Entre os corredores de um grande shopping, reencontrei uma
querida amiga. Surpresa agradável em tempos de novidades horrorosas.
Notadamente, ela reza pela cartilha das ideias gosta
das artes.
Lê todos os
meus textos, meu juízo, sinal de inteligência. O contraditório é sempre
essencial “para se pensar”, de fato. Evidente, se nossa dissonância
cognitiva assim permitir.
Astuta,
observou que meus textos andam um pouco ácidos. Concordamos. Adiciono
que o tenebroso momento, não me faculta outra opção. Na verdade, se meus
dedos não funcionassem tais quais um Rivotril, minha aspereza seria,
seguramente, muito maior.
Socraticamente, pergunto a mim mesmo, seria razoável ser diferente? Ato contínuo respondo: objetivamente, não.
A ideologia
marxista, coletivista, e completamente populista, voltou ao poder, e com
ela o regresso do inchaço do Estado - basta ver o número e a temática
dos ministérios petistas -, da explosão dos gastos públicos, do câncer
do intervencionismo estatal, do apoio ao MST, do encorajamento do
multiculturalismo, do ativismo identitário, do suposto combate ao
racismo (somos 100% racistas para eles) e de suas pautas, entre essas, a
ditadura do pensamento único nas universidades.
Inacreditavelmente,
o Ministro - negro - dos Direitos (des)Humanos e da Cidadania, continua
calado e omisso ao massacre de israelenses. Contudo, a locomotiva da
guerra cultural gramciana está a todo vapor.
Por sua vez, a
farra com o dinheiro público já faz com que o governo acumule um
déficit de mais de R$ 100 bilhões.
Sem dúvidas, o déficit zero para 2024
é somente “para inglês ver”.
É chocante
constatar que a grande maioria dos condenados, comprovadamente, por
corrupção, retornaram a cena do crime, inclusive o presidente demiurgo.
Enfim, as
visões antimercado, de cunho marxista, dormem entre nós e, pasmem, para
petistas e assemelhados, os inimigos do desenvolvimento brasileiro,
continuam sendo os mesmos, os imperialistas americanos e seus sócios, ou
seja, sempre a culpa é dos outros.
Mas nada há
que não possa ficar pior! Se não bastasse o horrendo cenário tupiniquim,
o presidente Da Silva, e sua cúpula de “lideres”, nitidamente
antissemitas, posicionam-se agora, pela sectária religião ideológica, em
favor da “causa palestina” e, de forma surreal, a favor do grupo
terrorista do Hamas, que massacrou bebês, mulheres, jovens, adultos e
idosos inocentes, civis israelenses.
Como judeu,
evidentemente, não disponho de sangue de barata, sendo impossível me
calar e não rechaçar essa barbárie, apoiada pelo governo brasileiro,
contra o Estado de Israel, e por consequência, contra o povo judeu.
Repito, tenho que factualmente medir minhas palavras… Verdadeiramente,
pelos valores civilizacionais e pela verdadeira dignidade humana,
nenhum ser humano de bem poderia ficar acomodado frente a tal situação.
O semideus
Marx afirmou que a história se repete, a primeira vez como tragédia e a
segunda como farsa. Pois os governos petistas sempre foram anões
diplomáticos, tomando o lado errado da história, alinhando-se a
terroristas e ditadores de todo o mundo.
O
semianalfabeto fanfarrão Da Silva, equiparou moralmente o massacre do
Hamas, ao direito de defesa de Israel. Não disponho de adjetivos… O
sectarismo ideológico do (des)governo Da Silva, sanciona a barbárie e,
mais uma vez, desmoraliza, e mancha de sangue, a imagem do Brasil diante
de todo o mundo.
Nenhuma
novidade. O primitivismo petista é claro. A placa de Petri das
ideologias esquerdistas são o Estado mastodôntico, o abissal
intervencionismo, a gastança desmedida do dinheiro público, como forma
de dependência e de votos e, grotescamente, o alinhamento ideológico às
ditaduras e ao terrorismo.
Interrogo-me novamente. Diante dos fatos acima mencionados, posso eu me dar o direito de não ser “ácido”?