Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Estamos admitindo que o furto de celular acontecerá em toda festa de rua ou mesmo sem festa
Apareceu na categoria esperteza: calcinha com bolso de zíper, na frente, para levar o celular.
Novidade para o carnaval,
espécie de contramalandragem para escapar dos furtos, devidamente
anunciada nos sites de roupas femininas. Coloque no Google “calcinha com
bolso”, e aparecem diversas opções de modelos e preços. Há cuecas,
também, mas não têm, digamos, a mesma graça.
A recepção na imprensa foi positiva. Grande sacada. Destaca-se que a
moça pode levar o celular e um cartão de débito, embora este seja
dispensável.
Pode-se pagar tudo pelo celular, não é mesmo?
Também é
verdade que, se ganha em segurança, a roupa íntima perde em
sensualidade.
Que fazer?Trata-se de um trade off diante da onda de furtos e
arrastões. A ideia, ao que parece, saiu do Rio, mas o problema é
nacional. Na festa da virada no Centro de São Paulo, um cara foi
apanhado com 17 celulares, e isso antes da meia-noite.
Nos divertimos com a história quando comentamos na CBN, mas depois deu
um baixo-astral. Caramba, gente, então estamos rindo porque neste
carnaval seremos mais espertos que os bandidos?
Estamos admitindo que o furto de celular acontecerá em toda festa de
rua ou mesmo sem festa, num simples passeio na praia ou no parque. É da
vida social. A resposta, logo, só pode ser algum truque de
sobrevivência. E se o bandido for violento? Aí, é torcer para escapar
com o mínimo de danos.
Estamos nos acostumando com o errado, com o crime, com o pouco que já
está bom. Revela falta de confiança nas instituições, nas leis e nas
pessoas que deveriam garanti-las. E um certo desânimo com o país.
Há pelo menos quatro décadas, a economia brasileira segue nessa toada:
algum crescimento, inflação, pasmaceira, recessão, pequena recuperação,
outra estagnação. Na média, o PIB e a renda real evoluem em torno de 1% ao ano.
Neste momento, comemora-se um crescimento de quase 3% que deve ter sido
obtido no ano passado.
Segundo o FMI, o número se equipara à média
mundial, mas é inferior à dos países emergentes (4%) e muito menor que o
resultado dos asiáticos (5,2%).
Só é melhor que a média esperada para a
América Latina (2,3%) — dos nossos irmãos de baixo desempenho econômico
e social.
Também se dá por coisa da vida que os juros no Brasil são mais
elevados. Teoria e História mostram que os países com juros baixos
exibem contas públicas equilibradas, gasto público eficiente, amplo
espaço para a prosperidade das empresas e para o desenvolvimento de
iniciativas pessoais e privadas, além de ganhos de produtividade com boa
educação.
Por que não se consegue ao menos imitar os bem-sucedidos?
Considerem a educação. No fim do ano passado, comemorou-se por aqui,
discretamente, é verdade, o resultado do Pisa(sigla em inglês para
Programa Internacional de Avaliação de Estudantes).
Os alunos
brasileiros quase não sofreram perdas em consequência da pandemia.
Pouco
se notou que o padrão vinha de muito baixo, de onde é difícil cair.
E
se deixou de lado o principal: os alunos das escolas privadas foram bem,
enquanto os estudantes das públicas ficaram entre os piores desempenhos
do mundo.
Parecia jogada política. Esconder o ruim. Pensando bem, foi o costume.
A
escola pública é ruim, assim mesmo.
Em alguns estados, foi boa até os
anos 1960. Daí foi piorando, em meio a infindáveis discussões sobre o
melhor modelo educacional e adequado ao Brasil.
Há países ricos com boas escolas públicas. Há países emergentes,
especialmente os asiáticos, que deixaram a pobreza enquanto melhoravam a
qualidade de suas escolas públicas.
A relação é direta:escola boa,
produtividade da mão de obra, crescimento forte e melhor distribuição da
renda, porque os pobres têm oportunidades educacionais próximas às dos
ricos.
Há escolas públicas de qualidade em diversas cidades brasileiras. Isso
quer dizer que, mesmo aqui, sabe-se como ensinar língua, matemática e
ciência para um mundo de inteligência artificial.
Para todo lado onde se olha, sabe-se o problema. Olhando um pouco em volta, encontram-se soluções corretas.
E a gente aqui inventando calcinha com bolso de zíper.
No terceiro trimestre, taxa de investimentos na economia voltou a cair e ficou em 16,6%, número considerado muito baixo
Os dados do PIB brasileiro no terceiro trimestre, divulgados nesta terça-feira, 5, pelo IBGE,
mostram uma economia estagnada.
O crescimento de 0,1% até veio melhor
que o esperado pelo mercado (-0,2%), mas é um crescimento praticamente
estatístico.
