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domingo, 1 de abril de 2018

A quem interessa

Nunca o pior foi tão melhor para compor o quadro ideal para o PT

Vinha morna a trajetória da caravana de Luiz Inácio da Silva Brasil afora, até que no Sul a sorte lhe cruzou o caminho na forma do repúdio violento de oponentes, com atos organizados para configurar confronto. Das ofensas verbais, degeneraram para agressões físicas, ataques a veículos do comboio, uma pedrada na orelha de um viajante, tiros a esmo; cenário propício ao ensaio de uma tragédia anunciada.

Nunca o pior foi tão melhor para o PT na composição do quadro de rebuliço, perseguição e vitimização que interessa ao partido, nesta altura desprovido de cabedal legal, político e moral para ocupar um espaço que já não consegue disputar em condições normais de temperatura. Quanto mais quente a fogueira, maior a chance de o incêndio alastrar-se ao molde de terra arrasada. [o PT e os que com ele simpatizam mais uma vez quebram a cara;
o fracasso retumbante da caravana do Lula pareceu por algumas horas que seria minorado diante da divulgação de que a caravana de malfeitores tinha sofrido um ataque a tiros;

só que a incompetência petista é tamanha que nem simular um ataque a tiros contra ônibus da caravana os imbecis foram capazes; a primeira suspeita de ser invenção petista para inflar a 'marcha do fracasso' surgiu quando parte dos petistas informava um local para o ataque e outro grupo indicava outro local - com um detalhe: a distância entre os locais indicados era em torno de 50km, convenhamos um erro excessivo;

a mentira foi confirmada quando a primeira perícia mostrou que os disparos foram efetuados a curta distância e com os ônibus parados.
Agora resta a Lula e sua corja caso queiram ser notícia antes do condenado ser preso, atirarem os ônibus em uma das inúmeras ribanceiras daquela região ou se conformarem que marcha petista e fracasso são sinônimos.]

Os radicais do Sul prestaram, assim, um belo serviço aos petistas, que tão necessitados andavam de um bom embate. Tão ávidos que resolveram abrir guerra contra a Netflix por causa da série O Mecanismo. Boicote a uma plataforma de cultura e entretenimento porque não gostaram de uma única produção. Isso seria só uma tolice, não fosse uma afronta direta à criação e ao conhecimento, além de um elogio ao sectarismo mais tacanho.

Nisso esse pessoal não difere da turma de Jair Bolsonaro e seus anseios de hábitos, costumes e pensamentos mediante a aniquilação dos contrários tidos como infiéis. Seita é seita, à esquerda ou à direita. Traço comum dos fanáticos é a ausência de discernimento acompanhada de absoluta ignorância em relação a tudo o que escapa à estreiteza da percepção dessa gente. Tão curtos de visão são os patrocinadores das barricadas estridentes contra Lula que não atinaram para o valor da mercadoria que lhe entregaram de graça. Deram margem a manifestações de condenação à violência (óbvio) e proporcionaram ao PT a chance de ir ao ministro da Segurança anunciar que a integridade física de Lula é de responsabilidade do governo federal.[com o desmentido do ataque toda a armação petista para responsabilizar eleitores de Bolsonaro perdeu o sentido.]


Responsabilidade essa para com os patrimônios (públicos e privados) e vidas que o PT não teve diante de depredações e invasões do MST e companhia quando estava no comando da nação. Comedimento que o partido cobra do alheio, mas não exerce em casa. Seja quando Lula incita a Polícia Militar a invadir a casa de manifestantes para aplicar-lhes “um corretivo”, seja quando dirigentes petistas semeiam a suposição do pânico ao difundir versões (falsas) de que o Brasil entraria em estado de combustão no caso da prisão de Lula.

Com o semblante mais inocente do mundo, coisa típica dos sonsos, o PT clama por tolerância, denuncia-se vítima de intolerância, depois de uma vida dedicada a ser intolerante. Nenhum partido fez carreira com base na intransigência com tanta ênfase como o PT. Na oposição, essa peculiaridade aparecia no discurso da austeridade moral e ética na política. No governo, o rigor aplicou-se à condenação dos adversários e à defesa das ilicitudes de companheiros e aliados.
Toda forma de violência é condenável. Lamentável, portanto, que o PT agora seja vítima da consequência do “bateu” e, por isso, “levou”.

Dora Kramer - Publicado em VEJA de 4 de abril de 2018, edição nº 2576

 

Quem é Janot? ou melhor: quem esse senhor pensa que é para dar pitaco em assuntos da PGR?

Janot critica Dodge por pedido de soltura de amigos de Temer

No Twitter, ex-procurador-geral da República questionou se não seria o caso 'de pedir coercitiva'

[o senhor Janot precisa entender que ele foi, não é mais nem voltará a ser procurador-geral da República e o que lhe resta é  ficar amargando sua condição de golpista fracassado e postergar sua aposentadoria para não perder o foro privilegiado - se é que ex-procurador-geral tem. Parece que tem.]

