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domingo, 15 de abril de 2018

Embargo do embargo



Nesse momento em que vejo a vida como um milagre, o fato mais previsível do mundo é alguém condenado pela Justiça ser preso

Gostaria de estar à altura do nível dramático desta semana no Brasil. No entanto, aconteceu algo que me deixou frio e calmo. Viajávamos para Serafina Correa (RS) e, na altura de um lugar que se chama Encantado, um carro perdeu a direção, cruzou a estrada e bateu violentamente no nosso. Em meio à fumaça, lembro-me de ter dito apenas: sobrevivemos.  Quando se vê a morte tão de perto e se escapa dela, pelo menos no primeiro momento tudo fica mais simples.


Horas depois conseguimos um novo carro, o outro teve perda total, e voltamos a ouvir os longos votos dos ministros do Supremo sobre o habeas corpus de Lula. Sinceramente, talvez influenciado pela alegria de sobreviver, não via o fim de tudo se o STF derrubasse a prisão em segunda instância.  O velho mecanismo de corrupção seria de novo azeitado e, para nos impressionar, de vez em quando prenderiam um ancião e criariam um vaivém de cadeiras de rodas no presídio. Como somos sentimentais, aceitaríamos que os anciões fossem libertados logo para cumprir prisão domiciliar.


O único problema dessa opção: a Justiça no Brasil deixaria de funcionar em nome do belo princípio de presunção da inocência. As vítimas dos crimes continuariam desemparadas. Mas a recusa do habeas corpus também não me parece um drama. É apenas a continuidade do bem-sucedido processo da Lava-Jato e da política do STF desde 2015. Quando Lula foi condenado na segunda instância, não entendia os repórteres que diziam: o destino de Lula é incerto. Destino incerto é o meu e de todos que estão em liberdade. Lula será presoInfelizmente, com a calma dos sobreviventes, não consigo entender a agitação da imprensa. Há sempre alguém falando de um recurso, de um embargo do embargo, dando a falsa impressão de que as coisas vão mudar. Uma pessoa que vê a imprensa à distância pode supor que produzir tantas tramas artificiais é algo feito para ajudar Lula. Mas não é o caso. As pessoas precisam de emoção, de criar tramas que mantenham o interesse. Nesse filme, o ator não pode morrer no princípio, pois seria um anticlímax.


Nesse momento em que vejo a vida como um milagre, pouco me importam as pancadas, mas devo dizer que o fato mais previsível do mundo quando alguém é condenado pela Justiça, caso não fuja, é ser preso.  Todo esse miolo dramático, todas essas tramas que se criam entre a definição da Justiça e o momento da prisão são apenas tentativa de alongar o interesse pelo caso. Somos novelistas, criando enredos secundários.


Naturalmente, para o PT e seus aliados, as manobras e as constantes dúvidas mantêm a chama e podem ser de interesse político. Mesmo nesse caso, duvido da eficácia do cálculo. Se estivessem de olho no futuro, talvez escolhessem outra tática.  Toda essa interpretação talvez seja resultado da visão esquisita que tomou conta de mim desde o acidente em Encantado. Nada mais tedioso de quem supõe que conhece todo o enredo e subestima os lances emocionantes das tramas que eletrizam a imprensa.  Espero me curar disso, na próxima semana. Ou então deixar de escrever, pois, realmente, eu me sinto numa outra galáxia. Num lugar onde a lei vale para todos, as pessoas são condenadas e o fato mais banal é sua prisão.  A cidade onde nos acidentamos chama-se Encantado. Ao contrário do que seu nome sugere, foi ali que o Brasil finalmente se desencantou para mim.

Precisaria voltar a viver todas essas emoções, como um ateu que recupera sua fé. E voltar a acreditar em embargos dos embargos e em toda essa conversa.