Serve para livrar o País de uma recessão técnica (quando há
dois trimestres seguidos de queda)que se avizinhava, já que as
projeções para o quarto trimestre não são das melhores.
Mas não é um
quadro dos mais animadores.
O resultado do período de julho a setembro foi muito influenciado pelo agronegócio,
que caiu 3,3% em relação ao segundo trimestre.
A indústria cresceu
0,6%, mesma alta registrada pelos serviços.
O consumo do governo subiu
0,5%, enquanto o consumo das famílias teve o melhor desempenho dentro da
atividade econômica, com alta de 1,1%.
Mas
dois dados importantes chamam a atenção negativamente. A taxa de
investimentos da economia, que o IBGE chama de Formação Bruta de Capital
Fixo (FBCF) voltou a cair. Estava em 17,2% do PIB no segundo trimestre,
um número já considerado bastante baixo, e ficou em 16,6% no terceiro
trimestre.
Para muitos analistas, uma taxa considerada razoável, dadas
as nossas características de país emergente, seria de 25%.
A taxa de
poupança também caiu.
Era de 16,9% no segundo trimestre, e agora ficou
em 15,7%.
Esses
são números importantes porque dão indícios de para onde caminha a
economia.
Representam, por exemplo, o vigor das empresas, a vontade de
investir em máquinas, em processos que elevem a sua produtividade.
Em
última instância, mostram a confiança que as pessoas e empresas têm no
futuro do País. E, levando-se em conta esses dados, essa confiança vem
caindo.
As
projeções para o crescimento do PIB brasileiro este ano estão por volta
de 3% - no Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira, estavam em
2,8%. Para 2024, a projeção está em 1,5%, e para 2025, em 1,9%. Não são
números animadores.
E,
com a economia global se tornando cada vez mais complexa, com novas
tecnologias sendo adotadas mundo afora, uso intensivo de inteligência
artificial,nosso desafio de tornar o Brasil um competidor forte é cada
vez maior.
Entre
81 países avaliados, o Brasil ficou em 52.º em Leitura, 61.º em
Ciências e em 65.º em Matemática.
Quer dizer, temos um problema de
formação dos jovens que se reflete diretamente na qualidade da mão de
obra que chega ao mercado de trabalho.
Com profissionais pouco
qualificados, será difícil elevar a produtividade.
E o País dificilmente
vai romper esse ciclo de crescimento medíocre da economia.
Nunca vai
dar o salto de um país de renda média, como o que somos hoje, para se
tornar um país desenvolvido.
O diagnóstico está dado há tempos.
É preciso investir em educação, em reformas estruturais (como a tributária,
finalmente a caminho), em reduzir a burocracia, a corrupção. Mas, ano
após ano, é sempre difícil acreditar que estamos no caminho certo.
Todos os textos da prova revelam clara orientação de esquerda, não raro de uma esquerda velha [esquerda corrupta, criminosa, vencida no tempo e espaço.]
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) tem prova de interpretação de
texto. Em tese, não importa o conteúdo do texto apresentado aos alunos,
pois eles não são chamados a concordar ou discordar.
Apenas a entender o
que o autor quis dizer.
A prova seria neutra, portanto. Mas, sendo assim, parece razoável que
os testes, principalmente quando tratam de política, sociologia,
economia ou História, tragam diferentes visões teóricas. Dupla
neutralidade. Não é o que se viu no último Enem. Todos os textos revelam
clara orientação de esquerda, não raro de uma esquerda velha.
A questão 61 da prova branca apresenta um texto de Michel Foucault,
filósofo francês, sofisticado pensador de sucesso nos anos 1970 e 1980.
Difícil leitura, mesmo para universitários. Mas a frase do Enem não é
das mais complicadas. Afirma que o capitalismo introduz ilegalidades em
todas as camadas da sociedade. Mas as classes privilegiadas desfrutam
ilegalidades mais proveitosas, digamos assim. De qualquer modo,
capitalismo é igual a ilegalidade.
Seguem-se questões com base em textos de outros dois filósofos
franceses do século passado, Sartre e Merleau-Ponty. Foram pensadores de
esquerda, mas na prova do Enem as frases não têm contexto político
direto. A questão 46, do filósofo marxista alemão Theodor Adorno, também
do século passado, não deixa dúvidas sobre a orientação. Sustenta que,
no capitalismo, a diversão é o prolongamento do trabalho. E, se o
trabalho é explorado pelo capital, como entender a diversão?
A questão 60 traz um texto que ataca a “mágica do Google Assistant” e
sua inteligência artificial.
Diz que seus trabalhadores são obrigados a
tarefas repetitivas, sem poder expressar criatividade, forçados a horas
extras sem remuneração e que ganham muito mal.
Escravos dos algoritmos. O
Google, gente?
