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sábado, 23 de novembro de 2019

Gugu Liberato: cerca de 50 pacientes são beneficiados com doação de órgãos

O apresentador morreu após cair de uma altura de cerca de quatro metros, quando fazia um reparo em um ar condicionado

 Gugu bateu a cabeça na quarta-feira (20/11), após cair do sótão da casa, localizada em um condomínio da famosa cidade da Flórida. A queda foi de aproximadamente 4m. Ele foi levado em estado grave com sangramento intracraniano a um hospital da cidade (foto: NILTON FUKUDA/Estadao)

Após a morte de Gugu Liberato nesta sexta-feira (22/11), aos 60 anos, a família do apresentador de televisão autorizou a doação total dos órgãos, respeitando a vontade externada por ele ainda em vida. A decisão foi divulgada por meio de uma nota oficial. Segundo o hospital Orlando Health Medical Center, a estimativa é de que ao menos 50 pacientes sejam beneficiados.

Gugu bateu a cabeça na quarta-feira (20/11), após cair do sótão da casa, localizada em um condomínio da famosa cidade da Flórida. A queda foi de aproximadamente 4m. Ele foi levado em estado grave com sangramento intracraniano a um hospital da cidade.

Correio Braziliense - MATÉRIA COMPLETA


sábado, 25 de maio de 2019

O STF entre o feminicídio e o ciúme masculino

Um marido supostamente traído ouve da mulher um pedido de separação e perde o controle. Com o revólver em punho, alardeia: “se você não me quer mais, ninguém vai ter você também”. Encosta o cano do revólver no queixo da vítima e faz um disparo. O crime aconteceu no fim da tarde de 6 de dezembro de 2002, em uma residência de classe média alta do município de Valinhos, no interior de São Paulo.  

Por incrível que pareça, a mulher não morreu, embora tenha ficado com cicatrizes profundas no rosto. Mais impressionante ainda foi o destino do marido — que, diga-se, é promotor de Justiça. Foi condenado a módicos cinco anos de prisão, em regime semiaberto. Aguardou em liberdade até outubro do ano passado. Daqui dois meses, terá cumprido o mínimo previsto em lei e poderá ser transferido para o regime aberto. 


Ainda assim, inconformada, a defesa entrou com um habeas corpus no STF para reduzir a pena do réu. Passados 17 anos do crime, o pedido foi julgado na última terça-feira pela Primeira Turma, formada por cinco dos onze ministros da Corte. Com a oratória teatral dos tribunais do júri, o criminalista Alberto Toron, um dos mais requisitados do país, argumentou que seu cliente, na verdade, salvou a ex-mulher.
“O réu foi promotor de Justiça no interior do estado de São Paulo, professor de cursinho preparatório para a magistratura, para o Ministério Público, e ele teve a desventura de ter um litígio conjugal. Brigou com a mulher, arma empunhada, e acabou disparando. E, pela mão de Deus, e dele, essa mulher não morreu. O tiro entrou na boca dela, parou aqui pertinho da cervical, ela não ficou paraplégica ou tetraplégica”, contou Toron da tribuna. 


O advogado continuou o relato dizendo que a vítima pediu ao algoz para ser salva. “Ele, que havia sido seminarista, dá um clique na cabeça dele, ele sai daquele surto e pega ela, põe no carro e leva para o hospital”. O promotor foi acusado primeiro de tentativa de homicídio. Em seguida, Toron conseguiu anular a denúncia e o Ministério Público de São Paulo o acusou de lesão corporal gravíssima – um crime com pena mais branda. O advogado pediu no Supremo para os agravantes considerados no cálculo da pena serem retirados. Afinal, seu cliente salvou a ex-mulher. A pena foi calculada levando em conta o motivo torpe (a vontade da vítima de se separar) e a dificuldade de defesa da vítima (que estava acuada pelo ex-marido armado). Não colou. A decisão foi unânime pela manutenção da pena.
“Falar que a sustentação do doutor Alberto Zacharias Toron foi brilhante é eufemismo, ele é sempre brilhante. Não foi o marido que salvou a mulher, foi vossa senhoria que salvou o marido”, concluiu o ministro Luiz Fux, arrancando risos dos presentes. 

