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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

SP: Família reage a assalto e mata dois ladrões que invadiram casa

 

Uma família de Campinas (SP) reagiu a um assalto e matou os dois ladrões que haviam invadido a casa no sábado (20). De acordo com o boletim de ocorrência do caso, os dois suspeitos estavam em uma moto e entraram no imóvel quando um dos moradores chegou de carro. As informações são do G1.
[para que mais manchetes como a do título sejam veiculadas, o Brasil precisa da flexibilização do porte e posse de armas - necessidade que o presidente da República está atento e só não será alcançada se os inimigos do  Brasil lograrem êxito no combate  absurdo buscando que só os bandidos tenham armas;
A família utilizou a arma de um dos bandidos e,felizmente,  teve êxito.Correu grande risco, o ideal é que as pessoas de BEM possam reagir com suas próprias armas.]
 
A dupla estava com uma faca e um revólver e rendeu o motorista, os sogros e um cunhado dele que estavam dentro da residência. Durante o assalto, as vítimas reagiram e houve uma briga com os criminosos. Os ladrões chegaram a ferir alguns familiares com a faca, mas um deles conseguiu pegar a arma branca e atingiu o ladrão com duas facadas no peito. Em seguida, o outro homem também foi ferido com uma facada no peito. O criminoso chegou a fugir da casa, mas caiu morto a alguns metros da residência.
 
Uma das vítimas acionou a Polícia Militar, que foi até a casa. Os moradores foram atendidos no hospital Beneficência Portuguesa. A perícia esteve no local, apreendeu a faca utilizada no crime e constatou as mortes por facadas.
De acordo com o delegado plantonista do 2ª Delegacia Seccional de Campinas, o caso foi registrado como homicídio simples, tentativa de roubo e excludente de ilicitude por legítima defesa. Ninguém foi preso. [Os bandidos morreram; dependesse da vontade da turma dos direitos dos manos, as vítimas que reagiram e abateram os facínoras, seriam presas, processadas e condenadas.]os bandidos o o êxito seria total

Revista IstoÉ
 
 

terça-feira, 24 de dezembro de 2019

Luciana foi golpeada mais de 30 vezes, diz Polícia Civil - Colisão frontal entre viatura da Polícia Civil e Õnibus - CB

A delegada Claudia Alcântara define assassinato de Luciana de Melo como 'bárbaro e premeditado'. Ela foi morta no sábado (21/12), no Sudoeste e é a 33ª vítima de feminicídio do DF

A funcionária terceirizada do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Luciana de Melo Ferreira, 49 anos, foi golpeada mais de 30 vezes pelo ex-namorado, um vigilante de 44 anos, morador de Ceilândia, segundo a delegada que investiga o 33° feminicídio do ano no Distrito Federal. A suspeita é a de que ele tenha usado uma faca para cometer o crime.

De acordo com Claudia Alcântara, chefe da investigação da 3ª Delegacia de Polícia (Cruzeiro), a perícia inicial mostrou um crime bárbaro e premeditado. "O homem é uma pessoa extremamente agressiva e já havia sido preso, em outubro, por tentar jogar o carro em que os dois estavam contra uma árvore", informou a delegada. 
 
A delegada diz que a vítima foi morta no último sábado (21/12). Mas o corpo foi encontrado somente na segunda-feira (23/12), quando a filha de Luciana retornou ao apartamento em que vivia com a mãe. Em depoimento, a garota contou que Luciana iria realizar um boletim de ocorrência contra as ameaças dele na segunda. O vigilante teria deixado um bilhete no carro dela na semana passada.
 
Imagens das câmeras de segurança mostram que o acusado chegou ao apartamento da vítima, localizado no Sudoeste Econômico, pelo menos duas horas antes do crime. Ele entrou no edifício às 20h31 e conseguiu abrir porta, usando uma blusa escura, com capuz e calça laranja. Duas horas mais tarde, às 22h32, Luciana chega e entra. Dezessete minutos mais tarde, as imagens mostram o homem saindo do prédio levando uma bolsa de cor escura, provavelmente da vítima, para simular um roubo seguido de morte. 
 
