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segunda-feira, 14 de agosto de 2017

“O distritão serve para manter privilégios dos deputados”

Sérgio Abranches: O sociólogo, autor do conceito “presidencialismo de coalizão”, diz que a reforma política proposta pela Câmara dos Deputados impedirá a renovação 

Em 1988, quando a Nova República dava seus primeiros passos, o sociólogo Sérgio Abranches criou a expressão “presidencialismo de coalizão” para descrever a gestão do sistema político criado pela “Constituição Cidadã”. Nesse modelo, o presidente da República, para governar, precisa montar uma ampla base de apoio no Congresso Nacional. Nos primeiros anos, o modelo parecia funcionar e garantiu governabilidade para o país. 

A Lava Jato expôs, porém, a corrupção entranhada no sistema – e o próprio Abranches passou a defender uma reforma política profunda que vá além de aperfeiçoamentos pontuais. “Uma reforma política que mexa apenas na rede eleitoral e não na dinâmica das campanhas eleitorais não trará bons resultados”, diz. O sociólogo critica o projeto de reforma política aprovado por uma comissão da Câmara dos Deputados, que cria o distritão e um fundo de R$ 3,6 bilhões para o financiamento de campanhas eleitorais. Para ele, o distritão foi incluído no projeto por permitir a reeleição da imensa maioria dos deputados.

ÉPOCA – Há um divórcio entre o sistema político e os cidadãos. Um dos exemplos dessa separação foi a votação que não aceitou a denúncia contra Michel Temer, ainda que a maioria dos brasileiros fosse favorável às investigações. O que causou essa separação entre o povo e o poder?
Sérgio Abranches –
A Câmara votou a favor de Temer de costas para a sociedade. Na melhor das hipóteses, o raciocínio dos deputados foi que valia a pena contrariar os eleitores para obter o máximo de concessões do presidente. Depois, eles usariam essas concessões para agradar a suas bases e fazer as pazes com o eleitorado. Estou convencido de que uma boa parte dos deputados votou com a expectativa de tentar sufocar a Lava Jato. Há, de fato, um movimento nesse sentido nos Três Poderes, mas não creio que serão bem-sucedidos.


O custo desse divórcio será muito alto. Ele dividirá o Congresso e tornará cada rodada de votação impopular mais difícil e mais cara para Temer. Ele não será capaz de pagar muitas rodadas. Talvez nem a próxima. Na primeira, ele agravou a crise fiscal e operou no limite de suas possibilidades.


ÉPOCA – O projeto de reforma política aprovado por uma comissão da Câmara aprofunda esse fosso entre sociedade e o sistema político-partidário?
Leia MATÉRIA COMPLETA em Época

>> O distritão melhora a política?

 

domingo, 21 de maio de 2017

O futuro em jogo

No próximo ano, os eleitores vão resolver se o Brasil continuará a ser uma colônia saqueada por escroques ou se poderá ter outra aspiração 

 Qual a importância que terá para os brasileiros, daqui a um ano ou um ano e meio, a agonia política desesperada dos dias de hoje? E lá, entre maio e outubro de 2018, que estará sendo decidida a questão verdadeiramente essencial: o que o Brasil pretende ser não no próximo mandato presidencial ou no seguinte, mas em que tipo de país seus cidadãos vão viver no futuro, e por muitos anos. 

O primeiro interrogatório do ex-presidente Lula pelo juiz Sérgio Moro, as ameaças que suas tropas fazem todos os dias à Justiça, a derrama sem limites de mentiras que definem o debate político de hoje ─ tudo isso estará longamente esquecido e o jogo para valer, a eleição presidencial de 2018 entrará em sua fase realmente decisiva. Os eleitores vão resolver, então, se o Brasil continuará sendo uma colônia do século 18, saqueada sistematicamente por uma máquina pública a serviço de escroques, ou se tem a aspiração de tentar algum outro futuro.

Nos dois mandatos de Lula e nos dois de Dilma Rousseff, o último deles interrompido por seu impeachment e sucedido por um bando de políticos atordoados, sem autoridade e com medo de tudo, o Brasil do atraso, da trapaça política e do roubo permanente ao Erário viveu seu grande momento na história deste país. Ameaçado agora como nunca foi antes, vai fazer de tudo para continuar agarrado ao cofre público. Se a coisa for por aí, pode-se deixar de fora qualquer esperança. Os últimos dias são uma amostra do que o bloco dos parasitas, da intolerância ao ponto de vista alheio, da adoração ao “Estado” quer fazer com o Brasil. Chamam a si próprios de forças “progressistas”, “populares” e “de esquerda” e assim são considerados pela mídia em geral e pela ciência social vigente. 

Chamam todos os demais de “fascistas”. Não são nada dissocomo não são malfeitores sociais, maus brasileiros ou inimigos da democracia os que têm pontos de vista diferentes dos seus. Hoje em dia, mais do que nunca, a separação verdadeira é entre os que precisam mandar numa máquina pública cada vez maior, mais invasiva e mais cara, para sobreviver, prosperar e acumular privilégios; e os que trabalham para manter o bem-estar dos primeiros, pagando em impostos 40% ou mais do que ganham.