Fux comparou o processo com o caso Doca Street, que comoveu o país em 1976, quando Raul do Amaral Street matou a namorada, a socialite Ângela Diniz, com tiros no rosto. O motivo também foi ciúme e rejeição. No julgamento, quatro anos depois, o advogado Evandro Lins e Silva fez sustentação oral no tribunal do júri em defesa da legítima defesa da honra do réu. Doca Street se safou. Depois esse julgamento foi cancelado e o réu acabou condenado por homicídio.   “No caso Doca Street, houve uma perícia médico legal que constatou que normalmente, nessas situações passionais, os tiros desferidos no rosto são no afã de destruir a imagem da própria vítima, e isso sucedeu depois que ela disse que não queria mais proceder no relacionamento”, lembrou Fux.  
“O doutor Toron salvou seu cliente de um homicídio qualificado, sujeito ao tribunal do júri. Hoje em dia, é absolutamente inadmissível, não há nada que possa justificar o estado depressivo de um homem que se sinta rejeitado de dar um tiro no rosto, isso é inaceitável. Queria parabeniza-lo, mas se tivesse caído aqui (na Primeira Turma) antes, o seu cliente estaria no tribunal do júri”, completou Fux. 

Luís Roberto Barroso concordou: “Ouvi com interesse a sustentação brilhante. O problema são os fatos, não a sustentação”. Rosa Weber votou no mesmo sentido. “Cumprimento o doutor Toron, que consegue tornar um caso terrível em algo que chega a gerar uma certa simpatia pelo promotor que dá o tiro e ainda salva aquela mulher em quem aquele atirou”, declarou, dando um risinho irônico ao final. Marco Aurélio Mello, o relator do habeas corpus, também negou o pedido da defesa. 

Na tentativa de vitimizar o agressor, Toron ainda relatou o sofrimento de seu cliente. Argumentou que qualquer homem está sujeito a uma crise de ciúme. “Quando ela disse que queria se separar, ele passou a ter choros compulsivos, não fazia barba, não comia, ele começou a se decompor. E a circunstância de ser promotor levou ele a ter uma pena pior. Como se o fato de ser promotor, doutor em Direito, ministro do Supremo ou entregador de pizza implicasse em um ciúme maior ou menor”, declarou. 

 Para tentar ganhar empatia dos ministros o advogado disse era casado há mais de 20 anos e, dia desses, ela chegou em casa dizendo que tinha encontrado Barroso na rua. “Eu falei: encontrou aonde? Ciúmes. Ciúmes pode dar em qualquer um”, concluiu. No julgamento, Marco Aurélio perguntou há quanto tempo Toron era casado. Da tribuna, ele respondeu, meio em dúvida: “Minha mulher me mataria agora, mas acho que 23 anos”. 

Carolina Brígido - Revista Época

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Saúde, presidente!

Febre e pneumonia nunca é bom, muito menos para presidente recém-empossado

 Elogiável o presidente Jair Bolsonaro manter a sociedade informada sobre o seu quadro clínico, com boletins e entrevistas do porta-voz, Otávio Rêgo Barros. Dito isso, não é possível achar que a situação está absolutamente sob controle, após dez dias no hospital Albert Einstein. Não é tão tranquila e reconhecer isso não é “sensacionalismo”, como advertiu Bolsonaro pelo Twitter, mas sim trabalhar com a realidade.  Normalmente, fechar uma colostomia é um procedimento rápido, de baixo risco, sem complicações. Não é o que vem ocorrendo no caso do presidente, esfaqueado grave e covardemente num comício em que era carregado pela multidão.

