Começou a contagem regressiva da primeira de uma série de condenações
do “comandante supremo”, o desbragado faroleiro petista Lula, grande
“chefe da quadrilha”, conforme denúncia dos procuradores federais. Na
prática, ao pé da letra da lei, a corrupção do ex-presidente está
fartamente evidenciada por provas documentais e testemunhais. Nem é
necessário verificar a propriedade em seu nome do referido tríplex, alvo
do processo em análise.
A simples e elementar demonstração de benfeitorias e modificações
feitas no imóvel a seu pedido ou de sua família, como gratidão por
préstimos, conforme relato dos empresários corruptores, já configuraria o
crime. O empreiteiro Leo Pinheiro reiterou. Os fornecedores da obra
idem. Os papéis de opção da compra rasurados foram parar na sua casa.
Mas Lula seguiu fazendo cara de paisagem. Atribuiu à falecida esposa
Marisa a explicação necessária pelo toma-lá-dá-cá. Nem corou de
vergonha. Em compensação, soou banal e risível a desculpa com ares de
lorota dos representantes legais de Lula, tentando imputar à Caixa
Econômica a posse do comprometedor tríplex.
Alternativa logo desmentida pela instituição. Pouco importa! Não
cabem mais tantas baboseiras e absurdos lançados pelo esquadrão do
ex-presidente numa única ação com o objetivo de procrastinar, a qualquer
custo, a sentença inevitável. Seguem na lista interminável de vantagens
angariadas por Lula não apenas o apê, como o sítio, a remuneração
milionária por palestras, a compra de terreno, a ajuda a parentes, a
estocagem de bens, os desvios e caixa dois para campanhas eleitorais e
um sem-número de delitos ainda não julgados.
Réu em cinco processos, o cacique do PT ainda arrota soberba. Diz que
só ele e seu partido podem ensinar a como combater a corrupção.
Distribui ditirambos. Tripudia de autoridades: “Se eles não me prenderem
logo, eu é que vou prender eles”. E dá “lições” de indignação
reclamando que “a desgraça tomou conta do País” desde que o PT deixou o
poder. Um mestre do embuste, fanfarrão em decadência, hoje ele é levado a
sério apenas por seguidores fanatizados que na sua fé cega exercitam a
negação da bandidagem praticada sob as próprias fuças. Lula se regozija.
A recente mudança de foco e ataques para Temer, dada através da
delação do empresário encalacrado Joesley Batista, serviu sob medida
para proteger, ao menos temporariamente, o verdadeiro Carlos José Marques, diretor editorial A colaboração prestimosa do dono da Friboi virou piada corrente.
Como “Dom” Lula, que comandou por 13 anos os desígnios nefastos do País
teria perdido o trono de malversações para o infante mandatário Temer
com menos de um ano de poder? Só nas mirabolantes e mal intencionadas
versões de Joesley isso seria possível.
A conveniente transferência de status atende ao intento de obliterar
investigações, especialmente sobre o BNDES que generosamente, nos tempos
de Lula e Dilma, incensou a fulgurante trajetória do grupo dos irmãos
Batista, entrando inclusive como sócio nas empreitadas. Os comparsas se
protegem e atacam. Criaram uma grande pantomima para escamotear os
acertos de coxia e desfiam mentiras que não param em pé.
Joesley informa apenas dois encontros com o cacique do PT. Lhe
atribui menções vagas, como a da responsabilidade por institucionalizar a
corrupção. Mas não lhe confere qualquer conversa “não republicana”. A
condução oportunista de seus relatos é constrangedora. Lula,
salvaguardado, tenta reacender o mito do herói dos pobres, ungido por
desígnios sagrados, acima do bem e do mal – e de qualquer imputação de
penas por erros que eventualmente tenha cometido. Tarde demais. Ele já
está no patíbulo à mercê dos julgadores. Deverá, no mínimo, ficar
inelegível pela Lei da Ficha Limpa. Ou mofar na cadeia. [certamente as duas alternativas vão se concretizar e, cada uma, mais de uma vez.]
Fonte: Carlos José Marques, diretor editorial - Isto É
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