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sábado, 5 de setembro de 2020

Heleno critica decisão de Cármen sobre Forças Armadas na Amazônia

No Twitter, ministro do Gabinete de Segurança Institucional questionou pedido de informações a Bolsonaro e ao Ministério da Defesa em ação do PV 

[Atenção partidecos, sem programa e sem votos, entendam de uma vez por todas que para governar o Brasil são necessários votos - que sobram para o presidente Bolsonaro e faltam para vocês - a cada dia, a cada judicialização contra o Brasil, mais perdem votos dos poucos que ainda restam.

Deveriam se preocupar é que a  cláusula de barreira  acabará em definitivo com vocês e devem parar de constranger os ministros do STF a tomarem decisões que equivalem a um tiro n'água.

Governar sem ganhar eleições, via judicialização de tudo, funciona até que os magistrados percebam que estão sendo usados para impedir que o presidente eleito, democraticamente - com votos - não pode ser impedido de exercer o mandato que lhe foi conferido, via judicial, para satisfazzer opositores rejeitados, por incompetência e descrédito.]
O ministro Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI), questionou na manhã deste sábado, 5, no Twitter, a decisão da ministra Cármen Lúcia de pedir  informações ao presidente Jair Bolsonaro e ao ministro da Defesa, Fernando Azevedo, sobre uso das Forças Armadas na Amazônia. “A Min Carmen Lúcia, do STF, acolheu ação de um partido político e  determinou que Pres Rep e Min Defesa expliquem o uso das F Armadas, na Amazônia. Perdão, cara Ministra, se a Sra conhecesse essa área, sabe qual seria sua pergunta: ‘O que seria da Amazônia  sem as Forças Armadas?'”, escreveu Heleno, que é general da reserva do Exército.  

A decisão foi tomada pela ministra na terça-feira, 1º, no âmbito de uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) movida pelo Partido Verde. Na ação, a legenda pede a suspensão do decreto presidencial que instituiu a Operação Verde Brasil 2, com previsão do emprego das Forças Armadas “na Garantia da Lei e da Ordem e em ações subsidiárias na faixa de fronteira, nas terras indígenas, nas unidades federais de conservação ambiental e em outras áreas federais nos Estados da Amazônia Legal”. A medida entrou em vigor em 11 de maio e está prevista até o dia 6 de novembro.

Na ADPF, o PV afirma que o decreto promove “verdadeira militarização da política ambiental brasileira” e “usurpa competências” de órgãos de proteção ambiental, como o Ibama. Em sua decisão, Cármen Lúcia determinou que Bolsonaro e Azevedo prestem informações sobre o assunto em até cinco dias. Em seguida, a Advocacia-Geral da União e a Procuradoria-Geral da República (PGR) também devem se manifestar. A ministra determinou a remessa da ação ao plenário do Supremo, que tomará a decisão sobre suspender ou não o decreto, sem data prevista para julgamento. 

VEJA - Blog Maquiavel


sábado, 22 de fevereiro de 2020

O gabinete fardado - O Estado de S. Paulo

 Marco Aurélio Nogueira


‘Militarização’ coincide com o comportamento autoritário e debochado do presidente

[Excelente matéria, porém, defende posições que se fossem consideradas e implantadas implicaria em cassar do presidente da República o direito, a competência,  que a tão falada (especialmente,  quando é usada e/ou interpretada contra o governo)  'constituição cidadã' confere ao Presidente da República = a escolha de seus auxiliares.]
E eis que, sem maior alvoroço, os militares voltaram a ter importante peso político no Brasil. Passaram a dominar o Palácio do Planalto, onde fica o presidente, ele também um ex-militar. Vários generais e um almirante ocupam da Casa Civil à Vice-Presidência da República.  O gabinete fardado está sendo analisado como um freio ao extremismo histriônico da ala ideológica do governo, formatada pelo olavismo. O fato poderia ser visto como uma oportunidade para que se imprima um novo estilo de atuação ao governo, reduzindo seu sectarismo e sua visão obnubilada da realidade. Um estilo mais frio não daria trela às baixarias dos ideólogos.