A bolsa seria retirada em dezembro, mas adiaram para janeiro. A cirurgia era estimada em três horas, mas durou sete. Ele sairia do hospital na quarta-feira passada, mas os médicos adiaram a alta, sem nova previsão. Primeiro, enjoo e vômitos. Depois, febre. Em seguida, volta ao semi-intensivo. E, ontem, a notícia de que, apesar dos antibióticos, os exames de tórax detectaram pneumonia. Bom não é.Do ponto de vista do governo, o impacto é quase imperceptível, já que Bolsonaro vem recebendo todas as informações no hospital, os dois ministros-chave, Paulo Guedes e Sérgio Moro, estão a mil por hora e o Planalto e o próprio governo estão sob o controle do ministro Augusto Heleno, do GSI.

Guedes cumpre uma agenda cheia, com governadores, presidentes da Câmara, do Senado e do Supremo, assuntando, sentindo o ambiente político, vendendo a reforma da Previdência. E Moro repete o script, estreando inclusive numa seara que não costuma ser muito fácil para neófitos em política: o corpo a corpo com parlamentares, para ouvir mais do que falar e garantir viabilidade ao seu pacote – que, na verdade, são dois em um, contra a corrupção e contra o crime organizado.
 Assim, o que incomoda na internação de Bolsonaro, mais longa do que o previsto e mais difícil do que o desejável, é que ele continua sendo coadjuvante no seu governo, assim como na sua campanha à Presidência. Após a facada, a campanha andou sozinha e Bolsonaro se limitava a posts pelas redes sociais e a entrevistas pontuais à mídia mais camarada. Com a terceira cirurgia, ele está comandando o País a partir do hospital e do Twitter e o governo também anda sozinho.

Na campanha, o resultado foi a forte entrada em cena de seus trs ilhos mais velhos, Flávio, agora senador, Eduardo, o deputado metido em política externa, e Carlos, o responsável pela imagem do pai. No governo, o resultado é um constrangimento: a desenvoltura do vice Hamilton Mourão.  General de quatro estrelas, bem preparado, com opiniões fortes sobre tudo e sem papas na língua, Mourão deu de ombros à ordem de Bolsonaro para todos calarem a boca durante as eleições e também dá de ombros à sugestão (em falta de uma palavra melhor) de Augusto Heleno, seu colega de farda e de Alto-Comando do Exército, no mesmo sentido. Não calou a boca na campanha, não cala agora no governo.

Bolsonaro e seu entorno providenciaram um “gabinete de emergência” no hospital, mas as visitas estão vetadas, as videoconferências não deslancharam e eles não estão conseguindo evitar o protagonismo do vice-presidente.
Se mudança houve, foi no tom de Mourão. Na eleição, conservador e polêmico. No governo, equilibrado e até surpreendente. Já falou com naturalidade sobre aborto, embaixada em Israel e ameaças contra o ex-deputado Jean Wyllys. E, ontem, recebeu a CUT, nada mais nada menos. Mourão politicamente correto?
Homem saudável e razoavelmente jovem, Jair Bolsonaro deve estar louco para ter alta logo e assumir, de fato, a Presidência. Bons votos!

terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

Gabinete hospitalar de Bolsonaro faz mal à saúde


[EXCELENTE matéria;  oportuna, fundamentada e o caso Tancredo Neves -  relembrado no filme 'o paciente' -  está bem presente. Tancredo tinha 85 anos e o senhor tem 63, mas, quando a 'máquina' começa a dar problemas, a idade não é o mais importante, na maior parte das vezes uma parada técnica é mais eficaz.

Bolsonaro está pisando feio na bola e fazendo exatamente o que seus inimigos e também inimigos do Brasil - a turma do 'quanto pior, melhor' - desejam; 'buscando complicar de vez seu estado de saúde'.

Problemas de saúde, especialmente envolvendo cirurgias, no aparelho digestivo costumam causar complicações, são de dificil e demorada recuperação (muitos tem morrido em função de tais problemas exatamente por ter o entendimento de que só problemas de coração, câncer e cérebro, matam).

Presidente -  e/ou sua esposa Michelle -   siga a sensata sugestão do blogueiro Josias,  passe o comando para o vice-presidente da República (aqueles arroubos de candidato que acometeram o general Mourão agora se tornaram aulas de sensatez), o general Hamilton é leal ao senhor e ao Brasil, aceite ficar internado - de preferência em regime de semi UTI - e recupere sua saúde.