Em sua conta no Twitter, o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot criticou o pedido de liberdade dos amigos do presidente Michel Temer (MDB) e empresários presos na última quinta-feira pela polícia Federal na Operação Skala. Autor de duas denúncias contra Temer em 2017, [duas denúncias sem provas e que não mereceram acolhida por decisão soberana da Câmara dos Deputados]   Janot questionou a manifestação de Raquel Dodge, atual chefe da Procuradoria-Geral da República (PGR), ao Supremo Tribunal Federal (STF), em que ela solicita a revogação das prisões temporárias. - Não teria sido o caso então de pedir condução coercitiva ao invés de prisão? Voltou a ser assim? E vai continuar sendo assim?”, escreveu Janot em sua conta na noite de sábado, ao compartilhar uma notícia do GLOBO sobre o pedido de sua sucessora

As conduções coercitivas sugeridas pelo ex-procurador-geral, entretanto, não eram uma alternativa na Operação Skala. A medida, que obriga investigados a serem levados pela polícia para prestar depoimento, está proibida desde dezembro passado por uma decisão liminar do ministro do STF Gilmar Mendes. O entendimento de Gilmar ainda será submetido ao plenário da Corte.

Poderosos e presos

Lula poderá ser o primeiro presidente da história do Brasil a ir para a cadeia por receber favorecimentos indevidos. Mas sua condição tem paralelos ilustres mundo afora

Esgotados todos os recursos judiciais, o ex-presidente Lula pode ir para a cadeia nos próximos dias se o Supremo Tribunal Federal (STF) mantiver a autorização para a prisão após condenação em segunda instância. Nesse caso, sustentadas as regras vigentes, Lula será o primeiro presidente da história do País preso por corrupção

Mas ele não estará sozinho, nem será um caso inédito entre homens que ocuparam o centro do poder. Não faltam hoje ex-presidentes mundo afora enrolados com a Justiça por razões como peculato, lavagem de dinheiro, enriquecimento ilícito e tráfico de influência. Muitos estão presos, detidos ou ameaçados de ir para a cadeia. A corrupção se alastra sem fronteiras e cada vez mais políticos criminosos estão sendo desmascarados. Em vários países da América Latina, por exemplo, sob os efeitos da operação Lava Jato e dos negócios fraudulentos da empreiteira Odebrecht, quadrilhas comandadas por presidentes estão sendo investigadas e reputações destruídas.

Por conta do envolvimento com a Odebrecht, dois ex-presidentes peruanos já foram condenados à prisão, Ollanta Humala e Alejandro Toledo. Ollanta está preso e Toledo está foragido nos Estados Unidos. No Equador, o vice-presidente Jorge Glas foi condenado, em outubro do ano passado, a seis anos de cadeia, acusado de receber US$ 13,5 milhões em propinas. Na Colômbia, o presidente Juan Manuel Santos está sendo investigado pelo recebimento de US$ 1 milhão da empreiteira em sua campanha eleitoral. O ex-presidente do Panamá, Ricardo Martinelli, é outro enrolado com a empresa brasileira. Ele foi preso em junho do ano passado, em Miami, acusado de espionagem durante seu mandato presidencial e também responde na Justiça panamenha por vários crimes decorrentes de sua relação com a Odebrecht.
Na Europa e na Ásia, líderes com altos índices de popularidade em outros tempos, estão na prisão ou perto dela e sendo obrigados a dar satisfação sobre desvios financeiros do passado. Acusações de corrupção atingiram pelo menos dois ex-presidentes nas últimas semanas, que passaram por uma experiência de condução coercitiva ou foram presos. O francês Nicolas Sarkozy foi detido na comuna de Nanterre para explicar sua campanha em 2007. Sarkozy, que deixou o governo em 2012, é suspeito de ter recebido 50 milhões de euros do ditador líbio Muammar Kadhafi para financiar sua campanha. Em fevereiro, foi preso o ex-presidente da Guatemala, Alvaro Colom, que governou o país entre 2008 e 2012. Ele é acusado de desvio de recursos em um grande programa de transporte público. Os problemas de corrupção na Guatemala atingiram também o ex-presidente Otto Pérez Molina, sucessor de Colom, preso em 2015. Do outro lado do mundo, na Coréia do Sul, foi presa, em março do ano passado, a ex-presidente Park Geun-hye. Eleita em 2012, com altos índices de popularidade, ela sucumbiu a acusações de abuso de poder, coerção, suborno e vazamento de informações confidenciais. Antes, dois presidentes sulcoreanos foram mandados para a cadeia: Chun Doo Hwan e Roh Tae-Woo, ambos nos anos 1990.