Tudo a que se assiste agora são os primeiros movimentos da guerra política que vem aí no próximo ano. O campo “popular-progressista” sabe que não vai sobreviver sem Lula na presidência da República. Não tem absolutamente ninguém que disponha de 1% de sua capacidade eleitoral e de sua liderança; corre o risco de tornar-se irrelevante no Brasil durante anos a fio. Lula, por sua vez, sabe que, se não for presidente, não será mais nada e terá de passar o resto da vida metido com a pilha de processos por corrupção que tem contra si, numa luta miserável para ficar fora da cadeia. Para se salvar, entretanto, ele precisa vender ou jogar para frente as questões penais a que responde no presente momento; do contrário não poderá ser candidato. É nisso que se concentra tudo o que interessa hoje ao Brasil e ao seu futuro. O cidadão poderá fazer considerável economia de seu próprio tempo se esquecer toda essa conversa de braveza indignada que ouve diariamente ao lado de Lula. O ex-presidente não vai mandar “prender” ninguém se voltar ao cargo que tinha. Não vai fazer caravana nenhuma “pelo Brasil afora” para juntar o povo em sua defesa. Não está em “julgamento político” ─ não quando em todos os processos que tem contra si não é acusado de nenhuma ideia, discurso ou proposta, mas, sim, de atos concretos de corrupção a serviço de empreiteiras de obras públicas. Não levou multidões a Curitiba para enfrentar “o Moro” em seu interrogatório.

Todos os problemas de Lula se resumem a ganhar prazo para não ser condenado antes de validar sua candidatura e, depois, convencer a maioria dos eleitores a lhe entregar de novo o Brasil, que virá junto com a Petrobras, as empreiteiras e tudo o mais que se sabe. São problemas dele e de todos.

Por: J. R. Guzzo Publicado na edição impressa da Exame - Transcrito da Coluna do Augusto Nunes - VEJA



sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Eleições de 2018 nas mãos de Sergio Moro

Segundo pesquisa, eleitores acreditam que se Lula não for preso pode se eleger presidente novamente

É crescente a percepção de que a eleição presidencial de 2018 está nas mãos de Sergio Moro.

Segundo uma sondagem feita pela newsletter Relatório Reservado nas cidades de São Paulo, Rio e Salvador, que será divulgada na próxima segunda-feira, 71% dos 418 entrevistados cravaram que Lula será preso em 2017 ou no próximo ano.

No entanto, 58% das pessoas consultadas acreditam que, se o ex-presidente não cair nas garras de Moro, não só disputará as eleições como derrotará qualquer candidato. [tais pessoas além de irresponsáveis são estúpidas e ignorantes, pois mesmo Lula permanecendo em liberdade - situação que não ocorrerá, Lula será preso ainda no primeiro semestre deste ano e não necessariamente por decisão do juiz Sérgio Moro, já que o estrupício do Lula responde outros processos conduzidos por outros juízes - não conseguirá votos  suficientes para que termine o primeiro turno entre os dez primeiros colocados.]
 
Ainda segundo a enquete, realizada entre os dias 18 e 29 de dezembro, 51% entendem que Lula é culpado dos crimes que lhe são imputadosJá percentual dos que consideram Lula inocente e vítima de um complô para evitar seu retorno ao Planalto é de 21%.

Fonte: Blog do Lauro Jardim

 

 

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Os devaneios de Lula

Com o ex-presidente alçado a penta réu, narrativa do PT é desconstruída, condenação se aproxima e uma nova candidatura ao Planalto torna-se cada vez mais improvável, apesar de o mundo da fantasia do lulopetismo tentar vender o contrário 

Lula e o PT vivem uma situação surreal. Em que pese o fato de o ex-presidente ter se tornado réu na Justiça pela quinta vez este ano, e de estar cada vez mais próximo de condenações judiciais por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro que podem levá-lo à cadeia ainda no ano que vem -, Lula insiste na tese de que é perseguido pelo juiz Sergio Moro. Seus companheiros, totalmente descolados da realidade, dizem que ele é o candidato do partido para presidente da República, mas não percebem que as inúmeras sentenças que lhe serão impostas o tornarão, no mínimo, ficha suja para as próximas eleições. O seu retorno ao poder, portanto, não passa de mais um devaneio petista.

O fato de ter se tornado penta réu na última segunda-feira 19, sepulta a narrativa de Lula, segundo a qual o seu calvário judicial parte do algoz Sergio Moro. É bem verdade que o juiz da Lava Jato aceitou, nesse dia, denúncia contra ele sob a acusação de ter aceito propinas da Odebrecht para a compra de um terreno para as futuras instalações do Instituto Lula e para a aquisição de uma cobertura vizinha à sua em São Bernardo do Campo, mas essa foi apenas a segunda vez que Moro aceitou uma denúncia contra Lula. Na outra, Moro tornou Lula réu por ele ter recebido favores da OAS na construção e reforma de um apartamento triplex no Guarujá, além de armazenamento de seus pertences com despesas pagas pela empreiteira. As outras três ações abertas contra ele, no entanto, foram abertas por outro juiz, Vallisney de Souza Oliveira, da Justiça Federal do Distrito Federal.