Fernando Gabeira,  jornalista 

Uma liquefação política - Rua Professora Sandália Monzon, Bairro Santa Cândida, Curitiba

Prisão de Lula é marco da dissolução de toda sua geração política

Termina em liquefação um longo ciclo político, e com o personagem central vivo.
O prelúdio foi no 7 de abril de 1978. Naquela sexta-feira, Claudio Hummes, bispo de Santo André (SP), peregrinou por sua diocese coletando doações comida e dinheiropara os operários metalúrgicos do cinturão industrial do ABC paulista. Completavam a primeira semana de uma greve inédita, em desafio ao confisco salarial sustentado pelo regime militar. Na liderança emergia um ex-torneiro mecânico que migrara para a burocracia sindical, Luiz Inácio da Silva. [durante o dia, especialmente período matutino, insuflava os metalúrgicos pela manutenção da greve, pelo tudo ou nada e mesmo pelo confronto com os militares;
ao final do dia, entrava em contato com o diretor-geral do DOPS paulista, delegado Romeu Tuma,  e entregava os companheiros;
mais ao final da noite, se encontrava com os patrões na FIESP, entregava mais uma vez os companheiros enquanto enchia a pança com excelente comida e uísque importado;
NOME DA HIENA: Luiz Inácio Lula da Silva, conhecido na cúpula do DOPS como 'boi''; 
ironicamente,  logo que for transferido para o endereço citado no título usará como vaso sanitário um buraco no chão, chamado de 'boi'.] 
Na sexta-feira à noite, quatro décadas depois, Lula insistia em reescrever o epílogo policialesco da sua biografia política. Refugiou-se no berço sindical que o embalou à Presidência da República, dramatizando a resistência à mudança de endereço imposta pela Justiça do quarteirão edificado do Sindicato dos Metalúrgicos, em São Bernardo, para uma cela de 15 metros quadrados na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba.

No decreto de prisão de Lula tem-se o marco da dissolução não apenas do projeto que ele encarnou, mas de toda a geração política que o acompanhou, no mesmo palanque ou na oposição.  Sinaliza uma inflexão à impunidade, com reflexos diretos no modo de fazer política, nas relações das empresas com o governo e o Congresso, e também do Judiciário com a sociedade. O centro da resistência às mudanças continua instalado na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Ex-presidente e sem foro especial, Lula viu o desfecho do caso em velocidade recorde, se comparado aos processos de políticos privilegiados com o remanso do foro no Supremo.

Ainda não houve julgamento de nenhum dos 78 senadores, deputados ou ministros denunciados no STF desde março de 2015 por envolvimento nas roubalheiras reveladas pela Lava-Jato. Porém, há seis meses os juízes desse tribunal discutem em público e no plenário formas de lustrar seu poder sobre o desfecho desses processos — desde a validação das delações premiadas até o significado conceitual de "trânsito em julgado" e a instância de sua resolução.

O drama construído na prisão de Lula contém outro aspecto relevante: a fragilidade das forças autodenominadas de esquerda, que se mantêm reféns do velho líder e não conseguem vislumbrar o futuro além do horizonte da Rua Professora Sandália Monzon, Bairro Santa Cândida, Curitiba — endereço da cela reservada para Lula.

José Casado,  jornalista - O Globo

Dois minutos

As leis são feitas, tanto quanto se saiba, para melhorar a vida das pessoas. Que sentido poderia ter uma lei que piora a existência do cidadão? Nenhum, e por isso mesmo é francamente um espanto a quantidade de leis em vigor neste país que não melhoram coisa nenhuma e, ao mesmo tempo, conseguem piorar tudo. Um dos mais notáveis exemplos práticos dessa espécie de tara, tão presente no sistema legal e jurídico do Brasil, é o apaixonante debate atual sobre a “segunda instância” e o “trânsito em julgado”. Quase ninguém, mesmo gente que foi à escola, conseguiria dizer até outro dia que diabo quer dizer isso; dá para entender as palavras “segunda” e “trânsito”, mas daí pouca gente passa. No entanto, tanto uma como outra coisa são o centro da questão mais decisiva da vida política do Brasil de hoje. Trata-se, muito simplesmente, de saber quantas vezes o sujeito precisa ser condenado na Justiça para pagar pelo crime que cometeu. Duas vezes parece de ótimo tamanho, na cabeça de qualquer pessoa sensata e no entendimento de todos os países livres, civilizados e bem-­sucedidos do mundo. Se houve um erro na primeira sentença, dada por um juiz só, um segundo julgamento, feito por um conjunto de magistrados, pode corrigir a injustiça; se não corrigir é porque não houve nada de errado. Uma criança de 10 anos é capaz de entender isso. Mas as nossas altíssimas autoridades, aí, conseguiram transformar um clássico “não problema” num tumulto que tem infernizado como poucos a estabilidade política do país — e enchido a paciência de muitos, ou quase todos os habitantes do território nacional.

