, o exército israelense mata civis palestinos desarmados e deixa milhares de civis, incluindo crianças e mulheres em situação de desabrigo.
 
Nos constrange é que a ONU, e vários dos comitês de defesa disso e  daquilo, anistia internacional e muitos outras Ong's,   que sobrevivem pendurados em suas tetas, pouco façam - além de pedidos de cessar trégua, etc - para evitar a matança e trazer uma situação  de paz para a Faixa de Gaza. É pacífico que os limites de atuação de Israel estão sempre dentro dos limites acordados com os EUA.
 
Ficamos revoltados é que as mesmas organização citadas,quando se trata de se imiscuir nos assuntos internos do Brasil, fazem exigências, querem impor regras, etc. Felizmente, recebem como resposta o resultado do velho ditado árabe: "enquanto os cães ladram, a caravana passa". 
 
A Polícia Civil do Rio de Janeiro, realizou recentemente operação em área de favela conhecida como 'jacarezinho' - operação lícita, legal, apoiada em ações de inteligência e  destinada principalmente a cumprir mandados de prisão = documentos emitidos pelo Poder Judiciário e cujo cumprimento é obrigação da Polícia Civil.
Os criminosos homiziados naquela região, reagiram à operação policial com a ousadia que lhes é, especialmente os ligados ao tráfico de drogas, e com a certeza de que contariam com o apoio das Ong's, dos direitos dos manos, dos comitês de 'boteco' da ONU, a parcialidade pró bandido da 'defensoria pública', da esquerda maldita que tenta retomar o controle do Brasil, optaram pela reação e efetuaram o primeiro disparo: de forma covarde e traiçoeira, utilizando um FUZIL, o bandido emboscado  em uma laje - excelente ponto de observação e disparo, que certamente ocupou com a conivência do dono do lote - e tendo como alvo um policial herói (policial Civil, André Faria) que desembarcava de um carro blindado e não teve a menor chance tendo em conta a excelente localização do atirador e a situação do policial naquele momento = chegando ao local onde se iniciaria a operação e sem nenhuma ação belicosa até aquele momento. Foi o policial André Faria, a PRIMEIRA VÍTIMA de um confronto que ainda não tinha sido iniciado. 
 
Mas, a turma da ONU, da anistia internacional, da defensoria pública e das Ong's defensoras dos direitos dos manos, logo entrou em ação classificando de chacina um tiroteio iniciado pelos bandidos e que teve como primeira vítima um policial.
Exigiram investigação independente, certamente o francês Macron e o esquerdista Biden, devem ter cogitado de lançar uma bomba atômica na Amazônia para enquadrar o Brasil. 
Uma instituição ligada à uma universidade enviou para o STF um vídeo mostrando uma ação policial realizada em 2018 em Porto Alegre - assegurando serem imagens da 'chacina' do jacarezinho.
Os gritos por Justiça, as ameaças, latidos só cessaram quando a Polícia Civil do Rio de Janeiro, divulgou a folha corrida dos 28 mortos, mostrando que 25 dos mortos eram bandidos - alguns ex-presidiários e outros em liberdade condicional - dois tinham envolvimento com o tráfico = segundo depoimento de familiares, - e 28º morto, era um 'di menor' que estava comprando drogas - o único inocente foi o policial civil ANDRÉ FARIA.
Sem argumentos para sustentar a acusação, colocaram as coleiras nos cães e silenciaram.
 
Qual a razão de entidades internacionais se juntarem a outras , dizendo defender direitos humanos e acusarem policiais em serviço - que, simplesmente, se defenderam,  na luta pelo direito de VOLTAR PARA CASA - e se omitirem quando civis desarmados, incluindo mulheres e crianças, são abatidos na Faixa de Gaza - mortes realizadas por um dos mais poderosos exércitos do mundo?]

No início de 2010, o Domo de Ferro já havia passado com sucesso pelos testes realizados pelo exército israelense. Em abril de 2011, o sistema foi testado em combate pela primeira vez, quando derrubou um míssil lançado contra a cidade de Beer Sheva, no sul do país.

Deficiências
Desde segunda-feira, em várias cidades israelenses - como Tel Aviv, Ashkelon, Modi'in e Beer Sheva — soam os alarmes que alertam sobre mísseis lançados a partir de Gaza. Militantes palestinos têm tentado saturar o poderoso sistema de defesa israelense, avaliam especialistas. Anna Ahronheim, correspondente de defesa e segurança do jornal israelense The Jerusalem Post, disse à BBC que foi "assustador ouvir centenas de interceptações e mísseis" caindo nas proximidades.

O ataque a mísseis se intensificou depois que dois blocos de apartamentos residenciais foram derrubados em Gaza na terça-feira (11/05).[um dos blocos residenciais abrigava a sede da Associated Press] Israel afirma que tem como alvos locais de lançamento de foguetes, edifícios, residências e escritórios usados ??pelo Hamas, que por sua vez diz estar indignado com o "ataque do inimigo a torres residenciais".

O Domo de Ferro teria derrubado entre 85% e 90% dos mísseis lançados pelo Hamas. No entanto, de acordo com Yonah Jeremy Bob, analista de inteligência do Jerusalem Post, o sistema pode ser eficiente contra ataques do Hamas, mas poderia ter mais dificuldades com organizações como o Hezbollah, capaz de lançar mais mísseis em menos tempo.

Críticas
Não há nenhuma dúvida de que o sistema tem protegido os israelenses de diversos ataques letais na última década. No entanto, há críticas quanto à sua utilidade a longo prazo. Especialistas como Yoav Fromer, cientista político da Universidade de Tel Aviv, argumentam que o escudo tecnológico é um recurso de curto prazo, dentro de um conflito muito mais profundo."Muitos anos depois, ainda estamos presos no mesmo ciclo de violência sem fim. O notável sucesso do Domo de Ferro contribuiu, irônica e inadvertidamente, para o fracasso das políticas externas que criaram essa escalada de violência", disse Fromer à BBC News Mundo, o serviço em espanhol da BBC.

"O fato de o governo israelense ter fracassado em desenvolver uma estratégia consistente para neutralizar a ameaça do Hamas pode ser considerado, ao menos indiretamente, como um resultado de o Domo de Ferro nos prover uma proteção considerada 'suficiente'", acrescenta o especialista.  Fromer acredita que a defesa oferecida pelo sistema contribuiu para que o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu nunca sofresse pressão suficiente da opinião pública para criar políticas que resolvessem efetivamente a ameaça a partir da Faixa de Gaza.

 DefesaNet