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quarta-feira, 2 de agosto de 2023

Operação policial no Complexo da Penha tem dez mortos e quatro feridos - O Globo

Policial militar do Bope foi ferido no abdômen na ação; moradores relatam dia de pânico

 Porta-voz da PM diz que operação foi uma 'ação pontual'


Operação no Complexo da Penha

Operação no Complexo da Penha (Foto: Fabiano Rocha / Agência O Globo)

O porta-voz da Secretaria de Polícia Militar, coronel Marco Andrade, disse que o confronto de hoje foi "uma ação pontual" porque investigação apontava para uma reunião de traficantes naquele local. Segundo o coronel, os policiais foram recebidos a tiro e , por isso, o intenso confronto. Disse ainda que os criminosos vestiam roupas similares às das forças de segurança do estado.

Polícia apreende sete fuzis, granadas e munição no Complexo da Penha

Fuzis apreendidos durante operação policial no Complexo da Penha nesta quarta-feira

Fuzis apreendidos durante operação policial no Complexo da Penha nesta quarta-feira (Foto: Divulgação)

Sete fuzis foram apreendidos na operação desta quarta-feira realizada no Complexo da Penha pelas equipes do Comando de Operações Especiais da Polícia Militar e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), da Polícia Civil. Segundo a polícia, também foram encontradas granadas e munição, em quantidades ainda não contabilizadas. De acordo com informações do setor de inteligência, haveria uma reunião de traficantes no conjunto de favelas da Zona Norte carioca. Ao menos dez pessoas morreram na ação.

A operação policial que está acontecendo nessa manhã no Complexo da Penha mudou a rotina dos moradores das comunidades da região. Trabalhadores e estudantes foram prejudicados. [só a imprensa esquerdista para considerar que uma operação policial contra o tráfico de drogas, prejudica trabalhadores e estudantes.] A Secretaria Municipal de Educação informou que 16 unidades escolares da região foram impactadas pela ação policial, afetando 3.220 alunos.

PM diz que dois chefes do tráfico foram mortos: Fiel e Du Leme

Um blindado da polícia passar em frente a uma barricada incendiada no Complexo da Penha

Um blindado da polícia passar em frente a uma barricada incendiada no Complexo da Penha (Foto: Fabiano Rocha / Agência O Globo)

A Policia Militar informou que a operação no Complexo da Penha é feita por policiais do Comando de Operações Especiais (Bope, Choque, GAM e NAOE) e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), da Polícia Civil, para prender chefes do tráfico do Comando Vermelho
Segundo a nota, nove criminosos foram mortos, entre eles, Fiel e Du Leme, que comand[av]am o Morro do Juramento e da Chatuba, respectivamente. 
Barricadas estão sendo retiradas do local, e policiais do Choque reforçam o policiamento no entorno. 
A PM diz que a operação continua, e as ocorrências serão apresentadas na Delegacia de Homicídios.

LEIA MAIS: Rio - O Globo 

 

sábado, 23 de abril de 2022

Por que Alemanha não fornece armas pesadas à Ucrânia?

Berlim se vê sob crescente pressão internacional para dar maior apoio bélico a Kiev. Mas nem todas as justificativas alemãs para negar envio de arsenal pesado se sustentam, dizem analistas.O chanceler federal da Alemanha, Olaf Scholz, tem sido alvo de críticas incessantes, acusado de procrastinar e quebrar suas promessas de fornecer armamentos pesados para que a Ucrânia se defenda do invasor russo.

Por que Alemanha não fornece armas pesadas à Ucrânia?

Berlim tem dado diversas justificativas para esse posicionamento. Ele se sustenta? A DW checa alguns fatos.

“Alemanha está simplesmente seguindo a linha de seus aliados”

Esse é o mantra de Scholz desde que a Rússia marchou sobre território ucraniano, em 24 de fevereiro. Ele afirma estar procedendo em coordenação estreita com os parceiros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e da União Europeia. “Vejam o que os nossos aliados estão fazendo, por exemplo, os nossos amigos do G7”, disse numa coletiva de imprensa na última terça-feira, afirmando que países como o Canadá, Reino Unido e Estados Unidos teriam enviado a mesma quantidade de equipamentos que a Alemanha.