Os artigos, parágrafos, incisos, alíneas e sabe lá Deus quanto entulho legal os doutores, políticos e magnatas deste país invocaram para pôr em discussão se a Terra é redonda ou é plana mostram bem a extraordinária dificuldade, para os que mandam no Brasil, de aceitar o princípio pelo qual uma lei só fica de pé se fizer nexo — e só faz nexo se vem para tornar mais segura, mais cômoda ou mais compreensível a vida do cidadão comum. Não faz o menor nexo sustentar que o bem-estar das pessoas melhora, ou que elas ficam mais protegidas, se for proibido colocar um criminoso na cadeia quando ele é condenado duas vezes em seguida; é incompreensível que a punição para um crime só deva acontecer quando o autor perder naúltima instância”, que ninguém sabe direito qual é. Eis aí o raio do “trânsito em julgado” = o momento em que não há mais o que inventar em matéria de trapaça legal para manter o malfeitor fora do xadrez. É algo tão raro quanto a passagem dos cometas. O deputado Paulo Maluf começou o seu corpo ­a corpo com a Justiça Penal em 1970; só foi para a penitenciária 47 anos depois, em dezembro do ano passado, já aos 86 anos de idade. O ex-governador de Minas Gerais Eduardo Azeredo está sendo processado há onze anos e até agora não viu o lado de dentro de uma cela.


O veto à prisão “na segunda instância” é ameaça ao brasileiro que cumpre a lei

Vamos falar sério dois minutos: alguém é capaz de achar que os direitos civis do cidadão brasileiro estão sendo protegidos por um negócio desses? Quem ganha com isso a não ser criminosos tamanho GGGG-plus, que têm poder e dinheiro para pagar sua defesa durante anos a fio, e os escritórios de advocacia que sonham com processos que lhes rendam honorários pelo resto da vida? Não há absolutamente nenhum interesse coletivo beneficiado por esse tipo de entendimento da lei. O que acontece é justamente o contrário: o veto à prisão “na segunda instância” é uma ameaça ao brasileiro que cumpre a lei. Não é um “direito”, como dizem advogados e demais sábios da ciência jurídica — o direito, respeitado em todas as democracias, à “presunção de inocência”.

Inocência como, se o indivíduo já foi condenado duas vezes?
Teve todo o direito de se defender, sobretudo se conta com milhões. O acusador teve de apresentar provas, e o juiz teve de considerar que as provas eram baseadas em fatos. O que há na vida real, isso sim, é uma violação do direito que as pessoas têm de contar com punição para os criminosos que as agrediram — por exemplo, roubando o dinheiro que pagam em impostos, ou o patrimônio que possuem legalmente nas empresas estatais.  Os “garantistas”, que defendem em latim essas aberrações, garantem apenas a impunidade. Utilizam dúvidas que existem na Constituição e que podem ser mal interpretadas — só foram colocadas ali, aliás, com o exato propósito de ser mal interpretadas. Constroem, esses heróis da liberdade, um monumento às leis que foram escritas para fazer mal ao Brasil e aos brasileiros.

J R Guzzo -  Veja

Lula e os seus ricos

Elites adoram quando mais pessoas voam e entram na universidade porque são donas de faculdades e de companhias aéreas

Lula repetiu em seu último discurso: estava sendo preso porque promove os pobres contra os ricos, já que estes, das elites, odeiam quando os pobres melhoram de vida.
Demagógico e falso. Falso porque os ricos adoram quando mais pessoas, pobres ou não, entram nas faculdades, especialmente as particulares, e viajam de avião. Isso mesmo, adoram, porque as elites são donas das escolas, cujas ações subiram às nuvens com os programas de financiamento e bolsas pagas pelo governo. Assim como são donas das companhias aéreas - e dos hotéis e das lojas - cuja demanda disparou nos anos de ouro dos países emergentes.
 
Verdade que a vida dos pobres melhorou nos anos do governo Lula. Mas melhorou em todo o  mundo emergente, dando origem a nova classe média. Isso resultou de uma feliz combinação de crescimento global, que puxou a demanda e os preços das commodities, com políticas econômicas que preservaram a estabilidade da moeda e das contas públicas. Ou seja, não é que o Brasil de Lula cresceu porque ele aplicou políticas a favor dos mais pobres. Foi um puro ciclo de expansão capitalista, baseada na renda das comodities (soja, minério de ferro, carnes) e na ampliação do consumo, via renda e crédito. Isso aconteceu no Brasil, na Índia, no Chile, na Tailândia, no Peru e por todos os países parecidos.
 
