Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
quarta-feira, 13 de setembro de 2023
Decisão de Toffoli fica ainda pior com documento de cooperação da Suíça no caso Odebrecht - O Estado de S. Paulo
J. R. Guzzo
terça-feira, 24 de janeiro de 2023
Lula quer “incluir os pobres no orçamento”, mas só como pagadores de impostos - Gazeta do Povo
Vozes - J.R. Guzzo
Lula prometeu durante a campanha eleitoral que ia fazer exatamente isso: isentar do Imposto de Renda os que ganham até 5.000 reais por mês. A promessa era falsa. O governo já avisou que não vai haver isenção nenhuma
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Conteúdo editado por: Jônatas Dias Lima
J.R. Guzzo, colunista - Gazeta do Povo - VOZES
sexta-feira, 14 de janeiro de 2022
Puro sumo de Brasil - Alon Feuerwerker
Não é uma característica só do Brasil, mas aqui o problema vem atingindo patamares extremos: o modus operandi do sistema político-comunicacional-institucional vai se mostrando pouco compatível com a busca da eficiência das políticas públicas. O exemplo mais recente são os bate-bocas sobre a reforma trabalhista e o teto de gastos.
Como
deveria funcionar, se fosse razoável? Tomar-se-iam decisões. A partir
dos resultados, seriam feitos os ajustes. Claro que a política não é um
“sistema ideal”, envolve disputas não necessariamente movidas pela
“busca da verdade”, longe disso. Mas daí a aceitar como natural a
absoluta disfuncionalidade vai certa distância.
É esperado que os
proponentes da reforma trabalhista e do teto de gastos defendam-nos com
fervor. E deveria ser recebido com a mesma naturalidade que os
oponentes das medidas surfem sobre o que apontam como consequências
duvidosas. A reforma trabalhista corrigiu algumas distorções.
Duas delas: a proliferação desenfreada de sindicatos cartoriais, criados
unicamente para operar a contribuição sindical, e a indústria de ações
trabalhistas. Mas, de carona, passou-se a boiada, com uma maioria
congressual de centro-direita aproveitando a momentânea correlação de
forças no governo Michel Temer.
Numa
discussão algo honesta, talvez alguém pudesse concluir que implodir os
sindicatos de trabalhadores tenha algo a ver com a deterioração da
participação do trabalho na renda nacional. E que o lucro não se realiza
no aumento da produtividade da força de trabalho, realiza-se quando o
produto encontra comprador.
Não fosse assim, a escravidão não teria ficado obsoleta.
E
o sacrossanto teto de gastos? A polêmica em torno dele é puro sumo de
Brasil. Fundamental preservar o teto de gastos, dizem. Desde que, é
claro, todo ano possa dar-se um jeito de driblar o teto de gastos. Uma
hora é a pandemia, outra hora são os precatórios, ou mesmo os programas
sociais. Qual será o motivo para romper o teto de gastos em 2022?
Em 2021, o
dinheiro recolhido dos impostos ficou bem acima do esperado, mas o país
foi lançado à turbulência política quando o governo Bolsonaro informou
que ultrapassaria o teto para ampliar o Auxílio Brasil.[ressalte-se que a ampliação do Auxílio Brasil não foi uma opção do governo Bolsonaro e sim uma imposição das deficiências na área social circunstâncias econômicas (existentes antes do governo do capitão e agravadas pela pandemia) e não houvesse tal ampliação, milhões de famílias teriam suas condições de vida, já miseráveis, pioradas.]
Por
algumas semanas, pareceu, ou fez-se parecer, que a nação estava à beira
da insolvência, que o colapso das contas públicas se avizinhava, com as
óbvias decorrências macroeconômicas. Ao fim e ao cabo a montanha pariu
não um rato, mas um colibri, pois a música dos números fiscais do
fechamento de 2021 veio muito boa, melhor que as previsões mais
otimistas.
Este, aliás, foi outro puro sumo de Brasil.
Alon Feuerwerker, jornalista e analista político
Publicado na revista Veja de 19 de janeiro de 2022, edição nº 2.772
quinta-feira, 24 de dezembro de 2020
CoronaVac foi infectada pelo vírus da incerteza - Blog do Josias
[A continuar o desacerto entre o laboratório Sinovac e o Instituto Butantan, o Brasil terá que aceitar:
- aplicar a vacina chinesa e promover, aceitando e apoiando, a desmoralização do Instituto Butantã, instituição que conta com a credibilidade dos brasileiros.]