Mas dois dias depois, nesta quinta-feira, os EUA anunciaram um novo pacote de ajuda militar de 800 milhões de dólares para a Ucrânia, incluindo artilharia pesada, subindo para 3 bilhões de dólares o total das contribuições americanas, desde que o presidente russo, Vladimir Putin, iniciou a guerra.

Em contraste, até o começo de abril, de quando data a informação mais recente disponível do Ministério da Economia da Alemanha, os gastos de Berlim com a defesa ucraniana circulavam pelos 186 milhões de euros, sobretudo para compra de granadas lançadas por obuses, mísseis antiaéreos, metralhadoras, munição e equipamento de proteção – mas não armamento pesado.

De acordo com o Tratado sobre Forças Armadas Convencionais na Europa, o termo “arma pesada” se aplica a todos os tanques e veículos blindados, assim como a artilharia de 100 milímetros ou mais, e a aeronaves e helicópteros.

Segundo Carlo Masala, professor de defesa e segurança da Universidade da Bundeswehr (Forças Armadas alemãs), sediada em Munique, Scholz estaria, por um lado, emitindo para os russos a mensagem de que o país ainda se contém em relação a armamentos pesados. Por outro lado, trata-se também de um sinal para sua audiência doméstica e seu Partido Social-Democrata (SPD), de centro-esquerda.

“É uma questão que está sendo agora debatida por vários grupos do SPD, e ele precisa deles no Parlamento. Ele precisa de toda essa gente que não quer entregar armas pesadas, achando que vai assim escalar o conflito e que a Alemanha se tornaria um alvo das atividades russas”, explica Masala.

Trata-se de uma ressalva justificável, porém difícil de conciliar com o tuíte da deputada ucraniana Lesia Vasylenko, na terça-feira, anunciando que diversos países ocidentais, entre os quais EUA, Reino Unido e Holanda, estavam entregando grande quantidade de armamento pesado.

Consta que também a República Tcheca se comprometeu a enviar dezenas de tanques T-72, de fabricação soviética, e veículos de infantaria BMP-1. Em meados de abril, os EUA anunciaram que forneceriam rapidamente 11 helicópteros Mi-17 produzidos pela Rússia, 200 veículos blindados M113 para transporte de pessoal e 90 howitzers (obuses de longo alcance) de 155 milímetros, com 40 mil projéteis.

“A Bundeswehr chegou a seu limite”

Segundo Scholz, não seria possível enviar mais apoio militar à Ucrânia porque a Alemanha ficaria incapacitada de cumprir suas obrigações nacionais e com a Otan: “Aqui, nós temos que reconhecer que as opções que temos estão chegando a seus limites”, declarou na terça-feira.

A Bundeswehr alega necessitar de suas armas pesadas para garantir as obrigações de defesa nacionais e da aliança de defesa. Isso se aplicaria, por exemplo, ao howitzer 2000 autopropelido ou aos veículos de combate Marder.

O sistema Marder inclui mísseis teleguiados, armas de mão e munição, exigindo treinamento intensivo. Embora esse processo possa ser abreviado, “ainda é uma questão de semanas, e o equipamento tem que ser preparado”, afirmou na quarta-feira o major-general Markus Laubenthal, vice-inspetor geral da Bundeswehr, à emissora pública ZDF.

Ele respondia assim ao embaixador ucraniano na Alemanha, Andriy Melnyk, um dos críticos mais ferrenhos da postura de Berlim: “A alegação de que a Bundeswehr não pode fornecer nada à Ucrânia não é compreensível”, acusou recentemente o diplomata.

A força dispõe de 400 Marders, dos quais 100 são usados para treinamento, podendo ser cedidos imediatamente à Ucrânia, prosseguiu. Segundo Laubenthal, contudo, “para assegurar a operacionalidade de nosso exército, precisamos de sistemas de armas”.