ENRIQUECIMENTO
Ou seja, o juiz de Brasília abriu mais ações contra Lula do que Moro. E em praticamente todas as cinco ações criminais que o ex-presidente responde, a acusação é de corrupção e enriquecimento pessoal. Não há acusação de que Lula usou dinheiro de empreiteiras para fazer campanhas do PT ou para ajudar seus correligionários a se elegerem, o que por si só já seria condenável. O que pesa contra ele é de ter se locupletado do dinheiro das grandes construtoras para aumentar seu patrimônio, mesmo que em alguns casos seja com o uso de testas de ferro, com contratos por debaixo do pano. Os argumentos de Lula de que é vítima de Moro não se lastreiam na realidade. Suas teses desmoronam como castelo de areia.

As denúncias contra o ex-presidente na Justiça demonstram que ele é useiro e vezeiro no uso de dinheiro de propinas de empreiteiras para a materialização de seus negócios pessoais. Nas delações premiadas de Marcelo Odebrecht, de Alexandrino Alencar, ex-diretor de Relações Institucionais, e Paulo Melo, ex-diretor-superintendente da Odebrecht Realizações Imobiliárias, relatadas na semana passada aos procuradores da República, os três revelaram que a Odebrecht comprou em 2010 o imóvel que seria usado para a construção de nova unidade do Instituto Lula. O imóvel, localizado na rua Haberbeck Brandão, 178, em São Paulo, custou R$ 12,4 milhões. Foi adquirido pela DAG, mas pago pela Odebrecht, segundo revelaram os executivos na delação premiada. A compra do imóvel faz parte também da denúncia aceita pelo juiz Sergio Moro contra Lula. O dinheiro saiu de valores subtraídos da Petrobras, estimados em R$ 75,4 milhões.

Segundo os executivos da Odebrecht, Lula e dona Marisa Letícia chegaram a visitar o imóvel, localizado perto do Aeroporto de Congonhas, mas eles não teriam gostado do local. Comunicaram isso à Odebrecht. Assim, Marcelo pediu a Melo que providenciasse outro terreno. Detalhes do projeto foram encontrados pela Polícia Federal no sitio de Lula em Atibaia. O negócio acabou não saindo. O juiz Moro, no entanto, considerou que houve corrupção de qualquer forma, mesmo o negócio não tendo sido concluído. E tornou Lula réu pela quinta vez.

COBERTURA CONFISCADA
Nesse mesmo processo, Lula é acusado de ser o real dono de uma cobertura ao lado da sua em São Bernardo do Campo. Os procuradores afirmam que o imóvel foi comprado com recursos do “departamento de propinas” da Odebrecht. O apartamento custou R$ 504 mil e teria sido comprado pelo testa de ferro de Lula, Glaucos da Costamarques, primo de José Carlos Bumlai, o amigão de Lula, preso na Lava Jato. Para ficar de posse do imóvel, Costamarques simulou um contrato de aluguel com Marisa Letícia, mulher de Lula. Os alugueis não foram pagos, segundo perícia da PF. Tanto a compra do terreno para o Instituto Lula, como a cobertura de São Bernardo do Campo, foram iniciativas do advogado Roberto Teixeira, compadre de Lula, que também virou réu na ação.


Com a suspeita de que o imóvel foi adquirido por meio de corrupção, o juiz Sergio Moro confiscou a cobertura. Caso Lula seja condenado, o imóvel será leiloado e os valores repassados para a Petrobras, a empresa lesada no esquema.  Mesmo sendo defenestrado em manifestações populares que exibem bonecos do pixuleco com sua imagem, Lula ainda é apontado como a carta na manga de alguns petistas como o senador Lindbergh Farias. Ele afirmou recentemente que o projeto do PT é antecipar a eleição para presidente para 2017 e ter Lula como o candidato do partido. Ou, caso essa proposta não passe, lançar Lula para 2018. Ideias desconectadas do mundo real. Afinal, Lula se transformou em mito com os pés de barro.

No mundo real, o problema é que o ex-presidente, pelo simples fato de ser réu, corre o risco de não poder sequer ser candidato. Há uma corrente no Supremo Tribunal Federal favorável a essa tese. A jurisprudência foi criada durante o julgamento do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). A lógica é a seguinte: se um réu não pode estar na linha de sucessão do presidente da República, como ele poderá ocupar o topo a hierarquia?  

Se isso não bastasse, Lula pode ser condenado em primeira instância ainda no primeiro semestre do ano que vem. Afinal, o procedimento do juiz Sergio Moro tem demonstrado que ele leva no máximo seis meses para fixar as penas dos processados em suas ações penais na Lava Jato. E como o Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre, de segunda instância, leva outros seis meses para referendar as decisões de Moro, é muito provável que Lula seja condenado em segunda instância ainda no ano que vem. Com esse quadro, Lula torna-se ficha suja, não podendo disputar qualquer eleição. Pior: com a condenação em segunda instância, o STF determinou que os réus nessas condições devem cumprir pena. Não podem aguardar em liberdade apelações para instâncias superiores, como acontecia até recentemente. Ou seja, a possibilidade de Lula ser preso é real.