FORA DO TEMA: 
Pelo absurdo da situação, publicamos uma foto e link para a matéria.
Óbvio que a perícia apresentará a dinâmica e causas  do acidente, mas, pela clareza da imagem o coletivo  estava na via reversa e a viatura chocou-se contra o mesmo.s.
Pela imagem ou houve imprudência do policial civil que conduzia a viatura ou falha mecânica no veículo policial. 

 
 
 

terça-feira, 14 de maio de 2019

Avanço no combate ao crime

Melhorias no sistema de informações criminais e no serviço de inteligência da polícia é o caminho para enfrentar o crime organizado


A redução das taxas de criminalidade em São Paulo — desta vez constatada pelo Instituto Sou da Paz — tem sido uma constante nos últimos anos, apenas com algumas variações que não comprometem o conjunto, o que indica ter essa tendência bases firmes. Um dos dados mais relevantes desse progresso é, como mostra a edição mais recente do trabalho do instituto referente ao ano de 2018, que os crimes violentos diminuíram em 79 dos 139 (57%) municípios do Estado com mais de 50 mil habitantes.

A pesquisa é orientada pelo Índice de Exposição à Criminalidade Violenta (IECV), elaborado pelo Instituto Sou da Paz e que tem como base dados oficiais da Secretaria da Segurança Pública do Estado. Ele é a média ponderada de três subíndices: homicídios e latrocínios (com peso de 50%), estupros (25%) e roubo de veículo, de carga e outros (25%). O IECV Geral de São Paulo apresenta queda desde 2014 (21) até 2018 (18,7). O comportamento dos subíndices foi: IECV Crimes Letais, queda de 22,8 em 2014 para 17 em 2018; IECV Patrimônio, queda de 8,8 em 2014 para 6,6 em 2018; e o IECV Dignidade Sexual, o único em alta, de 29,6 em 2014 para 34,1 em 2018.

Quanto aos crimes violentos, como mostra reportagem do Estado, os extremos são Vinhedo, o município mais pacífico, com IECV de 5,9, que nos últimos 20 meses teve homicídio zero, menos de um roubo por dia em média, sendo apenas um de carga a cada mês e nenhum a banco; e Itanhaém, o mais violento, com IECV de 48,8 (25 homicídios, 732 roubos e 52 estupros).

Para explicar esses extremos, Ana Carolina Pekny, pesquisadora do Instituto Sou da Paz, lembra com razão que os municípios se diferenciam não só pelas suas condições socioeconômicas, como também pelas políticas sociais mais ou menos ousadas que adotam e que têm influência nas taxas de criminalidade. Sem falar em providências tomadas por muitas prefeituras na área de segurança pública, como guardas municipais bem treinadas e equipadas e a instalação de câmeras de vigilância nas ruas. Em Vinhedo, há 231 câmeras, uma para cada 362 habitantes.

Os resultados positivos na segurança pública têm relação direta com a queda contínua da taxa de homicídios em São Paulo, que começou em 2000. É fruto de uma política que atravessou vários governos, o que é raro no Brasil. O Estado teve a maior redução da taxa de homicídios do País entre 2006 e 2016, de nada menos que 46,7%.

De acordo com o Atlas da Violência de 2018, estudo elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, São Paulo tem a menor taxa de homicídios por 100 mil habitantes do País, de 10,9. No Brasil, segundo o mesmo estudo, ela é de 30. Em termos absolutos, os homicídios atingiram o número escandaloso de 62.517.

São Paulo ainda tem um longo caminho a percorrer antes de atingir índices de criminalidade semelhantes aos de países desenvolvidos. Mas os números indicam que está no bom caminho. Outro elemento importante é que, apesar das diferenças sociais e econômicas entre São Paulo, o mais rico da Federação, em especial com os Estados das regiões mais pobres, a sua experiência no combate à criminalidade pode ser útil a todos eles.