Nessa avaliação, o novo gabinete poderia funcionar como um freio de arrumação, que acomodaria as melancias que o governo deixa chacoalhar na carroceria. Ajudaria a reduzir o destempero presidencial. [externamos nosso entendimento que a palavra melancias, nada tem a ver com o sentido usado para indicar militar comunista - verde por fora, vermelho por dentro.
Os militares aos quais o artigo se refere certamente não foram contaminados pelo vírus do comunismo - mais mortal, nojento, repugnante que o coronavírus.]  Formar-se-ia um colegiado decisório que, apoiado na hierarquia militar e na cultura da caserna, faria um contraponto às manifestações bélicas do bolsonarismo. Afinal, em tempos de paz é mais importante saber guardar e reforçar posições do que atacar, sobretudo se os inimigos são imaginários.

Tudo isso a se ver. Antes de tudo será preciso descobrir se os oficiais têm um plano para recuperar a imagem do governo, se atuarão como fator de equilíbrio ou se darão um cheque em branco ao presidente Jair Bolsonaro, estimulando suas intervenções desqualificadas. Aconteceu algo assim com o general Heleno, no início visto como “moderador”, mas que logo se revelou um ativista do bolsonarismo, um “incendiário”.

A Casa Civil está com o general Braga Netto, militar experiente. Órgão estratégico, dele depende a coordenação governamental e a organização de um ambiente favorável no Congresso. Militares são, como todos os cidadãos, seres políticos qualificados para pensar o Estado, a comunidade política. Fazem isso, porém, com uma sólida ideia de lealdade e uma forte carga corporativa, que os impulsiona a verem a si próprios como diferentes dos demais e com interesses que precisariam ser defendidos a ferro e fogo. São treinados para “desconfiar” dos políticos, não para fazer política.

Se não tiver jogo de cintura, um general na Casa Civil pode dificultar ainda mais as relações entre o Executivo e o Legislativo. Pode, também, aprofundar a inserção das Forças Armadas no governo, com o risco de que terminem por trocar o perfil técnico e a missão institucional de proteger o Estado pela gestão dos negócios governamentais e pelos conflitos políticos a eles inerentes. Militares num governo autoritário, como é o de Bolsonaro, não beneficiam a imagem de isenção democrática das Forças Armadas. É algo que as lança no olho do furacão, ainda que sejam apenas alguns oficiais a assumir o encargo.

Um governo com uma ala militar ativa pode transitar em campo minado. Como observou o sociólogo Rodrigo Prando, em caso de rompimento com os militares o governo poderia ver-se numa crise de desfecho imprevisível. Militares sabem ocupar territórios, mas não necessariamente estão preparados para dialogar, mover-se entre ideias plurais e pressões típicas do mundo político.

No Brasil as Forças Armadas são vistas como patrióticas, disciplinadas e “desinteressadas”. Mas carregam o fardo do golpismo e do autoritarismo. Acreditam que os militares existem para salvar o País. É provável que os oficiais mais jovens não compartilhem esse fardo. A caserna, porém, é mais ampla. Seja como for, já estão dadas as condições para que as Forças Armadas contenham os seus impulsos históricos e atuem democraticamente.

A presença militar tenderá a incentivar uma postura focada em resultados estruturais, alheios ao jogo eleitoral. É onde repousa o risco de atrito com a política. Também terá de se haver com as resistências do núcleo civil do governo. A “militarização” coincide com o comportamento autoritário e debochado do presidente, com seu familismo exacerbado. É difícil imaginar que Bolsonaro adote uma conduta mais digna e educada, mais criteriosa com as políticas estratégicas e os interesses nacionais. A questão não é de espaço e poder de pressão, mas de biografia, estilo e modo de pensar.

Deveria ser constrangedor, para a ética militar, que as grosserias, ofensas e aberrações do presidente estejam a ser cometidas nas barbas dos oficiais que integram o núcleo principal do governo. Militares costumam ser discretos, falam pouco, cuidam da linguagem. Não deveriam lavar as mãos diante dos descalabros que jogam a Presidência da República num poço sujo e sem fundo.

O gabinete fardado dará força à tecnocracia? Vai depender, também, da capacidade que tiverem os políticos de equilibrar a balança. O Congresso tem contrastado a falta de iniciativa do Executivo no que tange às reformas e à formulação de políticas públicas. Se calibrar bem a sua atuação e reunir as forças democráticas de oposição, o Congresso poderá ajudar a que se organize uma agenda nacional e se modifique a orientação de uma população que acredita que a saída está fora da política e longe do Parlamento.