Praticamente todas as ações criminais apresentadas contra Lula referem-se a acusações de corrupção e de enriquecimento pessoal

REJEIÇÃO ALTA
Mesmo que não seja condenado e encarcerado até lá, contudo, Lula tem também contra ele a rejeição de grande parte da sociedade. Em recente pesquisa do Datafolha, Lula até aparece liderando o cenário para 2018 com 25% das intenções de voto, mas perderia para Marina Silva (Rede) no segundo turno por 43% a 34%. É que graças ao grande desgaste de sua imagem, atrelada à corrupção, Lula é rejeitado por 44% dos eleitores, bem acima dos principais concorrentes. Marina, por exemplo, tem uma rejeição de 15%.

Com uma reprovação beirando a metade do eleitorado, a dificuldade de uma eleição no segundo turno é gigantesca. Do tamanho da fantasia de Lula voltar ao poder.

Lula é penta
 1. O ex-presidente Lula tornou-se réu pela primeira vez em julho deste ano, por decisão do juiz Vallisney de Souza Oliveira, do Distrito Federal. Lula é acusado de obstruir a Justiça durante a Operação Lava Jato
2. Em setembro, o juiz Sergio Moro tornou Lula réu ao aceitar denúncia do MPF que o acusou de receber vantagens ilícitas da OAS na construção e reforma do triplex no Guarujá e de ter recebido favores da construtora no armazenamento de seu acervo
3. Lula tornou-se réu pela terceira vez em outubro, quando o juiz Vallisney Oliveira, de Brasília, aceitou denúncia na qual o ex-presidente é acusado de favorecer negócios da Odebrecht em Angola. Seu sobrinho Taiguara Rodrigues dos Santos também é réu na ação
4. No último dia 16, Lula virou réu pela quarta vez, novamente por decisão do juiz Vallisney Oliveira. O ex-presidente é acusado de tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa por ter ajudado empresas a obterem favores junto ao governo, como a aprovação de medidas provisórias. Seu filho Luiz Cláudio Lula da Silva também virou réu, por ter recebido R$ 2,5 milhões de empresários ligados ao esquema
5. Lula tornou-se penta réu na última segunda-feira 19, quando o juiz Sergio Moro aceitou denúncia na qual o ex-presidente é suspeito de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, por ter recebido propinas de R$ 75,4 milhões da Odebrecht. Parte do dinheiro foi usada para a compra de um terreno em que seria instalada uma unidade do Instituto Lula, que acabou não se concretizando, e outra parte para a compra de uma cobertura usada por Lula em São Bernardo do Campo

Fonte: Isto É
 

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Corte de verba ameaça uso de urnas eletrônicas nas eleições de 2016

Portaria do Judiciário afirma que falta de dinheiro compromete licitações em andamento. 

Sem equipamento, eleitores poderão ter de voltar a usar cédulas de papel

 Esta será a primeira vez em mais de 15 anos que os brasileiros podem ter que votar em cédulas de papel

Nas eleições em que o uso da urna eletrônica completaria vinte anos no Brasil, a falta de dinheiro pode fazer o país retroceder à votação por cédulas de papel. Uma portaria conjunta do Poder Judiciário, publicada nesta segunda-feira no Diário Oficial da União, afirma que "o contingenciamento imposto à Justiça Eleitoral inviabilizará as eleições de 2016 por meio eletrônico".

O corte de gastos na Justiça Eleitoral previsto para o ano que vem é de 428.739.416 reais, o segundo maior, atrás apenas do corte de 555.064.139 de reais na Justiça Federal. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, o corte compromete a aquisição e manutenção de equipamentos necessários para a execução do pleito do próximo ano.  "Esse bloqueio no orçamento afeta severamente vários projetos do TSE e dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs). O impacto maior reflete no processo de aquisição de urnas eletrônicas, com licitação já em curso e imprescindível contratação até o fim do mês de dezembro, com o comprometimento de uma despesa estimada em 200.000.000,00 reais", diz nota do tribunal. 

"A demora ou a não conclusão do procedimento licitatório causará dano irreversível e irreparável à Justiça Eleitoral. As urnas que estão sendo licitadas têm prazo certo e improrrogável para que estejam em produção nos cartórios eleitorais."  Desde 1996, a Justiça Eleitoral usa majoritariamente urnas eletrônicas no Brasil - elas são substituídas por urnas manuais apenas em caso de pane. Os pleitos municipais, como os do ano que vem, movimentam mais candidatos a prefeituras e câmaras municipais do que as eleições gerais.
Na semana passada, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Dias Toffoli, já havia procurado o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, para expor a preocupação diante da medida do Executivo.