Nem todos podem ter o mesmo acesso a caras políticas sociais voltadas para as áreas mais carentes, com altos índices de criminalidade, principalmente pela presença nelas do narcotráfico, e que dão importante ajuda no combate ao crime. Mas as medidas na área estritamente policial são de custo relativamente baixo. É o caso de muitas das adotadas em São Paulo e que são as maiores responsáveis pelos avanços obtidos. Entre elas as melhorias no sistema de informações criminais e no serviço de inteligência, que permitem organizar melhor as operações policiais. Esse é o caminho para enfrentar o crime organizado, cada vez mais presente. Outro é a maior coordenação das ações da Polícias Militar e Civil. São Paulo é um exemplo que vale a pena seguir.

Blog do Augusto Nunes - Veja

 

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Moro apresenta pacote anticrime

O ministro Sérgio Moro, da Justiça e Segurança Pública, apresentou na manhã desta segunda-feira, 4, a governadores e secretários estaduais de segurança de todo o país, a proposta de projeto de lei que elaborou para fortalecer o combate à corrupção, aos crimes violentos e à criminalidade organizada, com mudanças em 12 leis e nos códigos Penal e de Execução Penal. A iniciativa foi antecipada pelo Direto da Fonte, da jornalista Sonia Racy.

Além de pontos que ele já havia mencionado, como a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância e a negociação de penas entre o Ministério Público e criminosos confessos, Moro incluiu uma das bandeiras do presidente Jair Bolsonaro, a possibilidade de redução ou mesmo isenção de pena de policiais que causarem morte durante sua atividade.

Clique aqui para ler o projeto de Moro


Pelo texto, a proposta permite ao juiz reduzir a pena até a metade ou deixar de aplicá-la se o excesso decorrer de escusável medo, surpresa ou violenta emoção. As circunstâncias serão avaliadas e, se for o caso, o acusado ficará isento de pena.
A nova redação que o texto propõe no Código Penal para o chamado “excludente de ilicitude” permite que o policial que age para prevenir agressão ou risco de agressão a reféns seja considerado como se atuando em legítima defesa. Pela lei atual, o policial deve aguardar uma ameaça concreta ou o início do crime para então reagir. Para Moro, a proposta pretende diminuir a sensação de insegurança durante atuação policial.

Também há uma  proposta de permitir que o juiz coloque em liberdade o acusado que tenha agido em condições de exclusão de ilicitude, desde que ele não seja reincidente ou não estiver envolvido na prática habitual de crimes ou integrar organização criminosa.  O texto, no entanto, não retira a necessidade de investigação, como foi defendido por Bolsonaro.
Moro comentou a proposta durante coletiva de imprensa nesta tarde e disse que “não existe licença para matar”.
“O que a proposta faz é retirar dúvidas de que aquelas situações específicas ali descritas caracterizam a legítima defesa. O agente policial que, em situação de sequestro de refém, toma providência para salvar vítima, é evidente que atua em legítima defesa. Muitas vezes, essa situação não era assim entendida. Nós apenas deixamos claro na lei situações que são pertinentes. Não existe licença para matar. É um projeto consistente com o império da lei, em respeito a direitos fundamentais”, disse Sérgio Moro.

No pacote de propostas, algumas se destinam ao combate das facções criminosas. Uma das mudanças é a que amplia a definição de organização criminosa para incluir grupos que “se valham de modo direto ou indireto do controle sobre a atividade criminal ou sobre a atividade econômica” e cita textualmente facções conhecidas como o Primeiro Comando da Capital (PCC), Comando Vermelho, Família do Norte, Terceiro Comando, Amigos dos Amigos, além de “milícias ou outras associações como localmente denominadas”. Além disso, prevê que líderes de facções iniciem o cumprimento de regime em presídios de segurança máxima.
No Código Eleitoral, Moro propôs uma alteração para incluir como crime o caixa 2. Atualmente, a punição se dá com base em um artigo que trata de falsidade ideológica em eleições. O projeto também considera crime arrecadar, manter, movimentar ou utilizar valores que não tenham sido declarados à Justiça Eleitoral, popularmente chamado de “caixa dois” . Além disso, o texto inclui que tanto doadores de recursos e candidatos e integrantes de partidos e coligações “quando concorrerem de qualquer modo para a prática criminosa”.
Como revelado pelo Estado em dezembro, Moro incluiu também a previsão de o regime inicial fechado para cumprimento da pena de condenados por crimes de corrupção e peculato, roubo a mão armada ou com violência.