Quem já frequentou alguma das sedes da empresa vê
exatamente o contrário: pessoas criativas, gerando programas e
aplicações num ambiente de conhecimento e cultura. E ganham bem. Mais do
que os trabalhadores das indústrias antigas, como uma montadora de
carros. O futuro está nessa tecnologia, na inteligência artificial.
De novo, sei que não se pede ao aluno que concorde com o texto. Mas
certamente deixa o estudante embaraçado topar com algo tão distante da
realidade. Dificulta responder se conhece o ambiente da tecnologia ou se
pretende trabalhar nele.
A campeã de esquerdismo velho é a questão 89, cujo texto sustenta que o
agronegócio no Cerrado comete vários pecados, como a introdução da
mecanização.
É sério — a mecanização, base de ganhos de produtividade, é
um mal. Tem mais: o agronegócio privatizou a “a água, as sementes, os
minerais e as terras”. E levou à “pragatização dos seres humanos e não
humanos”. E tudo isso para acabar com a vida dos camponeses.
A menção a camponeses chamou a atenção. Mesmo no pensamento de
esquerda, não se usa mais esse conceito. Fala-se de trabalhador rural,
pequeno produtor familiar. A fonte é um ensaio publicado na Revista de
Geografia da UEG, que começa pela discussão do conceito de camponês.
Baseado em teorias de Marx e Lênin!
Para entender o agronegócio do século XXI.
O aluno não é obrigado a concordar. Mas imaginem o desconforto de um
jovem que more numa das tantas áreas do Brasil onde o agronegócio gera
riquezas e intensa atividade econômica. Ele lê aquele texto e vai
procurar onde está a pegadinha. Imagine o desconforto de um aluno que
pretende frequentar alguma escola de agronomia, pois vê no noticiário
que o Brasil sabe produzir alimentos para o mundo.
Há também questões que comentam positivamente a agricultura urbana no
Rio. As hortas de apartamento no lugar da enorme produção do agro? A orientação da prova se mostra também pelo que não traz. Nada sobre
democracia, liberdade de imprensa, direito de voto, valores individuais.
Programa de governo? BobagemTrata-se de um sutil truque de doutrinação. As questões estão num banco
de dados do Inep, alimentado constantemente. Há de vários tipos. A
escolha revela a orientação da prova. E essa orientação determina o que
as escolas ensinarão. Trágico.Carlos Alberto Sardenberg, jornalista - 11 novembro 2023 Coluna em O Globo
Numa democracia de verdade, caberia ao Supremo esperar o Legislativo. Mas isso aqui é o Brasil. [o que atrapalha é a condição 'de verdade'.]
O ministro Alexandre de Moraes,
numa de suas últimas conferências, voltou a deixar claríssimo, mais uma
vez, o tamanho do abismo que está sendo aberto entre dois tipos de
Brasil. O primeiro é o Brasil que funciona segundo determinam as regras
da Constituição Federal.
O segundo é o Brasil como o STF acha que ele tem de ser.
No Brasil constitucional, as leis que afetam todos os brasileiros têm de ser aprovadas pelo Congresso Nacional –
todas as leis, sobre todos e quaisquer assuntos, sem exceção.
No Brasil
de Alexandre de Moraes e da maioria de seus colegas, o Supremo tem o
direito, e possivelmente o dever, de criar leis em áreas sobre as quais o
Congresso ainda não tomou decisões.
Não é assim em nenhuma democracia
séria do mundo.
Lá só os eleitos pelo voto livre e universal dos
cidadãos têm o direito de aprovar uma lei -e só a suprema corte tem o
direito de resolver se a Constituição está sendo obedecida nas questões
que são levadas ao seu julgamento.
A lei que o ministro Moraes quer fazer, agora, é sobre ainteligência artificial.
Não diz que se trata de lei, e sim de “regulamentação” – mas em termos
práticos dá exatamente na mesma.
Segundo afirmou, de duas uma:ou o
Congresso aprova logo (até as próximas eleições, pelo que deu para
entender) uma legislação sobre o uso da IA no Brasil, ou o STF “vai ter”
de decidir a respeito.
“Não é possível a justiça eleitoral dizer: ‘Como
não há regulação, não podemos julgar isso.’”,afirma o ministro. “É
isso que pode atrapalhar a lisura das eleições”.
Na sua opinião, existe
no caso até uma injustiça em relação ao STF. “Aí entramos naquele ciclo
vicioso”, disse Moraes. “Se não há regulação, há necessidade da justiça
regulamentar, e aí o Judiciário é acusado de usurpar o Legislativo”.
Não
ocorre ao STF, nem à esquerda que lhe dá apoio automático, fazer uma
pergunta muito simples: “E porque há ‘necessidade’ da justiça regular o
que o Congresso ainda não regulou?”