A medida também atingiu outras cortes cujo financiamento é diretamente vinculado ao caixa da União: a Justiça do Trabalho perde 423.393.109 de reais; o Supremo fica impedido de usar 53.220.494 de reais; o STJ, 73.286.271 de reais; a Justiça Militar da União, 14.873.546 de reais; a Justiça do Distrito Federal e Territórios fica sem 63.020.117 de reais; e o Conselho Nacional de Justiça teve congelados 131.165.703 de reais.

O contingenciamento já entrou em vigor, conforme a norma assinada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski, pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Dias Toffoli, pela vice-presidente do Tribunal Superior de Justiça, ministra Laurita Vaz, pelo presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministro Antonio José de Barros Levenhagen, pelo presidente do Superior Tribunal Militar, ministro William de Oliveira Barros, e pelo presidente do Tribunal de Justiça do TJDFT, desembargador Getúlio de Moraes Oliveira.

Fonte: Revista VEJA


sábado, 1 de agosto de 2015

Você votou neles. Eles vão honrar seu voto? É preciso ter presente que o desastre de agora foi causado por você eleitor quando votou em Lula ou Dilma


Você votou neles. Eles vão honrar seu voto?

Quando os índices econômicos se deterioram, nossa vida piora significativamente. Que nossos representantes pensem nisso na hora de votar a "pauta-bomba" 

[IMPORTANTE: eleitor tenha em mente que o descalabro da economia brasileira, o nosso rebaixamento - de fato, já perdemos o grau de investimento, haja vista que nossos indicadores são piores que os de países que não possuem grau de investimento - e tudo de ruim que está acontecendo com a economia do Brasil, desemprego em massa de brasileiros, inflação crescentes, recessão, tem como único responsável o estrupício Lula da Silva e a cérebro baldio Dilma Rousseff.
E foi você eleitor que colocou tais coisas lá no Planalto. Foi você com seu voto em Lula, em Dilma e demais candidatos petistas que permitiu que eles levassem o Brasil ao estado de bancarrota.
Os políticos brasileiros, com raras exceções, são capazes de tudo que não presta. Mas, nesta eles estão inocentes.
Você eleitor colocou a petralha lá e eles ferraram o Brasil e sua vida. Assuma seus erros, sofra as consequências e faça o que estiver ao seu alcance para dar o primeiro passo para o conserto: a saída da Dilma e toda a corja petralha.]
 
Existe uma correspondência clara entre os números ruins na economia e as atribulações na vida do cidadão comum. Na semana passada, a situação, que já era ruim, piorou um pouco mais. Os juros básicos subiram para 14,25% – recorde no governo Dilma e maior patamar em nove anos. As contas do governo fecharam o primeiro semestre com deficit de R$ 1,6 bilhão, o pior resultado desde 1997. Para o cidadão comum, isso significa juros mais altos em qualquer tipo de crédito, dificuldade de conseguir aquele empréstimo para reformar a casa (e, se conseguir, como pagá-lo?), alta dos preços na feira e no supermercado e a ameaça crescente de aumento de impostos, num país onde eles já são abusivos. Para defendê-lo, o cidadão comum elegeu, em 2014, seus representantes. Eles formam o Congresso Nacional. Nesta semana, o Congresso volta de férias e paira no ar um paradoxo. Os deputados e senadores escolhidos para representar o cidadão comum podem piorar enormemente a vida do cidadão comum. É só aprovarem a “pauta-bomba”, como está sendo chamada uma série de medidas que aumentam gastos do governo – numa época em que, como os números mostram, qualquer pequeno aumento que desequilibre a economia pode ser fatal para nossas vidas.

Em momentos assim, em que a vida cotidiana dos cidadãos está nas mãos dos representantes que elegeram, tais representantes costumam ser chamados à razão. Foi o que ocorreu em outras épocas históricas, em que políticos esqueceram momentaneamente suas divergências para se unir em torno de uma agenda comum. Num primeiro momento, tal agenda é simples. Basta evitar a criação de novos gastos, como aumentos para o Judiciário ou nas aposentadorias. Isso nos ajudará a atravessar este momento difícil. Mas, no médio prazo, não será suficiente. Como mostra o economista Samuel Pessoa, os problemas na economia brasileira vêm de longe e são mais complexos do que parecem num primeiro momento. Para resolvê-los, será necessário um pacto ainda mais profundo. [conheça mais sobre a teoria absurda, bizarra e estúpida do tal Samuel Pessoa clicando aqui e lendo o: dobro de nada.]


 

A presidente Dilma Rousseff tem condições de liderar esse pacto? Dilma dedicou sua semana a reuniões com governadores e com seus auxiliares diretos. Enquanto ela preferir relacionar o caos econômico às investigações da Lava Jato em vez de cortar despesas seriamente, as dificuldades continuarão. Para que qualquer pacto dê certo é preciso, antes, reconhecer os erros. Dilma fez isso, num primeiro momento, ao abandonar a política econômica equivocada do primeiro mandato e nomear Joaquim Levy, o que representa uma grande correção de rumo. 