O especialista em defesa Masala concorda se tratar de mero pretexto do governo, pois, “se a defesa do território da Otan precisa, digamos, de 20 tanques alemães, não deveríamos nem tentar defendê-lo, pois seria desastroso”.

“As armas disponíveis não são de utilidade imediata para a Ucrânia”

O governo alemão argumenta que os soldados ucranianos só são capazes de utilizar as armas com que estejam familiarizados, o que inclui a logística para poder realizar consertos com as devidas peças sobressalentes.

Para Masala, é uma ressalva válida: “O que ocorre se houver um problema técnico com o Marder? Você não tem sobressalentes, não tem os técnicos que saibam repará-la. É preciso assegurar que haja uma linha de logística indo até a Ucrânia, com peças sobressalentes e técnicos treinados.”

Ainda assim, Masala concorda que seria mais eficaz colocar os tanques nas mãos dos ucranianos agora, e mais tarde se preocupar com logística: “Treine-os para usar o modelo, envie-os para a Ucrânia. Se eles puderem usar o Marder por três semanas, é melhor do que nada. Se ele quebrar, então, tudo bem, paciência.”

“Nesse ínterim, podemos trabalhar na cadeia logística para o abastecimento de peças sobressalentes. Então, também aqui, me parece mais um pretexto para não enviar as armas, porque é uma decisão política de não fornecer armamento pesado para a Ucrânia.”

Falando à emissora WDR na quinta-feira, o ex-general da Otan Hans-Lothar Domröse descartou as afirmativas de que seria necessário treinamento intenso para dominar os veículos de combate Marder: “Estamos falando de comandantes ucranianos experientes, em luta desde 2014. Não é preciso lhes ensinar como usá-las: quem tem usado um modelo soviético BMP-1 pode se familiarizar com o Marder em menos de uma semana e operá-lo.”

Mais dinheiro e “jeitinhos criativos” como alternativa

Segundo Scholz, Berlim estaria liberando mais de 1 bilhão de euros para a Ucrânia comprar equipamento militar da Alemanha, como armas antitanques, recursos de defesa aérea e munição. Mas não foram mencionados os tanques e aviões que o país invadido tanto vem pedindo.

O tabloide alemão Bild noticiara que companhias de defesa alemãs inicialmente se ofereceram para suprir armamentos pesados como os Marder, veículos blindados Boxer, tanques Leopard 2 e howitzers autopropelidos. No entanto esses itens teriam sido cortados da lista. “Há algumas armas pesadas na lista, mas definitivamente nenhum tanque. Então os tanques são aparentemente a linha vermelha para o governo alemão no momento. Se vamos poder manter essa linha depende muito, óbvio, de como a guerra evoluirá nas próximas semanas e meses”, observa Masala.

A crítica de que a Alemanha estaria fazendo corpo mole parece ter surtido efeito. Na quinta-feira, numa coletiva de imprensa na Estônia, a ministra alemã do Exterior, Annalena Baerbock, declarou que “não há tabus para nós em relação a veículos blindados e outros armamentos de que a Ucrânia precisa”.

Aparentemente, a alternativa é suprir com equipamento alemão moderno os estoques dos países aliados que têm modelos soviéticos de sobra. À medida que os estoques da Alemanha forem se esgotando, os Estados europeus ocidentais da ONU que ainda têm armas da era soviética as “disponibilizariam, como já ocorreu em diversos casos”, explica o coronel reformado da Bundeswehr Wolfgang Richter, associado do Instituto Alemão de Assuntos Internacionais e de Segurança (SWP).

A ministra alemã da Defesa, Christine Lambrecht, confirmou na quinta-feira, na emissora privada RTL/N-TV, os planos de trocas com a Otan e União Europeia, envolvendo tanques, veículos de combate de infantaria: “São opções diferentes, que os países individuais têm e podem ceder. Estamos em conversações, e agora vai acontecer bem rápido.”

Berlim está também trabalhando num acordo de troca com a parceira da Otan Eslovênia: o país enviaria para a Ucrânia diversos tanques de batalha T-72, da era soviética, e a Alemanha compensaria com Marders de seus próprios arsenais.

