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sábado, 9 de dezembro de 2017

Mãe assassina, certa da impunidade, retorna ao Brasil após assassinar filho na Colômbia - o que é mais ofensivo: assassinar uma criança ainda na barriga? ou um suposto caso de racismo praticado em rede social?



Grávida que teve aborto negado pelo STF realiza procedimento na Colômbia

No país vizinho, Rebeca Mendes afirma ter sido acolhida e interrompeu a gestação de forma legal



 O debate aconteceu no Brasil, mas foi a mais de três mil quilômetros de distância daqui que se deu o seu desfecho. Rebeca Mendes, de 30 anos, que enviou uma carta ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo para interromper sua gestação de maneira segura e sem ser punida judicialmente, afirma ter feito o aborto na Colômbia na última semana. Grávida de nove semanas, ela foi ao país a convite do Consórcio Latinoamericano contra o Aborto Inseguro (Clacai) para participar de reuniões e debates com este e outros movimentos.  — Não vim para interromper a gestação. Sabia que a Justiça brasileira poderia negar meu pedido e tinha planos emergenciais sobre como proceder. A Colômbia estava nesses planos, mas não por agora. Até porque ainda me faltava uma resposta do juiz de São Paulo — disse Rebeca, em entrevista por telefone, ainda em Bogotá. — Aqui eu me senti muito amparada e recebi o apoio que não encontrei no Brasil, vindo de pessoas que não me conheciam, mas que ficaram sensibilizadas com o meu caso. Foi então que eu decidi fazer.


 Rebeca Mendes teve que viajar para a Colômbia para realizar um aborto seguro e legal - Divulgação/ONG Anis [ela insistiu no aborto mesmo após ter o procedimento negado em decisão do Supremo Tribunal Federal.]




A legislação da Colômbia, desde 2006, permite o aborto em três situações:  
quando afeta a saúde física e mental da mulher; quando há violência sexual; e quando há má formação do feto. Ela é mais ampla que a do Brasil. Nesta última situação, por exemplo, o aborto no país não está limitado a casos de anencefalia; e, na primeira, a mulher não precisa estar sob o risco de morrer, sendo consideradas, por exemplo, situações que produzam estresse psicológico. Foi nesse caso que Rebeca se enquadrou. A Profamilia, organização colombiana especializada em direitos reprodutivos, ofereceu a ela a possibilidade de realizar o procedimento.  — Eles entenderam que meu sofrimento se enquadrava como perigo para a minha saúde — explicou Rebeca. [a assassina não reluta, certa da impunidade, de admitir que assassinou o filho, ainda na sua barriga, para eliminar situação que produzia stress psicológico.] 
 
Rebeca diz que poderia escolher entre dois tipos de procedimento e ela optou por fazer o aborto por aspiração. [o aborto é repugnante e condenável em qualquer situação - deveria ser considerado CRIME HEDIONDO - mas, o método por aspiração, escolhido pela criminosa confessa é mais cruel, já que despedaça a criança - veja aqui .] Chegou à clínica pela manhã, recebeu informações sobre o que seria feito e me explicaram o trabalho do Profamilia:  — Eles não fazem apenas interrupção da gravidez. Trabalham com planejamento familiar, métodos contraceptivos. Uma mulher que escolhe interromper a gravidez sai da clínica com o método contraceptivo que escolher. Lá existem várias opções e eu, que a princípio queria colocar o DIU, acabei trocando de método, uma opção que eu nem teria no Brasil. Estou usando anticoncepcional subcutâneo. 

A advogada Gabriela Rondon, da ONG Anis - Instituto Bioética, que dá apoio a Rebeca, diz que ela não pode ser punida no país por ter feito o aborto na Colômbia: — A lei só se aplica territorialmente, nossa legislação não poderia ser usada na Colômbia, que foi onde ela realizou o procedimento. Aqui no Brasil ela não realizou nenhuma fase do aborto, não pode ser punida. [pergunta que não quer calar: uma criança adotada por um casal de famosos, sofreu um suposto ato de racismo nas redes sociais, praticado no Canadá, em uma rede social, e já se fala em prisão da autora, sua extradição para o Brasil para ser presa;
uma mãe - deve a aborteira ser chamada de mãe ou de monstro? - decide assassinar o bebê que ainda está na sua barriga, procura apoio do STF (que nega o pedido) viaja para a Colômbia, lá assassina a criança, retorna ao Brasil fazendo propaganda do quanto foi bem atendida.
A assassina tem emprego fixo, tem experiência de vida - 30 anos e possui dois filhos - e mesmo assim mata impunemente.
Qual dos dois crimes tem maior potencial ofensivo e merece punição mais severa:
- o alegado racismo praticado em rede social?
- ou o assassinato frio e cruel de um ser humano inocente e indefeso (a mão aborteira escolheu o método mais cruel, qual seja, o de aspiração que arranca o feto aos pedaços.]

Fazer um aborto ilegal nunca foi uma opção para a estudante de Direito, que tem um contrato de trabalho temporário no IBGE até o início do próximo ano. Aos 30 anos, sendo mãe de dois meninos, em de 6 e outro de 9, ela diz que sentia muito medo de morrer e deixar as crianças sozinhas. Assim, quando engravidou do terceiro filho, já separada, decidiu que tinha que interromper a gestação, por não ter condições financeiras, psicológicas ou emocionais de seguir com a gravidez.



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