Presidentes do Brasil
Quatro ex-presidentes brasileiros já amargaram a experiência da prisão, todos por razões políticas: Marechal Hermes da Fonseca (1910-1914), Washington Luis (1926-1930), Artur Bernardes (1922-1926) e Juscelino Kubitschek (1956-1960). Washington Luis foi preso no Forte de Copacabana por 27 dias, em 1930, depois de deposto por ministros militares. Hermes da Fonseca passou seis meses na cadeia por ordem do então presidente Epitácio Pessoa. E Artur Bernardes passou uma temporada preso em 1932, durante a Revolução Constitucionalista, quando foi capturado por soldados rebeldes no meio de um canavial, em Minas Gerais. Juscelino foi uma das primeiras vítimas do AI-5, teve seus direitos políticos cassados e ficou um mês preso em um quartel em São Gonçalo, no Rio de Janeiro.

MATÉRIA COMPLETA em Isto É 
 

 

Situação precária

Devido ao fisiologismo político e à ação de corporações sindicais, empresa ficou inviável
Os Correios já foram sinônimo de eficiência, mas, com o passar do tempo e de governos, a empresa não manteve o padrão e, principalmente, não conseguiu enfrentar com êxito a revolução tecnológica de que resultou a internet. As mudanças abalaram parte importante de seus negócios, com o advento do e-mail, imbatível substituto das cartas, mas, em contrapartida, criariam o e-commerce e um enorme fluxo de mercadorias. Em vão, para a estatal.

Como é da visão de mundo de certa esquerda, estatais precisam ser preservadas a qualquer custo, por se tratarem de “patrimônio do povo”. Assim, tudo que ameace monopólios estatais precisa ser combatido.  É um engano. Está provado pela própria Petrobras, virtualmente quebrada quando ficou sob o jugo lulopetista, que a saqueou pela corrupção e a forçou seguir um modelo nacional-populista tecnicamente inconsistente. Revertido o monopólio que no governo Dilma tentou-se instituir na operação no pré-sal, e finalizada uma política nacional-populista na compra de equipamento para projetos de exploração nesta área, a empresa renasceu.

Se a revolução tecnológica digital esmagou os “velhos” Correios, ao criar o negócio do e-commerce também instituiu um dinâmico segmento de entrega de mercadorias. Mas os Correios não conseguiram aproveitar, por padecerem dos males decorrentes do aparelhamento de que tem sido vítima. A partir de 2003, já no primeiro governo Lula e devido ao seu projeto de conseguir apoio parlamentar por meio do troca-troca do fisiologismo, os Correios foram transacionados neste balcão de ofertas e procuras.

Já é parte da crônica política o protagonismo dos Correios na denúncia do mensalão feita em 2005 pelo então deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), ilustrada pela cena de corrupção explícita, em que um alto funcionário da empresa, indicado por Jefferson, embolsa um maço de notas. Maurício Marinho, o flagrado, era indicação do deputado, que, se sentindo ameaçado pelo ainda poderoso José Dirceu, chefe da Casa Civil, no primeiro governo Lula, denunciou o esquema do mensalão, gerenciado por Dirceu.
Empresa centenária, além de padecer do aparelhamento partidário, enfrenta a corrosão de corporações sindicais que, como praxe, impedem a modernização. 

A estatal tem acumulado prejuízos anuais bilionários — a estimativa para o ano passado é de R$ 1,7 bilhão, tendo ficado acima dos R$ 2 bilhões em exercícios anteriores. Trata-se de uma enorme máquina, com mais de 110 mil funcionários, sem condições de prestar bons serviços, caso não passe por um choque de gestão. Uma impossibilidade, diante do uso clientelista e fisiológico que partidos fazem da empresa e dos sindicatos e suas greves.

Simboliza a situação dos Correios recente incêndio no Centro de Entrega de Encomendas (CEE) de Jacarepaguá, no Rio, em que foram destruídos o prédio, seis veículos de entrega e nove mil encomendas.

Editorial - O Globo

Pega a Netflix

Lula e o PT exigem, cada vez mais abertamente, a censura no Brasil

Poucas coisas estão criando tanta irritação hoje em dia no condomínio político e mental ao qual se dá o nome de “esquerda brasileira” quanto a liberdade de expressão. O ex–presidente Lula, o PT e seu entorno se preocupam cada vez menos em disfarçar isso – na verdade, do jeito que vão as coisas, daqui a pouco vão acabar incluindo a censura entre as promessas do governo que pretendem iniciar no dia 1º de janeiro de 2019. (Será preciso primeiro que o Supremo Tribunal Federal declare extinta para sempre a punição dos crimes de corrupção quando cometidos por políticos tamanho “extra-large” e que estejam na frente nas “pesquisas eleitorais” de preferência se já estiverem condenados em segunda instância a cumprir doze anos de cadeia