Outro ponto é o chamado “confisco alargado”, que é a possibilidade de o Estado tomar os bens de maneira mais ampla, no caso de condenações a penas maiores de 6 anos. A permissão é para confisco correspondente à diferença entre o valor do patrimônio do condenado e aquele que seja compatível com seu rendimento lícito e ele possa comprovar.

O projeto de Moro também prevê o “plea bargain”, como é chamado o acordo entre Ministério Público e investigado que, mediante confissão, permite fixar uma pena sem necessidade de abertura de uma ação penal no judiciário desde que a punição tenha pena máxima inferior a 4 anos. Crimes de corrupção e roubo, por exemplo, ficam de fora. O objetivo é desafogar o Judiciário. Além disso, o projeto também disciplina a prática de acordos em outros casos, quando já houve recebimento da denúncia.

Após a conversa com governadores, Sérgio Moro apresentou à imprensa o projeto. Em relação à atuação policial, disse que não estava “ampliando a legítima defesa, mas apenas deixando claro que situações do cotidiano caracterizam legítima defesa”
O que nós estamos colocando é que legítima defesa já está no Código Penal. Se alguém age em legítima defesa não responde por crime. O que nós colocamos é algo que juízes já fazem na prática. Ele pode reduzir à metade se o excesso ocorrer em situação de medo ou emoção. Um exemplo que ficou famoso foi o agressor de uma atriz famosa, a Ana Hickmann, houve uma reação por parte do parente dela que acabou matando o agressor. Ele foi processado e acabou absolvido”, disse.
[o que convenhamos foi mais uma aberração do Poder Judiciário - que legitima defesa é a que o suposto atacante é atingido com tiros na nuca pelo suposto autor da legítima defesa?] 

IstoÉ

 

sexta-feira, 24 de março de 2017

Roubo também é cultura

A hora é essa, procuradores! Comemorem os três anos da Lava Jato mergulhando fundo no BNDES 

O ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo declarou à Lava Jato que caixa dois no Brasil “é cultural”. Se é para falar de cultura, cabe um adendo: o maior fenômeno cultural brasileiro hoje, disparado, é ainda haver integrantes do bando à solta e falando pelos cotovelos. Na Suíça, numa boa, Dilma Rousseff ridicularizou os brasileiros discursando em francês de padaria. A Interpol deve estar em greve.

O ridículo não está no vexame – que é a especialidade da casa. Os brasileiros foram ridicularizados, mais uma vez, pelo crime que compensa: esfolou o país e saiu pelo mundo contando história triste (às gargalhadas). No Brasil, Lula anunciou que vai “andar pelo país alertando [sobre] o que está em jogo”. Não se sabe o que está em jogo, fora a necessidade urgente de substituir o jatinho da Odebrecht. Procuradores celebram os três anos da Lava Jato, ostentando os números impressionantes da operação. Parabéns. Mas cumpre avisar: se não for até onde tem de ir, a Lava Jato vai morrer na praia.

Lula e Dilma à solta – inocentes e perseguidos – é a legitimação da narrativa: corrupção no Brasil é um problema “endêmico, disseminado, cultural etc.” – enfim, todos esses conceitos que irmanam filósofos bonzinhos e assaltantes partidários. E aliviam, delicadamente, os governos Lula e Dilma: os políticos sempre roubaram, a diferença é que agora foram pegos. Se não bastar, tem a sobremesa: Sergio Moro é fascista e odeia o PT. No cafezinho, a lista do companheiro Janot, que iguala todo mundo (e deveria ser encabeçada pelo próprio).