Outra opção criativa está sendo negociada com a Holanda, que, segundo Masala, enviaria howitzers 2000 autopropelidos, uma arma alemã extremamente moderna, enquanto a Alemanha forneceria munição e treinaria os ucranianos, provavelmente em território alemão.

Embora essa abordagem possa reduzir parte da pressão e desviar as críticas, Masala não acredita que irá muito longe. “Nossos parceiros do Leste Europeu estão ficando sem armamentos soviéticos. E os tanques soviéticos enviados pela Polônia, Eslováquia ou Eslovênia vão ser destruídos nesta guerra. A Ucrânia também vai ficar sem armas. A um certo ponto, a questão voltará: ou treinar os ucranianos ou fornecer sistemas armamentistas ocidentais modernos.”

Deutsche Welle


terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

Supremo “ministério da segurança” agora dita regras para polícia subir o morro - Gazeta do Povo

Vozes - Alexandre Garcia

Julgamento

 O Supremo Tribunal Federal agiu mais uma vez como Poder Executivo, mais exatamente como Ministério da Segurança Pública, ao estabelecer uma série de regras para operações policiais em favelas do Rio de Janeiro. Os ministros decidiram sobre uma ação movida pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB) em julgamento nesta quinta-feira (3). A polícia do Rio Janeiro já estava proibida pelo STF de subir o morro, por causa da pandemia.

Supremo
Operação policiais em comunidades do Rio de janeiro precisam seguir algumas regras estabelecidas pelo STF. -  Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Pois agora, os ministros decidiram dar ao governo do Rio um prazo de 90 dias para adotar as tais medidas a fim de que a polícia mate menos nessas operações. Vocês notaram a inversão de valores? 
Porque o povo é que deveria exigir do governo que tomasse medidas para que os bandidos, assaltantes e traficantes matassem menos. Mas não, as regras valem para a polícia.
 
A polícia não vai poder fazer diligências à noite para não perturbar o sono dos bandidos e o uso da força policial deve obedecer a proporcionalidade. 
 Mas já está desproporcional, porque o tráfico usa armamentos pesados, como granadas e metralhadoras ponto 50, com meia polegada de calibre e alto poder de fogo, maior que as armas usadas pelos policiais. Ou seja, o Supremo deveria era pedir que os bandidos obedeçam a proporcionalidade no uso da força.

Depois dessa a gente tem que convidar os ministros do Supremo para irem morar no Rio de Janeiro.

Militares seguem sem resposta

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) convidou as Forças Armadas em dezembro para participar do conselho que vai monitorar a eficácia das urnas eletrônicas e a segurança da apuração nas eleições de outubro. Os militares então pediram informações sobre procedimentos técnicos, transparência, segurança das urnas, entre outros, só que se passaram quase dois meses já e não houve nenhuma resposta. [o silêncio do TSE deixa a impressão que o convite aos militares foi uma forma de comprometer as FF AA, levando-as a se comprometerem com a tão defendida inviolabilidade das urnas eletrônicas; entendemos que  o convite deve ser dirigido, com força de requerimento, ao presidente da República, comandante supremo das Forças Armadas.]


Esse tipo de informação é importante para as Forças Armadas porque elas se preparam também para o enfrentamento de guerras cibernéticas. Aliás, eu conheço a sala de controle responsável por esse tipo de operação, já estive lá. Inclusive, tive que deixar o meu celular do lado de fora. As três forças trabalham juntas nisso porque isso é guerra moderna. Só que os militares não tiveram resposta até agora.

E a propósito dessa história, ouço falarem por aí que o Bolsonaro contou como foi que os hackers entraram nos computadores da Justiça Eleitoral em 2018 e ele não podia ter feito isso. 
Ah, não podia? 
Querem me explicar, eu como eleitor, por que eu não posso saber se o meu voto será contado com segurança ou não? 
Eu não posso saber das fragilidades do sistema eleitoral? [vale destacar que os hackers continuam invadindo sistemas de informática com elevado grau de segurança - o que mostra que TODOS os sistemas podem ser invadidos.
Exceto o do TSE. Aliás, o Brasil é o único país do planeta Terra em que colocar em dúvida a segurança do sistema de urnas eletrônicas pode até dar cadeia.  Ainda que seja apenas uma dúvida, fundamentada nas várias invasões que ocorrem por todo o mundo.]

Eu tenho que saber, sou eleitor e tenho esse direito. Todo eleitor tem o direito de saber se o seu voto será tratado com segurança ou não. Tem que haver transparência – aliás, é o que diz a Constituição. A administração pública é caracterizada entre outras coisas pela publicidade, ou seja, as coisas têm que ser tornadas públicas.

Partidos devem R$ 84 milhões aos cofres públicos; PT é disparado o maior devedor

Não ao passaporte da vacina
A Câmara de Vereadores de Garopaba (SC) está votando um projeto de lei que não só proíbe o passaporte da vacina como multa quem exigir o comprovante. Proíbe em todo o município. A medida foi tomada agora em preocupação com o início das aulas. A Constituição diz que todos devem ser tratados igualmente, sem diferença alguma, no acesso ao ensino. É o que a primeira alínea do artigo 206 diz. Está lá para quem quiser conferir.

Agora, na contramão, em Gurupi (TO), estão exigindo o passaporte. Meu Deus, mas a Constituição garante liberdade de locomoção, acesso ao trabalho, acesso às escolas.. 
Qual é o argumento a favor disso? Por favor, digam. 
Tem algum argumento que é sustentado pela razão e pelos fatos?

Sabotaram o Pacheco?
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), postou no Twitter um frase de todo o discurso feito na reabertura dos trabalhos no Congresso que diz o seguinte: "É inconcebível que pessoas passem fome no Brasil".

Eu não sei como ele não achou outra frase melhor, menos lugar comum. Acho que não foi ele. Foi algum sabotador que está colocando esse tipo de frase para deixá-lo passar por um momento risível.

Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 

segunda-feira, 1 de novembro de 2021

Sócios do Minas Tênis Clube querem a volta de Maurício Souza

Alexandre Garcia

Rebelião contra patrocinadores

As duas primeiras notícias de hoje são de Minas Gerais. A primeira é lá de Varginha, sobre os 25 bandidos que fariam uma operação de assalto a bancos na cidade na noite de domingo e foram mortos pela polícia. 
Eles estavam muito bem armados, com muitos fuzis, pistolas, muitas munições, granadas. 
Estavam também com material combustível, se preparando para tacar fogo. [Polícia mineira - sempre eficiente, precisa e implacável no combate a bandidos e seus policiais, sempre fazem  o necessário para honrar o compromisso de voltar para casa, são e salvo - no que são apoiados por seus superiores. 
Chega a ser ridículo é que um individuo desses envolvidos com 'não sei o que de Segurança Pública', em entrevista a uma emissora de TV tenha demonstrado preocupação de que tenha havido excesso da Polícia de Minas Gerais = para tal individuo,  o normal, o esperado e desejado pelos defensores de bandidos, seria que policiais tivessem morrido e os bandidos escapados.]

Maurício Souza em treino da seleção masculina de vôlei antes do início dos Jogos Olímpicos de Tóquio. -  Foto: Miriam Jeske/COB


Mas encontraram um carro da polícia e resistiram. A polícia revidou. A Polícia Militar de Minas, o Bope e a Polícia Rodoviária Federal mataram 18 no primeiro encontro. Depois, a inteligência da polícia já tinha identificado uma chácara que eles haviam alugado e agentes foram para o local. Lá, os outros sete resistiram e a polícia os eliminou também. Vinte e cinco bandidos a menos no Brasil. Aumenta um pouco a nossa segurança. 

Parabéns aos policiais que participaram dessa ação.

Sócios do Minas querem a volta de Maurício Souza
A segunda notícia de Minas é sobre os associados do Minas Tênis Clube que estão em rebelião contra os patrocinadores Fiat e Gerdau, os quais pressionaram a diretoria para demitir o atleta de vôlei Maurício Souza. Os associados estão ponderando que eles são os donos do clube, e não os patrocinadores, Fiat e Gerdau. Passou o tempo em que eu admirava esses dois. A partir de agora não os admiro mais.
Então, os associados estão pretendendo fazer uma assembleia geral extraordinária para decidir sobre esse tema e chamar Maurício Souza de volta, pedindo desculpas.
 
"Rachadão" de Davi Alcolumbre na Veja
Agora um assunto do Amapá e de Brasília. Davi Alcolumbre apareceu na Veja por causa de um "rachadão". Seis funcionarias da periferia de Brasília estariam recebendo R$ 12 mil, R$ 14 mil no contracheque, mas na verdade, só embolsando R$ 800, R$ 900 pelo prêmio de servirem de laranjas. E elas estão denunciando isso na justiça.
 
O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) também está denunciando isso no Supremo Tribunal Federal (STF) e há um movimento no Senado para destituir Alcolumbre da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e talvez até cassar o mandato dele.
 
Ele emitiu uma nota dizendo que é vítima de uma conspiração, que isso é mentira, que é um absurdo. Mas a reportagem tem nome e sobrenome das pessoas que foram atingidas e a comprovação. De 2016 até março deste ano isso teria acontecido.
 
Reação à "inquisição"
Uma outra questão de processo: a doutora Mayra Pinheiro, que é secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, que ajudou a salvar milhares de vidas, está processando o presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM). 
Ele não tem a imunidade parlamentar, porque na presidência da CPI ele age como magistrado
Ele agiu como um mau juiz, atribuindo em entrevistas a calúnia de que a doutora Mayra seria uma assassina e teria matado muita gente. 
Ela o processa por calúnia, injúria, difamação, abusos contra a mulher e com agravante de que ela é funcionária público de alto nível.
A doutora Nise Yamaguchi também está processando Omar Aziz e o senador da Bahia Otto Alencar (PSD). 
Ela está pedindo por danos morais R$ 180 mil de cada um. 
 Eu acho muito pouco. Deveria pedir R$ 10 milhões para cada um pelo que fizeram com ela na CPI.[não podem esquecer do Calheiros, do Rodrigues, do 'drácula'.]  Mas, enfim, são notícias que a gente vê que as pessoas estão reagindo à inquisição absurda a que foram 
submetidas nessa CPI.
 
Alexandre Garcia, colunista - VOZES - Gazeta do Povo
 

domingo, 4 de julho de 2021

DEVOLVERAM OS FUZIS AOS INOCENTES?! - Adriano Marreiros

“A raiva é má conselheira, mas é boa escritora”. (Eu, Adriano Alves-Marreiros, agora mesmo)

Já usei citações de autores melhores, mas deixa que vou terminar com um bom...

Sexta Turma do STJ decide que policiais devem gravar autorização e consentimento de morador para entrada em domicílio.

Tem hora que fica difícil não escrever: a mão coça, o cérebro gira, “o corpo estremece, as pernas desobedecem, imediatamente a gente...”, chega!!! Se não, vai acabar dando até trio elétrico e denúncia de aglomeração porque sou conservador... e conservador ultimamente parece ser quem será conservado preso...

Mas não vou falar de realidade, vou falar de um sonho terrível que tive.  Sonhei que estava no zap ou outro app.  É, talvez eles estejam certos em querer proibir que conservadores se comuniquem entre si.  Esses apps geram pesadelos e se fôssemos proibidos, não teríamos tantos...

Voltando ao meu conturbado e ilustrado sono, alguém dava uma louca notícia,  impossível de acontecer se fosse no mundo real.  
Levados a uma delegacia após prisão em flagrante, bandidos com fuzis e granadas teriam sido soltos porque os policiais não teriam provado que estavam autorizados a entrar (em local em que havia crime ocorrendo) numa residência. [o flagrante só é inafastável, quando o alvo do mandado de prisão em flagrante for para um apoiador do presidente da República.
Sempre achei que essa era uma hipótese de flagrante... mas parece que estar cometendo crime não é mais (Flagrante é só quando tem mandado de prisão em flagrante, me disseram).