Mas isso, pelo que indica o comportamento atual dos sócios-proprietários do STF, dá a impressão de ser coisa que já está resolvida.) O problema, cada vez mais, parece ser o seguinte: como é que o “novo governo” vai calar a boca de quem quer dizer o que pensa? Lula e o PT já reconheceram que o principal erro da sua primeira estadia no poder (salvo, possivelmente, a ideia de transformar Dilma Rousseff em presidente da República), foi não ter criado a censura no Brasil. Não falam “censura”, claro. Falam em “controle social dos meios de comunicação”. Tanto faz, podem falar o que quiserem – é exatamente a mesma coisa. Agora, com a esperança de chegar lá outra vez, e com um horror à liberdade que vai se colocando entre a histeria e o ódio, parecem dispostos a não cometer o erro outra vez.

No momento, o que está deixando a esquerda em estado avançado de cólera é a série “O Mecanismo”, uma produção internacional do diretor José Padilha, que está sendo exibida pela Netflix e cujo enredo se inspira no ambiente de ladroagem sem limites criado no Brasil a partir, principalmente, da chegada do PT ao governo do país. Não é um documentário. É uma obra de ficção. Não tem obrigação nenhuma, portanto, de reproduzir os fatos exatamente da maneira como aconteceram – da mesma forma como não se pode cobrar de Machado de Assis, por exemplo, uma descrição precisa, com estatísticas, atas, biografias autênticas e comprovação fotográfica dos episódios de Dom Casmurro. Mas a história de Padilha é tão parecida com a vida real, e tão parecida com a roubalheira comandada pelo complexo Lula-PT, que o ex-presidente e sua turma saem muito mal na foto – saem horríveis, na verdade. Tiveram então, mais uma vez, a reação automática que têm diante de qualquer obra que não gostam: apelam para a repressão. 

Lula prometeu “processar a Netflix”; disse que não vai “aceitar isso”. Eis aí o mundo petista em seu estado mais puro. Lula não tem de “aceitar” ou “não aceitar” coisa nenhuma. Não cabe a ele permitir ou proibir nada, nem selecionar para a exibição pública apenas os filmes que aprovar. Mas é exatamente assim que a esquerda pensa e age no Brasil. Para filmes, músicas, exposições, páginas do Facebook, imprensa em geral – eles estão convencidos de que só deve ser publicado aquilo que autorizarem. Não podem impor essa censura agora. Mas dão a impressão exata de que vão fazer isso assim que puderem. É o tal “controle social da mídia”.

A ira diante de “O Mecanismo” foi especialmente neurótica. Até Dilma Rousseff, em mais uma convulsão no túmulo mental onde jaz desde que foi despejada da presidência, imaginou que poderia contribuir com o esforço para calar o filme – disse que sairá “pelo mundo”, imaginem só, avisando “os governos” que eles devem banir a Netflix dos seus territórios. “Eles não sabem com quem foram se meter”, disse Dilma. Não sabem mesmo; ninguém sabe. Qual seria a primeira potência a ser advertida? Em que dia? A quais governos do mundo ela vai dar as suas instruções? O de Sua Majestade Britânica? O do presidente Putin? A China? Quem? Dilma não vai falar nem com o governo companheiro da Venezuela, mas fazer o que? Nessas horas o complexo petista tem uma atração irresistível pela palhaçada. Não é apenas a reação totalitária de vetar, e proibir, e punir — é, também, a ânsia de não perder nenhuma oportunidade de dizer coisas particularmente idiotas. Quanto ao “processo” de Lula, é melhor esperar. Os cemitérios estão lotados de “processos” que Lula jurou abrir, contra o mundo e o resto do Sistema Solar, e dos quais nunca mais se ouve falar. Ele sempre pode pedir que um ministro Toffoli, por exemplo, baixe um “salve” proibindo o filme. Ou o ministro Lewandovski, talvez? Quem sabe um Marco Aurélio, ou mesmo um Barroso? Não custaria nada tentar. Mas talvez seja melhor deixar quieto; os ministros já estão ocupados demais em arrumar sua vida, neste momento.