 Marco Aurélio Nogueira, professor - Opinião - Estado de S. Paulo 

quarta-feira, 25 de dezembro de 2019

Disciplina militar - Folha de S. Paulo

Hélio Schwartsman

É especialmente na infância e na juventude que as pessoas devem ser livres para experimentar

Antes mesmo de o programa do governo federal de militarização de escolas públicas engrenar, a moda se espalhou e fincou raízes Brasil afora. Como mostrou reportagem da Folha, só na Bahia já são 83 as instituições que adotaram esse modelo, em que a parte pedagógica da escola segue sob comando de professores, mas policiais militares aposentados recebem um ordenado complementar para cuidar das questões disciplinares.

Para mim, o tipo de disciplina imposto aos alunos, com continências, uniformes, padrões para corte de cabelo e maquiagem, além da vigilância extrema, é um cenário de pesadelo. É especialmente na infância e na juventude que as pessoas devem ser livres para experimentar. É claro que escolas precisam de um pouco de ordem para funcionar, mas não penso que seja necessário convocar militares para estabelecê-la. Um bom diretor é em tese capaz de fazê-lo. 
[o ilustre articulista esquece que um bom diretor poderia até ser capaz de manter a disciplina nas escolas - nos meus tempos de ginásio isto era possível e, provavelmente, nos tempos do colunista, mas, agora as coisas estão mudadas.
Se o diretor resolve agir com energia e o aluno, ou alunos, decide (m) pelo confronto, o diretor corre o risco de ser espancado - ainda que o rebelde seja só um, outros a ele se juntarão para enfrentar o diretor;
optando o diretor pela expulsão é quase certo que haverá retaliação por parte do punido - as vezes apoiados por familiares e até mesmo por parentes, ou os próprios pais.
O policial resolve o assunto e o aluno, ou mesmo familiares, quase sempre se curvam ao decidido pela escola - polícia sempre é polícia.
Continência é apenas uma forma de cumprimento e a disciplina ensina os alunos a obedecer, respeitar e ter senso de hierarquia, de cumprir ordens, ficam imbuidos do sentimento que o importante é cumprir a missão, custe o que custar.
A prova que a militarização das escolas veio para crescer e expandir-se é que em Brasília já temos escolas particulares, militarizadas e houve aumento dos alunos, da disciplina e do próprio aproveitamento escolar.] 

Também me parece preocupante que muitas dessas escolas exijam que o aluno arque com o custo das fardas, quando não pedem uma contribuição voluntária às famílias. Isso, aliás, explica parte dos tão propalados efeitos acadêmicos positivos da militarização. A correlação entre renda e performance educacional é conhecida e robusta. Assim, um modo eficaz para melhorar o desempenho de uma instituição é aumentar suas mensalidades, excluindo os alunos mais pobres. Não sou, contudo, um xiita. Não pretendo que as minhas preferências pessoais sejam universalizáveis. Quem gosta de uma educação mais rígida e vê valor no corte escovinha deve ter a opção de matricular seus filhos num colégio com essas características.

O que me incomoda é a proliferação dessas instituições, pois cada escola militarizada significa uma escola normal a menos. [se uma escola para ser normal precisa oferecer espaço para a indisciplina, para o desrespeito aos professores e funcionários, aguma coisa está errada, e muito, em nossa Pátra Amada Brasil.] E sou daqueles que pensam que o ensino público básico deve ser universal, gratuito, civil, laico e, dada a impossibilidade da neutralidade, tão plural quanto possível.

Hélio Schwartsman - Folha de S. Paulo

quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Bolsonaro assina decreto para ‘militarizar’ 216 escolas em 4 anos - Veja

Programa, que foi bandeira de campanha, deve usar 540 militares da reserva nas 30 primeiras unidades; meta é chegar a 10% dos estabelecimentos de ensino


O governo Jair Bolsonaro pretende implantar o modelo cívico-militar em 216 escolas até 2023, sendo 54 por ano. As regras para adesão ao programa das unidades de ensino dos estados e Distrito Federal foram definidas nesta quinta-feira, 5, em decreto assinado pelo presidente. A implementação do projeto era uma das bandeiras de Bolsonaro na campanha eleitoral.

Ao lembrar que no Distrito Federal algumas escolas recusaram o modelo militar, o presidente Bolsonaro disse ao governador Ibaneis Rocha (MDB): “Me desculpa, não tem de aceitar, tem de impor”. A fala do presidente contraria um dos requisitos para adesão ao programa – que é justamente realizar consultas públicas com a população. Em tese, a adesão é voluntária. [quem for contra a militarização das escolas - atualmente sem segurança nenhuma, colocando a vida de alunos e professores em risco constante - deve ter razões não republicanas, deve ser investigado, já que no mínimo é favorável ao tráfico de drogas e a coação  a professores - se existe algum professo contra, deve ser analisado também sobre o aspecto de sanidade mental.]
 