Mas o medo me dominou de vez foi quando meu amigo Flávio perguntou: “Devolveram os fuzis aos inocentes?!”.  Tomei uma sábia decisão, resolvi acordar para não saber a resposta.  Se minha mãe no meio do sonho diz que agora vai acordar e acorda, por que eu não conseguiria?  Pois fiz o mesmo, disse: “olha, vou acordar antes que alguém responda” e acordei, levantando rápido antes que Morfeu me puxasse e eu soubesse da devolução...

Ufa! Dessa eu me livrei.  Peguei meu smartphone e fui olhar as mensagens como faço toda manhã.  No primeiro grupo que abro, vejo uma mensagem com uma notícia dizendo que um tribunal superior decidiu que policiais devem gravar autorização de entrada.  Enquanto raciocinava como atos de agentes públicos poderiam ter presunção de ILEGALIDADE, vi o app mostrar que o Flávio (!) estava digitando algo.  Desliguei rápido o aparelho e fui procurar meu velho Nokia de 1998.  Ele é bem mais seguro, ao menos para minha Liberdade: já que não me permite escrever e divulgar coisas que a coloquem em risco...

“Nessa tal sociedade pós-moderna, o certo é o errado e o errado é o certo.

E se você discordar: será criminalizado..." (Bernardo Guimarães Ribeiro)

Não falei que ia citar um bem melhor?

Crux Sacra Sit Mihi Lux / Non Draco Sit Mihi Dux 
Vade Retro Satana / Nunquam Suade Mihi Vana 
Sunt Mala Quae Libas / Ipse Venena Bibas

(Oração de São Bento cuja proteção eu suplico)

 

Adriano Alves-Marreiros é Cristão, Devoto de São Jorge, Cronista, Pessimista, Mestre em Direito, membro do MCI e MP Pró-Sociedade, autor da obra Hierarquia e Disciplina são Garantias Constitucionais e organizador da obra Guerra à Polícia,  da Editora E.D.A.

O autor se nega a colocar SQN e outros ridículos avisos de uso de figuras de linguagem.

Publicado originalmente no Portal Tribuna Diária


segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Das duas uma - O Globo

Se o protocolo é correto e a ação policial descambou para a morte de 9 jovens, punem-se os responsáveis e mantém-se o protocolo?

[não há responsáveis a punir,  exceto os próprios frequentadores do baile funk - aliás, frequentar um baile funk, um pancadão e outros do gênero, já é um ato, no mínimo, antissocial - que cercaram policiais que adentraram na área (pública) do 'evento', perseguindo dois indivíduos portando, e usando, armas de fogo;
cercados, os policiais,  de forma sensata, optaram por pedir reforço e pelo não uso das armas letais que portavam e com a chegada dos reforços a confusão generalizou-se.
Em que pese todo o treinamento, evacuar 5.000 pessoas, grande parte embriagados, drogados, 'enlouquecidos' oferece sempre risco.]
É quase esdrúxulo o repentino foco do governo de São Paulo na urgência de uma revisão dos protocolos.  O posicionamento inicial do governador João Doria, ao se manifestar sobre a morte de nove jovens encurralados num beco [beco?; beco gigante, visto que comportava 5.000 pessoas.] de Paraisópolis em ação da PM num baile funk, foi de blindagem. Enquanto os cem mil habitantes da favela viviam a tragédia de perto, e o resto do país acompanhava o noticiário de coração apertado, Doria tratou do episódio no tom higienizado e businesslike que lhe é habitual. 

Decretou que “a letalidade” não fora provocada pela Polícia Militar, e sim por bandidos em fuga, e que a política de segurança pública de São Paulo não iria mudar. Ou seja, são corretos os atuais protocolos que regem a atuação da PM em comunidades do estado, e  esses protocolos serão mantidos. Se houve “excessos circunstancialmente cometidos”, serão apurados com rigor e em profundidade. Nos três dias seguintes, como se sabe, brotaram vídeos caseiros feitos por moradores de outras comunidades paulistanas retratando tratamento gratuitamente abusivo, quando não sádico, por parte de PMs. Desta vez o governador declarou-se muito chocado, e anunciou que orientou o secretário de Segurança Pública a rever os protocolos e procedimentos de conduta por parte da instituição.