João Doria e seus operadores político-científicos conseguiram transformar a queda de braço com Jair Bolsonaro num processo de desmoralização do Instituto Butantan e da CoronaVac. O governador paulista e seus prepostos técnicos prometeram para esta quarta-feira (23) a divulgação do índice de eficácia da vacina importada da China. E nada! A montanha pariu uma interrogação: o que está acontecendo com a vacina?
Numa entrevista comandada por Jean Gorinchteyn, secretário de Saúde de São Paulo, e Dimas Covas, diretor do Butantan, informou-se que a CoronaVac atingiu o "limiar de eficácia". Entretanto, a dupla se recusou a divulgar o percentual de eficiência. Alegou-se que o laboratório Sinovac, fabricante da vacina, pediu 15 dias para reanalisar os dados.
Por quê? Segundo Gorinchteyn, os dados colecionados pelo Butantan são diferentes do índice de eficácia obtido em "outros países em que essa vacina vem sendo usada." O laboratório chinês deseja unificar o número. Nas palavras do secretário de Saúde, "não pode ter uma eficácia aqui, uma lá e outra acolá." Hummm! Dimas Covas ecoou Gorinchteyn: "A Sinovac tem vários estudos clínicos em andamento. Tem dados nossos e de outros locais. É importante que ela faça uma uniformização de dados. Ela não pode analisar dados da mesma vacina com critérios diferentes." Hã, hã.
Quando os estudos clínicos da fase três da CoronaVac começaram, os resultados foram prometidos para 20 de outubro. Atrasou. O governo de São Paulo comprometeu-se a expor os dados em 15 de dezembro, junto com um pedido à Anvisa para o uso emergencial do imunizante. Deu chabu.
sábado, 6 de junho de 2020
De quem é a culpa na catástrofe da Covid-19 no Brasil? J.R. Guzzo
Houve até agora muito pouca cobrança – no mundo oficial, entre os “formadores de opinião” e no resto do Brasil que costuma se manifestar a respeito de tudo – sobre as responsabilidades pela catástrofe da Covid-19 no Brasil. Alguém tem alguma culpa nessa tragédia?
Os fatos estão aí, à vista de todos. O número de mortos, segundo os números oficiais, já passou dos 33 mil. A economia do país está em ruinas; as estimativas mais moderadas calculam que o PIB de 2020 vai cair em torno de 7%. As medidas de controle tomadas até agora paralisaram a produção, o trabalho e a vida em sociedade, sem afetar em nada a evolução da doença. Três meses depois de ter começado, a epidemia está matando mais de mil pessoas por dia. O que os responsáveis pela administração pública têm a dizer sobre isso tudo? “Fique em casa”. Só isso e nada mais.
As responsabilidades em torno da Covid-19 estão muito claras: o STF, desde o começo, entregou aos estados e prefeituras a exclusividade na administração da epidemia;
ninguém, no governo federal ou no Legislativo, tem o direito de mexer uma palha a respeito do assunto.
O governo pode tirar dinheiro do Tesouro para pagar as despesas que as “autoridades regionais” mandam para cima dele; não há nenhum limite quanto a isso. Mas está proibido de fazer qualquer outra coisa, e se tenta fazer é ignorado, simplesmente, pelos 27 governadores e 5.500 prefeitos do Brasil.
Muito bem: na conta de quem, então, devem ser debitados as mais de 33.000 mortes da epidemia?
segunda-feira, 25 de maio de 2020
Primeiro e segundo - Alon Feuerwerker
O presidente Donald Trump disse que os Estados Unidos estudam suspender os voos do Brasil para os Estados Unidos por causa da escalada aqui da Covid-19. A rigor, haveria mais razões ainda para Jair Bolsonaro suspender os voos de lá para cá. Basta comparar as estatísticas macabras. A diferença, parece, é eles estarem já ensaiando a descendente, enquanto nós aqui escalamos com vigor a montanha.