A conta é dela, mas nós é que estamos pagando: os erros da política econômica do primeiro mandato de Dilma Rousseff expuseram o país à tormenta(Alan Marques/Folhapress)


Ainda é pouco. Ela precisa fazer gestos concretos que ajudem a cicatrizar feridas de campanha. Precisa também apoiar seu ministro da Fazenda incondicionalmente, e demonstrar isso de maneira clara. Só assim o cidadão comum – nós – poderá escapar de anos de sacrifícios impingidos pelos representantes que, na eleição, mereceram sua confiança. 

Fonte: Época Online

Você votou neles. Eles vão honrar seu voto? É preciso ter presente que o desastre de agora foi causado por você eleitor quando votou em Lula, Dilma e na petralhada.  
Os parlamentares de agora não são responsáveis por erros dos eleitores 
Dilma, continua tão desorientada que atribui a crise à Operação Lava-Jato, que é exatamente o mesmo que responsabilizar o juiz Sérgio Moro e à Policia Federal por estar prendendo os bandidos do petrolão. 

É fácil para a imprensa responsabilizar o Congresso de agora pela situação causada por Lula, Dilma e o projeto petralha de roubar para permanecer no Poder.
Político brasileiro não é 'flor que se cheire' mas na crise de agora eles estão inocentes.

 

sexta-feira, 20 de março de 2015

Dilma, Lula e o “ódio” ao PT



O governo e o PT encomendaram pesquisas para entender as razões da rejeição de boa parte da população. Se analisassem com atenção as suas práticas, talvez não precisassem recorrer aos institutos de pesquisa
Um ministro de Dilma revelou recentemente que o governo encomendou pesquisas qualitativas para entender as razões da queda de popularidade da presidente e “o ódio de São Paulo” – o carro-chefe dos protestos realizados no domingo em todo o país. Nesta altura do campeonato, já deve estar pronta também a pesquisa nacional encomendada pelo PT no final do ano passado, para identificar as causas e possíveis soluções para o antipetismo crescente no país.

Se o governo e o PT olhassem para dentro de casa, em vez de procurar razões externas para explicar a rejeição popular, provavelmente não precisariam recorrer aos institutos de pesquisa. Pelo que se pode captar do grito das ruas, a rejeição a Dilma, ao governo e ao PT não tem a ver só com a ideologia esquerdista do partido. Está ligada também ao desprezo e à arrogância que Dilma, o PT e seus líderes demonstram pela inteligência alheia.

Para tentar vencer a “batalha da comunicação”, como diz Dilma, ou “desconstruir” o discurso da oposição, como preferem os marqueteiros, vale tudo. Essa estratégia ainda pode fazer sucesso entre as milícias petistas, que já estariam alinhadas com o partido de qualquer maneira, e entre os eleitores menos informados. Mas, entre os eleitores da classe média para cima, com maior nível de escolaridade, já não produz um resultado positivo. Ao contrário. Só estimula o aumento da rejeição por Dilma, pelo governo e pelo PT. Confira abaixo uma lista com cinco pontos que explicam, em boa medida, essa percepção negativa, especialmente nas regiões sul, sudeste e centro-oeste do país. 

1. A traição aos ideais do partido - Quando surgiu, em 1980, o PT pretendia ser um partido político não apenas diferente, mas melhor que os outros. Hoje, 35 anos depois, o PT se tornou igual ou pior que os outros, para decepção de muita gente que acreditou nas boas intenções do partido. Depois de Lula afirmar que, no Congresso Nacional, havia “uma maioria de 300 picaretas que defendem apenas seus próprios interesses”, o PT criou o mensalão, para aprovar os projetos de interesse do governo, e o petrolão, para financiar o partido com propinas arrecadadas na Petrobras. Na campanha de 2014, Dilma garantiu que não adotaria o programa de ajuste defendido por Aécio, considerado "neoliberal", para equilibrar as contas públicas. Disse que geraria recessão e desemprego. Mas, depois de empossada, fez exatamente o contrário do que havia dito.

2. O envolvimento em casos de corrupção – Antes de assumir o poder, em 2003, o PT se colocava como um arauto da ética e da moralidade. Hoje, 12 anos depois, o PT pode se vangloriar de um feito: “nunca antes na história desse país”, como diria Lula, um partido conseguiu desenvolver uma tecnologia tão sofisticada de desvio de recursos públicos para seus líderes e para financiar as campanhas eleitorais de seus candidatos. Contra todas as evidências apuradas até agora, o PT e seus líderes teimam em questionar a credibilidade das investigações. Embora o propinoduto fosse institucionalizado, de acordo com os depoimentos colhidos até agora na operação Lava Jato, o PT poderá "sacrificar" João Vaccari Neto, seu tesoureiro, acusado de ser o operador do esquema, para tentar salvar o partido, envolvido até a medula no petrolão. Apesar de nada ter sido provado contra Dilma até agora, muita gente boa por aí considera que ele pode ser corresponsabilizada no escândalo da Petrobras, ocorrido durante a sua gestão e a de Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda, na presidência do conselho de administração da companhia.