O Brasil precisa do senhor plenamente recuperado, até o final deste mês, para a batalha de por nossa Pátria Amada nos trilhos - talvez uma batalha não seja suficiente, o que tornará sua presença necessária para vencer a guerra e esta inclui a reeleição.

Esperamos que no que depender do senhor a Gleisi Hoffmann só tenha tristeza, nada dela ficar alegre.]

No dia 28 de janeiro, uma segunda-feira, Jair Bolsonaro arrostou uma terceira cirurgia, no hospital Albert Einstein, dessa vez para retirar a bolsa de colostomia. Foram sete horas na mesa de operação. O operado mal fora recolhido à UTI e seu porta-voz, Otávio do Rêgo Barros, já anunciava: "O presidente vai passar 48 horas em descanso total. Então, na quarta-feira, em torno de 9h, 10h, ele retoma legalmente a função de presidente da nossa República".



Dito e feito. Menos de 48 horas depois da cirurgia, Bolsonaro deu alta ao general Hamilton Mourão, seu substituto constitucional. E "reassumiu" o posto. As palavras do porta-voz sinalizavam que a presidência hospitalar seria uma experiência sui generis: "O presidente está preservado de falar porque, ao falar, há possibilidade de que gases…, de que ar entre na sua cavidade abdominal e isso vai provocar dores e vai dificultar a cicatrização, particularmente no que toca à cicatriz externa". No sábado, Bolsonaro sofreu uma parada intestinal. No domingo, teve 
febre. 

Exames de imagem revelaram "um acúmulo de líquido ao lado do intestino, na região da antiga bolsa de colostomia". Em consequência, "foi submetido a punção para retirar esse líquido e permanece com dreno no local". Foi para a unidade de "cuidados semi-intensivos". E recebe dosagens regulares de antibióticos, para evitar uma infecção. São injetados junto com o soro. A recuperação do presidente da República deveria ser levada mais a sério. Ninguém disse ainda, talvez por respeito ao drama do paciente, mas a Presidência cenográfica encenada no Albert Einstein faz mal à saúde de Bolsonaro. 

A primeira-dama Michelle deveria ordenar a imediata desmontagem do gabinete improvisado no hospital. Primeiro Michelle despacharia para Brasília a parafernália eletrônica. Bolsonaro utilizou uma mísera vez o telão de vídeo. Conversou com o ministro Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional. O resultado prático da conversa foi uma bronca dos médicos, incomodados com o descumprimento da orientação para que o paciente se mantivesse de boca fechada.



Depois de lacrar o gabinete, Michelle decretaria a dedicação full time do marido às atividades pós-operatórias. Pelo tempo que for necessário. A interinidade de Hamilton Mourão não fará nenhum mal irreversível à República. E o repouso fará bem ao capitão. Na sequência, a primeira-dama devolveria ao Planalto o porta-voz Rêgo Barros. No momento, não interessa a ninguém o lero-lero bem-intencionado sobre a agenda virtual, com despachos ministeriais e reuniões de trabalho que não acontecem. O que todos desejam e merecem ouvir é a voz dos boletins do hospital. Neles, os médicos falam sobre as condições clínicas do paciente, sem viés embromatológico.


Blog do Josias de Souza
 


segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Política em Minutos: A chegada de Jair Bolsonaro ao Planalto

A expressão 'pela primeira vez' marcou a campanha do novo presidente do Brasil


A chegada de Bolsonaro ao Palácio do Planalto

A chegada de Jair Bolsonaro ao Palácio do o Planalto será para sempre associada à expressão pela primeira vez. Pela primeira vez, um candidato à Presidência da República sofreu um atentado durante a campanha. Em consequência disso, pela primeira vez o vitorioso passou no hospital a maior parte da temporada oficial de caça ao voto.


Pela primeira vez, um concorrente à chefia do Executivo não participou da maioria dos debates. 

Pela primeira vez, o vencedor mostrou a crescente irrelevância das entrevistas na Rede Globo e no horário eleitoral. 