Estados e o DF têm de 6 a 27 de setembro para indicar duas escolas que poderão receber o projeto já no primeiro semestre letivo de 2020. Os colégios devem ter de 500 até mil alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental ou alunos de ensino médio. A ideia é que os militares atuem em tutorias e na área administrativa. De acordo com o governo, os militares não devem substituir professores em salas de aula.

Devem ser contratados militares da reserva, por meio de processo seletivo. A duração mínima dos serviços é de 2 anos, prorrogável por até dez. O contrato com os militares da reserva pode ser cancelado a qualquer momento. Os profissionais vão ganhar 30% da remuneração que recebiam antes de se aposentar. Estados podem destinar policiais e bombeiros para ajudar na administração da escola.

O Ministério da Educação repassará verba ao governo, que investirá na infraestrutura das unidades escolares, material escolar e reformas. Segundo o ministro da Defesa, Fernando Azevedo, devem ser usados, na primeira fase, 540 militares da reserva para atuar em 30 escolas. Em julho, o ministério havia divulgado meta de criar 108 escolas cívico-militares em regiões mais carentes ao lançar uma carta de compromissos com a educação básica. Ao destacar que a meta foi dobrada, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse que pretende terminar o mandato com 10% das escolas do país sob gestão cívico-militar.

Veja, Estadão Conteúdo

 

quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Governo desiste de militarizar Gisno e marca nova votação no CEF 407 [Ibaneis amarela]


[Ibaneis amarela e desiste de militarizar escolas que recusaram a militarização - isso depois de um aluno ser esfaqueado em uma das escolas que rejeitaram a parceria com a PMDF.]

[chegamos até a pensar que Ibaneis poderia se tornar um bom governo, mas foi uma decepção só.

Ele reúne INCOMPETÊNCIA + INDECISÃO e não tem jeito. Por favor, pedimos ao ainda governador que renuncie e nos poupe de um demorado processo de impeachment.] 


O Governo do Distrito Federal desistiu de militarizar o Colégio Gisno, na Asa Norte. Em consulta popular, ocorrida em 17 de agosto, as escolas votaram contra a gestão compartilhada. No dia seguinte, contrariando a votação, o governador Ibaneis Rocha (MDB) afirmou que implementaria o projeto nas unidades de ensino mesmo assim, o que gerou insatisfação de parte da comunidade. Em relação ao Centro de Ensino Fundamental (CEF) 407, em Samambaia Norte, haverá uma nova votação.

Correio Braziliense - Eu/Estudante - leia matéria completa 

segunda-feira, 19 de agosto de 2019

Escolas militarizadas - Gestão compartilhada com PM vira cabo de guerra entre Ibaneis e Sinpro

Governador ignora consulta às escolas e diz que vai militarizar dois colégios que rejeitaram modelo. Sindicato dos Professores e distritais devem buscar formas de barrar a medida

[o Governador Ibaneis está certíssimo - melhor ainda se começar militarizando as escolas que foram contra;

Já é um absurdo que parte dos alunos e pais sejam contra a MILITARIZAÇÃO =  + SEGURANÇA + DISCIPLINA + MAIS CIVISMO + CIDADANIA = ORDEM - alguns dos que são contra devem ter interesse na presença da criminalidade nas escolas e até mesmo que aumente.

Agora os professores,  que na maior parte das vezes são as principais vítimas - já que são agredidos por bandidos que adentram livremente na escola e também por  alunos bandidos  - serem contrários à militarização é um absurdo que precisa ser investigado na esfera policial e de comportamento.

O SINPRO-DF, ser contra,  é aquele negócio, perdeu a mamata do imposto sindical e agora quer mostrar utilidade, nem que tal demonstração favoreça aos bandidos.

Quanto à posição assumida pelo governador IBANEIS ROCHA - de cuja competência para governar temos dúvidas e estamos sempre criticando e apresentado fatos que justificam as críticas  - merece todo o nosso apoio. Militarizar as escolas é uma excelente decisão e uma forma eficiente de reduzir a criminalidade nas escolas e evitar que pelo menos uma parte dos alunos aprenda valores que impedirão a opção pelo crime.]