Não há necessidade nenhuma, e o
texto da Constituição não permite em lugar algum, que o Judiciário (ou o
Executivo) faça leis que até agora não foram feitas. E se alguém levar à
justiça uma questão que não está regulamentada?
É só o juiz, ou o STF,
dizerem:“Não é possível julgar essa causa, pois não há lei a respeito.
Quando houver, voltem aqui”.
Se não existe no Brasil nenhuma lei sobre o
uso da IA, é porque o Congresso ainda não quis fazer – e os
parlamentares não têm absolutamente nenhuma obrigação legal de aprovar
qualquer tipo de lei, sobre qualquer assunto, e dentro de qualquer
prazo. [A opinião/pergunta abaixo é praticamente o que o ilustre articulista expõe no parágrafo acima. Apenas a redação é mais no estilo 'povo' e reforça o expresso pelo Mestre J. R. Guzzo.
Vamos ao em nossa opinião. devidamente respaldados pela nosso notório excesso de falta de saber jurídico e confiantes de que o ditado 'perguntar não ofende', perguntamos:
a) a ordem natural das coisas nos leva a considerar que é necessário que exista uma Lei para que haja regulamentação.
Entendemos que as leis estabelecem regras no 'atacado' e o Poder Executivo, mediante decreto regulamenta a Lei - NÃO VALENDO CONFUNDIR introduzir novas normas na Lei a pretexto de regulamentá-la = regulando o que existe e havendo omissão do Executivo, pode até se tornar razoável que o Poder Judiciário, excepcionalmente, supra a omissão.
Assim, no nosso entendimento, no caso em tela, a não existência de uma Lei sobre a IA, impede qualquer tipo de regulamentação.
Estamos errados em tal pensamento?]
O STF, ou
quem quer que seja, está achando que é preciso regulamentar isso ou
aquilo? Perfeito; talvez seja preciso mesmo.
Mas só o Congresso, como
representante legal da população brasileira, está autorizado a fazer
isso.
Não tem a menor obrigação de querer as mesmas leis que o STF quer.
Não tem de obedecer aos seus prazos – tal lei, sobre tal assunto, tem
de ser aprovada até tal dia.
Não tem, acima de tudo, de fazer o que
ainda não fez.
Vai fazer quando achar que deve, ou porque há pressão
popular para que faça – ou então vai deixar as coisas como estão.
Há
alguém na frente do Congresso, em Brasília, dizendo: “Queremos a
regulamentação da Inteligência Artificial, já?”
Não há ninguém, e os
congressistas sabem perfeitamente disso.
Numa democracia de verdade,
caberia ao STF esperar a decisão do Congresso. Mas isso aqui é o Brasil.
Se IA superar inteligência humana, quanto tempo até o apocalipse?
Alguns especialistas acreditam, sim, que a tecnologia pode ser uma ameaça. Mas não todos
[a Covid-19 foi uma pequena amostra de quem manda; lamentavelmente, tudo indica que os que pensam mandar, não entenderam o recado.]
Enquanto o medo de que o desenvolvimento da inteligência artificial
(IA)leve à extinção da humanidade segue nos debates, não custa parar e
ouvir os especialistas. Alguns acreditam, sim, que a tecnologia pode
ser uma ameaça. Mas não todos. Na verdade, quem é do ramo se distribui,
hoje, por três escolas distintas que separam a maneira como compreendem o
desenvolvimento da IA. Duas dessas linhas apostam que estamos nos
aproximando de uma inteligência superior à humana.
Dentre os três
grupos, apenas um teme que estejamos em risco.
Essa questão, chegarmos a uma inteligência artificial porém equivalente
ou superior à humana, é o ponto fundamental do raciocínio. Large
Language Models (LLM), modelos de linguagem amplos como o que faz
funcionar o ChatGPT,
são grandes calculadoras probabilísticas. Esses sistemas são
alimentados e treinados com bilhões de textos diferentes. Em alguns
casos, trilhões.
Artigos, poemas, livros, textos de toda sorte escritos
por seres humanos. Dissecam matematicamente cada um desses arquivos,
fazem análise de contexto, compreendem como se constroem e, a partir
daí, se tornam capazes de produzir novos textos.
Seguem sendo modelos probabilísticos. Perante a pergunta que qualquer
um de nós faz, começam a redigir uma resposta.
Nesse contexto, nesse
assunto, qual a primeira palavra mais provável de aparecer?
E, depois da
primeira palavra, qual a segunda mais provável?
Assim por diante. Se o
modelo foi alimentado com muitos textos sobre aquele tema, a resposta
será mais precisa.
Se há poucos textos, possivelmente a resposta será
inventada.
Um LLM não sabe a diferença entre verdade e mentira. Tem sua
memória, tem informação arquivada e faz contas para apresentar palavras.
Nunca produzimos uma tecnologia assim. Os textos são incrivelmente
plausíveis.