Pela primeira vez, um candidato não precisou apoiar-se numa forte aliança partidária para se eleger.


Tomara que, pela primeira vez em muitos anos, o Brasil tenha um bom governo.




quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Fabrício Queiroz relata câncer e afirma: “Não sou laranja”

Em entrevista ao telejornal SBT Brasil, motorista diz que parte da movimentação financeira é explicada por compra e venda de carros usados


Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), declarou em entrevista ao telejornal SBT Brasil que transações de compra e venda de carros usados ajudam a explicar as movimentações de sua conta bancária. “Não sou laranja”, declarou.

[SBT: com câncer no intestino, Queiroz revela verdade sobre Flávio Bolsonaro.]



Ele também disse que está se tratando de um câncer no intestino. O motorista, que trabalhou com Flávio na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, é investigado pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), do Ministério da Fazenda, por movimentação atípica de R$ 1,2 milhão de reais.
“Eu sou um cara de negócios. Faço dinheiro. Compro, revendo, compro, revendo, compro carro, revendo carro. Sempre fui assim. Gosto muito de comprar carro de seguradora. Na minha época lá atrás, comprava um carrinho, mandava arrumar, revendia…”, disse ele, que declarou ter renda mensal entre 23.000 e 24.000 reais.
Queiroz faltou em dois depoimentos agendados no Ministério Público do Rio de Janeiro. Segundo sua defesa, ele foi internado em um hospital para procedimento invasivo.

Entre as movimentações vistas como suspeitas pelo Coaf está um cheque de 24 000 reais para Michelle Bolsonaro, futura primeira-dama. O presidente eleito explicou que o montante correspondia a parte do pagamento de uma dívida de 40 000 reais que Queiroz tinha com ele e que o valor não foi declarado no Imposto de Renda. Sobre isso, Queiroz reafirmou ao SBT que depositou dez cheques de 4 000 reais cada um para Michelle, a fim de pagar a dívida.

Flávio Bolsonaro diz que não fez “nada de errado” e que Fabrício Queiroz deu uma explicação “bastante plausível” para as transações apontadas pelo Coaf. VEJA revelou que sete servidores que passaram pelo gabinete de Flávio repassaram 116 556 reais a Queiroz. É a primeira vez que Queiroz fala publicamente sobre o caso das movimentações atípicas identificadas pelo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) desde que o caso veio à tona, em 6 de dezembro, na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro).
Ele disse que não tem mantido contato com Flávio Bolsonaro. “Eu me abati muito. Minha calça está caindo”, afirmou,
Assista à íntegra da entrevista:

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Temer passa mal e é levado para hospital com obstrução urológica

Exército reforça segurança por conta da presença de Temer

Maia diz que manterá votação contra Temer e ministros 

[ Maia sabe que se houver votação Temer ganha e não havendo quórum = sem votação = Temer permanece presidente.

Aos planos de Maia - ' picado pela mosca azul'- o que mais interessa é que Temer fique incapacitado para exercer a presidência.

Isso poderá render ao Maia pouco mais de 30 dias na presidência. E ao que for eleito para cumprir o restante do mandato de Temer, pouco mais de 12 meses - todo cuidado é pouco com a segurança do presidente.]

O presidente da República, Michel Temer, passou mal horas antes do início da votação que analisa a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra ele, nesta quarta-feira (25/10). O chefe do Executivo foi levado às pressas para o Hospital do Exército, em Brasília. O Palácio do Planalto confirmou que o peemedebista teve um desconforto e foi consultado pela equipe profissional do próprio departamento médico da Casa. O porta-voz do Palácio do Planalto, Alexandre Parola, vai conceder uma entrevista ainda no início da tarde de hoje. 

 O Correio apurou que, após o almoço, pressionado por um dia intenso de negociações para conseguir votos, o presidente se sentiu indisposto. Com fortes dores, ele desceu andando para o posto médico do Planalto e, após um breve exame, foi levado ao hospital. Ele precisou fazer um procedimento de desobstrução da uretra e voltará ao Palácio do Planalto assim que o procedimento for finalizado.