Os capitalistas adoraram. O agronegócio decolou, a indústria automobilística dobrou sua capacidade, os shoppings se multiplicaram, as vendas no varejo esquentaram. A diferença entre os governos do PT, Lula e Dilma, foi para pior. Reparem: na época de ouro, primeira década dos anos 2000, todos os emergentes cresceram forte. Depois da crise financeira global, o Brasil teve uma breve  recuperação e depois afundou numa crise de recessão e inflação alta. Isto, sim, foi inédito. Tirante os bolivarianos Venezuela e Argentina, isso não aconteceu em nenhum outro emergente importante. Todos mantiveram um nível de crescimento, ainda que menor, e mantiveram a estabilidade da moeda e equilíbrio das contas públicas, com juros baixos, muito baixos.
 
Como os governos petistas conseguiram estragar tudo? Porque o dinheiro público acabou e a renda externa das comodities caiu. Lula do segundo mandato, Dilma, seus economistas e estrategistas continuaram acreditando que ampliar o número de beneficiados do Bolsa Família e elevar o salário mínimo, mandando os bancos públicos conceder crédito a torto e a direito - isso seria a mágica do eterno bem estar. Quando as famílias, endividadas e vítimas dos juros altíssimos, para combater uma inflação crescente, pararam de consumir, Lula colocou a culpa no ódio dos ricos. Ora, os ricos estavam bravos era com a recessão. Quiseram se livrar do governo Dilma porque a gestão petista estava tirando os pobres das faculdades, dos aviões e das lojas.
 
Não foi porque Lula atacou os capitalistas. Mas porque estabeleceu uma relação espúria com boa parte do capital. Foi a perversa combinação de capitalismo de estado com capitalismo de amigos, cujo resultado é corrupção e ineficiência. Isso não foi novo. Está nos livros. Acontece assim: o governo amplia seu controle na economia, via estatais, aumento do gasto público direto e regulações, que dirigem crédito favorecido e isenção de impostos para setores selecionados. O governo entrega obras, compra serviços e mercadorias - de remédios e pontos de exploração de petróleo - das empresas amigas. Estas cobram preço superfaturado e devolvem parte de seus ganhos para os que controlam o governo. O governo petista não foi o governo dos ricos. Foi o governo de parte dos ricos, os seus amigos. Quem mais se beneficiou não foi o pobre do Nordeste, mas a maior empresa nacional, a Odebrecht, levada por Lula (e pelo BNDES) a se tornar uma multinacional de obras e de corrupção.
 
O pobre do Nordeste ganhou mais Bolsa Família, mas não foi isso que o levou para a classe D. Foi a expansão das comodities, o crescimento e a consequente geração de empregos.  Essas pessoas voltaram à pobreza com a recessão e inflação - e, sobretudo, com a destruição de estatais como a Petrobras e Eletrobras. Estas foram levadas a gastar recursos de que não dispunham e obrigadas a entrar no maior esquema de corrupção do mundo emergente, um verdadeiro produto brasileiro de exportação. A corrupção também foi global, mas pelo menos os governos de outros países mantiveram uma estabilidade macroeconômica.
 
Por aqui, ainda bem que surgiu a Lava Jato. Ao contrário do que diz Lula, não se trata da reação dos ricos contra os pobres. A Lava Jato só pega ricos - e de todos os lados da política.  E o povo não foi às ruas para defender Lula. De algum modo, entendeu que salvar Lula nesse processo é como salvar Odebrecht, Temer, Renan, Aécio e por aí vai.

Carlos Alberto Sardenberg, jornalista


Vantagem eleitoral de Lula cai após prisão, diz Datafolha - Marina Silva não conta, só tem arranque, depois trava total

Sem o petista no cenário, Jair Bolsonaro e Marina Silva aparecem tecnicamente empatados em segundo lugar

Pesquisa Datafolha divulgada neste domingo pelo jornal Folha de S.Paulo mostra que a vantagem eleitoral do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva diminuiu após sua prisão, na semana passada. O petista aparece agora com 31% das intenções de voto, uma queda em relação ao levantamento anterior, realizado no fim de janeiro quando aparecia com 37%.

