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sexta-feira, 28 de julho de 2017

Cai TAXA DE DESEMPREGO

Taxa de desemprego recua para 13% no segundo trimestre do ano

É a primeira queda significativa desde 2014. Mas país ainda tem 13,5 milhões de desempregados

A taxa de desemprego recuou para 13% no segundo trimestre do ano, atingindo 13,5 milhões de pessoas. Nos primeiros três meses de 2017, 13,7% da força de trabalho buscava emprego, ou 14,2 milhões de pessoas, dois recordes para a série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) contínua, iniciada em 2012.

A previsão do IBRE/FGV era que a taxa ficasse em 13,3% no trimestre encerrado em junho. No segundo trimestre de 2016, um ano antes, a taxa estava em 11,3%. No segundo trimestre de 2014, quando a economia brasileira ainda não havia entrado em recessão, o desemprego atingia apenas 6,8% da força de trabalho do país. As previsões de analistas apontam que a taxa média de desemprego do ano de 2017 fique na casa dos 13%. No ano passado, ficou em 11,5%.


Ao recuar 0,7 ponto percentual, a taxa do segundo trimestre apresentou a primeira queda significativa desde o último trimestre de 2014, quando caiu de 6,8% para 6,5%. A população desempregada também recuou, 4,9% ou menos 690 mil desocupados em relação aos três meses anteriores. Mas ficou 16,4% acima do estimado há um ano.

A populacão ocupada voltou a ficar acima dos 90 milhões de pessoas, ultrapassou essa marca em 200 mil. Cresceu 1,4% ou mais 1,3 milhão de pessoas em relação aos três meses anteriores, mas recuou 0,6% em relacão ao ano anterior.

O grupo de trabalhadores na indústria cresceu na comparação com o trimestre anterior, alta de 3,3% para 11,8 milhões de pessoas, e ficou estável em relação ao ano anterior. Esse crescimento se deu pela entrada de trabalhadores no ramo alimentício, disse Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE.

Também cresceu o número de trabalhadores em outros serviços, nas duas comparações, em 4,5 milhões de trabalhadores, devido ao aumento de trabalhadores em salões de beleza e outros do segmento. Os trabalhadores na construção civil ficaram estáveis em relacão ao primeiro trimestre do ano e caiu quase 10% em relacão ao ano anterior. O grupo que trabalha no comércio ficou estável nas duas comparações.


ALTA NA RENDA DE QUEM TEM CARTEIRA
O rendimento real habitual das pessoas ocupadas foi estimado em R$ 2.104. Ficou estável em relação ao trimestre anterior e em relação ao ano anterior. A massa de rendimento real habitual ficou em R$ 185,1 bilhões. Também estável em ambas as comparações.

Entre os grupos de ocupados, o rendimento médio real habitual ficou estável para todos em ambas as comparações. As únicas exceções foram os empregados no setor privado com carteira, cujo rendimento cresceu 3,6% em relação ao ano anterior, para R$ 2.025,00 e os trabalhadores rurais na mesma comparação, com alta de 13% ou mais R$ 150,00, para R$ 1.246,00.

Além do número de desempregados e da própria taxa de desemprego, a Pnad havia mostrado uma série de recordes negativos no primeiro trimestre do ano. A população ocupada foi a menor já registrada, 88,9 milhões, o grupo de trabalhadores com carteira assinada — referência para empregos de maior qualidade — também foi o menor, e também se atingiu o menor nível de ocupação, que é o percentual de pessoas ocupadas em relação ao total da população em idade de trabalhar: 53,1%.

Fonte: O Globo


 


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