No início da tarde, os deputados da base de Temer que estão na Câmara ainda não sabiam da internação do presidente. O deputado Baleia Rossi (PMDB-SP), chegou a afirmar à reportagem que Temer foi apenas realizar exames de rotina. Outro aliado do presidente da República, o deputado Beto Mansur (PRB-SP), disse que não estava sabendo de nada e, às 14h38, ligou do plenário para o telefone de Michel Temer. Anunciou que, às 13h29, tinha falado com Temer e que ele estava bem. 

No início do mês, um boato de que o presidente tinha uma cirurgia de cateterismo agendada circulou nos corredores do Planalto. No entanto, a Secretaria de Comunicação da Presidência da República se apressou em afirmar que o presidente “goza de perfeita saúde” e que os exames realizados no Hospital Sírio Libanês eram apenas de rotina. Temer completou 77 anos em setembro. 

A denúncia 
Temer é acusado de obstrução da Justiça e, junto com seus dois ministros (Eliseu Padilha, da Casa Civil; e Moreira Franco, da Secretaria-Geral da Presidência da República), também pode responder por participação em organização criminosa. A denúncia será votada hoje no plenário da Câmara.

Fonte: Correio Braziliense

domingo, 14 de maio de 2017

INsegurança Pública - PM do DF tem arma roubada, luta com bandidos, mas é assassinado

A vítima, o cabo Luciano Pereira, estava no caixa de uma panificadora em Aparecida de Goiás, distante 22 quilômetros da capital goiana, quando foi abordado por dois homens de capacete na cabeça e blusa azul

O policial morto em um assalto em uma padaria em Aparecida de Goiânia, região metropolitana de Goiás distante 22 quilômetros da capital, teve a arma puxada da cintura por um dos criminosos. O homicídio aconteceu às 16h42 deste sábado (13/5). A vítima, o cabo Luciano Pereira, estava no caixa do estabelecimento quando foi abordado por dois homens de capacete na cabeça e blusa azul.

O primeiro se aproxima por trás e saca a arma do militar que não estava identificado como policial. Ele ainda tenta evitar, mas o segundo bandido, também armado, aponta outra pistola para a vítima. Nesse momento Luciano tenta se defender e evitar a ação do segundo criminoso, mas acaba morto com a própria arma pelo primeiro bandido que conseguiu tomar a pistola dele.
 
Na ação o policial não teve a chance de reagir, já que tentava tirar a arma de um dos bandidos. No entanto, um sargento da reserva da PM de Goiás, que estava junto da vítima, sacou a pistola e disparou. Um dos criminosos morreu. O outro também foi baleado e acabou preso. A troca de tiros atingiu ainda uma funcionária da padaria. Ela tinha 18 anos e era sobrinha do dono do estabelecimento. A jovem chegou a ser socorrida, mas morreu no hospital. 

Cabo Luciano estava na região goiana para participar de um evento de capoeira. Ele tinha um projeto social em Sobradinho e, por meio do esporte, retirava crianças da rua e de situação de violência. O militar atuava no batalhão das Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam). Segundo o comandante, major Cláudio Peres, o policial era dedicado ao serviço e alegrava o ambiente com a postura extrovertida. “Ele era muito brincalhão e morreu combatendo o crime. Deixou a mãe, a mulher e duas filhas de 6 e 12 anos exatamente no Dia das Mães”, lamentou. 
 
O oficial contou, ainda, que o cabo Luciano tinha inúmeros elogios na ficha pelas atuações na PM, especialmente na Rotam. “O que temos para ressaltar é que nós, policiais, não nos rendemos no combate ao crime. Vamos continuar nessa luta mesmo que, muitas vezes, também sejamos vítimas”, ressaltou.
 
Major Cláudio explicou que um dos criminosos tem passagem por homicídio, três receptações e roubo. Mesmo assim estava solto. Ele morreu durante o assalto. [este não assalta mais e se tornou um bandido bom = BANDIDO MORTO = BANDIDO BOM.] O velório do cabo Luciano vai acontecer a partir das 13h deste domingo (14/5) no Cemitério de Sobradinho. O sepultamento está programado para às 17h30. A corporação vai homenagear o militar morto.
 