3. A mentira e a negação de problemas – Para evitar que ações desastradas do governo respinguem em sua popularidade, Dilma e o PT constroem, com apoio de seus marqueteiros, um discurso fantasioso. Tentam transformar seus fracassos em sucessos. Como Joseph Goebbels, o temido ministro nazista de propaganda, a máquina de comunicação petista basear-se no princípio de que “uma mentira repetida diversas vezes transforma-se numa verdade”. Talvez nada seja mais emblemático neste quesito do que a propaganda do PT na campanha de 2014, quando a candidata Marina Silva foi acusada de querer tirar a comida da mesa do povo e acabou perdendo apoio dos eleitores. A tal da “contabilidade criativa” – um expediente usado por Dilma para esconder “esqueletos” nas contas públicas – também ilustra com perfeição esse ponto.

4. A recusa em assumir os erros Em vez de seguir a máxima de que a melhor atitude é sempre reconhecer os próprios erros e assumir a responsabilidade por eles, Dilma e o PT preferem atribuir a culpa a terceiros. Já virou meme nas redes sociais a mania que o PT e seus líderes têm de atribuir todos os problemas do país ao ex-presidente Fernando Henrique sempre que eles se veem numa situação desconfortável. Ainda hoje Lula e o PT continuam a negar que líderes do partido tenham se envolvido no mensalão. Afirmam, no Brasil e no exterior, que o tempo mostrará que foi um “processo político” para prejudicar o PT. No caso do petrolão, não é diferente. Dilma, por seu turno, continua a negar que a economia brasileira tenha descido a ladeira por causa de sua gestão desastrada no primeiro mandato. Ela insiste até hoje que a paradeira geral da economia do país é um reflexo da crise global, ocorrida no final de 2008.

5. O “nós” contra “eles”Em vez de agir como presidente de todos os brasileiros, Dilma, Lula e o PT estimulam o antagonismo entre as classes sociais. Como os comunistas de outrora, eles se colocam como se fossem os únicos e legítimos porta-vozes do "povo brasileiro". Qualquer opositor é tratado como inimigo a ser exterminado, para não ameaçar o projeto de poder do partido. Para eles, só pode estar contra o governo do PT quem é da “zelite“ e quer manter seus privilégios. Não conseguem entender que muita gente, pobres e ricos, pensa diferente e quer ver o Brasil seguir outros caminhos.

Fonte: Revista Época – Blog do Fucs


terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Cadê os blogueiros a serviço do PT?

Onde estão os blogueiros a serviço do PT neste fórum?  

Sumiram?

Claro, agora que a economia do país está em desaceleração, agora que as alianças que esse partido político fez para se manter no poder estão rompendo os laços com o atual governo, agora que as perdas causadas pela corrupção na Petrobrás são muito maiores do que se falava no início, agora que os eleitores irresponsáveis que votaram pela reeleição da presidente devem estar percebendo que foram vítimas de um grande estelionato eleitoral, os blogueiros a serviço do Lulo-Petismo desaparecem porque eles não tem nenhum contra-argumento para desmentir os fatos.

Por:  Fabio de Araújo, leitor do Valor Econômico

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Aécio Neves declara que perdeu eleição para uma organização criminosa abrigada, comandada e mantida pelo PT

Rui Falcão diz que PT não leva recado pra casa e avisa que acionará Aécio na Justiça

Tucano declarou que não perdeu a eleição presidencial para um partido político, mas para uma “organização criminosa”

O presidente nacional do PT, Rui Falcão, anunciou em sua página do Twitter que já está interpelando o presidente do PSDB, Aécio Neves, para que confirme na Justiça declaração de que não perdeu a eleição presidencial, quando disputou com a presidente Dilma Rousseff, para um partido político, mas para uma “organização criminosa”. A declaração foi dada em entrevista ao jornalista Roberto D'Ávila, da GloboNews, que foi ao ar na noite de sábado.

Se Aécio confirmar a declaração, Rui disse que o passo seguinte será um processo contra ele no Supremo Tribunal Federal (STF) [ocasião em que Aécio terá oportunidade de provar o afirmado. É público e notório que o PT é uma organização criminosa e provas existem e serão apresentadas por Aécio na sua defesa.]

Na entrevista veiculada no sábado e repetida na GloboNews, Aécio lembrou o uso da máquina pública por lideranças petistas durante a eleição. — Na verdade, eu não perdi a eleição para um partido político. Eu perdi a eleição para uma organização criminosa que se instalou no seio de algumas empresas brasileiras patrocinadas por esse grupo político que aí está — disse o tucano.

No fim da tarde desta segunda-feira, após encontro com lideranças sindicais, em Florianópolis, Aécio rebateu a decisão do PT de entrar na justiça contra ele. - O PT tem esse vício, ao invés de interpelar seus membros que cometeram crimes, como, por exemplo, na época do mensalão, os tratou como heróis nacionais. Agora, ao invés de interpelar o tesoureiro do seu partido, acusado por um dos membros da quadrilha de ser parte desse processo, quer processar o acusador, como ameaça fazer com a própria Policia Federal - disse ele.