Ora, das duas uma: se o protocolo em vigor é correto e a ação policial descambou para a morte de nove jovens, punem-se os responsáveis e mantém-se o protocolo? Ou será que na raiz da tragédia está o protocolo, ele mesmo produto da visão de segurança brasileira assentada numa equação de primeiro grau: violência/crime = favela, e favela = pobre; portanto crime/violência = pobre. [infelizmente, esta visão é baseada em fatos; ocorre violência em outras localidades, envolvendo outras pessoas - incluindo ricos, arremediados e pobres (pobreza não é crime),só que com menor intensidade, menos danosa e em caráter eventual.
Já nas favelas, ocorrem de forma quase que diária,com mais violência e maior número de atingidos.]
Por ora, o foco está sendo concentrado na questão do protocolo a ser aperfeiçoado ou mudado — até porque a narrativa das autoridades sobre o que de fato ocorreu é mais do que cambiante, é periclitante. Até agora nem sinal das duas motos XT 660 de “emplacamento não observado” e supostamente dirigidas por bandidos armados, que teriam motivado a perseguição policial baile funk adentro. Nem sinal, tampouco, de um suspeito novo — um Celta preto que teria motivado um pedido inicial de averiguação na favela, e desencadeado a caçada, segundo depoimento dos policiais obtido pela repórter Aline Ribeiro. Numa versão, os seis agentes do 16º Batalhão diretamente envolvidos na ação saíram do pancadão por se sentirem acossados, retornando com mais de 30 membros da Força Tática; na versão do tenente-coronel Emerson Massera, porta-voz da PM, eles tinham ficado encurralados e ali permaneceram daí a utilização de granadas de efeito moral, gás lacrimogênio e tiros de bala de borracha. Tudo para dispersar a multidão que colocava em risco “a vida dos policiais e dos frequentadores”.

O ministro da Justiça, Sergio Moro, hipotético parceiro de chapa numa candidatura Jair Bolsonaro à reeleição em 2022, proclamou que, apesar da reconhecida qualidade da polícia de São Paulo, “aparentemente houve lá um excesso, um erro operacional grave que resultou na morte de algumas pessoas”.
Após enterrar os filhos, os familiares dessas “algumas pessoas” (oito jovens de 14 a 23 anos, e uma garota de 18) e a população em geral foram informados pelo governador da entrada em operação imediata da DronePol,  o novo braço policial de drones para ações e fiscalizações de segurança pública. Inicialmente, serão 145 os integrantes voadores “de alta capacidade de definição de imagem”, da DronePol, asseguram as autoridades. E a partir de agora, todas as operações policiais previamente planejadas passarão a ser gravadas. [sendo o governador um político - categoria que em sua quase totalidade sempre falam o que a população quer ouvir, ele optou por adotar a postura de que a polícia é sempre a responsável = que tal ele suspender o policiamento em Paraisópolis, por  duas ou três semanas e ver o resultado?
Se a polícia é sempre responsabilizada por tudo que é errado, aquartelem os policiais e coloquem nas ruas sem policiamento a turma dos direitos humanos.] 
Ótimo, à condição dessas gravações ocasionalmente serem desligadas. As 7,5 mil “Operações Pancadão” realizadas nos 11 primeiros meses de 2019 para combater crimes no estado geraram um minucioso levantamento de dados positivos (número de prisões, apreensão de drogas e armas), mas, ao que parece, nenhum registro das agressões filmadas às escondidas por moradores que deixaram em choque o governador.  Mais ótimo ainda seria a materialização de promessas de lazer, escolas profissionalizantes, unidades Poupatempo, praças, árvores, saneamento básico. Injeções de vida, em suma.

Por enquanto, nas Paraisópolis brasileiras, sobreviver já é muito.

Dorrit Harazim, jornalista - O Globo/Opinião