Parecem escritos por seres humanos. E, de certa forma, são.
Afinal, baseiam-se nas maiores bibliotecas jamais reunidas.
A questão é: essa lógica probabilística, se lhe dermos tempo suficiente
para se desenvolver, será capaz de raciocinar com originalidade?
O uso de IA em atividades pornográficas levanta questões morais complexas
Foto: ShutterstockTrês homens entram num banheiro público. Encontram uma faxineira muito jovem fazendo seu trabalho. Os três dominam sexualmente a garota, ali mesmo. São insaciáveis. E, o mais chocante, a menina gosta daquilo. E pede mais. Quando os rapazes finalmente se dão por satisfeitos, partem do banheiro sem dizer nada. E a jovem funcionária volta a limpar os mictórios.
Qualquer menina que fosse filmada fazendo esse tipo de sexo brutal e pervertido deveria estar protegida pela lei. Mas aquela faxineira de seios fartos não conta com nenhum amparo legal. Isso porque ela não existe. Assim como não existem os homens que entraram naquele banheiro.
Esse é um hentai, um vídeo pornô made in Japan – país onde a obsessão dos homens por meninas com uniforme de colegial é uma marca da cultura nacional. Por ser uma animação, nada daquilo aconteceu. Ninguém abusou, ninguém foi abusada. Uma personagem feita de pixels não vai procurar uma delegacia. Nenhuma ONG vai se preocupar com ela. Essa japonesinha com seu balde e escova é apenas uma das centenas de mulheres e homens praticando sexo bizarro nos meandros da internet. Ninguém liga mais para isso. Mas um novo gênero de pornografia está dando o que falar. E o que pensar.
O jornal Washington Post publicou, na semana passada, uma matéria sobre o aumento do tráfego de imagens envolvendo sexo com crianças. São fotos realistas criadas em sites de criação de arte por inteligência artificial, como o Dall-e e o Midjourney Os fóruns de pedófilos da dark web revelam uma excitação maior que a normal com essas imagens. Como no caso do hentai japonês, nenhuma criança foi abusada para que aquelas imagens se tornassem possíveis.
As empresas que disponibilizam aplicativos e programas de criação de imagens digitais declaram que estão fazendo todo o possível para banir a criação que envolve imagens de abuso de crianças
A esta altura, é muito ingênuo imaginar que cenas repugnantes para a maioria de nós não sejam produzidas desde sempre e exibidas para quem se interesse por elas.Um programa como a Stable Diffusion, segundo o Washington Post, apenas acelerou o processo: “Aumentaram a velocidade e a escala com que os pedófilos podem criar novas imagens explícitas, porque as ferramentas exigem menos sofisticação técnica do que os métodos anteriores, como sobrepor rostos de crianças em corpos de adultos usando deepfakes, e podem gerar rapidamente muitas imagens de um único comando”.Foto: Olivia Brown/Shutterstock “Porcentagem muito, muito pequena” As empresas que disponibilizam aplicativos e programas de criação de imagens digitais declaram que estão fazendo todo o possível para banir a criação que envolve imagens de abuso de crianças. O executivo-chefe da Stability AI (que criou o programa Stable Diffusion, aparentemente usado na produção de algumas dessas imagens) garantiu que a empresa colabora com qualquer investigação legal, além de criar um filtro para imagens explícitas. Segundo a matéria do Washington Post, é relativamente fácil driblar esse filtro, mudando o código de programação.
O executivo declarou ao jornal: “Em última análise, é responsabilidade das pessoas saber se elas são éticas, morais e legais na forma como operam essa tecnologia. As coisas ruins que as pessoas criam (…) serão uma porcentagem muito, muito pequena do uso total”. Parece uma declaração omissa, irresponsável e insensível. Mas o dirigente da Stability AI, em outras palavras, individualizou a responsabilidade por atos criminosos. Mal comparando, é a diferença entre os que defendem a ideia do chamado “racismo estrutural”e os que consideram que o preconceito é uma questão que deve ser tratada como um ato criminoso individual(ou grupal, mas não generalizado). O amparo da lei A questão é complexa até em termos legais nos Estados Unidos. Ainda segundo o Washington Post, “alguns analistas jurídicos argumentaram que o material cai numa zona legal cinzenta, porque imagens totalmente geradas por IA não retratam uma criança real sendo prejudicada”.Já existe uma lei (a nº 2.256) no código penal norte-americano que determina que “‘pornografia infantil’ significa qualquer representação visual, incluindo qualquer fotografia, filme, vídeo, imagem gerada por computador, feita ou produzida por meios eletrônicos, mecânicos ou outros, de conduta sexualmente explícita”.