A nova pesquisa foi feita entre quarta (11) e sexta-feira (13) com 4.194 pessoas de 227 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Com Lula disputando a eleição, o deputado Jair Bolsonaro (PSL) aparece com 15% das intenções de voto e a ex-senadora Marina Silva (Rede), com 10%. O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa (PSB) e o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) aparecem tecnicamente empatados nesse cenário, com 8% e 6% das intenções de voto, respectivamente. [uma pesquisa que aponta Joaquim Barbosa com 8% de intenções de voto mostra que ainda está muito cedo para que resultados de pesquisas eleitorais sejam considerados - Joaquim Barbosa com 0,8% seria um resultado mais próximo da realidade.
Difícil de entender a insistência em incluir Lula - um condenado cumprindo pena, inelegível por força da Lei da Ficha Limpa, politicamente morto - no rol de candidatos.
A candidatura de Lula é tão natural quanto a candidatura de Calabar, o traidor.]
 
Em seguida, aparecem o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), com 5%, Álvaro Dias (Podemos) e Manuela Dávila (PCdoB), com 2%.  A pesquisa também analisa outros cenários: com o PT lançando o ex-prefeito Fernando Haddad e o ex-governador Jaques Wagner e até mesmo com o partido fora da eleição. Nesse último cenário, sem Lula e sem a candidatura à reeleição de Michel Temer (MDB), Bolsonaro e Marina aparecem tecnicamente empatados, com 17% e 15% das intenções de voto, respectivamente. Também aparecem empatados nesse cenário Joaquim Barbosa (9%), Ciro Gomes (9%) e Geraldo Alckmin (8%).

Pré-candidatos que estiveram ao lado de Lula antes de sua prisão, como Manuela D’Ávila e Guilherme Boulos (PSOL), aparecem lá atrás, com 2% e 1% das intenções de voto, respectivamente. O empresário Flávio Rocha (PRB), apoiado pelo MBL, também aparece com apenas 1% das intenções de voto, mesmo desempenho obtido pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM).  Joaquim Barbosa ainda não lançou sua candidatura, embora tenha se filiado ao PSB. O PT mantém, por enquanto, o discurso de que registrará a candidatura de Lula, apesar da prisão. Caberá à Justiça Eleitoral deferir ou não o registro da candidatura do petista. [agora que tudo indica a Justiça perdeu o medo da gang lulopetista, dificilmente  o TSE vai violar a Lei da Ficha Limpa;
além do mais, violar a Lei da Ficha Limpa a favor de Lula ou de qualquer outro condenado em segunda instância, seria igual a impunidade e o general Villas Boas já deixou bem claro que o Exército e o povo repudiam a impunidade.]

O Datafolha também analisou cenários em que Temer disputa a reeleição. Tendo Haddad como candidato do PT, Temer aparece com 2% das intenções de voto, mesmo percentual do concorrente petista.  Com Jaques Wagner como candidato petista, Temer e o ex-governador recebem 1% das intenções de voto.

O Globo

UTILIDADE PÚBLICA - Homem vai para o hospital após comer a pimenta mais ardida do mundo

Ele teve síndrome de vasoconstrição cerebral reversível após ingerir a ‘Carolina Reaper’

Comer pimentas pode ter consequências inesperadas, alertam médicos em artigo publicado nesta semana no periódico científico “BMJ”. Um americano de 34 anos precisou de atendimento médico após ingerir uma “Carolina Reaper”, considerada pelo Guinness World Records como a pimenta mais ardida do mundo.
 A ‘Carolina Reaper’ é considerada a pimenta mais ardida do mundo - WIKIPÉDIA
 
Após dar entrada na emergência, o paciente passou por inúmeros exames em busca do diagnóstico de alguma condição neurológica, mas todos os resultados deram negativos. Intrigados, os médicos indicaram uma tomografia computadorizada, que apontou a constrição de várias artérias em seu cérebro.
 
O diagnóstico foi que as dores de cabeça severas eram causadas por uma síndrome de vasoconstrição cerebral reversível que, por sua vez, foi provocada pela ingestão da “Carolina Reaper”. A condição é caracterizada pelo estreitamento temporário de artérias cerebrais e nem sempre possui uma causa óbvia. Na maioria dos casos, ocorre como efeito colateral a algum medicamento ou após o uso de drogas.

De acordo com a equipe médica do hospital, este é o primeiro relato da síndrome ser provocada pela ingestão de pimenta. Eles apontam que estudos já demonstraram que o consumo de pimenta caiena está relacionado com a constrição repentina da artéria coronária e ataques cardíacos.