Pronto. Levanta, sacode a propina e dá a volta por cima (enredo 2018). Tríplex, Atibaia, OAS/Granero, Odebrecht/Instituto Lula, Pasadena/Cerveró, Bessias/Delcídio, Schahin/Bumlai, Vaccari/Focal – a torrente de escândalos dentro do escândalo parece telenovela: é preciso sempre um próximo capítulo para manter a audiência. É claro que se não fosse o trabalho incansável da bancada petista no Supremo, com o auxílio luxuoso do companheiro Janot e outros áulicos na órbita de Cardozo, o ministro cultural, Lula e Dilma já estariam em cana há muito tempo. Agora, o novo capítulo capaz de esquentar novamente a novela se chama BNDES.

Está mais do que evidente que o bilionário banco público foi usado, com pesado tráfico de influência palaciano, para irrigar o esquema. Lula inclusive é réu num dos casos envolvendo financiamento do BNDES a obras da Odebrecht no exterior. Mas eis que surge a denúncia de golpe: manobras políticas estariam barrando o trabalho dos integrantes do Tribunal de Contas da União responsáveis pela investigação das operações do banco. Com todo o respeito, isso é uma piada.

Não que o TCU não tenha competência para fazer esse trabalho. O órgão teve seu papel na identificação das pedaladas que embasaram o impeachment. Mas, sem tração política forte, o TCU é um barquinho de papel na tempestade. O relatório das pedaladas não naufragou porque, em dado momento, conseguiu-se levar os olhos do Brasil inteiro para dentro do Tribunal de Contas. Vamos falar sério: para quebrar a muralha de escândalos do BNDES, só a Lava Jato.

O banco está agora nas mãos respeitáveis de Maria Silvia Bastos Marques – que não está interessada em caça às bruxas, mas não obstruirá nenhuma ação que vise depurar a instituição. É uma presidente com espírito público mais do que comprovado numa carreira impecável. A hora é essa, prezados gladiadores da força-tarefa! Comemorem os três anos da Lava Jato mergulhando fundo no BNDES. As cifras voadoras ali prometem transformar o petrolão em esmola.

Até a cobertura de Lula que não é de Lula, em São Bernardo, já foi sequestrada pela Justiça
e não parece haver enredo podre que impeça o filho do Brasil de desfilar por aí como candidato a presidente. Enquanto o totem dos coitados profissionais não for derrubado, o caminho para 2018 estará aberto aos que vivem desse truque – incluindo Dilma e os genéricos (Marina, PSOL, Ciro Gomes, Requião e demais integrantes da grande Família Adams brasileira).


Adendo cultural: nos próximos anos, você vai ajudar a pagar uma dívida de R$ 200 bilhões só na conta de luz. Procure saber. O que você já sabe é que esse populismo coitado não precisa nem de crime para te roubar.

Fonte: Guilherme Fiuza - Época


 

 

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Penas de vigilante, serial killer goiano, já ultrapassam 300 anos



Vigilante enfrentou o 13º julgamento nesta quinta-feira (25). Além de 12 assassinatos, ele foi condenado por roubo e porte ilegal de arma de fogo. Ele é acusado de matar 35 pessoas, a maioria, mulheres

O vigilante apontado como o maior serial killer do Brasíl já acumula pena de 319 anos e 10 meses de prisão. A mais recente condenação ocorreu nesta quinta-feira (25). 1º Tribunal do Júri de Goiânia imputou a Tiago Henrique Gomes da Rocha 26 anos de reclusão pela morte de Beatriz Cristina Oliveira Moura. A vítima morreu aos 23 anos, logo após sair de casa para comprar pão, em 19 de janeiro de 2014.


 Além de 12 assassinatos, ele foi condenado por roubo e porte ilegal de arma de fogo. Tiago Henrique ficou conhecido em todo o país após ser autor de uma série de crimes na Região Metropolitana de Goiânia

Este foi o 13º julgamento do acusado, hoje com 28 anos. Além de 12 assassinatos, ele foi condenado por roubo e porte ilegal de arma de fogo. Tiago Henrique ficou conhecido em todo o país após ser autor de uma série de crimes na Região Metropolitana de Goiânia. Ao todo, ele é acusado de matar 35 pessoas, a maioria, mulheres. Tiago está preso desde 14 de outubro de 2014, na Penitenciária Odenir Guimarães, em Aparecida de Goiânia (GO). Ele confessou alguns crimes, mas negou outros.

