O DataFolha aceitaria a candidatura à Presidência do Papa Francisco
O País do Carnaval passou oito anos desgovernado por um quadrilheiro semianalfabeto. Nos cinco anos seguintes, sobreviveu a uma fraude provida de um neurônio só. E agora faz o que pode para nadar até a praia da eleição e escapar do naufrágio pilotado pelo vice que Lula e Dilma escolheram.
Papa Francisco profere a "Urbi et Orbi" na sacada central
da basílica de São Pedro no Vaticano (Osservatore Romano/Reuters)
[imagine que nessa multidão tem milhares e milhares de terços
que serão bentos por Sua Santidade e poderá haver tentativa de explorar
politicamente a benção do Papa Francisco, trazendo um deles para um presidiário
no Brasil e dizer que foi enviado por Sua Santidade.]
Esse passivo informa que
ninguém deve surpreender-se caso a maioria do eleitorado resolva prolongar a
sequência de espantos com instalação de um deputado Tiririca na Presidência
da República. Feito o registro, convém lembrar que há
limite para tudo, até para o delírio tropical. Não dá para
imaginar, por exemplo, que o Brasil possa ser
presidido por um presidiário banido das urnas pela Lei da Ficha Limpa.
Só fingem acreditar na candidatura de Lula os altos sacerdotes da seita que
o venera e, como reiterou a pesquisa publicada neste domingo, o Datafolha.O chefão engaiolado em Curitiba depois de condenado em segunda instância por corrupção e lavagem de dinheiro tem tantas chances de disputar a Presidência quanto Tancredo Neves ou Getúlio Vargas. Vai acompanhar a votação pela tevê da cadeia, mas o Datafolha teima em reincidir na publicação do que chama de “cenários com Lula candidato”.
Caso prossiga o desfile de fantasias, o PSDB poderia enriquecê-lo com a candidatura do Papa Francisco. Pelos critérios do Datafolha, o Sumo Pontífice tem tanto direito quanto Lula de tornar-se presidente do Brasil. Já na próxima pesquisa, os tucanos estariam comemorando a chegada do novo candidato aos dois dígitos que Geraldo Alckmin vem tentando inutilmente alcançar.
Augusto Nunes - Veja
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