“Dado o desenvolvimento dos sintomas imediatamente após a exposição a uma substância vasoativa conhecida, é plausível que o nosso paciente teve síndrome de vasoconstrição cerebral reversível por causa da ‘Carolina Reaper’”, escreveram os médicos.

As dores de cabeça cessaram com o tempo. Um segundo exame de tomografia computadorizada, realizado cinco semanas depois, mostrou que as artérias afetadas haviam retornado ao seu diâmetro normal. “Nós não vamos recomendar que se evite o consumo da ‘Carolina Reaper’, mas recomendamos ao público em geral para estar ciente sobre esses efeitos adversos e aconselhamos que as pessoas procurem atendimento médico imediatamente se apresentarem dores de cabeça após comerem pimentas ardidas”, diz o artigo.

[nossa sugestão, baseada na experiência de consumir há vários anos pimenta malagueta, é que devemos evitar o consumo das pimentas exageradamente ardidas; 3 ou 4 pimentas malagueta por dia já são suficientes para ajudar na longevidade, com ótima saúde,  que ultimamente tem sido tão divulgada.]
 
Por: e-mail 
 

Nós de novo: livres e felizes. Graças a DEUS, Lula está COMEÇANDO a pagar por seus crimes

Aos nossos prezados Leitores:

Certamente alguns de vocês perceberam nossa ausência.

Estamos de volta, graças a Deus, firmes e fortes.

Hoje, nono dia do Lula na jaula e começamos a ter alguma esperança que esse encarceramento possa possa se prolongar por muito  tempo.

Quando Lula estava homiziado no 'sindicato dos metalúrgicos' demos uma passada por lá e vimos a grande palhaçada.

Tendo o 'coisa ruim' finalmente se convencido de que ele, o pt, a corja lulopetista e a militância estúpida são praticamente nada e se permanecessem tentando fazer um circo a coisa ficaria pior para o 'Nosso guia', ele se entregou.

Isso foi ótimo para o cumprimento da Justiça. Os fatos fortalecem a impressão que a Justiça estava acovardada - segundo palavras do próprio 'apedeuta' que classificou o órgão máximo do Poder Judiciário de 'supremo acovardado' - havia um receio do Poder Judiciário de prender Lula, temiam que houvesse uma convulsão social. Além desse medo, dessa postura covarde, interesses outros de alguns supremos ministros estavam mantendo Lula solto, mesmo após condenado em segunda instância.

Sabemos que vários presos pela Lava-Jato, citamos o caso do Cabral,  cujo total de suas penas, até agora, ultrapassa aos cem anos, está encarcerado, apesar de não ter sequer uma condenação - até o presente momento - confirmada em segunda instância. O que o mantém no cárcere e a tantos outros é uma prisão preventiva (que no Brasil equivale a uma prisão perpétua, já que tem sua principal característica: 'se sabe quando começa, não se sabendo quanto termina';

Manter  Lula solto, até decisão do STJ ou mesmo do STF, implicaria, por uma questão de JUSTIÇA, soltar Cabral e outros condenados apenas em primeira instância.

Finalmente, a situação forçou a que o Poder Judiciário fosse compelido a prender Lula e agora ciente da insignificância daquele meliante, do pt, da corja lulopetista e da militância imbecil,  podemos supor (com grandes chances de acerto) que Lula via permanecer algum tempo preso.

Logo virá outra condenação, devidamente confirmada em segunda instância e não será surpresa que a ordem de prisão seja acompanhada de determinação de prisão preventiva - para evitar tentativa de novo espetáculo circense.

 Lula começa a sumir do noticiário, a palhaçada de alguns parlamentares petistas de incluir o apelido daquele malfeitor em seus 'nomes políticos' não teve a repercussão esperada, mas, temos que garantir que a 'jararaca' está politicamente morta e para isso nada melhor que esfacelar politicamente sua gang e queimar os pedaços.

Encerramos,  expressando a nossa decepção com o Padre que participou  da Cerimônia Ecumênica, já que aquele Sacerdote errou gravemente ao aceitar participar de uma cerimônia em que se destacava uma faixa pró aborto. 

Pela lei dos homens aborto é crime e pela LEI DE DEUS aborto é pecado grave.