No Brasil, o Estatuto da Criança e do Adolescente tipifica como crime “produzir, participar e agenciar a produção de pornografia infantil (art. 240); vender, expor à venda (art. 241), trocar, disponibilizar ou transmitir pornografia infantil, assim como assegurar os meios ou serviços para tanto (art. 241-A); adquirir, possuir ou armazenar, em qualquer meio, a pornografia infantil (art. 241-B); simular a participação de crianças e adolescentes em produções pornográficas, por meio de montagens (art. 241-C). Além disso, a atividade de aliciar crianças, pela internet ou qualquer outro meio, com o objetivo de praticar atos sexuais com elas, ou para fazê-las se exibirem de forma pornográfica, também é crime, com pena de reclusão de um a três anos, e multa”. Um projeto de lei de autoria do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ)está em tramitação visando endurecer essas penas. O crime do deepfake Outra atividade ligada à inteligência artificial que está provocando reações de revolta é o chamado deepfake.Consiste em encaixar o rosto de uma pessoa (quase sempre o de uma mulher)no corpo de uma atriz de filme pornô em plena ação.O programa encaixa o rosto de uma mulher qualquer no de outra que esteja praticando sexo explícito. O mesmo princípio técnico que fez a falecida Elis Regina “cantar” com sua filha Maria Rita num recente comercial de automóveis.
A funcionária pública norte-americana Nina Jankowicz, que exercia um cargo numa das agências de segurança do governo Joe Biden, escreveu sobre esse drama para a revista The Atlantic. Ela ficou sabendo que seu rosto havia sido “encaixado” por alguém no corpo de uma estrela de filmes pornô. Sem conhecer o autor do vídeo, não havia muito o que fazer.
No seu artigo, Jankowicz foi honesta o suficiente para não cair no vitimismo político. Ela sabe que qualquer mulher famosa pode ser apanhada num deepfake. Cita filmes que usaram os rostos de Hillary Clinton e da ativista Greta Thunberg, além da cantora Taylor Swift e da atriz Emma Watson. Entre outras vítimas da falsificação estavam políticas do Partido Democrata (Kamala Harris e Nancy Pelosi) e do Partido Republicano (Nikki Haley e Elise Stefanik).
O resultado do deepfake geralmente é meio grosseiro. O tom da pele do corpo nem sempre é o mesmo do rosto, as expressões são forçadas e mudam repentinamente. De maneira geral, fica claro que aquilo é uma falsificação. Mas isso não diminui a violência moral e a covardia de quem o produz.Exemplo de uso de deepfake em rosto humano | Foto: Shutterstock Produzir ou ser apanhado com material sexualizando crianças é crime pesado. Idem a produção, o tráfico e a divulgação de vídeos deepfake. Mas quem acha que vai reprimir esse fluxo está dizendo que pode enxugar gelo com uma flanela. Não existe maneira de eliminar essas atividades criminosas ligadas à inteligência artificial, provavelmente nem em países extremamente controlados, como a Coreia do Norte ou o Irã. Esse material nasce em computadores anônimos e encontra seus caminhos para chegar aos interessados. Faz parte do lado sombrio da natureza humana. Freud e o pântano pornográfico Os que acham que combatendo a inteligência artificial vão acabar com imagens de pedofilia ou deepfakes estão querendo desinventar o automóvel para evitar acidentes de trânsito. Voltar no tempo não tem lógica, não tem sentido, é um ato obscurantista e reacionário.
Os mesmos programas que criam imagens de crianças sexualizadas produzem excelentes livros infantis, histórias e fantasias visuais cheias de imaginação, ainda que artificial. Esses aplicativos estão democratizando a capacidade de produzir cultura. Apenas uma pequena minoria chafurda nesse pântano pornográfico. Mas existem questões mais amplas e sutis para reflexão.CONTINUE LENDO, Revista Oeste (...) Leia também “Redes de pedofilia assombram o Instagram”Colunista Dagomir Marquezi, - Revista Oeste
O governo insiste
em “aumentar o consumo” dando reduções artificiais de preço, quando a
única maneira eficaz de levar um cidadão a comprar mais é aumentar a sua
renda — algo que só é possível com crescimento econômico
Luiz Inácio Lula da Silva, Janja e Geraldo Alckmin | Foto: Montagem Revista Oeste/Ricardo Stuckert/PR/Shutterstock
O“carro
popular” que anda em discussão por aí é o retrato mais nítido do que é
realmente o governo Lula na vida real da economia brasileira — uma trapaça
permanente, mal-arrumada e sem benefício nenhum para o interesse público, que
só é levada adiante, o tempo inteiro, pela propaganda oficial. É sempre a mesma
tapeação:uma medida que “enfim” se propõe a ajudar os “pobres deste país” com
a doação de algum benefício material. É sempre o mesmo resultado: o Tesouro
Nacional transfere dinheiro público para uma facção qualquer da confederação de
parasitas que manda no Brasil, e o pobre de verdade não ganha coisa nenhuma.