A série da Netflix, no fundo, é um choque para Lula. Ele e a esquerda estão viciados, há anos, em ser tratados da maneira mais servil que se possa imaginar pela maioria da “classe artística” do Brasil. Foram quase quinze anos de puxação de saco desesperada, contínua e remunerada com dinheiro do Erário. Valeu tudo, aí. Filme, livro, música, festival, show, e até documentário que fingia ser documentário – tudo, no fundo, apenas propaganda. Mas agora, quando aparece um cineasta de talento real, possivelmente o único diretor de cinema brasileiro verdadeiramente respeitado no mercado internacional, onde só faz sucesso quem é bom e os críticos dos “cadernos culturais” do Brasil não servem para nada – bem, quando aparece alguém como Padilha, que ainda por cima é um sujeito independente, a turma entra em estado de coma no aparelho cerebral. Como assim? Um filme falando mal da nossa luta? O que “está por trás” disso? É a direita, claro. É um plano da CIA, via Netflix, para não deixar que Lula seja de novo presidente do país e salve os milhões de pobres criados por Michel Temer neste ano e pouco em que o PT ficou fora do governo.

Chama a atenção, neste momento, a circunstância de que uma boa parte dos jornalistas e dos meios de comunicação tenham se colocado, com maior ou menor clareza, contra o filme de Padilha e a favor da censura petista. É o que fizeram na prática e na vida real. Claro, claro; falam no direito de crítica e nos méritos do jornalismo investigativo — e de fato se lançaram à busca e apreensão de falhas em “O Mecanismo” com a aplicação de quem estivesse apurando a verdade sobre o Terceiro Segredo de Nossa Senhora de Fátima. 

 Muito justo. Mas não houve nenhum esforço parecido para fazer jornalismo investigativo sobre o filme “Lula, o Filho do Brasil”, uma produção da Globofilmes e do diretor Luis Carlos Barreto, financiada por empreiteiras de obras e fornecedores do governo, que se apresentava como uma biografia do ex-presidente. A mídia noticiou, discretamente, que o filme foi um fiasco de público. Mas nenhum órgão de imprensa se animou a investigar nada sobre os fatos e detalhes narrados pelo cineasta. No caso de “O Mecanismo” foi o contrário – o filme passou por um interrogatório completo e acabou sendo severamente condenado por suas “falhas históricas”. Mas é uma peça de ficção, como está dito e escrito da maneira mais clara possível; não tem nenhum cabimento exigir da obra a reprodução exata disso ou daquilo, porque o autor tem o direito de fazer seu filme do jeito que achar melhor. Não se trata de “fake news”, como a esquerda diz, porque a série jamais se comprometeu a dar nenhuma “news”. Isso se chama liberdade de expressão. E é isso que provoca tanta revolta. (Um jornalista, na ânsia de apontar os crimes da série, se atrapalhou e a chamou de “obra fictícia”, em vez de obra de ficção. Um outro, um pouco antes, tinha garantido que um recurso jurídico, desses que vivem por aí, não tinha “efeito suspensório”. Vasos comunicantes, talvez, nos circuitos mentais da imprensa contemporânea.)

“Essa discussão é como se o sujeito entrasse na sua casa, estuprasse sua esposa, amarrasse seu filho, roubasse um isqueiro”, comentou José Padilha a respeito das críticas. “A esquerda quer discutir o isqueiro, porque, se ela olhar para o macro, para o que aconteceu, não vai ter o que falar”. Não vai mesmo. Fim de conversa. Nessas horas, quando não há mais nada para conversar, aparecem as soluções de ditadura: processo, ameaça, censura. Até hoje Lula e sua esquerda não descobriram nenhuma outra maneira de lidar com pessoas livres.

J. R. Guzzo - VEJA

 

Que tiro foi esse? Recado ao ministro Marun

Peritos questionam a veracidade das informações de petistas sobre os tiros contra dois ônibus da caravana de Lula no Paraná

Autoridades federais e especialistas em balística passaram a desconfiar da versão de dirigentes petistas sobre os quatro tiros que teriam atingido dois dos três ônibus da caravana de Lula numa estrada entre Quedas do Iguaçu e Laranjeiras do Sul, no Paraná, na terça 27. Isso porque, pelas marcas deixadas pelas perfurações, os disparos foram feitos à curta distância e com o veículo parado. Os petistas haviam dito que os ônibus estavam em movimento, a 55 quilômetros por hora.  

[ministro Carlos Marun, aproveitando o espaço: sei que o Senhor está incumbido de pedir o 'impeachment' do ministro Barroso - razões certamente não faltam.
Aproveito para indicar mais uma - creio que o senhor já tem conhecimento da mesma -, mas aí vai:
No Blog do Reinaldo Azevedo consta denúncia - provada com documentação oficial - que o ministro Barroso recebeu dinheiro de um órgão público, o que é proibido pela Constituição.
Do alto da minha ausência de notório saber jurídico ouso considerar tal prática 'crime de responsabilidade.
Sugiro examinar o assunto com atenção.]