Editores do Blog Prontidão Total

 

 


sexta-feira, 6 de abril de 2018

A prisão do ex-presidente - Moro pode decretar prisão preventiva de Lula, caso petista não se entregue

Ex-presidente pode perder benefício de eventual derrubada pelo Supremo da prisão após segunda instância 

Moro pode decretar prisão preventiva de Lula em todos os processos nos quais o meliante condenado é réu - risco de fuga 

Se Lula não se entregar no prazo determinado pela justiça, o Juiz Sergio Moro pode decretar sua prisão preventiva. Nesse caso, ele não se beneficiará de uma eventual mudança na jurisprudência do STF que acabaria com a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância.

Termina prazo para Lula se entregar à Polícia Federal

Ex-presidente permanece refugiado no prédio do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo 

Lula negocia ir para Curitiba em jato fretado para se entregar, diz aliado

O ex-presidente quer evitar a cena de ser transportado no voo da PF que já levou outros investigados da Lava-Jato

Tudo pronto para prender Lula se ele não se entregar

Agentes federais vigiam todos os seus passos

Embora tenha se surpreendido, ontem, no fim da tarde, com a ordem de prisão expedida pelo juiz Sergio Moro, a Polícia Federal, acostumada a esse tipo de missão, passou imediatamente a monitorar Lula.  Agentes disfarçados seguiram todos os seus passos do momento em que ele encerrou o expediente no Instituto Lula, na capital paulista, e seguiu para a sede do Sindicato dos Metalúrgicos, em São Bernardo do Campo.

O carro que conduziu Lula foi acompanhado a distância segura por outro da Polícia Federal carregado de agentes. Nas cercanias do sindicato, agentes já aguardavam a chegada dele.  Se Lula, na última hora, preferir não se entregar, será preso por um grupo volumoso de agentes que já está em São Bernardo. Tropas militares da região foram postas de sobreaviso.

Blog do Noblat - VEJA
 

Sugestão para prender Lula e seus comparsas sem problemas

[Lula essa noite, por uma série de circunstâncias adversas, foi dormir sem beber.
Ficou 15 horas sem beber, o que para ele, alcoólatra crônico, compulsivo mesmo, o deixou totalmente sem chão.

E, para maior desgosto, ao acordar recebeu simultaneamente a visita das mulheres mais belas do seu relacionamento: as GRACIOSAS -  Dilma, Graça Foster, Eleonora Menicucci, Erenice Guerra, Maria do Rosário, Ideli Salvatti, Jandira Fhegalli - falta foto de uma das graciosas.


Imediatamente ele pediu para ser internado, pois julgou estar sendo acometido de Delirium-tremens.

Quanto a prender Lula é fácil: basta apenas cercar a sede do Sindicato, impedir a entrada de qualquer bebida alcoólica e logo Lula e cúmplices sairão de quatro.]

Calúnia! como existem pessoas capazes de acusar um cara tão honesto de ser um meliante ladrão?

Meliante condenado, Lula da Silva, mostra que é honesto e sugere o que deve ser feito com ladrões.

Lula de 1989 mostra o que deve ser feito com o Lula de 2018

Vídeo prova a honestidade de Lula...
 

Lula resiste à ideia de dar habeas corpus ao PT



Costuma-se dizer que a oportunidade só bate uma vez na porta. Mas no caso do PT, a oportunidade se comporta como visita chata, tocando a campanhinha o tempo todo. Ao negar o pedido de Lula para não ser preso, o Supremo Tribunal Federal ofereceu mais uma oportunidade para o PT se recompor em cena. Mas a ficha do partido ainda não caiu. A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, disse que a prisão de Lula “vai expor o Brasil ao mundo”. Nas palavras dela, “viraremos uma republiqueta de bananas.''

Ironicamente, o quase-presidiário Lula é o único personagem capaz de conceder ao PT um habeas corpus que liberte o partido da incumbência de arrastar sua condenação por corrupção ao longo da campanha eleitoral. Mas Lula ainda não sinalizou a intenção de libertar o PT de sua bola de ferro. Depois de fundar, Lula dedica-se a afundar o PT.

Uma república de bananas normalmente é governada por oligarquias corrompidas. No Brasil, banana também é o nome dado a uma pessoa palerma. A prisão de Lula, um banana por omissão, que não sabia de nada, representa um avanço na contramão do que diz Gleisi Hoffmann. Nas repúblicas de bananas os políticos bananas são condenados ao Poder, não à prisão. Quem venha os próximos.

Gleisi deveria estar procurando a porta de incêndio. Mas suas palavras revelam que o PT não perde a oportunidade de perder oportunidades. O partido vai virando uma oportunidade que seus rivais aproveitam.