Bolsonaro: “Ele (Maduro) com certeza não vai receber (um convite para a posse)”.
Maduro não foi convidado para posse de Bolsonaro, diz futuro chanceler
O governo brasileiro convidou e desconvidou Cuba e Venezuela para a posse do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL).
Em
nota, o Itamaraty afirmou que recebeu a recomendação para convidar
todos os chefes de Estado e de Governo dos países com os quais o Brasil
mantém relações diplomáticas. Em um segundo momento, foi recebida a
recomendação de que Cuba e Venezuela não deveriam mais constar da lista,
o que exigiu uma nova comunicação a esses dois governos.
"Em respeito ao povo venezuelano, não
convidamos Nicolás Maduro para a posse do presidente Bolsonaro. Não há
lugar para Maduro numa celebração da democracia", escreveu, pelo
Twitter, Ernesto Araújo
Sem considerar o imbróglio, Bolsonaro afirmou no domingo (16) que não os convidaria.
"Ele
(Maduro) com certeza não vai receber (um convite para a posse). Nem
ele, nem o ditador que substitui Fidel Castro... Fidel Castro não, Raúl
Castro."
Segundo o presidente eleito, a razão é a ditadura. "Não podemos admitir ditadura. O povo lá não tem liberdade."
O futuro ministro das Relações
Exteriores, Ernesto Araújo, afirmou hoje (16), em sua conta no Twitter,
que o presidente venezuelano Nicolás Maduro não foi convidado para a
posse do presidente eleito, Jair Bolsonaro, no dia 1º de janeiro. São
esperados chefes de Estado e de governo para a posse.
“Em respeito ao povo venezuelano, não convidamos Nicolás Maduro para a posse do PR Bolsonaro. Não há lugar para Maduro numa celebração da democracia e do triunfo da vontade popular brasileira. Todos os países do mundo devem deixar de apoiá-lo e unir-se para libertar a Venezuela”, escreveu em um post na rede social.
Bolsonaro e Araújo já criticaram o regime do presidente Maduro em
outras ocasiões, mas disseram que o Brasil vai continuar a acolher os
venezuelanos que entrarem no país.
Horas após a fala de Bolsonaro, o chanceler venezuelano, Jorge Arreaza, publicou no Twitter as imagens do convite e afirmou que o presidente Nicolás Maduro nunca considerou participar da posse "de um presidente que é a expressão da intolerância, do fascismo e da entrega a interesses contrários à integração da América Latina e Caribe".
O Itamaraty, entretanto, destaca que a organização da posse é feita em coordenação com o governo eleito. "Os atos são formalizados pelo governo atual (até primeiro de janeiro de 2019, como previsto na Constituição), após consulta à equipe que assumirá na ocasião", diz trecho da nota.
O Estado de S. Paulo
“Em respeito ao povo venezuelano, não convidamos Nicolás Maduro para a posse do PR Bolsonaro. Não há lugar para Maduro numa celebração da democracia e do triunfo da vontade popular brasileira. Todos os países do mundo devem deixar de apoiá-lo e unir-se para libertar a Venezuela”, escreveu em um post na rede social.
Horas após a fala de Bolsonaro, o chanceler venezuelano, Jorge Arreaza, publicou no Twitter as imagens do convite e afirmou que o presidente Nicolás Maduro nunca considerou participar da posse "de um presidente que é a expressão da intolerância, do fascismo e da entrega a interesses contrários à integração da América Latina e Caribe".
O Itamaraty, entretanto, destaca que a organização da posse é feita em coordenação com o governo eleito. "Os atos são formalizados pelo governo atual (até primeiro de janeiro de 2019, como previsto na Constituição), após consulta à equipe que assumirá na ocasião", diz trecho da nota.
O Estado de S. Paulo
Nenhum comentário:
Postar um comentário