Peritos dizem que se os veículos estivessem em movimento, os furos das balas deixariam um aspecto de rasgo na lataria, enquanto que nos ônibus da caravana petista os supostos tiros deixaram marcas no exato diâmetro de uma bala, redondinhas, comprovando que os disparos foram feitos quando os veículos estavam parados e quase que à “queima roupa”. Quando os tiros são disparados de longe, o buraco fica mais largo. A perita criminal Rosângela Monteiro, do Instituto de Criminalística de São Paulo, explica, inclusive, que somente a conclusão da perícia, que ainda levará alguns dias, poderá dizer se os buracos foram feitos com arma de fogo ou não. 

A veracidade das informações é questionada não apenas por peritos, mas também por opositores dos petistas. O deputado federal Jair Bolsonaro, candidato a presidente da República, que esteve no Paraná logo após o incidente, foi um dos primeiros a levantar a hipótese de que os tiros foram dados pelos próprios integrantes da equipe petista. “É tudo mentira. Está na cara que alguém deles deu os tiros. A perícia deverá apontar a verdade”, disse Bolsonaro em Curitiba.

A perícia
 O primeiro a lançar desconfiança foi o perito Peter Leal. Com formação em gestão em segurança pública, ele comparou as fotos dos tiros no ônibus com imagens na internet semelhantes ao suposto atentado sofrido pela caravana petista. Peter observou que em imagens de carros em movimento, a lataria foi rasgada pelas balas. “Se me fosse apresentada uma lataria com perfuração semelhante à dos ônibus da caravana de Lula, eu diria que o atirador estaria perto do veículo e com os ônibus parados”, analisou. De qualquer forma, a Polícia Civil do Paraná investiga o caso. Como (quase) tudo o que envolve o PT e congêneres, é bom sempre desconfiar da primeira impressão. [os petistas, em sua quase totalidade, são além de trouxas, traidores, ladrões, corruptos, bandidos, assassinos de prefeitos, mentirosos, bazofeiros, também mentirosos, incompetentes e sem noção.
Os caras são tão ignorantes, tão boçais, que deveriam ter lido qualquer folheto sobre o assunto e não divulgariam mentira tão imbecil.]

Isto É


 

A casa londrina Maggs está numa sinuca



O caso do roubo das gravuras da Biblioteca Nacional

Em 2004, Laéssio Rodrigues Oliveira, finório gatuno de obras raras, roubou da Biblioteca Nacional oito gravuras de Recife, pintadas em 1852 pelo alemão Emil Bauch. Ele sustenta que as vendeu ao colecionador paulista Ruy Souza e Silva. Laéssio está na cadeia e Souza e Silva, ex-marido de Neca Setubal, filha do criador do banco Itaú, nega que tenha comprado as peças, acusando o ladrão de tentar chantageá-lo. O maior golpe de Laéssio foi a rapina da mapoteca do Itamaraty, descoberta em 2003. Nesse episódio, ele deixou sua marca de conhecedor. No butim estava um mapa de 1631, peça única, de difícil comercialização. Ele a empacotou num canudo e mandou-a por Sedex para a casa do embaixador que dirigia o museu do ministério. O endereço do remetente era o do Cemitério São João Batista.

O caso das gravuras já tinha os ingredientes de uma boa história policial quando a ela foi acrescentada por Souza e Silva a informação de que comprou as peças na tradicional casa londrina Maggs, fundada em 1853, famosa por ter vendido o pênis de Napoleão.
O Itaú Cultural forneceu à “Folha de S. Paulo” dois recibos. Um mostra que, no dia 9 de novembro de 2014, Souza e Silva comprou na Maggs um “álbum de gravuras do Brasil” por 11 mil libras, equivalentes a R$ 58 mil. Outro informa que, 69 dias depois, ele vendeu as obras ao Itaú Cultural por R$ 654 mil.

Diante da denúncia de Laéssio, o Itaú Cultural prontamente entregou as gravuras à Biblioteca Nacional, e lá elas foram examinadas por um perito judicial. Um rasgo existente numa delas e vestígios de uma caligrafia existente no verso das peças conferem com imagens arquivadas na biblioteca.  Do jeito que estão as coisas, a Maggs teria vendido a Souza e Silva gravuras roubadas por Laéssio. O recibo da casa londrina fala em “álbum”. Um antiquário de sua linhagem mantém inventários e poderá especificar melhor o que vendeu, dizendo também como a mercadoria oferecida ao colecionador paulista chegou ao seu acervo.

O MINISTRO BARROSO FLECHOU TEMER
Michel Temer está convencido de que se não tivesse sido bombardeado pelo grampo de Joesley Batista, teria aprovado a reforma da Previdência e o destino de seu governo seria outro. O problema é que foi ele quem abriu a porta do Jaburu para o empresário.
Temer parece ser uma reencarnação do sujeito que estava em Hiroshima, tomou um trem e foi para Nagasaki, sobrevivendo a duas bombas atômicas. [será que Barroso tem capacidade de sobrevivência à verdade: provas incontestáveis demonstram que Barroso recebeu dinheiro público para ministrar uma palestra = chamada na documentação de hora/aula - o que a Constituição Federal proíbe?] Com o escândalo de suas relações perigosas e da MP dos Portos na vitrine, seu governo continua, mas acabou. 