O
“carrinho” do pobre, como diz Lula e a mídia repete no piloto automático, é
como o voo de avião com passagem“baratinha”, o apartamento popular com
“terracinho” e outros prêmios de programa de auditório que ele passa a vida
prometendo ao “povo”. Na prática não acontece nada, a não ser a entrega de
impostos a um punhado de amigos capazes de falar mais alto que os outros dentro
do palácio presidencial. “Carro popular” é como a “picanha”: não existe, a não
ser no churrasco para os ministros Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, ou em
outros folguedos dessa corte de Luís XV subdesenvolvida, brega e gulosa que
continua a engordar em Brasília com o trabalho do povo brasileiro.
“Carro popular” é como a “picanha”: não existe, a
não ser no churrasco para os ministros Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes |
Foto: Shuterstock
O “carro
popular” do governo Lula é tudo o que pode existir de mais atrasado em qualquer
proposta de “política industrial”, como eles gostam de dizer: entrega dinheiro
de todos os brasileiros para a produção de um bem de qualidade ruim, que não
serve para nada a não ser ajudar as montadoras a continuarem operando com
métodos industriais da idade da pedra — e, quem sabe, permitir que a classe
média economize uns trocados para ter um segundo carro na garagem.
A proposta,
pelo que deu para entender até agora, reduz impostos federais e quer oferecer
ao público uma carroça por R$ 60 mil em vez de R$ 70 mil, digamos — como se algum
pobre brasileiro, no mundo das realidades, tivesse dinheiro para pagar um carro
de R$ 60 mil ou qualquer preço parecido. No caso, o único efeito prático será
aumentar duas coisas: a frota que está batendo lata na rua com carros de
terceira categoria e o estoque nacional de ferro-velho. É isso, na prática, que
produz a “política econômica com preocupação social” do governo Lula — atraso
direto na veia, com os “pobres” servindo de biombo para a promoção de
interesses privados dos amigos, e dos amigos dos amigos.
Eis aí,
exposto à luz do sol, mais um exemplo do que talvez seja um dos piores traços
do caráter de Lula como homem público — a ignorância mal-intencionada.
Ele não
tem, comprovadamente, capacidade para tomar nenhuma decisão que seja de fato
competente — e, ao mesmo tempo, tem sempre um propósito viciado nas decisões
que toma. Ou seja: decide errado, e pelo motivo errado. Acaba contaminando todo
o seu governo, pois o presidente vive num bioma povoado unicamente de
puxa-sacos sem nenhum vestígio de espinha dorsal, incapazes de lhe dar uma
única opinião honesta — seja qual for a estupidez que ele quer impor ao país,
todos concordam.
No caso do carro “para o pobre” a estupidez é múltipla. O
governo insiste, aí, na miragem de “aumentar o consumo” popular dando reduções
artificiais de preço nisso ou naquilo, quando a única maneira eficaz de levar
um cidadão a comprar mais é aumentar a sua renda — algo que só é possível com
crescimento econômico, o que, por sua vez, só é possível com a combinação de
investimento privado em massa e plena liberdade para os sistemas de produção. O
governo Lula, na sua ação concreta, é francamente hostil a isso tudo.
Acha que
a única maneira de investir é aumentar o “gasto público” — algo que no Brasil
só serve para transferir o resultado do trabalho de todos para o bolso das
mesmas minorias que formam essa elite inepta, preguiçosa e dependente do Erário
que manda no país desde Pedro Álvares Cabral. Fizeram isso durante quase 14
anos seguidos, quando tiveram a chance de aplicar o seu “modelo” no governo.
Produziram a maior recessão da história econômica do Brasil. Estão fazendo
exatamente a mesma coisa de novo.
O carro
“baratinho” é uma idiotice, também, porque se coloca diretamente contra toda a
lógica que existe hoje na indústria mundial.Um produto só vale alguma coisa,
de verdade, se puder ser vendido no exterior; se não serve para ser exportado,
não serve para nada que faça sentido efetivo do ponto de vista econômico.
Para
isso, qualidade e tecnologia de ponta são essenciais — e o governo Lula está
propondo utilizar dinheiro público para fabricar produtos de baixa qualidade e
com tecnologia em estado de coma. Pense um pouco. Passa pela cabeça de algum
sujeito normal, na Alemanha, na Inglaterra ou nos Estados Unidos, comprar um
carro produzido no Brasil?
Por que raios faria isso, se o automóvel brasileiro
é pior e mais caro?
Já é assim, hoje, com qualquer modelo. Imagine-se, então,
com o “carrinho” que Lula quer fazer no seu programa “social”.
É uma negação de
tudo o que está valendo no mundo como ele é hoje. Para completar o desastre, o
governo quer incentivar o uso do “componente nacional” na fabricação desse seu
novo portento.