O governador Ibaneis Rocha (MDB) pretende definir o cronograma de entrada de militares em mais seis escolas públicas do Distrito Federal incluindo duas em que uma votação no sábado teve resultado contrário à medida — nesta segunda-feira (18/8). Ibaneis deve se reunir com o secretário de Educação, Rafael Parente, para definir como a gestão compartilhada será implementada.   

No domingo, Ibaneis disse que decidiu ignorar o resultado das consultas públicas do último sábado a professores, pais e alunos de cinco escolas sobre a adesão à militarização e implementar o modelo mesmo nas unidades em que a proposta foi rejeitada: o Centro de Ensino Fundamental (CEF) 407 de Samambaia e o Gisno, na Asa Norte. Na consulta, três colégios aprovaram o modelo: Centro Educacional (CED) 1 do Itapoã, CEF 1 do Núcleo Bandeirante e CEF 19 de Taguatinga.
  
Correio Braziliense - Notícia/Cidade


domingo, 18 de agosto de 2019

Duas escolas do DF rejeitam proposta de militarização

No sábado, cinco escolas do DF votaram a proposta, em duas, a militarização foi rejeitada 

[essas escolas que rejeitaram, sem nenhuma dúvida,  estão parte nas mãos do tráfico e parte os eleitores foram pressionados pelos traficantes.

Só assim se explica que optem pela insegurança.

Todos sabem que nas favelas do Rio, os moradores sempre reclamam das ações da polícia, mas, assim procedem, obrigados pelos traficantes = elogiar uma ação policial é morte na certa.]

Cinco escolas votaram a proposta de militarização das escolas públicas no sábado (17/8). Entre elas, três aprovaram e duas rejeitaram o projeto. Segundo a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEDF), as instituições que aderiram à gestão compartilhada foram o Centro de Ensino 1 do Itapoã (CED 1), o Centro de Ensino Fundamental 19 de Taguatinga (CEF 19) e o Centro de Ensino Fundamental 1 do Núcleo Bandeirante (CEF 1).  As consultas públicas indicaram que a militarização foi aprovada com 67% dos votos no CED 1, 70% no CEF 19 e quase 56% no CEF 1. 

No Centro de Ensino de Samambaia, o resultado foi diferente, 58,49% dos professores, pais e alunos acima dos 13 anos rejeitaram a proposta. O resultado contra a proposta também ganhou no Centro de Ensino Gisno, na Asa Norte, com 57% dos votos. No entanto, a votação no Gisno ainda não foi validade. Ela depende da análise do quórum de votantes. Para a decisão ser válida, é necessário que 10% da comunidade escolar tenha participado da consulta. 
 [nada obriga o governador Ibaneis a seguir esse resultado 'democrático' - aliás, democracia quando mal usada faz mais mais do que bem - caso ele tenha realmente interesse em combater a criminalidade determina a militarização das cinco escolas e parte para militarizar outras - lembrando que ele precisa contratar policiais militares e civis.
Tirar policiais das ruas para colocar na escola, aumenta a INsegurança.] 

Correio Braziliense

 

 

 

 

sábado, 17 de agosto de 2019

Cinco escolas decidem hoje se aceitam gestão compartilhada com PM

Alunos, pais ou responsáveis e servidores de cinco colégios da rede pública vão às urnas neste sábado (17/8) para votar a favor ou contra a adoção do regime compartilhado com a Secretaria de Segurança, implementado em outras quatro unidades desde o início do ano

[um absurdo que uma ação que além de aumentar a segurança nas escolas, ajuda a formar nos alunos uma mentalidade ORDEIRA e DISCIPLINADA, seja objeto de votação;

muitos dos alunos que votam, e votarão contra, são usuário de drogas ou mesmo 'aviões' do tráfico;

professor, servidor e pais de alunos que são contra merecem uma atenção especial - são possuidores de algum tipo de problema.]

 

Cinco escolas públicas do Distrito Federal decidem neste sábado (17/8) se aderem ou não ao modelo de gestão compartilhada com a Secretaria de Segurança Pública, adotada por outras quatro desde o começo do ano. Alunos com mais de 13 anos,  responsáveis e servidores decidem o futuro dos colégios por meio de votação. O pleito ocorre, das 8h às 21h, no Centro de Ensino Fundamental 19 de Taguatinga; no Centro de Ensino 1 do Itapoã; no Centro de Ensino Fundamental 407 de Samambaia; no Centro de Ensino Gisno (Asa Norte); e no Centro de Ensino Fundamental 1 do Núcleo Bandeirante. As unidades têm mais de 7 mil alunos.