LÍDER DO PT CHAMA AÉCIO DE IRRESPONSÁVEL
Num duro discurso no plenário do Senado, o líder do PT na Casa, senador Humberto Costa (PE), fez críticas ao senador Aécio Neves (PSDB-MG), chamando-o de "irresponsável" e acusando o tucano de ter feito uma séria de declarações "insensatas" ao ter afirmado que perdeu as eleições para uma "organização criminosa". Para Humberto Costa, "a derrota subiu à cabeça de Aécio". Ele disse que que o senador tucano se comporta com um Dom Quixote, brigando contra moinhos de ventos inexistentes.

Depois, em entrevista, o líder disse que o partido deverá interpelar judicialmente o senador tucano, mas que ainda não tinha informações a respeito. — Enquanto o Brasil já desmontou os palanques, os governadores estudam os próximos quatro anos, enquanto a presidente compõe sua nova equipe e se debruça sobre medidas que vão ser tomadas a partir de 2015, o quixotesto perdedor continua lutando contra imaginários moinhos de vento. Já estamos em dezembro. Não é possível que, mais de um mês depois do pleito, Vossa Excelência ainda esteja em um mundo à parte. Ora agindo para recontar votos, outra criando teorias contra a legitimidade da presidente reeleita, ora acenando para setores golpistas da sociedade. Chega. Passou da hora de assumir a derrota. Ganhar e perder são atos próprios da democracia — disse Humberto Costa.

Para o líder do PT, Aécio não "aceitou a derrota" nas urnas. — Por não querer aceitar a derrota, continua reduzindo sua estatura política a cada declaração desastrada que ele dá. É o caso em que a derrota subiu à cabeça, em que o fracasso subiu à cabeça. O candidato derrotado, que tem se sentido cada vez mais à vontade na sofrível interpretação no papel de vítima do processo eleitoral, quer reinventar a história ao negar que tenha perdido a disputa para a presidente Dilma. Ele agora cria o seu próprio enredo para a peça que imagina encenar, dizendo que perdeu para uma organização criminosa que se instalou no seio de empresas que patrocinaram o grupo político que está aí — disse Humberto Costa.

Na mesma sessão, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) disse que o PT vai processar Aécio. — O senador Aécio passou de todos os limites nesta entrevista. A direção do PT vai interpelá-lo judicialmente. E Aécio age como mau perdedor. Não aguento mais o senador Aécio falar que sofreu uma campanha sórdida. È hora de encerrar esse debate eleitoral. Tenta radicalizar porque está perdendo espaço dentro do PSDB. Talvez o último caminho dele seja gritar mais alto, ser o mais radical. Estão agindo como a velha UDN, como o velho Partido Republicano dos EUA — disse Lindbergh.

Indignado com a entrevista que o Senador Aécio deu à GloboNews, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, também reagiu : — Alguém deve lembrar ao senador Aécio que ele foi derrotado por 54.501.118 milhões de brasileiros; aproveita e passe o endereço de um dos excelentes terapeutas que o Rio de Janeiro tem — disse ao GLOBO Miguel Rosseto, que foi um dos coordenadores da campanha de Dilma. [esse Miguel Rosseto é tão incompetente que apesar de ser ministro do Desenvolvimento Agrário desconhece que a legislação proíbe reforma agrária em terras invadidas. Esquece também que mais de 80.000.000 de eleitores brasileiros não votaram na cérebro baldio da Dilma.]
 
O líder do PSDB na Câmara, Antônio Imbassahy (BA), rebateu as afirmações de Rui Falcão: Não vejo legitimidade do presidente do PT Rui Falcão, que até ontem festejava os três grandes detentos da Papuda como heróis da Pátria e incentivava aplausos para o atual tesoureiro do PT, João Vaccari. Essa ação na Justiça contra Aécio é desprovida de qualquer credibilidade. Ademais, quem identifica essa organização criminosa que se instalou no governo Lula e foi ampliada no governo Dilma, é a Polícia Federal — disse Imbassahy.

O coordenador jurídico do PSDB, deputado Carlos Sampaio (SP), divulgou nota na noite desta segunda-feira para rebater as declarações de Rui Falcão. Sampaio afirma, na nota, que, se Falcão pretender levar adiante sua ameaça, terá de ampliar a lista dos processados. "Poderia começar interpelando agentes e delegados da Polícia Federal que definiram o grupo nomeado para dirigir a Petrobras como uma verdadeira organização criminosa. Em seguida, poderia interpelar o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Félix Fischer, que afirmou que o Brasil nunca viveu tamanha roubalheira. Poderia, ainda, interpelar o ministro Newton Trisotto, também do STJ, que afirmou ser a corrupção brasileira uma das maiores vergonhas da humanidade. Por fim, poderia interpelar o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que considera já comprovada a engrenagem que movimentou o esquema de corrupção da Petrobras", escreveu ele.

O deputado disse, ainda, que seu partido não tem histórico de tratar como heróis criminosos presos que desviaram dinheiro público.

Deu no O Globo