Fonte: Correio Braziliense
 
 
 

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Menina yazidi expõe o inferno do estupro perpetrado pelo ISIS



"Eles vinham e pegavam qualquer menina contra a sua vontade; se ela se recusasse, eles a assassinavam sumariamente".
 Meninas yazidi eram "vendidas" por míseros maços de cigarro.

Uma nova entrevista televisionada, conduzida em árabe, concedida por uma menina yazidi que foi mantida em cativeiro sexual nas mãos do Estado Islâmico, foi difundida em 22 de março de 2016. Ela apareceu no programa "Conversa com a (Juventude) Shabaab", apresentado por Ja'far Abdul.

A adolescente, identificada pelo pseudônimo de Birvan, foi escravizada aos 15 anos de idade sofrendo no cativeiro durante meses até conseguir fugir. Agora ela está com 17 anos. Com base em sua entrevista de 40 minutos segue abaixo a sua história:
Os yazidis estavam fugindo do seu vilarejo devastado pela guerra, perto de Tel Affar, Iraque, quando foram interceptados na estrada por quatro agentes do ISIS. Os homens juraram que se os yazidis cooperassem com eles e respondessem a algumas perguntas nada de mal lhes aconteceria e que poderiam voltar em paz para suas casas. Ao ser questionada sobre quantos yazidis habitavam o vilarejo, Birvan respondeu que se lembrava de apenas 95 homens e suas famílias e, "muitas, muitas mulheres e crianças".

Mais do que depressa, apareceram mais 17 veículos do ISIS "repletos de homens". Os homens se tornaram agressivos, ordenaram que os yazidis se apresentassem, separaram-nos, homens de um lado, mulheres do outro, e os levaram embora — incluindo o pai, irmãos e tios de Birvan. As mulheres e crianças foram levadas a determinados edifícios e trancafiadas.

Os combatentes do ISIS disseram que estavam meramente deslocando os homens para outro local. No entanto, assim que eles sumiram, Birvan ouviu inúmeros disparos de armas de fogo: "jamais esquecerei o som daqueles disparos", disse Birvan. Depois ela encontrou o corpo de seu pai; ela nunca mais viu seus irmãos e tios e estava convencida que foram todos massacrados.

As mulheres foram então transferidas para diferentes localidades, ficando alguns dias em cada uma delas. Birvan conseguiu ficar perto de sua mãe. Os membros do ISIS intimidavam constantemente as mulheres, atiravam para cima com suas armas e gritavam "Allah Akbar" ("Deus é grande"). "Todas nós", disse Birvan, "ficávamos aninhadas, segurávamos umas às outras, aterrorizadas".

Os membros do ISIS, segundo Birvan, diziam às mulheres que se "tentassem fugir seriam mortas ou massacradas.... Minha mãe sempre me segurava com firmeza, aterrorizada, temia que depois que eles levaram toda a sua família — marido, filhos e irmãos — também me levariam".

E o dito dia chegou. Birvan contou que ela e sua mãe seguravam uma à outra com muita força e choravam enquanto membros do ISIS as separavam à força e levavam sua mãe, juntamente com todas as outras mulheres de meia idade e mais velhas para uma outra localidade:
O momento mais duro para mim, que eu consigo lembrar, foi quando minha mãe e eu segurávamos nossas mãos entrelaçadas e fomos separadas violentamente. Esta foi a coisa mais difícil — não só para mim, mas para todas as crianças e adolescentes. ... Eles matavam qualquer uma que resistisse em ir com eles, eles simplesmente abriam fogo.

Em seguida, todos os meninos acima de seis anos de idade foram levados a campos militares, provavelmente para serem convertidos ao Islã e treinados para serem combatentes do ISIS. O grupo de Birvan — meninas e mulheres com idades entre 9 e 22 anos — foi levado a outra localidade em Mossul: Eu me lembro de um homem que aparentava ter pelo menos 40 anos aparecer e levar uma menina de 10 anos de idade. Ao se recusar a ir com ele, ele a espancou cruelmente, usando pedras e teria atirado nela caso ela não fosse com ele. Tudo contra a vontade dela.