A Secretaria de Educação decidiu propor o projeto de militarização a essas cinco escolas após análises do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e das ocorrências criminais nas regiões onde elas estão situadas. As instituições escolhidas apresentaram dados que preocuparam o GDF, pelo rendimento institucional abaixo do esperado e pelo alto índice de criminalidade na cidade situada. Com 1,4 mil alunos entre 11 e 19 anos, o Centro de Ensino 1 do Itapoã, por exemplo, tem graves problemas com violência. “Nosso tempo é ocupado indo às delegacias levar alunos com facas e drogas, indo separar brigas em corredores, repreendendo tráfico de substâncias nos banheiros. É difícil conviver com isso, porque nossa formação é pedagógica, não somos forças policiais e não estamos aptos a tratar dessas questões”, contou a diretora, Liesi Beatriz Maciel, que defende a militarização.

Por outro lado, o professor de língua portuguesa na unidade Luiz Mathias diz que as soluções apresentadas pelo governo são imediatistas e não valorizam os profissionais da sala de aula. “Somos constantemente massacrados e não temos as condições mínimas de trabalho; então, é claro que assim surgem problemas. Mas o ideal seria dar aos professores as ferramentas para melhorar os índices, não trazer militares para que eles resolvam do jeito deles”, ressalta. Fundado em 2015, o centro de ensino não tem psicólogo nem monitor. [esse professor tem um comportamento no mínimo esquisito, diferente;
diz ser massacrado, mas, com certeza será menos danoso aos profissionais de ensino serem 'massacrados' e terem a integridade física garantida, do que serem massacrados e ainda estarem sujeitos a sofrer agressões;
os professores merecem ter as condições de trabalho melhoras - uma das publicidades mais verdadeiras é: 'Professor, a profissão que ensina todas as outras profissões' - mas, a solução do 'massacre' deve ser buscada em outros departamentos e a segurança - com a implantação da ORDEM - é oferecida pela militarização.]
 
Expansão
O secretário de Segurança Pública, Anderson Gustavo Torres, garantiu que o modelo faz com que cada pasta envolvida apresente soluções sem que uma interfira na outra. “Estamos chegando para ajudar, não vamos misturar as coisas. Não há a menor chance de os militares prejudicarem o trabalho dos professores.” O GDF prevê 40 colégios com esse modelo até o fim do governo atual. No último sábado, o Centro de Ensino Fundamental do Condomínio Estância III, em Planaltina, aprovou a gestão, com 59,69% de votos a favor.

A Secretaria de Segurança Pública divulgou nesta sexta-feira (16/8) o resultado de uma pesquisa sobre o modelo de gestão compartilhada, após ouvir 1252 pessoas, entre estudantes, professores, servidores e militares que trabalham ou estudam nas escolas militarizadas. Segundo o levantamento, 60,8% dos professores concordam que o novo método fez da escola um lugar melhor para trabalhar. Já 54,4% dos alunos responderam que preferem a escola como era anteriormente.

O Sindicato dos Professores (Sinpro) questiona os dados. Por meio de nota oficial, destaca que o levantamento “revela que a intervenção militar não agrada estudantes” e que, para 49,68% deles, as escolas compartilhadas não tiveram melhorias significativas que justificassem o modelo.
 
 

sexta-feira, 30 de novembro de 2018

"Militares e militantes"



Forças Armadas são uma das instituições mais democráticas do país

Por todos os motivos, minha geração ficou traumatizada com militares e passou toda essa raiva, medo e antagonismo às gerações seguintes por associá-los à memória dolorosa da ditadura. Mas, com a democratização e sua correta atuação, as Forças Armadas ganharam prestígio e popularidade e hoje são a instituição em que a população mais confia. E os políticos, a menos confiável.
Elas são uma das instituições mais democráticas do país, na igualdade de oportunidades para brancos e pretos, pobres e ricos, homens e mulheres, crentes e ateus, com suas promoções, responsabilidades e salários baseados no mérito e em resultados. Garantem estudos de qualidade e cursos de especialização, formam bons profissionais no princípio da disciplina e da hierarquia, da ética e da disposição de servir ao país.  Depois de toda a desilusão com ministros políticos e os estragos que fizeram, por que não tentar militares com formação, especializações e experiências que os capacitem a ocupar uma pasta-chave como a Infraestrutura? Justamente onde abundam as ratazanas que se alimentam de obras públicas, propinas e concorrências fajutas, onde obras fantasmas, sem sair do papel, consomem milhões e enriquecem uns poucos, como o trem-bala de Dilma, como as milhares de obras paradas pelo país. O ideal é um general para comandar com mão de ferro essa missão contra a corrupção sistêmica e pela melhoria das obras públicas.