É o oposto, exatamente, do que a realidade atual exige — cadeias
produtivas capazes de importar pelo menor preço possível, de qualquer lugar do
mundo, componentes de qualidade máxima para montar o melhor produto final e
colocar esse produto com chances reais de venda no mercado internacional. Se não
tem acesso ao mercado externo, é produto ruim; se é produto ruim, o governo não
pode ajudar com subsídio.
Numa
época em que a indústria mundial fala em nanociência, robôs e inteligência
artificial, Lula fala, acredite se quiser, em “trocar tecnologia” com a
Venezuela
Vale para
qualquer coisa — a chave de tudo é a capacidade de competir. É por isso, e por
nenhuma outra razão, que o Brasil não exporta equipamentos de tomografia,
máquinas de precisão e reatores atômicos. Quem iria comprar? Em compensação, faz
sucesso vendendo no exterior aviões a jato da Embraer — que importa tudo o que
encontra de melhor no mundo para montar os seus produtos aqui no Brasil. O
economista Samuel Pessôa deu há pouco, no jornal O Estado de S. Paulo,
uma entrevista que resume com notável clareza toda essa situação. “O governo
petista, na sua outra fase no Planalto, colocou R$ 400 bilhões no BNDES para
gerar fundos de crédito subsidiado”, diz Pessôa. “Os estudos que conheço
mostram que isso não gerou muitos resultados.” Só vale a pena investir dinheiro
público em subsídios, afirma ele, se for para a produção de coisas que possam
ser exportadas. “Muitos falam dos subsídios agrícolas, mas a agricultura
exporta, e muito”, diz o economista — mais exatamente, exportou US$ 160 bilhões
em 2022, ou cerca de metade de todas as exportações do país. E a indústria
automobilística?
Exportou quanto no ano passado? Mal passou dos US$ 10 bilhões,
e tudo vendido na periferia do mercado. “No dia em que a nossa indústria
conseguir fazer um carro que compita no mercado internacional, aí eu vou achar
que algum tipo de subsídio vai fazer sentido. Mas essa é uma indústria que está
conosco há 60 anos e, tirando um ou outro período relativamente curto, nunca
gerou capacidade exportadora.” É simples. Uma fábrica de carros só faz nexo
como negócio, hoje em dia, se for capaz de produzir 300 mil unidades do mesmo
modelo por ano. Para isso, precisa exportar, porque só as vendas internas não
produzem escala suficiente — e para exportar precisa da qualidade, que é o
exato contrário da proposta do “carrinho barato”.
Truques
como o “carro barato”não levam nada de útil para a sociedade, pois os
problemas do desenvolvimento brasileiro vão muito além disso. Pessôa lembra os
exemplos da Coreia, Taiwan, Japão e China.“Olhem a qualidade educacional
desses países”, diz ele. “Eles não têm indústria porque dão subsídio, mas
porque trabalham muito, estudam muito, poupam muito.”
Não tem nada a ver com o
que faz o governo Lula; querem aqui, justamente, sabotar o trabalho, o estudo e
a poupança pública.
Ainda há pouco, Lula e o vice, Geraldo Alckmin, falavam de
uma “política de neo-industrialização” para o Brasil.
Poderiam ser duas múmias
discutindo o seu programa de construção de pirâmides no Egito dos faraós.
Numa
época em que a indústria mundial fala em nanociência, robôs e inteligência
artificial, Lula fala, acredite se quiser, em “trocar tecnologia” com a
Venezuela — isso mesmo, a Venezuela, que não consegue produzir um parafuso de
rosca. Pior: não passa pela cabeça de nenhum dos dois, e de ninguém no governo,
que simplesmente não existe sociedade desenvolvida, com maior igualdade e mais
justiça, sem níveis de educação muitíssimo superiores aos do Brasil — que ocupa
os piores lugares do mundo no conhecimento da matemática, das ciências e da
simples capacidade de leitura, por culpa exclusiva e direta da qualidade
desastrosa do ensino público.
Como lembrou a economista Cláudia Costin no mesmo
O Estado de S. Paulo, nenhum país conseguiu se industrializar dando
apenas quatro horas de aula por dia,como o Brasil. E aí — o que Lula e Alckmin
vão fazer com o seu programa de neo-industrialização?
Se o governo pudesse,
haveria só três horas, pois o Sistema Lula-PT vai estar sempre do lado dos
interesses da sua clientela, e não da maioria. Seu projeto educacional é o
projeto do sindicato dos professores, e o sindicato dos professores tem
interesses opostos aos interesses dos alunos; na epidemia de covid, para ficar
só no último exemplo, foram esses sindicatos que impediram por mais tempo a
reabertura das escolas. É a frente unida pela preservação da ignorância, que
torna impossível o avanço social do Brasil.
É o triunfo do eterno conto do
vigário do governo Lula.