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Clima quente na caserna [alguma coisa precisa ser feita e com urgência]

Insegurança jurídica provocada por decisão do STF favorável a Lula volta a alvoroçar militares

 A POSTOS Militares tornam a dizer que estarão “prontos” caso o caos se estabeleça (Crédito: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

À paisana desde o dia 28 de fevereiro, quando foi formalizada sua ida para a reserva, o general Antônio Hamilton Martins Mourão pendurou o uniforme verde-oliva, mas continuou preparado para o combate. No ano passado, Mourão havia comentado que o Exército estava de prontidão para promover uma intervenção militar, caso os poderes atuais falhassem na manutenção da ordem pública. Dessa vez, sua fala foi um petardo até mais direto. Lançado de sua conta nas redes sociais, o militar disse que se sentiu envergonhado [fosse apenas o general Mourão a se sentir envergonhado, mas a vergonha foi nacional, de todos os brasileiros que ainda tem vergonha na cara e em que pese a qualidade dos que são eleitor, ainda tem muito brasileiro com vergonha na cara.ao ver a decisão do STF na quinta-feira 22 que suspendeu o julgamento do habeas corpus de Lula até o dia 4 de abril e concedeu liminarmente a garantia de que, até lá, ele não pode ser preso. “Ao ver o STF, corte maior de nosso Brasil, sinto-me envergonhado pela falta de espírito público, pela covardia moral, pela linguagem empolada – destinada a enganar o homem comum –, pelas falsidades e, principalmente, por observar que uns merecem mais que outros ante os olhos daquele colegiado. Fica claro que os que possuem ‘pertences’ jamais cumprirão a pena que merecem por haver surrupiado o bem público”, desabafou. Como no episódio anterior, Mourão não fala sozinho. Reverbera insatisfações que existem na caserna. [a afirmação que Mourão não fala sozinho está certíssima, haja vista a insatisfação reinante na caserna (ainda contida pela disciplina típica dos militares); só que Mourão não foi o primeiro a se expressar tão claramente, temos que reconhecer que nesse ponto o malfeitor condenado por NOVE JUÍZES, foi o primeiro a chamar o Supremo de 'supremo acovardado'.]
“Ao ver o STF, sinto-me envergonhado pela falta de espírito público, pela covardia moral, pelas falsidades e, principalmente, por observar que uns merecem mais que outros ante os olhos daquele colegiado” General Hamilton Mourão (Crédito:Jackson Ciceri)
 
“Jeitinho do STF”
Não por acaso, não demorou muito e novas manifestações de ex-militares reprovando a conduta dos ministros da Suprema Corte avançaram nas redes sociais. No facebook, o general de brigada Paulo Chagas, que é pré-candidato ao governo do Distrito Federal e tem o apoio de deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ), replicou um post do colega de farda e de patente Luiz Eduardo Rocha Paiva, que já foi secretário-geral do Exército. Paiva teceu graves críticas ao Supremo. Num dos trechos do texto intitulado “Incoerências e jeitinhos de um STF que se desmoraliza”, afirma que, após o impeachment, alguns ministros da Corte passaram a dificultar o andamento da Lava Jato, particularmente quando as investigações chegaram a membros do MDB e do PSDB, aliando-se a outros cujas relações com o PT são perfeitamente conhecidas. “Além dessas ilegítimas ligações partidárias, há fortes indícios de relações pessoais com investigados na Lava Jato, aos quais são concedidos muitos dos pleitos de suas defesas”, declarou. E continuou: “O último jeitinho (do STF) foi a concessão da liminar para Lula não ser preso até a decisão sobre seu habeas corpus, adiada para 4 de abril”.

O sentimento é compartilhado pela tropa, que se manifesta apenas em reuniões veladas, em clubes militares, por temer represália semelhante à imposta ao general Mourão. Medo que representantes de entidades sem vínculos oficiais com as Forças Armadas não têm. É o caso do vice-presidente do Clube Militar, general Clóvis Bandeira, cuja voz ressoa para 9,5 mil sócios em todo o País. Ele resumiu a ISTOÉ a decisão do STF no caso Lula com uma frase: “A lei não é para todos”. Em escala menor, o presidente da seccional da Associação dos Oficiais da Reserva do Exército no Planalto Central, tenente Rômulo Nogueira, garante: a visão dos colegas é o pensamento de todos os elementos esclarecidos no País, inclusive das Forças Armadas. “Eu me sinto representado pelo que Mourão disse”, afirmou. De novo, a sugestão frente à barafunda jurídica criada pelas recentes decisões controversas do STF encontra-se na ponta da língua: “Sempre que a situação está um caos, chamam o Exército”, sugeriu o tenente Rômulo. Ou seja, nada é tão ruim que não possa piorar.