Para parlamentares chantagistas e empresários gulosos habituados a lidar com políticos habilidosos no caminho das verbas e dos contratos, negociar com um general durão na Secretaria de Governo vai ser osso. E certamente é muito mais raro flagrar um corrupto entre militares do que entre políticos e empresários, como temos visto.

Será que militares com boa formação não serão mais adequados e eficientes no governo do que sindicalistas ligados a partidos? Mas militares qualificados em cargos de comando do governo não significam nenhuma militarização do país, só o descrédito e a raiva do poder político civil.

 


sábado, 26 de maio de 2018

Anistia Internacional: opina sobre unha encravada, espinhela caída, bandido preso; ignora os direitos humanos dos que morrem nas portas dos hospitais e apoia tudo que favorece bandidos

Anistia Internacional: uso das Forças Armadas pode desencadear violência 

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

"O papel das Forças Armadas não é atuar em protestos, manifestações e greves," afirmou a Anistia, em nota 

[mais uma vez a tal de 'anistia internacional' se intromete em assuntos que dizem respeito apenas ao Brasil, Nação Soberana e que não tem contas a prestar a organizações de defendem sempre dos direitos humanos dos 'manos'.

Por favor, vão cuidar dos direitos humanos na Venezuela, na Síria e outros países; deixem os assuntos internos do Brasil com os brasileiros.

Até agora não conseguimos ler nenhuma manifestação da 'anistia internacional' sobre o sofrimento imposto a Michella Mary Pereira pelo ex-juiz Roberto Caldas.]

O emprego das Forças Armadas para liberar estradas ocupadas por caminhoneiros, determinado na sexta-feira, 25, pelo governo Michel Temer (MDB), é "inadmissível", para a Anistia Internacional. A ONG de defesa dos direitos humanos considera o uso dos militares "extremamente preocupante". A atuação, acredita, cerceia a "liberdade de expressão e manifestação" dos grevistas e pode desencadear ações violentas.

"O papel das Forças Armadas não é atuar em protestos, manifestações e greves. A liberdade de expressão e manifestação são um direito humano. As partes envolvidas em uma manifestação e as autoridades relevantes devem encontrar um caminho de negociação e uma saída pacífica para os eventuais impasses encontrados", diz nota da Anistia.   "Enviar as Forças Armadas é grave erro e pode levar a uma escalada da violência. Além disso, o precedente de convocação e autorização para que as Forças Armadas atuem nacionalmente é mais um passo inadmissível no caminho da militarização da gestão das políticas públicas," afirma a diretora da Anistia no Brasil, Jurema Werneck, em nota. [essa Jurema deveria analisar as matérias sobre as quais opina; 
sempre fala coisas sem noção e que contrariam o bom senso e até mesmo os direitos humanos dos humanos direitos.
Já que a funcionária dessa 'ong' invoca a favor dos promotores do locaute os direitos constitucionais de liberdade de expressão e manifestação, cabe perguntar:

E como ficam os direitos que são cassados da população  quando é concedido aos falsos grevistas  os direitos à liberdade de expressão e manifestação? 

Quando os grevistas exercem o direito que a funcionária da 'ong' atribui aos mesmos, são cassados da sociedade direitos tais como:
E o combustível que garante a mobilidade nas cidades, professora? 
E os ônibus impedidos de circular por falta de óleo diesel? 
E os carros que não furarão bloqueio nenhum por falta de combustível, que acabará faltando às ambulâncias? 
as perguntas foram transcritas do Blog do Reinaldo Azevedo.] 


Temer solicitou que governadores tomem a mesma medida em seus estados, como forma de liberar a passagem nas rodovias de cargas como combustíveis e alimentos. "A Anistia Internacional reivindica que o governo federal recue na sua decisão e que os governos estaduais não lancem mão das Forças Armadas para atuar em protestos e manifestações", afirma a nota da ONG.