Vítima aleatória
No caso da morte de Beatriz Cristina Oliveira Moura, os jurados reconheceram as qualificadoras do motivo torpe e da surpresa. A culpabilidade do réu ficou comprovada uma vez que ele escolheu a vítima aleatoriamente, quando estava desprevenida, em via pública, efetuando um disparo certeiro. O juiz Eduardo Pio Mascarenhas, que comandou o júri, destacou ainda que, segundo o laudo do exame de insanidade mental, o acusado possui frieza emocional, tendência a manipulação e personalidade antissocial. “As consequências penais são gravíssimas, já que inquestionável o abalo psicológico provocado nos familiares da vítima, que era uma mulher jovem, e que tinha uma vida toda pela frente e que cuidava dos avós maternos. Ademais, o crime causou grande sensação de vulnerabilidade e insegurança na sociedade goiana já que conviveu, por vários meses, com a figura de um motoqueiro que cometia homicídios pela cidade”, frisou o magistrado.

Silêncio no interrogatório
Ao ser interrogado pelo juiz, Tiago Henrique se manteve em silêncio e não respondeu nem o nome dele. Assim, o promotor de Justiça Maurício Gonçalves de Camargos pediu que fosse exibido o vídeo do depoimento de Tiago Henrique produzido em juízo, durante audiência preliminar criminal, primeira fase do processo (formação de culpa).

No vídeo, Henrique Tiago diz que se lembra de ter passado pela avenida principal do setor onde aconteceu o crime. “Eu me lembro que passei pela avenida e sai de um bar alucinado. Não me lembro da abordagem e de ter atingido a menina. Tinha ingerido muita bebida alcoólica. Não posso afirmar que matei a essa moça”, disse nas imagens. “Estou arrependido de tudo”, continuou.

Durantes os debates, o promotor de Justiça Maurício de Camargos lembrou do laudo que considera Tiago Henrique como psicopata. "Ele tem uma falha de caráter. Ele não tem doença mental, é plenamente capaz de responder pelos seus atos", disse. O promotor reforçou a tese de que o vigilante é o responsável pela morte de jovem Beatriz. "A autoria está definida. Não há dúvida de que foi ele. Temos o laudo de balística que mostra que a arma apreendida com ele foi a mesma que foi usada para matar Beatriz", afirmou.

A defesa de Tiago ficou a cargo do advogado Ramon Cândido que questionou a laudo feito pela Junta Médica do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO). “Ele é réu confesso, mas não concordo em falar que ele tem conhecimento dos seus atos, que é capaz de responder pelo que faz. Não é normal falar que um sujeito desse não tem nada", argumentou.

"Cuidava dos avós"
A primeira testemunha a depor foi o aposentado Thomaz Albuquerque. Ele encontrou Beatriz logo após a jovem ser baleada. "Eu a conhecia de passar na porta da minha casa. Eu sabia que ela morava nas proximidades com os avós. No dia do crime, escutei só um tiro e o barulho da moto. Não vi a moto, vi só a menina caída morta na frente da minha casa", relatou.

A irmã da vítima, Lorena Eterna Oliveira Moura foi a segunda a prestar depoimento.
Emocionada, disse que ficou sabendo da morte de Beatriz após receber a ligação de uma prima. Ela foi comprar pão e não voltou mais. Era aniversário da minha avó no dia, ela tinha dado faxina na casa no sábado para receber a família no domingo para um almoço. “Ela saiu para comprar pão e foi morta”, desabafou. "Era uma menina maravilhosa, era só amor. Cuidava dos meus avós, do meu sobrinho. Ela vivia para os outros", completou. 


Saber mais: 

Mulheres malucas: esse comportamento doentio pode estimular outros assassinos






Com informações do Centro de Comunicação Social do TJGO.