Ary Filgueira - IstoÉ

 

O GLOBO localiza duas pessoas que viram assassinatos.


Testemunhas contam detalhes da abordagem, rota de fuga dos criminosos e características do autor dos disparos


O relógio digital da esquina das ruas Joaquim Palhares e João Paulo I, no Estácio, local de iluminação precária, marcava 21h14m, do último dia 14, quando um Cobalt prata fechou um carro branco, que quase subiu o meio-fio. A violência com que o motorista do primeiro veículo abordou o segundo, numa curva em direção à Tijuca, chamou a atenção de duas pessoas que estavam a cerca de 15 metros da cena. Uma delas aguardava o sinal fechar para atravessar o cruzamento. Ambas contam que o motorista do veículo branco, um Agile, reduziu a velocidade, na tentativa de não subir a calçada. O susto viria em seguida: o passageiro sentado no banco traseiro do Cobalt abriu a janela, cujo vidro tinha uma película escura, sacou uma pistola de cano alongado e atirou. O som da rajada soou abafado. Numa manobra arriscada, o veículo do agressor deu uma guinada e fugiu pela Joaquim Palhares, cantando pneus. Só depois de o carro das vítimas parar, mais à frente, os dois se deram conta de que testemunharam os assassinatos da quinta vereadora mais votada no Rio, Marielle Franco (PSOL), de 38 anos, e de seu motorista Anderson Pedro Gomes, de 39. No Agile branco, estava ainda uma assessora parlamentar, que escapou com vida.



As duas testemunhas do crime foram localizadas pelo GLOBO e revelaram dados como horário e local exatos, detalhes da abordagem, rota de fuga dos criminosos, além de características do autor dos disparos. Elas não foram ouvidas pela Delegacia de Homicídios da Capital (DH), que investiga o crime, e contaram que, logo depois dos assassinatos, policiais militares do 4º BPM (São Cristóvão) chegaram ao local e ordenaram que todos se afastassem, com exceção da sobrevivente do veículo atacado. Alguns agentes sugeriram, segundo uma das testemunhas, que todos fossem para casa.— Foi tudo muito rápido. O carro dela (Marielle) quase subiu a calçada. O veículo do assassino imprensou o carro branco — diz a testemunha, apontando para o meio-fio com algumas marcas. — O homem que deu os tiros estava sentado no banco de trás e era negro. Eu vi o braço dele quando apontou a arma, que parecia ter silenciador.



As versões das duas testemunhas, que não se conhecem e conversaram com o jornal separadamente, são idênticas. Elas disseram não ter visto um segundo carro na emboscada contra a vereadora, embora câmeras de rua tenham flagrado um possível segundo veículo, na saída de um evento onde Marielle estivera na Lapa. Não consegui ver os integrantes do carro de quem atirou. Quando ouvi a rajada, não sabia o que fazer. Depois dos tiros, o carro do assassino saiu disparado nesta reta — disse a testemunha, apontando para a Rua Joaquim Palhares, que desemboca na Avenida Francisco Bicalho, via que permite acesso rápido à Avenida Brasil ou à Ponte Rio-Niterói. — Cheguei a aguardar por alguns minutos no local, mas os PMs mandaram as pessoas irem para casa. Disseram para procurarmos o que fazer. 

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Ministros do STF viram [merecidamente, afinal trairam e continuam traindo o povo e o Brasil] principal alvo em dia de 'malhar o Judas'

No Sábado de Aleluia, Gilmar Mendes, Toffoli e Lewandowski são lembrados [faltaram, no mínimo, Barroso, Celso de Mello, Fachin e Marco Aurélio.]

Os ministros do Supremo Tribunal Federal foram algumas das personalidades mais lembradas neste Sábado de Aleluia por quem decidiu "malhar o Judas" Brasil afora. Nas redes sociais, vídeos de bonecos com imagens de Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e outros, além de políticos, foram queimados e espancados pelas ruas. 


Boneco de Gilmar Mendes imita Judas em Sábado de Aleluia - Reprodução
[Fazer JUSTIÇA, votando contra o HC de Lula e pela prisão em segunda instância pode salvar da lista de Judas - caso contrário, serão lançados no rol dos malditos e  seria melhor que não tivessem nascido.]

O já tradicional paralelo entre a crítica política e o feriado Santo da Igreja Católica que o brasileiro faz com um fundo de bom humor também lembrou os membros do Congresso Nacional de modo geral. Dilma Rousseff, Lula, Michel Temer e o juiz Sergio Moro também apareceram pelas redes. 

Correio Braziliense