Ali Birvan viu que havia mais 5.000 meninas yazidi escravizadas. "Eles vinham e pegavam qualquer menina contra a sua vontade; se ela se recusasse, eles a assassinavam sumariamente".

"Eles normalmente vinham e compravam as meninas que não tinham preço estabelecido, melhor dizendo, eles costumavam dizer às meninas yazidi, vocês são sabiya (espólios de guerra, escravas sexuais), vocês são kuffar (incrédulas), vocês estão aí para serem vendidas a qualquer preço", querendo dizer que não havia um valor de referência, o que explica porque as meninas yazidi eram "vendidas" por míseros maços de cigarro.

"Qualquer um que passasse pelo nosso quarto e gostasse de nós, bastava dizer: vamos".
Quando chegou a vez dela e o homem disse "vamos" conta ela: "eu me recusei e resisti e ele me espancou com extrema selvageria". Ele a comprou, obrigou-a a ir a casa dele, que anteriormente pertencia aos yazidis, e para continuar viva ela tinha que satisfazê-lo.

Ao ser questionada a respeito dele, ela disse: "ele era realmente nojento, de verdade mesmo, quero dizer, se você o visse, veria que não há diferença entre ele e um monstro. Na realidade os animais têm mais compaixão em seus corações do que esses (ISIS)".

Quando Ja'far Abdul pediu para que ela desse mais detalhes sobre suas experiências do dia a dia, Birvan ficou visivelmente constrangida. Ela simplesmente repetia intermitentemente a palavra "estupro". Em determinado ponto ela disse: "havia 48 membros do ISIS naquela casa e nós éramos duas meninas — duas meninas yazidi" — como se ela quisesse dizer "use sua imaginação".

Ela contou como eles certa vez levaram sua amiga para um quarto ao lado: "não dá nem para começar a fazer ideia do que estava acontecendo lá dentro"! Ela ouviu sua amiga gritar o nome dela e dizer: "por favor me ajude, salve-me"!

O único pensamento recorrente dela era: o que de errado essas crianças — ou eu — fizemos para merecer isso? ... Perdi meu pai e meus irmãos e depois até minha mãe foi tirada de mim... Nós éramos apenas crianças. Qualquer menina acima de 9 anos de idade era levada –– estuprada".

Birvan disse que tentou quatro vezes cometer suicídio. Certa vez ela engoliu 150 pílulas que se encontravam na casa; que pílulas eram aquelas ela nunca soube. Ela se envenenou com uma substância tóxica mas não morreu. Abdul perguntou se alguém a levou a um hospital. Ela respondeu: "que hospital?! Eles me espancaram ainda mais"!

Ela também tentou beber gasolina e cortar os pulsos. "A vida era um pesadelo", ela disse. Ela disse que as mulheres yazidi eram obrigadas a usar burcas quando saiam daquele lugar, principalmente para esconder quem elas eram. Eles também obrigavam as meninas a se vestirem com pouca roupa. "Tudo", ela disse, "era fácil para eles".

Quando perguntada se havia uma rotina diária, ela respondeu: "todos os dias eu morria 100 vezes. Não uma vez apenas. Eu morria a cada hora, a cada hora.... De espancamentos, de miséria, de tortura". Birvan finalmente conseguiu fugir — "somente porque minha determinação era tamanha que eu não ligava mais se fosse pega. Fugir ou morrer era melhor do que continuar naquele lugar".

Outras mulheres yazidi e não muçulmanas que estão sob o jugo do ISIS não conseguiram fugir; elas têm a esperança de que nós as salvemos.


Raymond Ibrahim
é o autor de Crucified Again: Exposing Islam's New War on Christians (publicado por Regnery em cooperação com o Gatestone Institute, abril de 2013).

Publicado no site do The Gatestone Institute.

Tradução: Joseph Skilnik