domingo, 26 de janeiro de 2020
É tática ou suicídio político? Alon Feuerwerker
O próprio presidente organiza as forças que poderão destroná-lo
Quem observa com atenção o modus operandi político de Jair Bolsonaro e do governo nota uma tensão. A operação política tática é bastante convencional, move-se rigorosamente dentro das possibilidades oferecidas pela correlação de forças. Não tem maiores loucuras, grandes ousadias nem criatividade. Já a operação estratégica vai na direção contrária. O próprio presidente organiza as forças que no futuro "poderão" destroná-lo nas urnas.A queda do secretário da Cultura foi exemplo de flexibilidade tática, como haviam sido as sanções sobre o juiz de garantias e o Fundo Eleitoral. A respeito do primeiro episódio, circulam teses conspiracionistas, e historicamente bem caracterizadas, sobre a “influência dos judeus poderosos”. Mas na vida real o que decidiu a parada foram as pressões conjuntas dos presidentes da Câmara dos Deputados, do Senado e do Supremo Tribunal Federal. [pressões indevidas, sem fundamentação constitucional ou de qualquer outra espécie;
de qualquer forma, fica o registro que Bolsonaro ainda que muitos considerem que foi um péssimo militar, o que o capacita em várias áreas, incluindo a de estratégia.
A melhor defesa é o ataque, mas, vez ou outra, um recuo é bom na batalha.]
Bolsonaro sabe que não pode errar com o Congresso Nacional e a Suprema Corte. Não tem maioria em nenhuma das duas instituições. No Legislativo, a situação é ainda mais delicada. O presidente dinamitou o partido que o elegeu, e os demais da suposta base estão com o governo por afinidade programática e graças à liberação jamais vista de emendas parlamentares. Daí para o amor se transformar em processo de impeachment é um passo. Inclusive porque o pagamento obrigatório de emendas avança ano a ano graças ao Orçamento impositivo. Nunca antes neste país os deputados e senadores tiveram a atual montanha de investimentos para destinar a suas bases eleitorais.
Se nos Estados Unidos o impeachment virou carne de vaca (ainda que ela esteja bem mais cara do que quando a expressão foi cunhada), imagine aqui. Então Bolsonaro, esperto, não dá sopa para o azar. Quando ele diz que sancionou o Fundo Eleitoral para não ser impichado, isso deve ser levado a sério. Até porque o grosso do dinheiro liberado irá para antigos (PT) e novos (PSL) inimigos. Já que ele, como se sabe, não tem adversários, só inimigos.
Mas no campo estratégico a linha bolsonarista parece ter como centro a produção em série de adversários. No bottom line, quem está alimentando a frente ampla antibolsonarista para 2022 é o próprio Bolsonaro. A dúvida é se se trata apenas de um subproduto indesejado do esforço diário para manter fiel a base maximalista ou se é pensado. Dissecar essa distinção, uma perda de tempo, fica a cargo dos intérpretes de intenções, tão encontradiços por aí.
No campo estratégico, Bolsonaro nutre-se da crença de que na hora H o dito centro, cevado no antipetismo, não terá como apoiar a esquerda. Ou, na mão contrária, a esquerda não conseguirá conduzir seu capital eleitoral para votar numa direita mais antenada, recauchutada e moderninha, só para derrotar o bolsonarismo. São boas apostas, mas trazem embutidos riscos. Ainda não precificados. O presidente, por enquanto, parece disposto a corrê-los. Inclusive porque a eleição está longe. Só há um problema. Já disseram que no Brasil nem o passado é previsível. Sobre o futuro, a única certeza é que um dia ele vai chegar. [sobre o futuro vale o sempre afirmado pelo ministro da Justiça, Armando Falcão, governo do general Ernesto Geisel: "o futuro a Deus pertence".]
Alon Feuerwerker, analista político - Analise Política
Publicado em VEJA, edição nº 2671, de 29 de janeiro de 2020,
sexta-feira, 5 de julho de 2019
A exibição dos codinomes reduziu a agressividade da oposição
No interrogatório de Moro na Câmara, o Brasil ficou sabendo quem são Montanha e Solução
A sugestão foi parcialmente atendida, com bons resultados. O Brasil ficou sabendo, por exemplo, que não é o deputado Paulo Pimenta, do PT gaúcho, quem tem pavor da Lava Jato. É o Montanha da lista da Odebrecht. E a deputada Maria do Rosário, surpreendida pela exibição de cartazes com seu codinome Solução, teve o chilique mais curto desde que chegou ao Congresso.
Errata: No vídeo, confundi o deputado Paulo Teixeira, do PT paulista, com o deputado federal Paulo Pimenta, do PT gaúcho.
Blog do Augusto Nunes - Veja
[NOTA do Blog Prontidão Total: